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HISTORIOGRAFIA - Etapa 08

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Pincel Atômico - 22/09/2022 10:12:11 1/5
Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 8 (19067)
Atividade finalizada em 12/09/2022 10:19:06 (456214 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
HISTORIOGRAFIA. [491211] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 1,67 pontos [capítulos - 4]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em História - Grupo: FPD-FEV2022 - SGegu0A210722 [70636]
Aluno(a):
91339908 - CARLA ROBERTA NASCIMENTO SANTOS - Respondeu 8 questões corretas, obtendo um total de 1,67 pontos como nota
[358652_1221
91]
Questão
001
(IFPI 2014) Na apresentação de reconhecida obra historiográfica, Jacques Le Goff e
Pierre Nora consideram que a produção histórica está ligada a três processos, isto é,
novos problemas, que colocam em causa a própria história, novas abordagens, que
modificam, enriquecem e subvertem os setores tradicionais da história e, por fim, os
novos objetos, que aparecem no campo epistemológico da história. Segundo os
referidos autores:
“Não se trata mais de saber se a história política pode ser inteligível, mas de saber se,
agora, pode existir uma inteligibilidade da história, fora da referência ao universo
político. [...] Estamos longe de uma história de batalhas, sem outro objetivo do que o
de narrar; estamos longe, mesmo, de uma história setorial que esgota a sua ambição
numa inteligibilidade puramente instrumental, estamos no começo de uma história que
se esforça no sentido de relacionar fragmentos de explicação no interior de uma
interpretação total”.
Jacques Julliard. A política. In: Jacques Le Goff; Pierre Nora. História: Novas
Abordagens. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. p.184.
A história política renovada tornou-se, assim, uma vertente bastante ativa,
possibilitando fecundas reflexões sobre o campo. Em relação essa história política, é
correto afirmar que
no seu conjunto, impediu a expansão do conhecimento por confinar-se ao domínio da
ação política.
X
não configurou o fato político de forma limitada, mas como lugar onde se articula o
social e sua representação.
o retorno do político significou a volta ao tipo de narrativa criticada por m. Bloch e l.
Febvre.
ao contrário do programa inovador, continuou a privilegiar as batalhas e os homens de
destaque nacional.
a despeito de toda renovação, manteve o seu traço básico de conservadorismo político
engajado.
[358652_1150
41]
Questão
002
(SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2018) Leia a pergunta feita à historiadora Natalie Zemon
Davis.
Seu livro O retorno de Martin Guerre, de 1983, gerou muitos debates, e ao lado de
Montaillou, de Le Roy Ladurie, e O queijo e os vermes, de C. Ginzburg, tem sido
elogiado como pertencente à tradição pós-modernista em historiografia.
(Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke, As muitas faces da história – Nove entrevistas,
2000)
As obras citadas fazem parte da chamada
história dos eventos.
X micro-história.
história quantitativa.
ego-história.
história das estruturas.
Pincel Atômico - 22/09/2022 10:12:11 2/5
[358652_1221
88]
Questão
003
(MONTE HOREBE 2019) “O documento é monumento. Resulta do esforço das
sociedades históricas para impor ao futuro – voluntária ou involuntariamente –
determinada imagem de si próprias. No limite, não existe um documento-verdade.
Todo o documento é mentira. Cabe ao historiador não fazer o papel de ingênuo. Os
medievalistas, que tanto trabalharam para construir uma crítica – sempre útil, decerto –
do falso, devem superar esta problemática porque qualquer documento é, ao mesmo
tempo, verdadeiro – incluindo, e talvez sobretudo, os falsos – e falso, porque um
monumento é em primeiro lugar uma roupagem, uma aparência enganadora, uma
montagem. É preciso começar por desmontar, demolir esta montagem, desestruturar
esta construção e analisar as condições de produção dos documentos-
monumentos”(LE GOFF, 2005).
A partir da citação acima, depreendem-se as seguintes afirmações sobre o conceito de
documento como monumento:
I. Os monumentos são documentos, porque também indicam as pistas para se
construir o passado histórico e as suas verdades.
II. Todo documento é produzido de maneira inocente e não busca induzir a construção
de versões pré-determinadas do passado.
III. Nenhum documento é inocente. Todos são monumentos, porque sobrevivem ao
passado de maneira intencional e proposital.
É CORRETO o que se afirma em:
I apenas.
III apenas.
X I e III.
I e II.
II apenas.
Pincel Atômico - 22/09/2022 10:12:11 3/5
[358652_1221
87]
Questão
004
(ENADE 2014) A escassez de testemunhos sobre o comportamento e atitudes das
classes subalternas do passado é com certeza o primeiro – mas não o único –
obstáculo contra o qual as pesquisas históricas do gênero se chocam. Porém, é uma
regra que admite exceções. Esse livro conta a história de um moleiro friuliano,
Domenico Scandella, conhecido por Menochio – queimado por ordem do Santo Ofício,
depois de uma vida transcorrida em total anonimato. A documentação dos dois
processos abertos contra ele, nos dá um quadro de suas ideias e sentimentos,
fantasias e aspirações. Outros documentos nos fornecem indicações sobre suas
atividades econômicas, sobre a vida de seus filhos. Temos também algumas páginas
escritas por ele mesmo e uma lista parcial de suas leituras (sabia ler e escrever_.
Gostaríamos, é claro, de saber muitas coisas sobre Menochio. Mas o que temos em
mãos já nos permite reconstruir um fragmento do que se costuma denominar “cultura
das classes subalternas”, ou ainda “cultura popular”.
GINZBURG, C. O queijo e os vermes. São Paulo: Cia das Letras, 1987, p. 16
(adaptado)
O autor dessa passagem, Carlo Giznburg, é considerado um dos mais influentes
autores da chamada micro-história e da cultura popular na Idade Moderna. Com base
nas concepções desse autor e da micro-história, avalie as afirmações a seguir:
I. Apesar das diferenças entre a cultura popular e a cultura de elite, havia entre elas
uma relação de interações e de influências recíprocas, isto é, havia uma
“circularidade”.
II. A falta de evidências sobre a cultura popular impediu que se realizassem pesquisas,
por exemplo, sobre a vida dos camponeses que, por serem iletrados, não participavam
do que os historiadores consideram como esfera “produtora de cultura”.
III. Entre a cultura das classes populares e os setores aristocráticos da sociedade
europeia da Idade Moderna havia uma fronteira bem definida, que refletia o abismo
econômico e de status social entre ambos e, nesse sentido, o caso do moleiro
Menochio deve ser interpretado como curiosidade e exceção.
IV. Baseada na exploração exaustiva das fontes e na descrição etnográfica, a micro-
história adota uma perspectiva de observação dos fenômenos em escala reduzida,
diferentemente das propostas da história serial e quantitativa.
É correto apenas o que se afirma em:
II e III.
II, III, e IV.
I, III e IV.
I e II.
X I e IV.
[358652_1221
98]
Questão
005
(CAMPOS NOVOS 2019) Leia com atenção o texto a seguir:
Os _________ podem ser considerados sinais do passado, materiais da memória e
documentos necessários para a narrativa histórica. Atualmente, eles assumem
significado semelhante às criações musicais, rituais, gestos e línguas ágrafas, também
denominados patrimônio.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto..
Aquedutos.
Fósseis.
X Monumentos
Ladrilhos.
Sambaquis.
Pincel Atômico - 22/09/2022 10:12:11 4/5
[358653_1150
42]
Questão
006
(SÃO JOSÉ 2018) De forma evidente a interdisciplinaridade passou a ser utilizada
pelos historiadores a partir da década de 1970, na qual a antropologia e a sociologia,
entre outras ciências, foram utilizadas como instrumentos para compreender as
tradições e outros fenômenos. Os adeptos desta corrente abandonaram os antigos
esquemas teóricos generalizantes e passaram a investigar grupos particulares e
períodos específicos.
A nova forma de abordagem resultou no surgimento de publicações relevantes sobre
gênero, minorias, hábitos e costumes,entre outros temas, e passou a ser denominada
História das Minorias.
História de Vida.
X História Cultural.
História Mental.
Estudos Sociais.
[358654_1150
38]
Questão
007
(IFPI 2014) As investigações históricas sobre o acontecer humano costumeiramente
deixavam de lado os modos como as coletividades se divertiam. Mas isso mudou e um
tipo específico de manifestação humana passou a interessar os historiadores: a festa.
Segundo Mona Ozouf: “A história, por um lado, desde há muito tempo tem se
preocupado conscientemente mais com os trabalhos e os esforços dos homens do que
com os seus divertimentos ou como se queira, com as suas diversões. Se as festas se
tornam doravante, com pleno direito, objeto da história, deve-se isso à dupla instigação
do folclore e da etnologia. Por frequentar um e outro campo, o historiador aprendeu a
levar em consideração a armadura que a ritualização dá à existência humana, mesmo
que seja uma ritualização anônima, desprovida de regulamentação explícita ou de
coesão coerente. Acrescenta-se que, com a psicanálise, a história aprendeu, ao
mesmo tempo, o interesse que pode ter a colheita do aparentemente insignificante”.
OZOUF, Mona. “A festa: sob a Revolução Francesa”. In: Jacques Le Goff; Pierre Nora.
História: Novos Objetos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989. p.216-232.
Em relação à festa como objeto da História é correto afirmar que
os estudos produzidos ficaram muito restritos à produção francesa e com escassa
repercussão no Brasil em virtude da pequena quantidade de celebrações em nosso
calendário anual.
a aceitação imediata de trabalhos referentes à festa pelos estudiosos do tema
conciliou os historiadores que passaram a adotar uma postura homogênea no campo
teórico-metodológico.
os estudos sobre a celebração de festas promoveram a aproximação interdisciplinar
entre história e psicanálise, convertendo os historiadores em cientistas psicanalisados.
X
os historiadores especializados tiveram de lidar criticamente com as implicações
decorrentes do vínculo particular da festa com o tempo, isto é, da dupla abertura do
presente da festa para o passado e para o futuro.
os trabalhos produzidos servem de entretenimento para os estudantes e o púbico leitor
tornando, assim, o ensino de história menos monótono e anacrônico.
[358652_1150
37]
Questão
008
(CAMPOS NOVOS 2019) Sobre a História Oral é correto afirmar que
X
trata-se de uma técnica que tem por base os depoimentos gravados submetidos a
outros tratamentos como a transcrição.
é uma estratégia que permite aos historiadores a abordagem de acontecimentos
históricos ocorridos recentemente e a escrever a história das minorias.
Pincel Atômico - 22/09/2022 10:12:11 5/5
é uma teoria da história fundada na gravação de depoimentos de pessoas que
vivenciaram experiências históricas dignas de registro.
trata-se de um método histórico fundamental para a criação de acervos documentais
sobre temas que não têm registros escritos.
é uma forma de se escrever a história utilizando exclusivamente fontes orais, quando
suficientes para tratar de um tema.

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