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Dipylidium caninum: um cestode comum em cães e gatos

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@veterinariando_ 
REINO Animalia 
FILO Plathyhelminthes 
CLASSE Cestoda 
ORDEM Cyclophyllidea 
FAMÍLIA Dipylidiidae 
GÊNERO Dipylidium 
ESPÉCIE  Dipylidium caninum 
 
• É um cestode de coloração esbranquiçada e corpo achatado 
• Se fixa ao intestino delgado 
• Possuem comprimento médio de 50cm – 
podem atingir 80cm 
• Seu corpo é segmentado, sendo 
constituído por diversas proglotes 
• São vermes hermafroditas – cada 
proglote possui 2 aparelhos genitais e 2 
poros genitais laterais 
• Produzem cápsulas ovígeras 
 A dipilidiose é uma doença cosmopolita, tendo sido reportada em todos os 
continentes com exceção da Antártida 
 Casos de infecção em humanos já foram descritos na Europa, EUA, América 
Latina, Filipinas, China e Japão 
 A infecção por esse parasita é muito comum, acontecendo geralmente em 
animais mal-cuidados 
 A infecção por humanos requer a ingestão de pulgas de cachorros e/ou 
gatos infectados 
 
• Ciclo heteroxênico (indireto) 
• Hospedeiros definitivos: cães e eventualmente crianças 
• Hospedeiros intermediários: pulgas (Pulex irritans, Ctenocephalides canis, C. 
felis) e piolhos mastigadores (Trichodectes canis) 
1. As proglotes saem com as fezes ou ativamente pelo ânus e liberam cápsulas 
ovígeras 
2. As pulgas adultas, por serem hematófagas, não possuem a capacidade de 
ingerir ovos, mas no estágio larval, assim como o piolho mastigador, podem 
ingerir os ovos 
3. Já no hospedeiro intermediário o parasito se transforma em larvas 
cisticercoides 
4. O hospedeiro definitivo ingere os hospedeiros intermediários, que são 
digeridos e liberam a forma larval cisticercoides 
5. Em 20 a 30 dias o cisticerco de torna um cestódeo adulto 
 
 Raramente há infecção grave nos animais acometidos 
 Na maioria dos casos há prurido anal causados pela movimentação da 
proglote – essas proglotes possuem formato de grão de arroz ou semente 
de pepino 
 Sintomas – diarreia, perda de peso, constipação, crescimento retardado em 
animais jovens 
 É muito difícil ocorrer grandes infecções ou casos graves da parasitose 
 
 As infecções são geralmente assintomáticas 
 Os animais com maiores infecções eliminam os parasitos 
que rastejam ativamente pelo ânus, causando 
desconforto e prurido (coceira) anal 
 Os animais podem apresentar dor abdominal, enterite, 
êmese e em casos crônicos pode ocasionar distúrbios nervosos 
 Ocasionalmente um segmento do parasita pode penetrar no saco anal, 
causando grande inflamação 
 
 
• Pode ser observado o parasita nas fezes dos animais ou até pela presença 
do parasito na região de períneo 
• Se o segmento (proglote) tiver sido eliminado recentemente, pode ser feita a 
avaliação morfológica. Mas se o segmento já tiver sofrido dessecação, pode 
ser realizado uma avaliação microscópica para diferenciar esse parasito de 
outras espécies similares como as de tênias 
• Detecção de capsular ovígeras pelo método de Dennis, Stone e Swanson – 
técnica baseada no método de sedimentação 
 
 O tratamento e o controle devem ser feitos de maneira conjunta, pois não 
adianta eliminar o verme adulto e deixar os hospedeiros intermediários 
(pulgas e piolhos) 
 Via oral: utilização de praziquantel 
 Uso tópico: pulguicidas 
 É fundamental a aplicação de inseticidas no ambiente, a fim de eliminar 
ectoparasitas presentes nesse local 
 
o Controle do parasita adulto com o uso de anti-helmíntico 
o Controle do vetor/hospedeiro intermediário de maneira preventiva 
o Pode ser feito o controle biológico por fungos telúricos no meio ambiente – 
não produzem efeitos nocivos ao ambiente e nem aos animais

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