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RELATORIO ESTAGIO EDUCAÇÃO ESPECIAL

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
JANI CARLA DIAS DE ALMEIDA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
PROJETO PRÁTICO
 IGUAPE
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
JANI CARLA DIAS DE ALMEIDA
PROJETO PRÁTICO
 DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
 
Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio Supervisionado, do Centro Universitário FAVENI, no Curso de LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL, como pré-requisito para aprovação.
 
IGUAPE
2021
PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO (MANEIRAS PRÁTICAS DE INTERVENÇÕES EM SALA DE AULA COM ALUNOS AUTISTAS, SINDROME DE DOWN E DEFICIÊNCIA INTELECTUAL)
RESUMO - Esse projeto tem como objetivo analisar, desenvolver e compreender as práticas a serem desenvolvidas dentro da realidade. Observando o trabalho do educador na prática dentro da sala de aula do ensino regular com o aluno portador de deficiência ou síndrome que necessita de auxílio de um especialista da educação especial para desenvolver suas habilidades de forma plena. Relatório de estágio supervisionado, projeto pratico período covid-19. O estudo foi desenvolvido através de pesquisa em vídeos disponibilizados pela instituição acadêmica Centro Universitário Unifaveni e conteúdos obtidos através de pesquisa em artigos projetos e pesquisas de especialistas, todos disponibilizados na internet, assim como conteúdos disponibilizados nos portais do MEC e EDUCAÇÃO do Estado de São Paulo. Pudemos desenvolver uma analise critica que permitiu elaborar um projeto e caminhe no desenvolvimento de um planejamento adequado ao educando da educação especial em três deficiências com diferentes níveis de complexidades (Autismo, Síndrome de Down, deficiência Intelectual), a mediação do professor de educação especial é relevante para o desenvolvimento do educando, desenvolvendo uma pratica inclusa que respeita não só o educando com necessidades especiais como engloba todos os educandos respeitando a base que todos somos diferentes e temos habilidades e dificuldades diferentes que devem ser respeitadas. Especificamos características e formas de desenvolvimento de trabalhos como bases a serem desenvolvidas, partindo do conceito que não existe apenas uma forma de trabalho que seja correta e funcione para todos, existe a necessidade constante de flexibilizar ou adaptar conteúdos para que cada educando se desenvolva plenamente sendo ele público alvo da educação especial ou não. O projeto revela a importância do profissional de educação especial para que seja desenvolvida práticas de aprendizado que busquem formas democráticas de ensino que busquem atividades com propostas desafiadoras que estimulem os educandos, buscando inserir o aluno em um contexto social um processo educativo que se baseia em como o professor pode organizar a sua prática pedagógica dentro do contexto inclusivo. Que permeia não apenas o profissional, o aluno público alvo e os educandos que dividem a sala de aula. Isso engloba toda a instituição escolar que necessita estar preparada para receber e trabalhar em conjunto para o desenvolvimento do aluno da educação especial como todos os alunos de forma plena construindo cidadãos aptos a viver e enfrentas a dificuldades da sociedade. Sendo assim seremos capazes de encontrar um novo olhar acerca da deficiência, inclusão e docência do Profissional de Educação Especial. 
PALAVRAS-CHAVE: Educação Especial. Educação Inclusiva. Planejamento. Adaptação. Flexibilização.
SUMÁRIO
RESUMO	3
INTRODUÇÃO	5
DESENVOLVIMENTO	6
AUTISMO	6
SINDROME DE DOWN	10
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL (DI)	12
CONCLUSÃO	14
REFERÊNCIAS	15
 INTRODUÇÃO
O estágio é o momento onde se articula a teoria e a prática de todo conhecimento adquiridos no decorrer do curso e se configura como obrigatório na formação do professor na maioria dos cursos de Licenciatura, técnicos e pós graduação. O estágio é parte fundamental na formação acadêmica, sendo esse o momento em que colocamos em prática todo o conteúdo didático aprendido no curso, essa experiência vivida nos permite interagir com a realidade profissional do educador.
O presente relatório é resultado do trabalho de pesquisa e estudo dos procedimentos a serem desenvolvidos para interação do aluno público alvo da inclusão na escola de uma forma plena, visando o desenvolvimento integral dos alunos. Esse estágio tem por objetivo que o discente do curso possa vivenciar essas práticas em sala de aula e adquira conhecimentos e vivencie as peculiaridades da prática educacional no dia a dia. Desenvolver no estágio curricular de educação especial uma análise crítica das ações desenvolvidas no meio escolar, é necessário para que saibamos identificar e desenvolver a melhor prática com cada um dos alunos, explorando assim de forma correta cada recurso a ser desenvolvido com o educando.
Analisando assim as necessidades de cada um conforme os níveis de cada educando que é único em suas peculiaridades, sabendo valorizar as suas potencialidades. Elaborando um plano individual para ele dentro de suas necessidades. Baseia-se todo e qualquer projeto para desenvolver a aprendizagem na LDB. Na construção do PPP da escola em conjunto com professores, alunos, pais e demais funcionários. Construindo um projeto político pedagógico que visa o desenvolvimento pleno dos alunos, focando nas competências e habilidades básicas a serem desenvolvidas conforme ano ou serie em que o aluno está matriculado. Considerar as evoluções dos alunos, respeitando sempre seu histórico pessoal suas vivências no contexto pessoal e familiar, buscando compreender os alunos em sua perspectiva geral de vida, como individuo pleno. 
O estágio curricular nos ajuda a compreender a estrutura que compõe a entidade escolar que possuem uma certa complexidade que nem sempre é conhecida pelas pessoas em um modo geral. 
Existem alguns aspectos que necessitam ser desenvolvidos na instituição que devem ser assimilados pelos discentes para que possam desenvolver seu trabalho em sala de forma plena, são diversos aspectos didático-pedagógicos que devem ser estudados e desenvolvidos, político, pedagógico, curricular e afins. Estes estruturam a instituição escolar. 
O estágio propicia uma riqueza de informações, estas nos propiciam fazer uma reflexão para a construção de uma prática educativa, que nos ajuda a desenvolver um senso crítico e reflexivo, possibilitando ao discente à formação de um profissional responsável, criativo, construtor de cidadãos, capaz de desenvolver novas práticas e saberes.
DESENVOLVIMENTO
AUTISMO
Infelizmente muitas pessoas tem um olhar diferenciado do aluno portador do espectro autista, tendo a visão de que este aluno é um aluno de difícil relacionamento. Temos como missão extirpar esse estigma, desenvolvendo um novo olhar podendo assim estimular suas habilidades através de atividades que valorizam o seu potencial e também saber reconhecer suas resistências e limitações desenvolvendo um trabalho estimulante e atrativo para o educando. Devemos trabalhar com uma linguagem que seja objetiva, o autista gosta de entender o que você fala no sentido literal. O aspecto sensorial é importante ser trabalhado já que o aluno pode apresentar dificuldades com alguns tipos de estímulos como som alto, cheiros, imagens, etc.
O planejamento de trabalho para o aluno de educação especial portador do espectro autista, necessita de algumas referências básicas que são extremamente necessárias para que o aluno autista consiga desenvolver seu aprendizado dentro de suas especificidades. O autista necessita de uma rotina para que ele saiba exatamente o que vai acontecer e se sinta mais seguro diante de uma determinada situação temos que desenvolver uma linguagem objetiva, pois o aluno não compreende linguagens figurativas, compreende tudo de forma muito objetiva. Devemos iniciar o trabalho fazendo uma adaptação do currículo para o aluno portador do autismo, currículo esse que corresponde especificamente as necessidades do educando. Cada aluno apresentauma característica diferente precisamos identificar tais características e identificar alguma facilidade do aluno, fazendo um direcionamento trabalhando dentro desse interesse do educando desenvolvendo estímulos ao aluno através de atividades que estejam dentro desse interesse do educando.
O professor deve organizar a sala de aula visando o efetivo desenvolvimento do aluno, alunos autistas necessitam de um ambiente bem organizados, buscando assim que os alunos possam otimizar suas habilidades e desenvolver também as habilidades que estão mais comprometidas. É necessário que o professor tenha conhecimento das possíveis dificuldades apresentadas pelo aluno autista para que assim possa desenvolver uma boa organização de trabalho e do ambiente escolar. O aluno apresenta dificuldade de compreensão das mensagens ouvidas, significa que ele tem problemas com a receptividade da linguagem. O aluno pode não ter uma linguagem oral, limitação de vocabulário e não consegue se expressar verbalmente sobre o que pensa, sente ou deseja e assim chama atenção através de um comportamento que parece rebelde, mas é birra por não saber se fazer compreender, pode ser também que o aluno não compreende a mensagem do professor e por esse motivo tem uma postura sem iniciativa ou agressiva. A questão sensorial, pode ser algo que representa uma dificuldade, alguns autista apresentam essa hipersensibilidade sensorial que desperta distúrbios no comportamento que interferem no aprendizado do aluno ambientes tranquilos, com regras bem definidas fazem com que o aluno autista se sinta confortável com o ambiente e se desenvolva de uma forma melhor mantendo seu foco e concentração, se o ambiente não for dessa forma ele perde a concentração e consequentemente aumenta suas dificuldades. A boa organização do espaço físico do ambiente de aprendizagem, atividades adaptadas de forma individual para aquele aluno, com um método de trabalho que valorize as suas potencialidades e estimule as suas limitações pode trazer resultados excelentes para que o educando portador do espectro autista se desenvolva. A valorização da individualidade do aluno com autismo, assim como de cada aluno em sala de aula devem ser respeitadas em suas particularidades.
Uma disposição da sala de aula que considere as dificuldades do aluno e respeite suas limitações através de organização das carteiras e do espaço físico, mantendo regras, definindo limites, mantendo uma rotina para que o aluno se sinta seguro. Já que sabemos o aluno autista muitas vezes tem dificuldade de organização de planejamento das atividades se sentindo perdidos sem saber onde e como fazer algo. É necessário um ambiente sem distrações, avalie a sala de aula em um contexto geral e evite uma poluição visual que possa gerar distração para o aluno autista.
Conhecer bem seu aluno e identificar as possíveis dificuldades que possa ter para desenvolver essa organização de espaço de aprendizagem. Uma sala pequena com muitos alunos pode gerar dificuldade do aluno em manter o foco e atrapalhar o desenvolvimento de suas atividades, localização próxima ao banheiro também deve ser analisada, caso o aluno tenha dificuldades nesse aspecto ou ainda esteja aprendendo a ir ao banheiro. Caso seu aluno seja muito ativo, corra pela sala, seria necessário limitar o acesso do aluno as portas para que ele não corra para fora da sala. Conseguindo fazer a organização do ambiente onde o aluno vai desenvolver suas atividades, então poderemos iniciar com o desenvolvimento do aprendizado.
Desenvolver um plano individual (PI) especifico para cada educando, definir ao aluno onde deve estar como distribuir a organização dos seus materiais, ser claro e conciso na limitação do aluno utilizando materiais acessíveis ao aluno para que ele se localize dentro do seu espaço e não se sinta confuso com as informações durante a aula e assim o professor não necessite dar instruções de forma repetitiva ao aluno. Tudo isso planejado dentro das potencialidades e dos comprometimentos (dificuldades) do aluno. Devemos também ponderar a questão da idade do educando, quando tratamos com alunos da educação infantil, trabalhar recursos, jogos, desenhos, desenvolver sua memória visual, cuidados pessoais, identidade, concentração e coordenação motora, autoajuda, etc. Devemos utilizar marcações para que o aluno compreenda onde e o que fazer, como exemplo marcar o chão com uma fita na hora da fila para que ele saiba onde deve ficar, ou no lavatório do refeitório para que saiba onde deve lavar as mãos. Na sala os armários devem ficar próximos para que o aluno possa buscar com autonomia seus materiais de trabalho na aula, desenvolver adaptações ou flexibilizações curriculares, utilizando imagens, símbolos, fichas, códigos, etc. Cada aluno vai exigir uma forma diferente de trabalho e desenvolvimento do seu aprendizado. O aluno vai necessitar que você disponha a rotina do dia de forma clara para que ele possa identificar e executar, o autista precisa saber a sequência correta de suas atividades, fazer isso de forma visual disponibilizando uma rotina com fichas que contenham imagens da sequência do dia, o aluno vai saber o que fazer em seguida, essa programação pode ser fixada na parede e revisada assim que chegar à sala, assim o aluno poderá ver que deve organizar o material de trabalho da aula sobre sua mesa, depois guardar a mochila, sentar na sua mesa (marcações podem ser utilizada para auxiliar o aluno). Assim ele poderá desenvolver bem suas atividades. Lembre-se de utilizar comandos curtos, alunos autistas tem dificuldade de compreender comando extensos. O educador pode utilizar cartaz com as atividades semanais ou diárias, podendo ser interativo para que o aluno com o auxílio do educador disponha as atividades no cartaz reconhecendo e identificando a sua sequência diária, podenda assim executar com facilidade suas atividades. Adaptações e mudanças podem ser necessárias e desenvolvidas conforme cronograma da instituição assim mantendo a integração do aluno autista com as atividades e o andamento da sala e cronograma escolar. Algumas ações devem ser trabalhadas para que o educando desenvolva bem suas atividades como exemplo a identificação de cada atividade subsequente conforme o educando finalizar sua atividade, o educador deve apontar ao aluno a próxima atividade a ser executada no cronograma da rotina diária. Dessa forma o aluno também aprende a identificar a sequência conforme fixação, essa podendo ser de cima para baixo, da direita para esquerda, da primeira para a segunda já trabalhando identificação de numerais, noção espacial, localização etc. devemos utilizar todo o ambiente e sua disposição como veículo para desenvolver o aprendizado do aluno, finalizar sempre com uma atividade lúdica é uma forma de o aluno se sinta estimulado. Caso o aluno seja muito agitado também pode ser necessário um acordo com os pais ou responsáveis para que ele possa entrar e sair na instituição 5 minutos depois do horário de entrada e 5 minutos antes da saída para evitar o barulho e a aglomeração pertinentes a esses horários.
Utilizar um sistema de recompensas pode ser também incentivador para o aluno, como quando ganha uma estrelinha a cada atividade realizada e no fim da semana com 5 estrelas ganha uma recompensa como ter mais tempo de atividades com jogos que você vai trabalhar de forma direcionada ao desenvolvimento do aluno, ou algo que esteja relacionado ao aprendizado como incentivo. Sempre utilizando atividades e jogos claros e concisos para que haja o perfeito andamento das atividades do educando e do andamento da sala de aula no geral. Depois da adaptação do aluno com as regras e rotinas de atividades diárias o aluno tende a se sentir seguro e desenvolver bem suas atividades e interações com a turma da sala. Estimular essa interação com os amigos de turma é essencial para desenvolver o convívio social do aluno portador do espectro autista, esse desenvolver da rotina, execução de atividades, convívio com os colegas e interação com espaço escolar vai também influenciarpositivamente o educando no seu convívio com a família e a sociedade de um modo geral. 
Lembrando sempre de focar nos objetivos a serem alcançados pelo educando, os alunos portadores do espectro autista possuem características diferentes conforme os níveis do autismo podem ser verbais ou não verbais, calmos ou agitados, possuem características diversas por isso ao desenvolver o seu planejamento de trabalho com o aluno é necessário conhecer o aluno sua realidade de vida, estrutura familiar. E identificar o que atrai a atenção daquele educando. Assim desenvolver um PI (plano individual) que possa estimular o seu aluno desenvolvendo plenamente suas potencialidades e sempre respeitando suas limitações trabalhando para desenvolve-las também dentro do tempo de cada educando portador do espectro autista.
SINDROME DE DOWN
As crianças com Síndrome de Down, geralmente tem associada a Deficiência Intelectual (DI) o que faz com que esse aluno tenha uma maior dificuldade de aprendizagem. Essas dificuldades são relacionadas a autonomia, memória linguagem, raciocínio lógico e socialização. Assim se torna necessário um planejamento individualizado que considere todas as características do aluno. Identificar as potencialidades do aluno e suas limitações é primordial para realizar um planejamento adequado ao educando. A participação da família ou responsável para desenvolver um planejamento adequado.
Crianças com Síndrome de Down aprendem muito pelo concreto. Devemos valorizar seus progressos, incentivando sempre o raciocínio lógico. Para desenvolver um trabalho em sala com o aluno Down é necessária a adaptação do currículo sempre adequando as necessidades do educando, o conteúdo vai ser igual ao conteúdo dos demais alunos da sala, porem desenvolvido de forma especifica, o aluno aprende com maior facilidade quando utilizamos recursos visuais, o concreto é bem melhor assimilado pelo aluno portador da Síndrome de Down, a repetição para o aluno com Down é muito importante, trabalhar em etapas, fragmentando conteúdos, o aluno memoriza com maior facilidade as atividades.
As orientações do educador, deve ser sempre objetiva e clara para que seja compreendido pelo aluno. Assim sabendo das necessidades do aluno podemos desenvolver as atividades da sala de aula de maneira que chame a atenção do educando, atraindo seu interesse.
Crianças com Down geralmente apresentam dificuldade na pegada do lápis, isso devido a uma flacidez nos braços, fraqueza muscular e isso torna necessária a utilização de adaptadores ou lápis mais grossos, estes facilitam o apoio do dedo o que facilita a aprendizagem da escrita. Elas também apresentam uma boa memória isso deve ser trabalhado de forma visual com associações de imagens e sons, essa forma de trabalhar com o concreto facilita o aprendizado já que ele possui dificuldade de compreensão dos sons o que interfere muito no desenvolver da leitura, todo o trabalho com o Down deve ser desenvolvido de forma a contextualizar os conteúdos a serem aplicados, facilitando sua compreensão. O que devemos ter como primordial é o desenvolvimento do educando, ele deve se sentir estimulado a superar as dificuldades, evoluir nas habilidades. A dificuldade de fala é outro ponto a ser trabalhado com atenção, a maioria dos alunos Down possuem dificuldade na pronuncia, praticar diálogos de forma clara e objetiva e a repetição das palavras e frases ajudam o educando a desenvolver a sua dicção. Devido a uma dificuldade acentuada na visão característica de alunos com Down, devemos sempre trabalhar a escrita com letras maiores. Existem uma serie de dificuldades que podem ser identificados no aluno com Síndrome de Down, assim como também varias potencialidades que devem ser identificadas para elaborar estratégias que possam evoluir a aprendizagem do educando. O aluno portados do Down com o estimulo e estratégia correta se desenvolve de forma satisfatória podendo ser inserido plenamente na sociedade e chegando até os níveis superiores de educação, como um cidadão capaz de exercer todos os seus direitos.
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL (DI)
Somos todos diferentes, somos singulares e somos únicos. Isso é a premissa básica da inclusão, um aluno com Deficiência Intelectual é um aluno diferente, como qualquer outro aluno, todos possuem potencialidades e dificuldades em níveis diferentes que devem ser trabalhadas pelo educador. 
Um plano individual de aprendizagem é primordial para o desenvolvimento do educando facilitando assim seu aprendizado, reconhecer as potencialidades e as dificuldades de cada educando é a base para desenvolver plenamente todo e qualquer educando, desenvolvendo um plano especifico a cada um.
Cada aluno se desenvolve e assimila no seu tempo e devemos respeitar isso, o aluno deve ter se apropriado de determinado conteúdo para que possa evoluir para o próximo, no entanto devemos sempre estimular os alunos a superar suas habilidades e evoluir utilizando estratégias pedagógicas que desenvolvam o seu potencial, desenvolvendo interações no ambiente de forma que o educando socialize com outros estudantes e assim possa conviver com a comunidade. Isso faz com que o aluno evolua no aprendizado e no seu desenvolvimento como individuo, o aluno Deficiente Intelectual deve ser desafiado a se superar através de estímulos específicos desenvolvidos pelo educando no PI.
O ser humano é mutável e reconhecendo está capacidade do ser humano, a capacidade intelectual portanto também não é imutável, ela é capaz de evoluir. Então se desenvolvermos atividades que estimulem o aluno com Deficiência Intelectual ele poderá se desenvolver, claro que dentro de suas habilidades é nisso que devemos focar em cada evolução através do processo.
É muito importante que a instituição e a equipe da instituição também sejam preparados para trabalhar com esses alunos, para que não haja uma infantilização do educando, não se deve subestimar o educando nem selecionar os alunos em grupos de idade inferior ou deficiências, dessa forma os segregando dentro da instituição e lhes negando o direito de igualdade e expansão de seus horizontes, como citado acima o educando deve ser estimulado a superar suas habilidades e dificuldades para que evolua e se desenvolva de forma plena.
​​​A deficiência intelectual não é uma doença. Ela é apenas uma limitação. Que atrasa o desenvolvimento, por isso o indivíduo precisa de mais tempo para desenvolver suas tarefas, para aprender, interagir. Suas habilidades socioemocionais são comprometidas e atividades do dia a dia levam um tempo maior e necessitam de ajuda para serem desenvolvidas. Isso não significa que o aluno não é capaz. Entender suas limitações e saber lidar com elas fara que o aluno com Deficiência Intelectual alcance sua inclusão social. 
Algumas características a serem notadas no educando com DI, apresentam deficiências motoras que podem atingir a coordenação, podendo apresentar dificuldades para andar, dificuldade de comunicação, atenção, lentidão para assimilar conteúdos, conceitos abstratos, a disparidade mental também ocorre em alguns casos, no entanto como citado acima eles devem ser inseridos na mesma faixa etária para que estimule o seu desenvolvimento.
Estímulos social, motor e cognitivo devem ser desenvolvidos pelo educador e pela instituição visando o pleno desenvolvimento do aluno. Sendo necessária à visão ampla de inclusão escolar com a contribuição de todos os funcionários, assim como a estrutura física da instituição devem ser adequadas ao educando.
As estratégias a serem desenvolvidas com os alunos não servem de regras, afinal não existe uma estratégia pedagógica que sirva para todos, conhecer o aluno, identificar as suas habilidades a serem desenvolvidas e elaborar atividades que estimulem sua potencialidade, recursos que desenvolvam boas estratégias pedagógicas e organização serão extremamente necessárias para o desenvolvimento do Deficiente Intelectual.
Para desenvolver um planejamento que seja elaborado com objetivos determinados a serem alcançados pelo educando, é necessário conhecer ascaracterísticas do aluno, a família é um ponto importante, valorizar a construção do conhecimento respeitando as diferentes formas de aprendizagem, buscar o interesse do aluno, algo que ele goste e sirva de estimulo, um sistema de cooperação pode estimular esse educando a desenvolver suas atividades. O educando Deficiente Intelectual necessita ser estimulado por isso devemos desenvolver atividades direcionadas com jogos, cartazes, murais, computadores, todos esses exemplos devem ser sempre desenvolvidos e mediados pelo educador. Todas as atividades devem ser explicadas repetidamente de forma clara para melhor compreensão do educando. O educador deve elaborar projetos que se relacionem com a vida cotidiana desenvolvendo o educando para a vida, através de uma boa socialização, autonomia e que possa desenvolver todo o seu potencial. O acesso à educação é um direito da criança, assim como a oportunidade de desenvolver e expandir seus horizontes através do desenvolvimento de sua capacidade intelectual. Tornando esse aluno um cidadão pleno consciente de seu papel dentro da sociedade, garantindo a integração desse educando como cidadão e proporcionando oportunidades iguais.
CONCLUSÃO 
 É importante lembrar que na educação inclusiva a diferença é reconhecida como um valor e cada um tem o direito de ser como é. É muito importante ter um sistema de ensino que esteja preparado para receber o aluno público alvo da educação especial. O profissional de Educação Especial tem como missão também proporcionar a inclusão social dentro do ambiente escolar, desenvolvendo suas atividades, refletindo sobre os processos de aprendizagem para que seja possível desenvolver estratégias de ensino que sejam eficazes para desenvolver as potencialidades dos alunos e estimulem as suas dificuldades, sabendo respeitar e valorizar as especificidades de cada aluno, não apenas os do publico alvo da educação especial como todos dentro da instituição, como citado no inicio a diferença deve ser reconhecida como valor, ser diferente é o que torna cada indivíduo único. Por isso saber desenvolver o conteúdo de forma que todos possam compreender e se apreender desse conteúdo, através de um planejamento direcionado que respeita as especificidades de cada educando e consegue dentro da instituição uma visão inclusiva que respeita as legislações que afirmam os direitos de todos a uma educação de qualidade que não distingue, não segrega. E sim acolhe, incentiva, estimula e acredita nessa igualdade modificando suas estruturas ainda muito limitada na visão de inclusão escolar, passando a adaptar e flexibilizar currículos, diversificando materiais didáticos, utilizando tecnologias, estruturas físicas da instituição, apoio de equipe escolar, familiares, etc. O Profissional de Educação Especial vem mudando paradigmas arcaicos de desigualdades e inicia uma nova visão de respeito a diversidade, buscando uma educação de qualidade para todos.
Analisando cada ponto citado acima e todo aprendizado obtido durante a pesquisa para o desenvolvimento do projeto de estágio, visualizo a importância dessa bagagem de aprendizado, assim como também abro meus horizontes para um papel que vai além de simplesmente ensinar, o Profissional de Educação Especial deve desenvolver uma prática pedagógica reflexiva, ética e política dentro do contexto da educação inclusa na Instituição escolar e na sociedade de uma forma geral.
REFERÊNCIAS 
· Síndrome de Down na escola: dicas e práticas de inclusão
· Down Syndrome Victoria (2009). Learners with Down syndrome – a handbook for teaching professionals.
· https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/ 
· https://blog.lyceum.com.br/educacao-inclusiva/
· http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-05122014&Itemid=30192
· Autismo: https://www.youtube.com/watch?v=wFrJkBi_3FY
· https://www.youtube.com/watch?v=UpaSQdKadPc
· Atividades: https://www.youtube.com/watch?v=jcXybEOpAxE
· Educação inclusiva prática: https://www.youtube.com/watch?v=OtU8P4bnPg0
· Atividades Sensoriais: https://www.youtube.com/watch?v=qy0hfmQiEkc
· Brincadeiras: https://www.youtube.com/watch?v=yZBP5mXmXLk
· SCHELLING, M. C. & CHIARO, S.; Estratégias Pedagógicas utilizadas com crianças com deficiência: o que sinalizam as práticas, 2012.
· SILVA, B. K.L.N.; Inclusão escolar de uma criança com síndrome de Down, IX Congresso Nacional de Educação, out 2009.

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