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Estágio Curricular Supervisionado em Escolas de Educação Básica com Alunos de Inclusão

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Estágio Curricular Supervisionado em Escolas de Educação Básica com Alunos de Inclusão
ESTUDO DE CASO
Yan, aluno do 2° ano do Ensino Fundamental I, sempre foi visto como uma criança desatenta e bagunceira, sempre esquecendo seus pertences em sala, diagnosticado com Transtorno com déficit de atenção e hiperatividade mais conhecida como TDAH. Esse transtorno tem impacto sobre diversas áreas do desenvolvimento, a comportamental e a motora, ou seja, o déficit de atenção e hiperatividade, podendo ocasionar fracasso escolar e comportamento antissocial. Em relação aos problemas de aprendizagem, César Coll faz a seguinte colocação: 
Os problemas de aprendizagem dos alunos são determinados, em grande medida, por seu ambiente familiar e social e pelas características da própria escola. O tipo de ensino que se desenvolve em uma escola pode originar ou intensificar as dificuldades dos alunos. (César Coll, 2004, p. 20). 
Entretanto, é de conhecimento geral que o TDAH é uma das grandes dificuldades e desafios enfrentados no processo de ensino aprendizagem encaradas pelas escolas de Ensino Fundamental, enquanto professora pressinto que a educação inclusiva pressupõe uma escola de oportunidades para todos, e assim facilitando aos alunos especiais mostrarem que também são capazes de evoluírem. É o ensino que deve se adaptar ao aluno e não o aluno se
adaptar à normas pré-estabelecidas.
Assim, as estratégias que utilizaria para modificar a visão que o aluno possuía dos anos anteriores da sua vida escolar, primeiramente criando vínculos de afeto, respeito e paciência de ensinar e transmitir dando oportunidade de poder fazer parte de um grupo tendo a aceitação. A inclusão depende de um
entendimento por parte do professor, criando para o aluno oportunidades para evoluir em conjunto com as demais pessoas da sociedade e do ambiente escolar. A didática em sala de aula deve buscar meios que melhorem a concentração deste aluno, dando ênfase em momentos mais importantes do assunto, começar a aula com algum tipo de motivação (uso de jogos, quiz ou perguntas), associar o assunto da aula a alguma situação do contexto que interessa ao aluno, utilizar estímulos audiovisuais ou sensoriais, ser criativa, menos cópia e menos texto na transmissão da aula. As perguntas devem ser claras, objetivas, curtas, sem pegadinhas, pois este aluno se distrai e se perde nos detalhes, é importante ao final da atividade que seja dado um tempo complementar para corrigir ou refazer a questão. A leitura das atividades pelo professor antes de iniciá-las favorece o aluno na realização, pois compreendem melhor as questões ouvindo-as. O professor pode criar uma rotina, o qual o aluno deve seguir diariamente, que servirá de apoio para lembrar de suas atividades sem se perder. Por fim, a família e a escola, formam uma bela parceria e tem papel fundamental ao ajudar a concretizar o processo escolar, ou seja, encorajar o gosto de seu filho pelos estudos. 
Referências Bibliográficas
COOL, César (Org.) Desenvolvimento Psicológico e Educação: Necessidades Educativas Especiais e Aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. V.3.

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