Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Doenças IMUNOSSUPRESSORAS e NEOPLÁSICAS Doenca de Marek Única que não causa aerossaculite COMPLEXO LEUCÓTICO AVIÁRIO: • Doenças neoplásicas provocadas por 2 agentes virais • Perdas econômicas: – Mortalidade – Baixa performance – Condenação de carcaças o Sem importância na saúde pública Doença linfoproliferativa e neuropática Doenca de Marek Causadas pelos Herpesvírus Doenças neoplásicas benignas e malignas Leucoses Causadas pelos Retrovírus Doença de Marek Família Herpesviridae Subfamília Alphaherpesvirinae Gênero Mardivirus Marek Disease Virus (VDM) Gallid herpesvirus 2 (sorotipo 1) oncogênico Gallid herpesvirus 3 (sorotipo 2) Meleagrid herpesvirus 1 (HVT) Não oncogênicos Vírus da Doença de Marek (VDM) Sorotipo 1 dividido em patotipos · Moderada (m) VDM · virulenta (v) VDM · Muito virulenta (vv) VDM · Muito virulenta + (vv+) VDM Transmissão Pode ocorrer de forma vertical, com isso baixa transmissão, podendo ser direta de um animal para outro, ou indireta, por meio de vento aerossóis, alimentos, cama, besouro ou ate mesmo pessoas e equipamentos Outra forma de transmissão e a horizontal, tem maior taxa de transmissão, e pode ocorrer por ovários e ouviduto. Patogenia: VDM Ocorre principalmente pela inalação das particulas virais, pela via respiratória, após 24 a 36h ele pode ser encontrado em macrófagos. Período de incubação ocorre em semanas Podendo ser separado em 4 fases Fase citolitica os vírus encontrado em macrófagos, acabam sendo encontrados no timo, baco e Bursa de fabricius, pelo transporte pelas células T, após a atracao dessas ele começa ser disperso por diferentes órgãos linfoides. a primeira infecção ocorre nas células B, e começa a mimetizar essa (interleucina) para atrair linfócitos T 3 a 6 dias O termino dessa fase em que o vírus esta presente tanto nas células B e T Fase de latência Esse vírus esta presente nesses órgãos, mas não da para detectar, tumores não detectáveis Segunda fase citolitica Nesse momento o vírus faz viremia e se dissemina por diferentes órgãos, podendo ser encontrado no pulmao, ovário, rim, intestino, Bursa de fabricius Nessa que se faz a replicação completa, e ocorre no foliculo da pena Assim ele se replica nas penas, e sua excreção ocorre na liberação dessas penas pelo ambiente Fase 4 Transformação das particulas virais nas células que ela induz a formação de tumores em diversos órgãos Período de incubação por 3 semanas, esses linfomas eles são mistos de células neoplásicas, com células inflamatórias e células imunes B e T. Existem alguns fatores que vao impedir ou ajudar a formação de tumores, as linhagens, a idade, a estirpe viral, imunidade a vacina Sinais clínicos SÍNDROME LINFOPROLIFERATIVA o Disfunção dos nervos periféricos (forma clássica) o Paresia assimétrica, paralisia espástica o Incoordenação, dificuldade de locomoçao o Mortalidade 10-30%: semanas a meses o Linfomas (forma aguda) o Depressão, perda de peso, palidez, diarréia, anorexia o Mortalidade de 10-30% até 100% o Lesão ocular o Difuldade de acomodar à intensidade de luz, cegueira o Leucose da pele o Aumento dos folículos das penas Lesões macroscópicas o Aumento dos nervos periféricos o Linfomas viscerais em vários orgãos: o Tumor linfóide em aves < 16sem o Tumor linfóide em aves > 16 sem o SEM envolvimento da bursa o Descoloração da íris ou irregularidade da pupila - Perda da pigmentação da íris (“olho cinza”) e irregularidade da pupila o Linfomas viscerais difusos ou focais Lesões nodulares em torno dos folículos da pena. Lesões microscópicas Histopatológico é essencial para o diagnóstico o Fígado, baço, bursa de Fabrícius, timo, coração, proventrículo, rim, gônadas, nervo e pele o Infiltrado celular o População mista de linfócitos: o Pequenos, médios e grandes o Células plasmáticas o Macrófagos Lesoes renais : infiltrados de células mistas Outras manifestações clínicas do MDV SINAIS CLÍNICOS Síndrome Degenerativa (imunossupressão) - infecção citolítica aguda de tecidos linfóides · Atrofia grave dos órgãos linfóides · vvVDM · Suscetibilidade à infecções, morte em 20-40dpi Síndrome CNS (paralisia transiente) · Ocorre entre 5-18 sem · Clássica: Ataxia, paralisia das pernas, pescoço, asas · Aguda: Edema do cérebro, fatal, (24-72h) SÍNDROME VASCULAR: Arterosclerose em ave infectada com o vírus da doença de Marek SÍNDROME DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL: Vasculite no cerebelo a 10dpi. Necrose celular epitelial, acúmulo de células linfóides e vacuolização. Debris necróticos e inlfiltrado heterofílico na parede venosa Fatores que influenciam incidência da doença · Virulência viral · Dose viral · Sexo (mais comum em fêmeas) · Anticorpos maternais · Genética · Idade no momento da exposião · Infecção prévia por outros sorotipos o Sorotipos 2 confere imunidade a vVDM · Fatores ambientais · Estresse DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL C Complexo Leucótico Aviário · Leucose linfóide · Reticuloendoteliose · Doença de Marek Identificação viral em células tumorais · Hibridização in situ · PCR · ELISA captura · Microscopia eletrônica · Imunohistoquímica Proteínas virais: pp38 DIAGNÓSTICO: VDM Sorologia (Soro, Plasma ou Albúmen) o Indica infecção >4semanas o VN o ELISA o Precipitação em Agar Gel (VDM) CONTROLE E PREVENÇÃO: VDM · VACINAÇÃO · PRINCIPAL ESTRATÉGIA · Primeira vacina de todas as espécies que previne contra o câncer · Incubatório o Pintinhos de 1dia (sc ou im) o in ovo (18 dias) · Controle eficaz através da vacina · Dose única FALHAS NA VACINAÇÃO: VDM · Uso inadequado da vacina · Interferência de anticorpos maternos · Exposição precoce ao vírus de campo o Resposta à vacina apenas após 7 dias · Vírus de alta virulência · Estresse · Doenças imunossupressoras o IBDV, REV, Reovírus, CIAV Surtos esporádicos: Poedeiras Esse aumento da virulência tem sido promovido pela geração de vacinas utilizadas para vírus de Marek A imunidade vai interfeir na fase citolitica Seleção genética o Resistência genética à doença – assim a seleção de linhagens o Aves mais resistentes respondem melhor às vacinas (VDM) IMUNIDADE: VDM Resposta imune antiviral é relacionada à resistência genética Manejo o Práticas de biosseguridade VDM COMO VETORES VIRAIS Diversos sítios não essenciais podem ser utilizados para inserção e expressão de outros genes VANTAGEM: o Reativação reforça a resposta imune o Proteção simultânea à DM e outros patógenos HVT-NDV, HVT-IBDV DESVANTAGEM: o MDA pode impedir imunidade ativa o Promotor para expressão gênica é importante TRATAMENTO o Não existe tratamento eficaz
Compartilhar