Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
o Sempre levar em consideração: presença de cárie, fratura, possibilidade de se fazer uma restauração direta, analisar o periodonto, a distância biológica, oclusão, proporção coroa raiz; o A resistência de um dente diminui muito mais em um preparo MOD (reduz 60%) do que no tratamento endodôntico que reduz em 5% o Em relação a umidade intrínseca da dentina, não modifica o dente tratado endodonticamente ou não o Quando se tem tratamento, há uma redução de estrutura dental, afetando negativamente na resistência mas não em relação à umidade o A quantidade e a qualidade do remanescente dental são determinantes para estabelecer a sua resistência o Principal motivo de troca de uma restauração de resina: infiltração. o Amálgama tem uma maior longevidade por não ter problemas com infiltração, já com a resina, o problema é pela má adesão ou adesão inadequada o Se tomar todos os cuidados necessários na adesão, a longevidade é mais acentuada do que uma restauração com retenção somente por embricamento mecânico. Dentes posteriores o Antigamente, esses recebiam restaurações com recobrimento de cúspides como forma de proteção, contudo, estudos recentes demonstraram que isso só protege o dente a curto prazo; 1ª OPÇÃO: Uso de “endocrowns” (coroa endodôntica adesiva): indicada quando há pouca destruição coronária e há suporte na câmara pulpar. Essa, serve como ponto para ancoragem da própria restauração indireta sem a utilização de núcleos de preenchimento. ✓ Protocolo clínico para a endocrowns: o Delimitação do término o Acabamento do término o Seleção da cor o Colocar os 2 fios retratores o Moldagem com silicone de adição o Obtenção de um modelo de trabalho e troquel o Laboratório confecciona a cerâmica o Prova clínica + ajustes o Devolve para o laboratório para passar o glaze o Hibridização (ácido + adesivo) tanto no dente quanto na peça + Cimentação definitiva Tratamento restaurador em dentes com endodontia 2ª OPÇÃO: Preenchimento do conduto e da câmara com resina composta ou resina bulk fill + a criação de um núcleo de preenchimento com resina composta. Será confeccionado um preparo sobre este e cimentado uma restauração indireta. Caso de destruição coronária intermediária. 3ª OPÇÃO: Colocar um retentor em um canal: no mais calibroso ou em dois canais pelo menos + núcleo de preenchimento com resina composta + coroa cerâmica; Apresentam o módulo de elasticidade/rigidez parecido com a dentina, logo, são capazes de sofrer deformações e aliviar parte das tensões, porém, não tem resistência axial e sim flexural, consegue flexionar e voltar ao que era sem fraturar, logo, para os dentes posteriores, é indicado um pino metálico para não fraturar o pino de fibra de vidro. o O pino de fibra de vidro é pre-fabricado, então não vai modelar como se fosse um núcleo metálico fundido, dessa forma fica muito espaço e nesse espaço livre entre o pino e a estrutura vai ficar cimento resinoso; o O que pode fazer é reatomizar um pino de fibra de vidro, ou seja, consegue ter uma adesão adequada (passa ácido fosforiso, silano, adesivo e cola a RC nesse pino). o Isola com Ky, coloca rc e acomoda, sem fotopolimerizar e leva dentro do canal, escoando e moldando o canal radicular. Nesse momento fotopolimeriza 10s, remove e leva mais 40s. a partir do momento que se reatomiza. o Depois, cimenta com cimento resinoso e reconstrói a parte coronal com resina composta também. E depois prepara para uma coroa cerâmica, como se fosse um dente hígido Passo a passo: o Anamnese o Exame clínico o Exame radiográfico: verificar a se quando feito o esvaziamento endodôntico ainda sobra 3-4mm de guta percha o Acesso ao canal o Esvaziamento endodôntico com brocas largo (não usar lentulo nem gates) o Prova do pino de fibra de vidro: clínico e radiograficamente o Tratamento da superfície do pino de fibra de vidro o Protocolo de cimentação: autoadesivo DUAL (reduzir as possibilidades de erros na adesão) o Usar uma lima para levar o cimento até o canal o O restante do cimento é besuntado no pino o Cimentação o Levar em posição o pino e segurar em posição por 5min o Fotoativação o Cobrir a palatal com resina composta convencional Tipos de cimentos para cimentação de fibras de vidro: O MELHOR É O RESINOSO DUAL 1) Classificação quanto a realização do tratamento de superfície prévio no dente (não é em relação ao PINO): A. Resinoso ou Convencional ou Tradicional: precisa do tratamento. Contudo, o processo de adesão é algo muito complexo com altas chantes de erro, logo, em casos de restaurações indiretas é indicado o convencional, mas quando é usado pinos, a adesão é fundamental, logo, o autoadesivo está indicado. B. Resinoso Autoadesivo: não precisa fazer o tratamento de superfície. É mais fácil de se realizar, porém, a adesão do convencional é melhor, uma vez que a semar leyar é removida por completa e não incorporada a adesão. 2) Classificação quanto a polimerização A. Fotopolimerizavel: polimerizado pela luz. Não dá para saber se a vai fotoativar todo o cimento até o terço apical; B. Quimicamenteativado; sofre uma reação química apenas C. Dual: tem a polimerização pelo fotoativador (parte física) e parte química (para o terço apical). São dois cimentos que serão misturados ✓ Protocolo clínico para o pino de fibra de vidro: A) Preparo do pino: o 60s de ataque ácido fosfórico 37% no pino. Não usar o ácido fluorídrico porque pode alterar a forma do fino o Lavar por 30s e secar bem o pino o Silano por 20s o Adesivo o Fotopolimeriza por 10s o Tratamento da superfície com resina composta: coloca no conduto e espera 10s o Fotopolimeriza por 40s com o pino fora do conduto b) Preparo do conduto: 1ª opção: com cimento dual o 15s de ataque ácido fosfórico 37% no canal (dentina radicular) o Lavar por 30s e secar bem o conduto (jato de ar e papel absorvente) o Sistema Adesivo (CIMENTO DUAL) no conduto (vai depender do tipo de cimento. Neste caso é utilizado o sistema adesivo fotoativado) o Jato de ar o Remoção dos excessos com papel absorvente o Fotopolimeriza por 20s só o cimento no canal o Cimentação do pino (CIMENTO DUAL) + fotopolimerização do pino no canal (quanto mais, melhor) b) Preparo do conduto: 2ª opção cimentação autoadesiva. Dissolvem parcialmente a smear layer, sem remover smear plugs dos túbulos dentinários o Limpeza do contudo com álcool 70%, água destilada ou soro fisiológico (clorexidina e hipoclorito não pode) o Lavar por 30s e secar bem o conduto o Secar (papel absorvente): tem que ficar bem seco o canal, não precisa ficar úmida o Sistema Adesivo (CIMENTO AUTOADESIVO) no pino e no conduto o Inserção do pino com a resina composta + o cimento autoadesivo aguardar por 5min (manter o pino em posição por 5 min) o Fotopolimeriza por 20s o Uso de pino metálicos: dissipa 100% da força na dentina, contudo, como o modulo de elasticidade do pino é muito maior que o da dentina, isto é, ele é mais resistente, corre o risco de fratura do dente PROTOCOLO CLÍNICO PARA REALIZAÇÃO DE 2 COROAS CERÂMICAS COM PINO DE FIBRA DE VIDRO: Informação extra: o Anamnese o Exame clínico o Exame radiográfico: verificar a se quando feito o esvaziamento endodôntico ainda sobra 3-4mm de guta percha o Acesso ao canal o Esvaziamento endodôntico com brocas largo (não usar lentulo nem gates) o Prova do pino de fibra de vidro: clínico e radiograficamente o Tratamento da superfície do pino de fibra de vidro o Protocolo de cimentação: autoadesivo DUAL (reduzir as possibilidades de erros na adesão) o Usar uma lima para levar o cimento até o canal o O restante do cimento é besuntado no pino o Cimentação o Levar em posição o pino e segurar em posição por 5min o Fotoativação o Cobrir a palatal com resina compostaconvencional o A cerâmica é o melhor material quando indicado uma restauração indireta por apresentar características semelhantes ao dente: dureza do esmalte e resiliência da dentina o Protocolo clínico para o tratamento interno da restauração indireta: o Condicionamento com ácido fluorídrico pelo tempo da cerâmica utilizada o Lavar com água por 15 segundos o Aplicar leve jato de ar por 5 segundos o Aplicar 1 camada de silano o Jato de ar para secar por 5 segundos o Aplicar 1 camada de catalisador o Aplicar leve jato de ar por 5 segundos ✓ Forma de cimentação: pino de fibra e vidro é usado o cimento resinoso dual ou autoadesivo o pino metálico é usado o fosfato de zinco 1ª OPÇÃO: com perda mínima da estrutura dentária podem ser restaurados com restaurações adesivas; 2ª OPÇÃO: com muita perda é usado um retentor intrarradicular: pino de fibra de vidro o Quando utilizado um retentor, a sua função é reter o núcleo de preenchimento e não dar maior resistência ao dente, porque o retentor remove resistência pois para ter ele, é necessário preparar o dente Caso 1 Caso 2 o Possibilidades Restauradoras: overlay, núcleo de preenchimento ou metálico fundido, uso de pinos de fibras de vidro, rc de forma direta, semidireta, metalocerâmica, metal free (primeira opção por ser estético e resistente) o Possibilidades de retentores intrarradiculares: pino de fibra de vidro (fratura o pino) e metálico (fratura o dente) o Neste caso: endocrowns (porque tem estrutura de câmara pulpar, espessura mínima de 2mm, não precisa de retentor) o Possibilidades Restauradoras: como neste caso, há pouca estrutura de câmara pulpar a endocrowns não está indicado e a resina flow também não, porque não é resistente. o Possibilidades de retentores intrarradiculares: pino de fibra de vidro (fratura o pino) e metálico (fratura o dente); o Neste caso: faz um forramento com material provisório civ ou fosfato de cálcio ou óxido de zinco sobre a guta percha e depois preenche com rc (microhibrida, nanohíbrida, nanoparticulada) ou resina bulkfill fazendo um núcleo de preenchimento + coroa de cerâmica Caso 3 o Possibilidades Restauradoras: coroa cerâmica, metalocerâmica (estética) o Possibilidades de retentores intrarradiculares: pino metálico (estética) e fibra de vidro (não há férula = férula significa quantidade remanescente de coroa) o Neste caso: pino de fibra de vidro preenchido com resina composta + preparo + coroa de cerâmica
Compartilhar