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ESPÉCIES DE ADOÇÃO

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Produzido por Beatriz Araujo 
 
 
 
 
 
Adoção 
Internacional 
 
Aquela na qual a pessoa ou casal postulante e residente ou domiciliado fora do Brasil, 
ainda que seja brasileiro. Pelos ditames do ECA (art. 50, §10) a adoção internacional e 
exceção, ela somente ocorrerá quando forem consultados os cadastros e verificada a 
ausência de pretendentes habilitados residentes no Brasil com perfil compatível e 
interesse manifesto pela adoção de criança ou adolescente inscrito nos cadastros 
existentes. 
 
 
Adoção 
póstuma ou 
post mortem 
 
 
O adotante já e falecido quando do advento da sentença de adoção. A lei exige que o 
pedido de adoção tenha sido ajuizado ainda em vida e que haja expressa manifestação 
de vontade do falecido. 
Nesses casos, os efeitos dão adoção retroagem sempre a data do óbito. 
 
Adoção 
conjunta 
 
 
Duas pessoas adotam a mesma criança. Nesse caso, a lei exige que haja ou tenha havido 
uma relação de casal entre os postulantes (casamento ou união estável). 
 
 
Adoção 
singular 
 
 
Adoção da criança por uma única pessoa. 
 
Adoção 
unilateral 
 
Um dos cônjuges ou concubinos (companheiro) adota o filho do outro. Nesse caso não 
há ruptura dos vínculos com o genitor não substituído. 
 
 
 
Adoção 
tardia 
 
Adoção de crianças mais velhas (não há consenso a partir de que idade) e de 
adolescentes. Há menos procura e o estágio de convivência costuma ser mais 
prolongado. 
 
 
Adoção 
interracial 
 
 
Aquela na qual os traços físicos dos adotantes (demarcados por cor/etnia) diferem das 
características físicas dos adotados. 
 
Adoção 
homoafetiva 
 
 
Promovida por um casal formado por pessoas do mesmo sexo. Não há nem previsão 
nem proibição legal, mas é aceita plenamente pela jurisprudência. 
 
Adoção 
aberta 
 
Os adotantes e o adotado conhecem e podem manter contato com a família de origem, 
pais biológicos, irmãos biológicos etc. 
 
Produzido por Beatriz Araujo 
 
 
 
 
 
 
Adoção 
fechada 
 
Os pais biológicos desconhecem a identidade dos adotantes, bem como o novo nome e 
o paradeiro do filho adotado. E o modelo oficial do Brasil. A lei, todavia, prevê o direito 
do adotado de conhecer sua identidade biológica a qualquer tempo, consultando os 
autos, se quiser. Igual direito não é dado aos pais biológicos. 
 
 
Adoção 
intuito 
personae 
 
 
 
Os adotantes indicam uma criança especifica para ser adotada, com a qual já mantem 
vinculo de alguma natureza. 
 
Adoção 
pronta, 
direta ou 
consentida 
 
 
 
Os genitores, já ajustados com os adotantes, indicam esses últimos para adotar o filho, 
do qual abrem mão. Tal pratica e desestimulada pela lei, embora chancelada pela 
Justiça, sempre que, por avaliação psicossocial, comprove-se o vínculo da criança com 
os adotantes e a adequação desses últimos. 
 
 
Adoção a 
brasileira 
 
 
 
Registrar como seu o filho de outrem. E crime previsto no art. 242 do Código Penal. 
 
 
Adoção 
nacional 
 
 
Adoção promovida por pretendente residente ou domiciliado no Brasil, mesmo que seja 
estrangeiro. o critério para aferir se a adoção e nacional ou internacional é o 
DOMICÍLIO/RESIDÊNCIA do adotante. 
 
Adoção 
aditiva ou 
multiparental 
 
 
 
O adotado passa a ser filho do adotante sem perder os vínculos jurídicos de filiação com 
os genitores biológicos; o nome do adotante ingressa no assento de nascimento não em 
substituição, mas ao lado do nome dos pais que lá já se encontra.

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