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Existem alguns fatores que devem ser considerados para a indicação de um tratamento ideal ao caso do paciente: O sucesso do tratamento endodôntico depende do sucesso e da correta indicação do tratamento restaurador O sucesso do tratamento endodôntico segue algumas etapas, abaixo descritas: 1. Diagnóstico 2. Acesso 3. Odontometria 4. Instrumentação 5. Obturação 6. Blindagem coronária 7. Proservação Está associada ao sucesso do tratamento endodôntico, pois quando feita da forma incorreta, pode ocasionar: Infiltração Insucesso Lesão endodôntica (recidiva) . O acesso gera perda da estrutura dentária que reduz a resistência mecânica dos dentes. Um dente intacto terá uma resistência maior às forças oclusais e mastigatórias quando comparado a um dente acessado (-33,94%), um dente com cavidade MOD (- 34,82%) e mais resistente que um dente com cavidade MOD e que foi acessado (-64,44%) Logo, acessos e cavidades podem diminuir a resistência do elemento dentário, quando este comparado à um dente íntegro Sendo assim necessária a correta indicação do correto tratamento que será estabelecido ao paciente. O dente endodonticamente tratado apresenta ausência de propriocepção e nocicepção, então o paciente perde a sensibilidade tanto às forças oclusais, quanto à dor. Além disso um dente endodonticamente tratado acaba perdendo a umidade dentinária, o que causa uma alteração na resiliência desse tecido. Restauração direta Restauração indireta Retentores intra-radiculares. Quando usar? Se houver menos de 2mm de remanescente dentário (coronário), usando pinos metálicos fundidos Vantagens: Versatilidade, resistência, boa adaptação ao conduto radicular Desvantagem: Rigidez (alto módulo de elasticidade), mais sessões clínicas, custo, maior desgaste da estrutura dental. Quando usar? Se há 2mm ou mais de remanescentes coronário (efeito férula- capacidade de abraçamento deste pino, servindo como arcabouço) Qual o mais utilizado? O mais comumente utilizado entre os pinos pré-fabricados, são os pinos de fibra de vidro. Tipos existem diversos tipos de pinos pré-fabricados como: Posição do dente no arco Extensão da destruição coronária Hábitos parafuncionais Retentor de prótese fixa ou de PPR de extremo livre Estética Condição financeira do paciente Fatores à serem considerados Sequência do tratamento endodôntico Núcleos metálicos fundidos Perda de estrutura dentária Quais as melhores opções restauradoras Blindagem endodôntica Pinos pré-fabricados Pinos rosqueáveis Metálicos Zircônia Fibras de carbono Pinos de fibras de vidro ] Pinos rígidos podem gerar fraturas radiculares, principalmente os rosqueáveis. Comprimento adequado o pino tem que ter pelo menos 2/3 do comprimento do dente, quando não chega à isso o comprimento é considerado inadequado, e isso pode ocasionar fratura. Modulo de elasticidade- (16 a 40GPa) próxima à resiliência da dentina (cerca de 18GPa) Tensão- Os pinos de fibra de vidro distribuem melhor a tensão pela estrutura dental Risco de fratura, estes pinos por terem resiliência parecida com a dentina, minimiza o risco de fraturas Desgaste coronário, os pinos de fibra de vidro permite um menor desgaste dentário. Além disso o pino de fibra de vidro transmite luz, por sua translucidez e é estético. “Os pinos de fibra de vidro absorvem a maior parte do estresse e o redistribuem equitativamente ao longo da raiz, aumentando o limiar de carga a partir do qual inicia a ocorrência de fraturas” Planejamento Radiografia Periapical deverá ser realizada para verificar: Qualidade do tratamento endodôntico e anatomia da raiz Servindo para seleção do pino- devendo ter diâmetro, comprimento e forma do canal Seleção do pino Deve respeitar o diâmetro, o comprimento e a forma do canal para esta seleção. Desobstrução do canal radicular Deve ser feito sob isolamento absoluto Considerando os 2/3 do remanescente dentário Podendo ser usadas as brocas Gates Glidden ou Peeso/Largo. Comprimento Deve-se obedecer o comprimento de 2/3 do remanescente ou pelo menos o mesmo comprimento da coroa Deve-se ter ao menos a metade da altura do remanescente ósseo que circunda a raiz Sequência clínica 1 2 3 4 Pinos de fibra de vidro Obs.: respeitar o 1/3 apical obturado (4mm de material remanescente) Pois a altura ou comprimento, vai influenciar na ocorrência ou não de fraturas radiculares Largura Deve-se ter um 1/3 do diâmetro da raiz, podendo as retenções e desgastes corrigidos com resina composta. Prova do pino Serve para verificar a adaptação do pino no canal, devendo ser realizado uma radiografia periapical para verificação. Determinar a altura incisal do pino e promover seu corte (2mm abaixo do remanescente coronário) Tratamento da superfície do pino Deve ser realizado com ácido fosfórico ou álcool 70%. Tratamento da dentina do conduto Para cimentos resinosos convencionais- deve-se fazer condicionamento ácido por 15 segundos e em seuida aplicar primer e adesivo No caso de cimentos resinosos auto-adesivos- não existe esse passo. Cimentação A cimentação irá respeitar o protocolo de cada cimento, devendo-se besuntar o pino e levar o cimento até o conduto. Qual usar? Deve-se evitar usar o cimento de fosfato de zinco, devendo-se optar por: 5 6 8 9 Cimentação dos pinos de fibra de vidro 7 CIV para cimentação Cimento resinoso Ideal pois possui presa dual, sendo a polimerização por luz e química Cimentos convencionais e autoadesivos (ácido, adesivo e cimento de um passo só.) Tipo de cimento obturador utilizado com o qual deve-se ter cuidado, deve ser os que possuem o eugenol em sua composição, visto que este componente pode inibir a polimerização da resina. Possui o objetivo de melhorar a adaptação do pino ao conduto radicular (personalização) Cimento resinoso Pino anatômico 10 Segundos +1 min fora da boca Verificar adaptação final
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