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Fundamentos de Economia MÁRCIA HUPPE FÁVERO NARA STEFANO Unidade 1 Noções Gerais de Economia 4 FACULDADE NOSSA SENHORA APARECIDA - FANAP Diretoria Geral Professor Frederico Lucas Diretoria Acadêmica Antonio Cannas Neto Secretaria Acadêmica Aurília Miranda Silva Diretoria Administrativa - Financeira Gláubia Domiciano Barbosa Coordenadoria do Núcleo de Educação a Distância Maria Rita Almeida Gonzaga Produção do Material Didático - Pedagógico Delinea Tecnologia Educacional Diretoria Executiva Charlie Anderson Olsen Larissa Kleis Pereira Margarete Lazzaris Kleis Gestão de Projeto Camila Sayury Nakahara Coordenação de Produção Ana Paula Gorri Professor Conteudista Márcia Huppe Fávero Nara Stefano Design Educacional Mônica Rodrigues Revisão Gramatical Beatriz Acêncio Coordenação de Design Gráfico Victor Américo Projeto Gráfico Wesley Alves Diagramação Wesley Alves 5 Atenção Indica pontos de maior relevância no texto. Saiba mais Oferece novas informações que enriquecem o assunto e notícias recentes relacionadas ao tema estudado. Curiosidade Curiosidade sobre o assunto ou uma dica de como trabalhar com determinado conceito. Reflita Um momento de uma pausa na leitura para refletir/escrever sobre pontos importantes e/ou questionamentos. Iconografia 6 Habilidades • Analisar a Ciência Econômica, a evolução e os principais con- ceitos econômicos. Descritores de desempenho 1. Analisar os pressupostos formadores da ciência econômica. 2. Compreender a evolução do Pensamento Econômico. 3. Registrar os principais conceitos e questões econômicas. 4. Aplicar conceitos básicos de economia e as diferenças entre bens e serviços. 7 Apresentação da Unidade Nesta unidade, vamos estudar as noções gerais de economia. A economia é uma ciência social que estuda a escassez dos recursos produtivos em contrapartida às necessidades ilimitadas dos indivíduos. Por isso, o seu estudo está relacionado à forma com que os indivíduos tomam as suas decisões na sociedade. Além disso, vamos estudar outros conceitos sobre as divisões da economia quanto a sua abrangência de estudo, em microeconomia e macroeconomia e entender outros conceitos como bens e serviços econômicos. Agora que você já sabe o que vamos estudar nesta unidade, vamos lá e bons estudos! 1.1 Principais conceitos da ciência da economia A palavra economia, segundo Mankiw (2001), é de origem grega e vem do termo oikonomos, em que oikos significa casa e nomos significa norma, lei; logo economia é a administração da casa, a administração do lar. Nesse sentido, o autor em sua obra comparou a economia com a gestão de uma família ao tomar decisões. A forma como a família decide quem vai fazer as tarefas de casa, o que comprar, o que vestir e o que comer, entre outras, é parecida com a forma com que as pessoas fazem as suas escolhas na economia. Em economia, quando as empresas são formadas, os indivíduos decidem o que, quanto, como e para quem produzir. E os consumidores decidem quais bens ou serviços desejam comprar e quanto podem pagar por eles, escolhem outros bens ou serviços que sejam substitutos a eles ou até mesmo optam por deixar de comprar. Assim, podemos compreender o porquê de estudar a economia. Para Mankiw (2001), a economia é o estudo de como a sociedade gerencia seus recursos escassos. Ao dizer que são escassos, entende-se que os recursos da sociedade são limitados e, desse modo, nem sempre é possível produzir todos os bens e serviços que desejamos. 8 Figura 1.1: Economia Fonte: Plataforma Deduca (2018). A forma como uma família aloca os seus recursos é como a economia gerencia os seus recursos produtivos limitados. Por exemplo: a produção de sorvetes em regiões frias tende a ser reduzida ou mínima, pois com a temperatura baixa a população não costuma fazer o consumo desse produto. O conceito de economia está relacionado à forma como o homem se relaciona com a sociedade. Para Rossetti (2016, p. 20): A economia é um estudo dos homens tal como vivem, agem e pensam nos assuntos ordinários da vida. Mas diz respeito, principalmente, aos motivos que afetam, de modo intenso e constante, a condução do homem no trato com as questões que interferem em sua riqueza e nas condições materiais de seu bem-estar. A economia é uma ciência social, pois estuda o comportamento da sociedade que está em constante mudança. Quando se fala em ciência, geralmente pensamos em laboratórios e experimentos, mas a economia não é uma ciência experimental, até mesmo porque seria difícil estudar de forma isolada cada pessoa em cada região do mundo devido a sua extensão. 9 Então, compreende-se que a sociedade humana é o objeto de estudo do laboratório da economia, como Rossetti (2016) afirmou. A economia é uma ciência social por meio da qual se dá a observação da realidade econômica na sociedade, e que tem como finalidade estudar a questão da escassez dos recursos produtivos. Reflita Por que ocorre a escassez dos recursos produtivos? Neste tópico, estudamos sobre os conceitos básicos da ciência econômica. A seguir, aprofundaremos mais nossos estudos sobre a sua evolução na sociedade. 1.2 Evolução da Ciência Econômica Do período da Antiguidade até o Renascimento, as questões econômicas como posse territorial, servidão, arrecadação de tributos e relações comerciais, entre outras, eram tratadas, segundo Rossetti (2016), pelos conhecimentos políticos, filosóficos e de direito. Ao longo da história, foram surgindo as escolas de pensamento econômico, que foram desenvolvidas para estudar a evolução da ciência econômica. A seguir, estudaremos as principais escolas de pensamento econômico para entender a evolução dessa ciência. 10 Figura 1.2: Escolas de Pensamento Econômico. Fonte: Rossetti (2016). 1.2.1 Mercantilismo O mercantilismo surgiu entre os séculos XVI e XVIII como um conjunto de práticas econômicas adotadas para atender aos interesses do Estado colonialista e das classes dominantes por ele protegidas. Nessa época predominava o Absolutismo monárquico, em que o rei tinha total controle sobre a exploração das colônias. O mercantilismo foi considerado a primeira escola de pensamento da ciência econômica, embora não considerasse a economia ainda como ciência, e as principais práticas adotadas contribuíram para o aprofundamento do estudo da economia. 11 As principais práticas adotadas pelo mercantilismo foram: • Balança comercial favorável (os produtos brasileiros eram mais exporta- dos do que importados). • Protecionismo (aumento das tarifas para proteger o mercado interno). • Monopólio (das relações comerciais). • Exploração das colônias (as colônias, como o Brasil, por exemplo, eram exploradas exclusivamente por Portugal). 1.2.2 Fisiocratas A primeira corrente teórica que passará a estudar a economia como ciência surge com o início da Revolução Industrial, chamada de fisiocracia. Os fisiocratas foram economistas do século XVIII que combateram as ideias do mercantilismo e foram os primeiros a contestar a regulamentação da economia pelo governo. De acordo com eles, essa regulamentação não seria necessária, visto que a lei da natureza é suprema. Segundo Pinho e Vasconcellos (2003), a fisiocracia estudava a doutrina como uma ordem natural. O universo é regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, que provinham de uma força divina. Os fisiocratas acreditavam que era necessário o investimento em produção para um país se desenvolver, com ênfase na produção agrícola, pois somente por meio dela é que seriam possíveis a geração e a ampliação de excedentes (sobras para a comercialização). Isso é justificado, pois nessa época os países passavam por problemas de escassez de comida, excessiva regulamentação governamental e muitas pessoas trabalhando com as finanças, o que não era necessário para a expansão econômica no período. François Quesnay era um dos economistas fisiocratas. É clássica sua obra Tableau Économique,publicada em 1758, em que ele utilizava tabelas econômicas que quantificavam dados econômicos, com os quais ele buscava compreender como era formada e distribuída a riqueza na sociedade. 1.2.3 Clássica A escola clássica surge no século XVIII. Com a Revolução Industrial, o fortalecimento do Estado deixou de ser a principal preocupação política, e a riqueza das nações passou a ter maior importância. A escola clássica também influencia a época do Iluminismo, a Idade da Razão. 12 Curiosidade O Iluminismo, ou Século das Luzes, nasceu no século XVIII na França e defendia o uso da razão (“luz”) con- tra o antigo regime (“trevas”). Os iluministas prega- vam a liberdade econômica e política. Adam Smith foi um dos principais pensadores clássicos da área da economia. As suas duas principais obras são Theory of moral sentiments, titulada como “Os sentimentos morais”, publicada em 1759 e An inquiry into the nature and causes of the wealth of nations, titulada como “A riqueza das Nações”, publicada em 1776. As suas obras foram influenciadas pelas mudanças que estavam ocorrendo na Inglaterra com a Revolução Industrial. As mudanças sociais e econômicas provocadas pelo novo sistema de produção concentrado em uma fábrica não eram explicadas pela teoria mercantilista utilizada naquele período. Assim, Smith buscou explicar a partir delas a formação, a acumulação, a distribuição e o consumo da riqueza. Figura 1.3: Adam Smith Fonte: Plataforma Deduca (2018). 13 Outro autor importante na escola clássica foi David Ricardo, que apresentou contribuições significativas para o entendimento da economia em seu livro “Princípios de Economia Política e Taxação”, publicado em 1817. Um dos destaques conceituais refere-se aos conceitos de teoria das vantagens comparativas e do comércio internacional. O autor aponta que o livre-comércio internacional poderia beneficiar dois países, se cada um tivesse uma vantagem relativa na produção a ser comercializada. Jean Baptiste Say (1767 – 1832) desenvolveu a Lei de Say, que é a Lei da oferta e da procura (ou demanda). Essa lei defendia que toda oferta cria sua própria procura. Além desses, outros pensadores economistas clássicos também contribuíram para os estudos de economia, tais como: Thomas Robert Malthus e John Stuart Mill. 1.2.4 Neoclássica Com a crise de 1929, também conhecida como “A Grande Depressão”, os economistas perceberam que os conceitos clássicos não permitiam mais analisar a expansão da economia. A escola neoclássica surgiu com a mudança na definição dos problemas econômicos; os economistas neoclássicos passaram a se preocupar com a alocação dos recursos escassos, a maximização da utilidade e satisfação dos consumidores. O movimento marginalista buscou explicar a alocação de recursos escassos entre os usos correntes. Segundo Pinho e Vasconcellos (2003, p. 44) “[...] o homem econômico, racional e calculador estaria empenhado em equilibrar seus dispêndios marginais com seus ganhos marginais”. Dessa forma, o objetivo era chegar a ótimos resultados. Alfred Marshall foi o grande pensador econômico neoclassista, além dos pensadores marginalistas William Stanley Jevons, Carl Menger e Léon Walras. 1.2.5 Institucionalismo A escola institucionalista surgiu em oposição às Escolas Clássica e Neoclássica, e tinha como objetivo tirar a economia das deduções e reconduzi-la à realidade. O institucionalismo, segundo Rossetti (2016), retomou os estudos sobre a harmonia natural da vida econômica, mostrando que choques de interesses poderiam provocar desajustamentos. Além disso, rejeitou as teorias dedutivas e as abstrações do marginalismo hedonista, e passou a dar ênfase aos estudos estatísticos sobre o funcionamento real da economia. Thorstein Veblen (1857-1929) foi o grande percussor do institucionalismo. Além dele, houve outros pensadores institucionalistas como John Commons e Wesley Mitchell. 14 1.2.6 Keynesiana No período entre as duas Grandes Guerras, surgiu John Maynard Keynes (1883-1946), apresentando ao governo da Inglaterra um programa de ação governamental para a promoção do pleno emprego. A partir da crise de um sistema capitalista, Keynes desenvolveu a sua grande obra “Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”, publicada em 1936. Ele aponta que o Estado deve ter um papel na economia, desenvolvendo políticas de intervenção, promoção e regulação, no sentido de promover o desenvolvimento capitalista 1.2.7 Alternativas As abordagens alternativas foram acontecendo e se desdobrando em outras teorias, na medida em que as escolas de pensamento econômico foram se desenvolvendo. Em oposição aos ideais clássicos e neoclássicos, surgiu o socialismo. O socialismo de Karl Marx e Friedrich Engels surgiu no século XX em oposição aos ideais liberais dos neoclássicos. É uma doutrina política e econômica que defende os meios de produção e de distribuição de forma coletiva, e a supressão da propriedade privada e das classes sociais. Figura 1.4: Karl Marx Fonte: Plataforma Deduca (2018). 15 Em sua obra “O Capital”, Marx faz uma análise do capitalismo que basicamente consiste numa crítica à economia política, além de fazer uma crítica a Adam Smith sobre a teoria do valor do trabalho. Marx foi o criador da teoria marxista, que defende a luta de classes: um conflito entre a classe social dominante, que controla os meios de produção, e a classe trabalhadora. 1.2.8 Atuais As escolas de pensamento econômico mais recentes são a do monetarismo e a da economia do bem-estar atreladas à ideologia neoclássica. • Monetarismo é uma teoria econômica que enfatiza o papel da política mo- netária visando ao alcance da estabilidade macroeconômica de uma eco- nomia de mercado. • Economia de bem-estar é uma teoria econômica que utiliza técnicas mi- croeconômicas para determinar a eficiência alocativa de uma economia e a sua distribuição de renda. Neste tópico, abordamos as principais escolas de pensamento econômico desenvolvidas ao longo do tempo no mundo. A seguir, estudaremos os conceitos específicos de macro e microeconomia. 1.3 Conceitos econômicos específicos: macro e microeconomia A Teoria Econômica constitui-se de um corpo unitário de conhecimento da realidade sobre a sociedade. Para melhor compreensão do seu estudo, a teoria econômica se ramifica em outras teorias menores, tais como: a microeconomia e a macroeconomia. A microeconomia, segundo Viceconti e Neves (2013), é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento do mercado, o comportamento dos compradores e vendedores. Para Rossetti (2016), a microeconomia é chamada de Teoria dos Preços, pois estuda a formação de preços no mercado e a variação da oferta e da demanda. O equilíbrio geral é o objetivo da microeconomia, numa condição do ótimo econômico. Quando se fala em micro, se reduz a uma abordagem microscópica. Dessa forma, a microeconomia estuda as partes isoladas da economia. Numa perspectiva microeconômica, os produtores pretendem maximizar os seus lucros, e os consumidores, satisfazer as suas necessidades. Embora os recursos sejam escassos, eles são aplicados da forma mais eficaz, buscando maximizar o retorno tanto para os indivíduos como para a sociedade. 16 Nesse sentido, em busca da alocação da máxima eficiência, nenhum dos participantes de uma economia pode melhorar a sua posição no mercado sem sacrificar os níveis de satisfação de outros participantes, dada a lei da escassez. Já quando falamos em macroeconomia, macro significa grande. Segundo Viceconti e Neves (2013), a macroeconomia é o ramo da teoria econômica que estuda o funcionamento da economia como um todo. Ela compreende o estudo do volume de produção, o nível de emprego e o nível geral dos preços. Figura 1.5: Macroeconomia Fonte: Plataforma Deduca (2018). A macroeconomia está voltada para o estudo do todo, e não das partes individuais da economia. Quando se fala em macroeconomia, trata-se de agregados macroeconômicos. AtençãoA microeconomia e a macroeconomia são ramifica- ções da teoria econômica, e se diferem quanto a sua abrangência, sendo respectivamente, uma quanto ao estudo das partes isoladas e a outra, do todo. Neste tópico, estudamos os conceitos de micro e macroeconomia. A seguir, estudaremos os conceitos básicos de bens e serviços. 17 1.4 Conceitos de bens e serviços econômicos Para entender os conceitos de bens e serviços econômicos, é preciso compreender como eles são gerados inicialmente. Segundo Rossetti (2016), as unidades de produção constituem um conjunto de elos e cadeias produtivas que resultam na produção de bens e serviços. São estabelecidos nas unidades de produção os fluxos contínuos, ou seja, os fluxos de produção que partem da atividade primária para a secundária e para a terciária. Figura 1.6: Fluxos contínuos. Fonte: Rossetti (2016). A atividade primária é caracterizada pela entrada de insumos ou fatores de produção (terra, recursos naturais, capital, matéria-prima, tecnologia) na produção. Em seguida, os insumos são transformados e combinados entre si. E na fase terciária, são reprocessados e resultam na geração (saída) de bens ou serviços para atender à necessidade do consumidor. • Bens são os produtos tangíveis, palpáveis. Eles são resultantes de ativida- des primárias e secundárias de produção. • Serviços são os produtos intangíveis, não palpáveis. São resultantes de atividades terciárias de produção. 18 Os bens e serviços, segundo Rossetti (2016), são classificados em três tipos: • Os bens e serviços de consumo, duráveis ou de uso imediato são aqueles destinados à satisfação das necessidades de um contingente demográfi- co. Esses bens ou serviços provêm de atividades agropecuárias e de extra- tivismo. • Os bens e serviços intermediários são constituídos por insumos destina- dos ao reprocessamento e também aos serviços que dão suporte às ativi- dades de produção. Os recursos naturais são bens intermediários porque são destinados ao reprocessamento e à transformação. • Os bens e serviços de produção são aqueles constituídos por uma cate- goria diferenciada de produtos finais que são destinados a equipamentos de infraestruturas, construções e edificações, máquinas e equipamentos, entre outros. Essa diversificação do conjunto de produtos constitui o estoque de capital da economia. Você já ouviu falar em bens de capital? São aqueles bens ou serviços destinados a suprir as necessidades da produção. Neste tópico, abordamos os principais conceitos de bens e serviços. É importante entender esses conceitos iniciais para podermos aprofundar a sua relação com as variações econômicas. Esperamos que você, aluno, tenha gostado do assunto desta unidade, e que possa ter compreendido os conceitos introdutórios que fundamentam a economia. A economia está presente no nosso dia a dia. Por isso, é tão importante estudá-la, entender os seus conceitos e a sua abrangência para compreender a realidade do mundo. 19 Síntese Concluímos um estudo no qual foram abordados conceitos importantes sobre as noções gerais da economia. Saiba mais A história do pensamento econômico, a sua origem e evolução é bastante ampla, e como não é possí- vel elencar toda a sua história neste e-book, sugiro que você aprofunde os seus conhecimentos no link <http://livrozilla.com/doc/911341/a-história-do-pen- samento-econômico-e-sua-herança-filosófica>. Nesta aula, você teve a oportunidade de aprender que a economia é uma ciência social e que seu estudo principal é a escassez dos recursos. Além disso, você teve a oportunidade de compreender que: • Os recursos são escassos e as necessidades humanas, ilimitadas. • As escolas de pensamento contribuíram para a evolução da ciência econô- mica. • O Mercantilismo foi um conjunto de práticas econômicas adotadas. • A Fisiocracia foi primeira escola de pensamento econômico a estudar a economia como ciência. • A Escola Clássica foi influenciada pelos ideais iluministas, liberais e a ra- zão, e voltada para a compreensão das riquezas das nações. • Já a Neoclássica tinha como preocupação a alocação dos recursos escas- sos. • O Institucionalismo usou de estudos estatísticos para compreender a rea- lidade econômica. http://livrozilla.com/doc/911341/a-história-do-pensamento-econômico-e-sua-herança-filosófica http://livrozilla.com/doc/911341/a-história-do-pensamento-econômico-e-sua-herança-filosófica 20 Síntese • O Keynesianismo era voltado para o pleno emprego. • Duas abordagens alternativas foram o socialismo e o marxismo. • As abordagens atuais são o monetarismo e a economia do bem-estar. • A Macroeconomia é a teoria que estuda a economia como um todo. • A Microeconomia é a teoria que estuda as partes isoladas da economia. • Bens são os produtos tangíveis destinados aos consumidores. • Serviços são os produtos intangíveis destinados aos consumidores. 21 Referências BERTHOUD, A. A História do Pensamento Econômico e sua herança filosófica. Rev. Econômica, v. 2, n. 3, p. 63-74, jun. 2000. Disponível em: <http://www.uff.br/ revistaeconomica/v2n1/4-berthoud.pdf>. Acesso em: 2 fev. 2018. MANKIW, N. G. Introdução à economia: princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 2001. PINHO, D. B.; VASCONCELOS, M. A. S. de. Manual de economia. São Paulo: Saraiva, 2003. ROSSETI, J. P. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2016. VICECONTI, P. E. V.; NEVES, S. das. Introdução à Economia. São Paulo: Saraiva, 2013. www.fanap.br
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