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Conteúdo Doença das Aves -13 Doença de Marek

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MarekMarek
Período de incubação: 4 a 16 semanas.
Transmissão horizontal.
Disseminação: aves portadoras (penas).
Morbidade e mortalidade variável – cepa.
Idade geralmente acima dos 30 dias – tempo
para tumor se desenvolver.
·Baixas de imunidade como: início de postura,
mudanças de temperatura.
Espécies acometidas:
Galinhas:
Raramente outros galliformes e pássaros.
Preferência por fêmeas – por causa da
postura vivem mais.
Patogenia:
·Infecção por inalação.
·Replicação precoce em pulmões.
Predileção por células linfóides:
·Células B – replicação e morte celular.
·Células T – morte celular ou ativadas
causando infecção latente.
Transforma esses linfócitos em linfomas.
Transformação nos linfócitos (3-4 semanas).
Linfoma de Marek.
Excreção viral pelos folículos das penas.
Formas clínicas: De acordo com a localidade
do tumor.
·Neural.
·Ocular.
·Cutênea.
·Visceral.
Forma neural:
·Paralisia de asas, patas, pescoço, papo.
·Incoordenação.
·Opistótono.
·Diarreia.
Doença de Marek – NOTIFICAÇÃO MENSAL.
Doença imunossupressora linfoproliferativa,
caracterizada pela infiltração de células
linfóides em um ou mais dos nervos
periféricos, gônadas, íris, vísceras, músculos
e pele.
Família Herpesviridae:
Subfamília: Alphaherpesvirinae.
Litovirus: Gallid alphaherpesvirus 1 (laringo
traqueíte).
Mardivirus: gallid alphaherpesvirus 2.
Etiologia:
Vírus DNA, 180-250-nm.
Cadeia dupla, envelopado, latência.
Sorotipos:
Sorotipo 1: Oncogênico (Gallid
alphaherpesvirus 2):
Pouco virulento, virulento, muito virulento.
Perigoso e causa tumor.
Mais lenta, sinais com mais de 30 dias.
Sorotipo 2: Cepa não virulenta – vacinas.
Não oncogênico.
Gallid alphaherpesvirus 3.
Não causa problemas nas aves, usado para
vacinas.
Sorotipo 3:
HVT – Herpesvirus turkey:
Não oncogênico.
Meleagrid alphaherpesvirus 1 – de perus.
Primeira vacina contra câncer (humanos),
inoculado em galinhas para vacinação.
Resistência:
Sobrevive por 10min em temperatura de 60°C.
Sobrevive de 4-8 meses na natureza.
MarekMarek
Tratamento:
·Não há tratamento.
Em aves de alto valor há experimentos com
antivirais (aciclovir – muito caro).
Antiviral – para a replicação viral e volta para
latência no sistema nervoso.
·Hidratação e melhorar o manejo.
Profilaxia:
Vacinação no incubatório:
·18° dia de incubação via ovo ou no 1° dia por
via SC.
Cepas HVT, SB1, RISPENS.
·Vacinação obrigatória antes de nascer ou
quando nasce. Por lei – até 1 dia de idade.
Vacina viva liofilizada:
2h de validade após ser diluída.
Descongelar sob temperatura controlada.
Só pode vacinar até 2h devido a validade –
descarte.
De x em x aves avaliar o pescoço – se está
vacinado está com corante.
Queimar penugens e penas.
Desinfecção do ambiente.
Vazio entre lotes – 7 dias de vazio sanitário.
Idade única.
Não reutilizar a cama.
Aves positivas não reutilizar a cama, passar
vassoura de fogo e por cama nova.
Forma ocular:
·Cegueira, opacidade da córnea, íris irregular
e descorada – geralmente de 1 olho.
Forma cutânea:
·Lesões inflamatórias e/ou linfomatosas.
·As indústrias chamam de celulites.
Forma visceral:
·Tumores: Fígado, baço, ovários, rins, bolsa
de fabricius, proventrículo.
·Nervo ciático aumentado – geralmente
unilateral.
Destroi em pontos o tapete celular – unidades
formadoras de placas.
Lesões na microscopia:
Infiltração difusa de linfócitos e plasmócitos
nos nervos.
Presença de células grandes com núcleo
excêntrico – células de Marek.
Diagnóstico:
Material – bulbo da pena – pena mais
calibrosa (asa) e congelado para diagnóstico
virológico.
·Histopatológico.
·Imunohistoquímica.
·Biologia molecular-PCR (específico para
diferencial da Marek vacinal).
·Inoculação celular (FEG - Fibroblasto de
embrião de galinha).
Diferencial:
·Leucose.
·Reticuloendoteliose.
·Tuberculose.
·Avitaminoses.

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