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CONCEITOS INICIAIS DE SEMIOLOGIA

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Semiologia
Conceitos Básicos da Semiologia
SEMIOLOGIA
Semiologia é o estudo dos métodos de exame clínico, pesquisa os sintomas e os interpreta, reunindo os elementos necessários para chegar a um diagnostico e assim presumir um prognóstico
DIVISÕES DA SEMIOLOGIA
● Propedêutica → Reúne e interpreta o grupo de dados obtidos através do exame do paciente (semiotécnica). Importante para o estabelecimento do diagnóstico. 
● Semiotécnica → É a técnica de examinar o paciente, utilizando, por parte do examinador, de todos os recursos disponíveis. Desde o mais simples exame até o mais moderno. É a técnica de pesquisa dos sinais e dos sintomas. 
● Agrupamento de dados → agrupar tudo que
● Semiogênese → busca explicar os mecanismos pelos quais os sintomas aparecem e se desenvolvem.
SINAIS E SINTOMAS
Sinais são aqueles encontrados pelos profissionais no momento do exame através da visualização, audição, olfato e palpação dos tecidos, os sinais são identificados no exame físico. É tudo aquilo que vai ser acolhido pelo profissional. 
Sintomas correspondem aos sinais fora do normal percebido apenas pelo paciente, são os sinais que ele informara durante a consulta.
QUADRO CLÍNICO
● Sintomatologia → engloba sinais e sintomas presentes em determinada doença
● Quadro clínico → é sinônimo de sintomatologia, mas também é a identificação etiopatogênica da doença. 
● Síndrome → caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas que vai caracterizar a doença e não pode ser considerada uma doença, mas sim uma condição medica. 
● Entidade → corresponde a um sinal ou sintoma que por si só leva ao diagnostico do processo presente, sendo, portanto, o elemento patognomônico. Corresponde a algo que é exclusivo de uma determinada doença..
● Patognomônico → corresponde a um sinal ou sintoma característico de determinada doença, e como tal, a diagnóstica.
Ex: sinal de Romaña é típico da doença de Chagas.
● Prodrômico → sinal ou sintoma inicial de uma doença. Sucede o período de incubação e apresentam sinais e sintomas inespecíficos, o que dificulta o diagnóstico nesse período Tem curta duração, geralmente alguns dias, e alta transmissibilidade. 
Ex: tosse, febre, mal estar.
● Diagnostico → Ato de discernir e reconhecer uma dada enfermidade por suas manifestações clínicas. É a fase do ato que o medico vai procurar a natureza e a causa da afecção. 
● Indício diagnóstico → qualquer sinal ou sintoma clínico ou laboratorial que constitua um desvio normal. 
● Critério diagnóstico → é um conjunto de sinais sintomas clínicos e/ou laboratoriais que, quando aparecem em conjunto em um paciente, indicam a presença de determinada doença.
● Prognostico → predição do curso ou do resultado provável de uma doença, conhecimento do que deve acontecer.
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL DO CIRURGIÃO-DENTISTA
“cabe a odontologia atuar sobre a boca e estruturas anexas, sabendo que esta faz parte da face, esta da cabeça e esta da unidade indivisível que é do homem, e este ser é um complexo biopsicossocial que sofre
ESTOMALOGIA
É uma especialidade da odontologia que tem como finalidade prevenir, diagnosticar e tratar as doenças que se manifestam na cavidade da boca e no complexo maxilomandibular.
ANAMNESE
Mais do que o exame físico e os exames complementares, a anamnese é essencial para a formulação diagnostica e para o estabelecimento das condutas médicas que irão beneficiar o paciente.
A anamnese é caracterizada por ser o “exame subjetivo” que um profissional de saúde realiza com seus pacientes, consistindo basicamente, por ser a entrevista conduzida pelos profissionais médicos durante uma consulta.
PROCESSO DO DIAGNÓSTICO
“Se aparentemente, o objetivo é diagnostico, deve ficar claro que ele é apenas parte de um processo clinico bem mais complexo que visa à eliminação da doença e a reabilitação do paciente.”
O maior objetivo do processo do diagnóstico é poder dar oportunidade ao paciente de ter o plano de tratamento dirigido a ele. 
É um processo complexo, pois vai desde recolher os dados do paciente, e assim decidir o diagnostico e partir dele, até formar um plano de ação muitas vezes ligado ao tratamento e reabilitação. 
ETAPAS DO PROCESSO DO DIAGNÓSTICO
1. Entrada do paciente no serviço de saúde. (observar forma como ele andar, se tem alguma assimetria). 
2. Historia 
3. Exame físico (não somente olhar, contemplar fazer palpação da região do pescoço, aferir pressão e etc).
4. Geração de hipnose / reconhecimento da gravidade ou complicações
5. Exames complementares
6. Refinamento das hipóteses e diagnostico provisório
7. Plano de tratamento / referenciamento
8. Seguimento 
ETAPAS DO DIAGNOSTICO
Sindrômico → é a descrição de sinais e sintomas. 
Topográfico → identifica a região do corpo onde esta localizada a alteração anatômica ou lesão.
Etiológico → identifica o que causou essa lesão ou doença., é a descrição da causa, nem sempre conhecida. 
ERROS NO DIAGNOSTICO
Erros sem culpa → Situações que o erro é inevitável, devido a situações atípicas da doença..
Erros relacionados ao sistema → São erros que ocorrem devido a falhas técnicas, por trocas de exames ou recursos ausentes.
Erros cognitivos → Situações onde ocorrem o erro médico seja por falta de conhecimento ou por uma conduta errada.
INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA 
Incidência → proporção de novos casos surgidos numa determinada população e num determinado intervalo de tempo. (novos casos)
Prevalência → proporção de pessoas numa dada população que apresentam uma específica doença, em um determinado ponto no tempo. (se curado diminui a prevalência) (novos casos surgidos somados aos já existentes)
FATORES QUE INFLUENCIAM A PREVALENCIA DE UMA DOENÇA
Fatores que aumentam a prevalência da doença: 
● Introdução de fatores que prolongam a vida dos pacientes sem curá-los, como por exemplo, introdução de terapêuticas mais eficazes que, no entanto, não cura à doença, levando-a à cronicidade.
● Aumento da incidência..
● Aprimoramento das técnicas de diagnósticos.
● Correntes migratórias originárias de áreas que apresentam níveis endêmicos mais elevados.
Fatores que diminuem a prevalência da doença:
● Introdução de fatores que diminuem a vida dos pacientes;
● Taxa elevada de letalidade da doença
● Diminuição de novos casos (incidência)
● Introdução de novos fatores que aumentem a proporção de curas da doença, como uma nova terapia que permite a cura dos pacientes.
● Correntes migratórias originárias de áreas que apresentam níveis endêmicos mais baixos.
EXAME CLÍNICO 
O exame clínico consiste na colheita de dados que constituirão a base do diagnóstico, logo tem como objetivo:
↪ Conhecer o paciente
↪ Conhecer o processo saúde doença
↪ Chegar a um diagnóstico. 
EXAME FÍSICO
O exame físico testa as hipóteses diagnósticas desenvolvidas durante a fase inicial da coleta de dados na entrevista clínica ou anamnese. E a partir desse exame deve-se confirmar, afastar ou descobrir nova hipótese diagnóstica.
↪ Inspeção
↪ Palpação
↪ Ausculta 
EXAME COMPLEMENTAR
É um exame fundamental para confirmar ou eliminar um diagnóstico. 
METODO CLÍNICO 
É essencial para colher e montar o quebra-cabeça dos sintomas para identificar a doença e assim desenvolver um plano de ação.
DA AGRESSÃO AO DIAGNOSTICO E PROSERVAÇÃO
CONCEITO DE SAÚDE E DOENÇA
Saúde → “Estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais se acham em situação normal”.
Doença → “Evento biológico caracterizado por alterações anatômicas, fisiológicas ou bioquímicas, isoladas ou associadas”.

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