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Histologia 1 Aula 01 Osmose O que é homeostase? Cite 3 exemplos Ambiente externo = sujeito a mudanças Ambiente interno (corpo) = condições “constantes” Homeostase = Existência ou manutenção de um ambiente relativamente constante dentro do corpo (intervalo de valores) Equilíbrio não é a palavra certa, pois as condições não são iguais ou equivalentes, são ótimas em relação a um parâmetro Os sistemas fisiológicos contribuem para manutenção da homeostase Ex.: 1 - eliminação de líquido pelo rim através da urina; 2 – concentração de dióxido de carbono; 3 – troca entre o LEC e o LIC Sistemas fisiológicos = contribuem para a manutenção da homeostase O que é LEC e LIC? Qual sua concentração? LEC – liquido extracelular (interstício e plasma) ✓ Composição: Na+, Cl- ✓ 1/3 dos líquidos corporais LIC – líquido intracelular (citoplasma) ✓ Composição: K+, Mg2+ ✓ 2/3 dos líquidos corporais - A concentração dos solutos é diferente entre meios - Em homeostase, a concentração e o volume do LEC e LIC devem ser mantidos constante na sua proporção - Alteração em água ou soluto causa um desequilíbrio hidroeletrolítico O que é osmolaridade? Qual a diferença com a concentração? Quais as suas unidades de seus valores? Osmolaridade = número de partículas de soluto (conjunto de todos) em um dado volume de solução Unidade: miliosmol/litro ≠ concentração (número de partículas de um soluto específico em uma solução) - Osmolaridade do LIC e do LEC tem que ser a mesma, porque se não vai ocorrer osmose e com isso mudar o volume dos compartimentos - Em torno de 290 mOsM O que é osmose? O que são soluções hipo, isso e hiperosmóticas? Tendência natural dos líquidos de se deslocarem do lado menos concentrado/menor osmolaridade (hipo) para o mais concentrado/maior osmolaridade (hiper) de uma membrana semipermeável até alcançar o equilíbrio osmótico Solução = solvente + soluto ➔ Solução hipertônica: mais concentrada em soluto que o meio ➔ Solução hipotônica: menos concentrado em soluto que o meio ➔ Solução isotônica: concentração de soluto igual do meio Qual a relação entre osmolaridade e osmose? A diferença de osmolaridade dos meios é um fator determinante para ocorrer a osmose ➢ OSMOSE EM ERITRÓCITOS Variação em volume de eritrócitos (por osmose) resulta em variação do volume plasmático Adição de uma solução hipertônica → Hemácia murcha = crenada – perde água na tentativa de aumentar o volume do meio e diminuir a alta osmolaridade - Exemplos: paciente desidratado, aplicação nas varicoses (injeta uma grande quantidade de glicose nos vasos), nos diabéticos – vasos da retina perdem água causando retinopatia Adição de uma solução hipotônica → Hemácia inchada = túrgida – aumenta o volume da célula devido a entrada de água para retirar o excesso do LEC e manter o equilíbrio - Exemplo: ingestão de água destilada por fisiculturistas – causa diarreia e desidratação 2 Aula 02 Sistema respiratório Porção condutora – inclui nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos terminais - Também é revestida por um epitélio respiratório, mas que não faz trocas gasosas ✓ Função de filtrar, aquecer e umedecer o ar, conduzindo-o para os pulmões Porção respiratória – inclui bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos ✓ Função de trocas gasosas entre o ar e o sangue Traqueia - Tubo resistente e flexível - Cartilagens em forma de C que a mantém aberta - 12 a 20 cm de comprimento / 2 a 3 cm de diâmetro - Origina-se do intestino primitivo Camadas histológicas ➢ MUCOSA - Epitélio respiratório: Tecido epitelial de revestimento pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes - Lâmina própria: TC bem vascularizado, muitas células do sistema de defesa Células caliciformes: produzem muco – mais brancas na lâmina Células cilíndricas ciliadas: cílios e muco fazem a limpeza da traqueia impedindo que sujeiras e microrganismos cheguem nos pulmões → se movimentam no sentido inferior-superior → espirro e catarro Células basais: ficam na base e fazem renovação tecidual, pode dar origem a qualquer tipo celular da traqueia, núcleo redondinho Imagem: epitélio respiratório + lâmina própria ➢ SUBMUCOSA - Tecido conjuntivo frouxo - Glândulas seromucosas: não em toda extensão, secretam muco e contém ductos que se abrem na luz da traqueia, núcleo redondinho ➢ CARTILAGEM - Região anterior → Anel cartilaginoso do tipo hialina - Presença de pericôndrio (faz a nutrição da cartilagem e renovação tecidual – tecido conjuntivo propriamente dito denso modelado) – região mais rosa - Coloração azulado devido ao colágeno tipo II - Condrócitos formam grupos isógenos ➢ MÚSCULO LISO - Região posterior → Músculo liso traqueal ➢ ADVENTÍCIA - Tecido conjuntivo denso sem mesotélio - Mais espessa na parte posterior onde tem contato com o esôfago Correlação clínica - Intubação: pode lesionar o tecido se mantido por muito tempo, saída de sangue indica lesão na LP - Síndrome de Kartagener ou discinesia ciliar: cílios não se movimentam - Fumantes: gases e partículas tóxicas agridem o epitélio que tenta produzir mais muco (pigarro) como forma de proteção, ao longo do tempo pode alterar a conformação do epitélio (metaplasia) e destruir os cílios 3 Pulmões Diferença entre as ramificações: ❖ Brônquios Epitélio respiratório + lâmina própria → cartilagem → musculatura lisa - Superfície interna dobrada, grande diâmetro, com glândulas mucosas (roxas) - Músculo de Reisseissen: músculo liso capaz de contrair - Cartilagem hialina bem grande formando placas irregulares → Mucosa: TERP Cilíndrico Ciliado Células Caliciforme ou TERS Cilíndrico Células Caliciforme + lâmina própria com TC e vasos ❖ Bronquíolos - Superfície interna dobrada, diâmetro menor - Músculo de Reisseissen proeminente - Sem cartilagem e sem glândulas - Diminui altura das células de cilíndricas para cúbicas gradualmente – transição - Quantidade de células caliciformes e cílios vão diminuindo → Mucosa: TERS Cilíndrico Ciliado Célula Caliciforme ou TERS Cúbico Célula Caliciforme + lâmina própria com TC ❖ Bronquíolo terminal - Menor calibre, diâmetro menor e superfície interna dobrada - Musculatura lisa (melhor reconhecido em corte longitudinal) - Sem células caliciformes e cílios - BALT: nódulo linfocitário associado a mucosa brônquica - Células de Clara: produzem proteínas de proteção contra poluentes e inflamações e algumas moléculas do surfactante, agem como células tronco, menos coradas → Mucosa: TERS Cúbico com células de Clara + lâmina própria com TC ❖ Bronquíolo respiratório - Envolto por alvéolos - Musculatura lisa (melhor reconhecido em corte longitudinal - “pescoço do bronquíolo terminal”) - Epitélio cúbico vai sendo substituído por células epiteliais pavimentosas (pneumócito I) → Mucosa: TERS pavimentoso + lâmina própria com TC Ducto Alveolar: caminho do ar até chegar no alvéolo ❖ Alvéolos - Cercados por capilares alveolares que ficam nos septos alveolares 4 - Barreira hematoaérea: membrana célula endotelial + lâmina basal fundida + membrana pneumócito I → onde ocorrem as trocas → TERS Pavimentoso - Diferentes tipos celulares: Pneumócito tipo I: faz as trocas gasosas - núcleo pavimentoso Pneumócito tipo II: produz tensoativo (surfactante) responsável por manter os alvéolos abertos – núcleo cúbico, células cuboides em forme de cúpula que se projetam no lúmen Macrófagos alveolares: fagocitose de corpos estranhos Correlação clínica - Asma: afeta alvéolos e bronquíolos relacionado a hipersecreção de muco e musculatura hipertrofia intensificando a contração (crises) - Enfisema: perda da complacênciaalveolar, destruição da parede alveolar devido a lesão nas fibras elásticas pela enzima elastase liberada pelos macrófagos e com isso há dificuldade de retornar à posição normal - Edema pulmonar intra-alveolar: acúmulo de líquido nos alvéolos que dificultam as trocas gasosas - Adenocarcinoma: células de revestimento produzem substâncias como muco. Comum em fumantes e ex fumantes - Doença cardíaca grave aumenta pressão nos capilares alveolares podendo passar hemácias para os alvéolos – escarro com sangue - SARRN: falta de surfactante em recém-nascidos faz com que os alvéolos se colapsem BRÔNQUIO pseudo cilíndrico BRONQUÍOLO simples cilíndrico B. TERMINAL simples cúbico B. RESPIRATÓRIO simples pavimentoso 5 Aula 03 Sistema cardiovascular Coração - Bomba de sangue - Tubo dobrado endotelial - Derivado de um vaso primitivo formado na área cardiogênica na 3º semana CAMADAS DO CORAÇÃO → Pericárdio fibroso → Pericárdio seroso É uma camada mais flácida que o pericárdio fibroso que se divide em duas lâminas: ✓ Parietal - recobre toda a face interna do pericárdio fibroso ✓ Visceral - está em íntimo contato com o coração e também recebe o nome de epicárdio - Entre as duas lâminas está a cavidade pericárdica com seu líquido - Contém uma densa camada de tecido conjuntivo fibroso com algumas fibras elásticas, também possui células mesoteliais, responsáveis pela secreção do líquido da cavidade pericárdica. - Em algumas regiões cardíacas podem também ser encontrados tecido adiposo perivascular. ➢ Epicárdio Mesotélio + tecido adiposo + tecido conjuntivo - Tecido conjuntivo e adiposo para sustentação - Células do mesotélio secretam líquido pericárdico - Camada mais externa do coração → Miocárdio Tecido muscular estriado cardíaco = miócitos - Altamente vascularizado - Formado por feixes de fibras que rodeiam as câmaras cardíacas - Células alongadas e irregulares com estrias transversais (sarcômeros), núcleo central, com muitas mitocôndrias, uni ou binucleadas - Células ramificadas e fusionadas formam os sincícios - Conectadas umas às outras pelos discos intercalares, formados por desmossomos, interdigitações e junções comunicantes – permitem a transmissão do impulso nervoso diretamente de célula para célula Correlação clínica Infarto agudo do miocárdio: falta de oxigenação causa apoptose dos miócitos e substituição por tecido fibroso (pode levar a insuficiência cardíaca) Doença de chagas: parasita forma ninhos no meio das fibras musculares 1 = discos intercalares 2 = núcleo do miócito 3 = citoplasma do miócito com estriações - sarcômeros 4 = Núcleo de célula endotelial (capilar sanguíneo) → Endocárdio - Revestimento interno do coração, em contato com o sangue das câmaras - Semelhante a túnica íntima: endotélio + tecido conjuntivo frouxo ▪ Camada interna: epitélio simples pavimentoso com tecido conjuntivo subendotelial ▪ Camada média: capa mioelástica ▪ Camada externa: capa subendocárdica que abriga o sistema de condução Imagem: endocárdio + miocárdio 6 TECIDO DE CONDUÇÃO - Presente no nó sinoatrial, fibras internodais, nó atrioventricular, feixe de His e fibras de Purkinje (ramos subendocárdicos) - O coração apresenta 2 tipos de tecido muscular: ✓ Tecido muscular estriado cardíaco = fibras contráteis = miócitos ✓ Tecido muscular modificado = tecido nodal = fibras que geram e conduzem impulsos elétricos – presentes no NSA, NAV e no sistema de His/Purkinje - As fibras de Purkinje que ficam no plexo subendocárdico (ventricular) entre o endocárdio e o miocárdio Células de Purkinje: 1 ou 2 núcleos centrais esféricos, bastante mitocôndrias e acúmulo de glicogênio (mais claro no centro e corada nas bordas), células arredondadas Fibras de Purkinje → condução elétrica do coração - Tecido conjuntivo frouxo a denso não modelado - Contorno rosado (eosinófilo) por presença de miofibrilas e núcleo central mais claro 1 = Endotélio do endocárdio 2 = Endocárdio 3 = Feixe de Fibras de Purkinje 4 = Uma fibra de Purkinje com núcleo 5 = Miocárdio Vasos sanguíneos - Estruturas condutoras de sangue - Podem ser: ▪ Artérias – vasos com parede espessa, transportam sangue em grande pressão ▪ Arteríolas – menos calibrosas que artérias, são os mais importantes vasos controladores de fluxo e pressão ▪ Capilares – microscópicos, onde ocorrem as trocas de nutrientes e metabólitos ▪ Vênulas ▪ Veias – vasos de parede fina, armazenam grande volume sanguíneo, têm válvulas ➔ Estrutura geral: 1. Túnica íntima - células endoteliais (mais interna) - Endotélio: epitélio simples pavimentoso - Lâmina elástica interna (LEI): separa a túnica íntima da média e contém fibras elásticas organizadas de forma ondulada – presentes nas artérias 2. Túnica média - células musculares lisas - Lâmina elástica externa: entre a túnica média e a externa 3. Túnica adventícia ou externa - tecido conjuntivo fibroelástico (mais externa) ❖ ARTÉRIA - Vasos que saem do coração e por isso transportam o sangue de alta pressão (pressão máxima de 120/80 mmHg) - Vasos de resistência ao fluxo 1. Túnica íntima: contém endotélio e fina camada de tecido conjuntivo o Lâmina elastina interna bem evidente e ondulada 2. Túnica média: músculo liso bem espesso para deixar a parede bem forte – camada predominante 3. Túnica adventícia: tecido conjuntivo frouxo Classificação: - Condutoras, elásticas ou grande calibre - Distribuidoras, musculares ou médio calibre - Pequeno calibre ❖ ARTERÍOLA 1. Túnica intima fina com poros 2. Túnica média: 3 ou 4 camadas de fibras musculares lisas (pouco se comparado com a artéria) 3. Túnica adventícia - Grande capacidade de vasoconstrição e vasodilatação, relacionado ao controle da pressão arterial - Vaso onde o sangue encontra maior resistência ❖ CAPILARES - Vasos simples, microscópicos, paredes muito finas. - 90% de todos os vasos do corpo são capilares. - Formados por: endotélio – tecido epitelial de revestimento simples pavimentoso apoiado em lâmina basal. - Não possuem túnica média nem adventíca 7 - Podem ser envoltos por pericitos (células indiferenciadas). - Realizam a troca de nutrientes, hormônios e metabólitos entre sangue e tecidos - Pressão hidrostática positiva no capilar faz com que o líquido extravase para os tecidos - Podem ser: ✓ Contínuos ou somáticos – pulmões, encéfalo, músculos, pele e timo ✓ Fenestrados ou viscerais – intestinos, glândulas endócrinas, rim (glomérulo) ✓ Descontínuos ou sinusoides – fígado e baço ❖ VÊNULAS - Coletam sangue dos capilares e unem-se para desembocar nas veias - Apresenta adventícia mais extensa e não possui lâmina elástica interna - Geralmente estão colapsadas porque não se sustentam totalmente abertas - Camada média muito menor se comparada com artéria (ainda tem as três túnicas) Menores: endotélio e lâmina basal = permeáveis Maiores: endotélio, lâmina basal e músculo liso ❖ VEIAS - Circulação de retorno (menor pressão do sistema) - Luz ampla e parede fina - Vasos de capacitância ou reservatório – consegue acumular muito volume de sangue (quase 70% do sangue do corpo) - Três túnicas: íntima, média e adventícia - Com valvas para impedir refluxo, são projeções do endotélio da túnica íntima para o lúmen - Paredes muito elásticas (8x mais que as artérias) - Espessamento da túnica adventícia rica em fibras elásticas - Contração da musculatura esquelética facilita a passagem de sangue por espremer as veias e impulsionar o sangue 8 Aula 04 Sistema urinário Rim - Muito vascularizado porque faz a depuração do sangue - Sangue chega pela artéria renal direto da aorta abdominal – sangueem alta pressão - Dividido em: ▪ Cápsula: Tecido conjuntivo – protege o rim ▪ Córtex: Região externa do parênquima renal – onde se encontram as cápsulas glomerulares do néfrons e túbulos contorcidos ▪ Medula: Região interna do parênquima renal – onde estão as alças de Henle e os túbulos coletores NÉFRON – unidade funcional do rim A = córtex B= medula HISTOLOGIA DO CÓRTEX ➢ COSPÚSCULO RENAL Corpúsculo renal = Cápsula de Bowman + Glomérulo renal (capilares glomerulares) - Região de filtração – passagem do plasma pela membrana de filtração formando o filtrado glomerular - Barreira de filtração: endotélio fenestrado + membrana basal + podócito - Sangue chega pela arteríola aferente e sai pela arteríola eferente - Dividido em: o Polo vascular – onde chegam as arteríolas aferentes e saem as eferentes, região próxima da mácula densa o Polo urinário – onde sai o túbulo contorcido proximal ▪ Cápsula de Bowman - Responsável pela filtração do plasma - Envolve os capilares glomerulares fenestrados ✓ Camada parietal – tecido epitelial de revestimento simples pavimentoso ✓ Camada visceral – podócito (núcleo redondo) ✓ Espaço de Bowman ou capsular: entre as camadas, onde fica o filtrado ▪ Aparelho justaglomerular - Túbulo contorcido distal se aproxima da arteríola aferente e as células sofrem modificações - É formado por: . Mácula densa – células modificadas da região do túbulo contorcido distal que se aproxima do polo vascular do corpúsculo - monitoram níveis de Na+ do filtrado - “sensores” de pressão arterial . Células justaglomerulares – células musculares lisas modificadas da parede da arteríola diferenciadas - produzem renina . Células mesangiais extraglomerulares – entre arteríolas e mácula densa (não da pra ver na lâmina) 9 1 - Cápsula de Bowman camada parietal 2 - Cápsula de Bowman camada visceral 3 - Capilares glomerulares 4 - Espaço de Bowmann ➢ TÚBULOS RENAIS - Vão fazer a reabsorção de algumas substâncias do filtrado, como a glicose, e secreção de substâncias que não foram filtradas • Túbulo contorcido proximal - Tecido epitelial de revestimento simples cúbico - Células bem coradas - eosinofílicas, porque tem muitas mitocôndrias, maiores – núcleos mais separados - Luz difusa devido à presença de microvilos apicais (borda em escova) nas células epiteliais - Onde ocorre reabsorção de glicose através do transportador SGLT que faz simporte com o Na+ - Glicosúria é a presença de glicose na urina, indica hiperglicemia plasmática • Túbulo contorcido distal - Tecido epitelial de revestimento simples cúbico - Células menos coradas, menores, luz ampla (poucas céls com microvilosidades), núcleos mais próximos 1 - Túbulo contorcido proximal 2 - Túbulo contorcido distal HISTOLOGIA DA MEDULA • Alça de Henle - Tecido epitelial de revestimento simples pavimentoso - Muito longa, responsável pela concentração da urina - Diferente de capilar (geralmente há presença de hemácias), pois os núcleos se projetam mais para o lúmen e epitélio é um pouco mais grosso • Túbulo coletor - Tecido epitelial de revestimento simples cúbico - Células cúbicas pequenas com região clara em volta do núcleo, limites celulares visíveis. - Local de secreção - principalmente de H+ e HCO3- conforme o pH Vasa recta – vasos sanguíneos próximos aos túbulos, importante no mecanismo contracorrente 1 – Alça de Henle 2 – Ducto coletor 3 – Vasa recta • Ductos coletores - Também chamados túbulos coletores medulares - Tecido epitelial de revestimento simples cúbico (um pouquinho mais altas – com halo branco em volta do núcleo) - Células com limites bem visíveis e região citoplasmática ao redor do núcleo clara. - Mais calibrosos que túbulos coletores - Região ao redor do núcleo mais clara devido ao acúmulo de glicogênio 10 ❖ UROTÉLIO - Epitélio de transição → pseudoestratificado – todas as células estão ligadas a lâmina basal - Tecido presente no revestimento dos ureteres e da bexiga – formam uma barreira osmótica de proteção - Suas células mudam de forma conforme o órgão esteja cheio ou vazio – de cilíndricas a pavimentosas ▪ Camada superficial: uma camada de células com bordo condensado (formato afunilado, bordo de uroplaquinas + glicoaminoglicano, zônulas de oclusão, 1 ou 2 núcleos) – barreira osmótica (proteção contra urina concentrada/ácida e toxicas) ▪ Camada média: espessa com células em raquete (globosas com 1 ou 2 núcleos) ▪ Camada basal: uma camada de células com atividade mitótica – regeneração tecidual Ureter - Camadas histológicas: ▪ Mucosa: epitélio de transição ou urotélio + lâmina própria – tecido conjuntivo e células de defesa ▪ Muscular: duas camadas de tecido muscular liso (longitudinal interna e circular externa), bem espessa ▪ Serosa/adventícia – tecido conjuntivo 1 - Luz do ureter 2 - Urotélio 3 - Lâmina própria 4 - Camada muscular 5 - Serosa/adventícia Correlação clínica - Pedras no rim – dependendo do tamanho pode não passar pelo ureter e lesionar o epitélio chegando à lâmina própria, causando sangramento Bexiga urinária - Mesma organização do ureter - Camada muscular – músculo detrusor – mais espessa para maior dilatação e reflexo da micção 3 camadas musculares: longitudinal interna, circular externa e longitudinal externa - Parede com dobras quando está vazia 11 Aula 05 Eletromicrografias Septo interalveolar SEPTOS INTERALVEOLARES → local de junção entre dois alvéolos, onde estão os capilares sanguíneos (cheio de hemácias) - À medida que as vias aéreas vão se ramificando as paredes vão ficando mais finas Pneumócitos I – células epiteliais pavimentosas (núcleo achatado e bem corado com citoplasma delgado) que compõem a maior parte das paredes alveolares Pneumócitos II – células (menos achatadas, mais cuboides) que produzem surfactante e estão em menor quantidade, ficam nos vértices Macrófagos alveolares – células de defesa, não faz parte do septo, fica dentro do alvéolo MEMBRANA RESPIRATÓRIA → ou barreira hematoaérea, entre o lúmen capilar e alveolar, local de trocas gasosas nos pulmões composta por: ✓ Epitélio alveolar – pneumócito I ✓ Lâminas basais do epitélio alveolar e do endotélio capilar fundidas ✓ Endotélio capilar • S = luz do alvéolo • AI = pneumócito I – revestimento da parede alveolar • C = capilar alveolar – transporte do sangue com os gases da respiração • M = macrófago alveolar – defesa imunitária e fagocitose de partículas estranhas • AII = pneumócito II – emite projeções (microvilos) para o interior dos alvéolos, corpos lamelares no interior (vesículas de surfactante) • F = fibroblasto – célula alongada que produz fibras de elastina e colágeno • L = linfócito – célula de defesa • Setas = local da barreira hematoaérea Correlação clínica: enfisema pulmonar - Doença na qual as fibras de elastina do tecido pulmonar são destruídas. - Alta complacência e elasticidade diminuída Discos intercalares - Músculo estriado cardíaco – células contráteis, chamados de miócitos - Os discos intercalares aderem bem as fibras musculares umas às outras, facilitando a transmissão do potencial de ação - Regiões nodais disparam o estímulo elétrica e passam para os miócitos, que passam um para o outro através das junções GAP de forma rápida. Assim, os miócitos recebem o potencial de ação praticamente ao mesmo tempo e a contração é conjunta, uniforme em cada câmara - Vários capilares entre as fibras - Compostos por estruturas: 12 ✓ Transversalmente - desmossomos e fáscias aderentes ✓ Longitudinalmente - junções comunicantes/GAPs M1 = miócito I M2 = miócito II = disco intercalar – ponto de união entredois miócitos (escadinha na imagem) = interdigitações ou zônulas de adesão – dobramento das membranas juntas – especialização de adesão – também contém caderina ligada a filamentos de actina dos sarcômeros terminais = desmossomos – contém caderinas conectando uma membrana a outra, servem de segmento de ancoragem para filamento intermediária desmina – especialização de adesão = junções gap – locais da membrana onde há comunicação entre os citoplasmas = sarcômero – responsável pela contração do músculo estriado Sarcômeros - Unidade contrátil – filamento fino desliza sob o filamento grosso encurtando o sarcômero e assim promovendo a contração - Espaço compreendido entra duas linhas Z ✓ Finamentos finas – actina ✓ Filamentos espessos – miosina Banda I = região clara, apenas filamentos finos Banda A = região mais escura, interposição de filamentos finos e espessos Zona H = região central da banda A onde só tem filamentos espessos Linha M = linha proteica que ancora os filamentos finos 13 Podócitos (cápsula de Bowman) - Corpúsculo renal = cápsula de Bowman + glomérulo - Compõem a camada visceral da cápsula de Bowman em cima dos capilares glomerulares fenestrados BARREIRA DE FILTRAÇÃO – camadas que o líquido deve ultrapassar para ser filtrado: ✓ Endotélio capilar ✓ Lâmina basal ✓ Podócitos Moléculas pequenas atravessam, mas células plasmáticas e proteínas não conseguem passar - Célula atípica que abraça o capilar através de projeções citoplasmáticas • Projeções primárias – mais espessos • Projeções secundárias – pedicelos, apoiam-se na membrana basal envolvendo os capilares fenestrados do glomérulo formando as fendas de filtração
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