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TCC - FINALMENTE TODO CORRETO

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35
gleicilene rodrigues alves
METoDOLOGIAS para trabalhar com crianças tdah NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Brasília
2019
gleicilene rodrigues alves
METoDOLOGIAS para trabalhar com crianças tdah NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera de Brasília, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Pedagogia.
Orientador: Viviany Viana
Brasília
2019
gleicilene rodrigues alves
metodologias para trabalhar com crianças tdah na educação infantil
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera de Brasília, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Pedagogia.
BANCA EXAMINADORA
Prof.(a) Esp. Daniele Nóbrega
Prof.(a) Esp. Virginia Tomaz
Prof.(a)Titulação Nome do Professor(a)
Brasília, 09 de Dezembro de 2019.
Dedico este trabalho a meu Pai Adão Rodrigues Alves (in memorian) que dedicou toda sua vida para a realização dos meus sonhos, com muito amor e saudade.
AGRADECIMENTOS
Agradeço ao Pai Celestial que foi minha maior força nos momentos de angústia e desespero. Sem ele, nada disso seria possível. Obrigada Senhor, por colocar esperança, amor e fé no meu coração.
A minha amada mãe Maria das Graças que nunca mediu esforços para me criar como uma mulher de bem e caráter.
As minhas filhas Saory Sophia e Helena Rodrigues, por todo amor a mim dedicado e por me fazer sempre uma pessoa melhor.
As minhas irmãs Neuseli, Roseli e Gleicy por toda ajuda e apoio incondicional com minhas filhas para que esse sonho pudesse ser realizado.
Meu eterno agradecimento a todos os meus amigos, que deram uma contribuição valiosa para a minha jornada acadêmica. Obrigada pelos conselhos, palavras de apoio, puxões de orelha e risadas.
Aos meus professores e mestres por todo conhecimento a mim passado, nada disso seria possível sem a sabedoria de vocês.
Esse TCC é de todos vocês!
Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender.
Paulo Freire
ALVES, Gleicilene Rodrigues. Metodologias para trabalhar com crianças TDAH na Educação Infantil. 2019. 35. Trabalho de Conclusão de Curso de Pedagogia – Faculdade Anhanguera de Brasília, Brasília, 2019.
RESUMO
O objetivo desse trabalho foi contextualizar o que é o TDAH, esse transtorno refere-se a um dos distúrbios de neurodesenvolvimento mais frequentes na idade escolar, com incidência em 3 a 6% da população estudantil. Desatenção, impulsividade, excessiva atividade motora, em graus inadequados à etapa do desenvolvimento do indivíduo são considerados sintomas primários desse transtorno, quais são os seus sintomas, diagnóstico, e como ele afeta o desenvolvimento escolar do portador, assim como analisou metodologias pedagógicas para trabalhar com crianças que apresentem o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, contribuindo para o desenvolvimento cognitivo, afetivo, moral e físico dessas crianças, conhecer a importância da boa relação entre família e escola. A metodologia utilizada foi por meio de referências bibliográficas acerca da literatura. Ao final se concluiu que essas metodologias são de extrema importância para que o tratamento traga resultados positivos, por meio dessas metodologias que podem ser facilitadoras no processo de ensino aprendizagem do aluno. Dentre essas metodologias se destacam conhecer as especificidades do aluno, trabalhar para que a sala não facilite a dispersão do mesmo e reduzir a quantidade de atividades para casa já que eles possuem muita dificuldade em terminar o que começam. Essas metodologias são dirigidas à compreensão e à absorção dos conteúdos, bem como da tentativa de manter a atenção, são imprescindíveis para uma prática pedagógica facilitadora para o aluno TDAH. 
Palavras-chave: Transtorno; TDAH; Metodologias; Estratégias Pedagógicas; Inclusão.
 
ALVES, Gleicilene Rodrigues. Methodologies for Working with ADHD Children in Early Childhood Education. 2019. 35. Trabalho de Conclusão de Curso de Pedagogia – Faculdade Anhanguera de Brasília, Brasília, 2019.
ABSTRACT
The objective of this study was to contextualize what ADHD is, this disorder refers to one of the most frequent neurodevelopmental disorders in school age, with incidence in 3 to 6% of the student population. Inattention, impulsiveness, excessive motor activity, in inadequate degrees to the stage of development of the individual are considered primary symptoms of this disorder, I analyzed what are its symptoms, diagnosis, and how it affects the school development of the carrier, as well as pedagogical methodologies to work with children with attention deficit disorder and hyperactivity, contributing to the cognitive, affective, moral and physical development of these children, knowing the importance of good relationship between family and school. The methodology used is through bibliographic references about the literature. In the end, it was concluded that these methodologies are extremely important for the treatment to bring positive results, through these methodologies that can be facilitators in the process of teaching and learning the student. Among these methodologies, it is important to know the specificities of the student, work so that the classroom does not facilitate its dispersion and reduce the number of activities at home since they have great difficulty in finishing what they start. These methodologies are aimed at understanding and absorbing the contents, as well as trying to maintain attention, are essential for a facilitating pedagogical practice for the ADHD student. 
Keywords: Disorder; ADHD; Methodologies; Pedagogical Strategies; Inclusion.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
TDAH	Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
ABDA	Associação Brasileira de Déficit de Atenção
APA	American Psychiatric Association
OMS 	Organização Mundial de Saúde
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	13
2. explicando o tdah......................................................................................15
3.	o tdah na escola	22
4.	METODOLOGIAS e o tdah	27
5.	CONsiderações finais	34
REFERÊNCIAS	35
10
INTRODUÇÃO
Segundo Mori e Bonadio (2013) o transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento que tem níveis prejudiciais na atenção, organização e/ou hiperatividade-impulsividade. Sendo mais prevalente nos meninos a hiperatividade e nas meninas a desatenção. Antes mesmo dos pais, o professor já nota que algo não anda bem com seu aluno, e acontecendo isso ele passa a ser alvo de investigações e preocupações acerca da dificuldade apresentada. O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) vem aumentando consideravelmente em todo o mundo nos últimos anos. 
A reflexão acerca de estratégias pedagógicas para trabalhar com alunos com TDAH é de urgente e extrema importância, com o objetivo de atrair a atenção para o tema, o trabalho apontou estratégias pedagógicas para superação das dificuldades de aprendizagem causadas pela sua desatenção devida sua grande agitação mental e motora. O trabalho procurou apontar as dificuldades que esses alunos enfrentam no ambiente escolar, mostrando que além do professor a família e importante nesse processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno, pois são eles que aplicarão regras e proporcionarão ambientes tranquilos e acolhedores para possibilitar um desenvolvimento amplo de suas habilidades, sejam elas motoras, cognitivas, sociais e emocionais.
Mas como trabalhar com esses alunos afim de que eles consigam superar essas dificuldades, levando em consideração a sua grande facilidade em se distrair? Esse trabalho buscou analisar alternativas pedagógicas que ajudem o professor a conseguir um melhor desenvolvimento no processo de ensino-aprendizagem dos alunos com o transtorno.
Os objetivos do trabalho foram contextualizar o que é o TDAH, sinais e sintomas, como o profissionalse vê diante do desafio aos quais não se sente preparado e foi discorrido sobre estratégias pedagógicas que pudessem auxiliar o professor a lidar com o TDAH visando melhor aprendizado.
Neste estudo o tipo de pesquisa utilizado foi à revisão bibliográfica onde foi apontada a experiência dos autores que já pesquisaram sobre o assunto. Foram analisados artigos que foram publicados nos anos de 1998 a 2018, no idioma Português, lendo todo o material e fazendo um compilado das principais informações acerca do tema exposto, como autor principal será utilizado Paulo Mattos (2001) no campo do TDAH. A base de dados utilizada foi o Google Acadêmico e Scielo com as palavras TDAH, Estratégias Pedagógicas e transtornos. A seleção foi feita a partir da leitura dos artigos, livros e revistas encontrados no banco de dados e selecionando apenas o que atende ao assunto proposto.
Explicando o tdah
Segundo a ABDA (Associação Brasileira de Déficit de Atenção), o Transtorno de Déficit de Atenção e hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda sua vida.
Esses transtornos estão ligados a produção de neurotransmissores, todo ser humano possui uma área no cérebro que desenvolve o equilíbrio entre a percepção, a estimulação ambiental e a capacidade de resposta do cérebro a tudo isso. (BERNARDES PEREIRA, 2010)
Segundo Marcos A. Arruda (2012) para entender o que é um transtorno mental precisa se definir primeiro o que é saúde mental. A OMS (Organização Mundial de Saúde) define saúde mental como um estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de exercer suas aptidões, manejar os eventos estressantes normais da vida, trabalhar produtivamente e contribuir para sua comunidade. (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2001)
Um transtorno mental, portanto, pode ser entendido como uma condição médica que altera esse estado causando prejuízo no desenvolvimento do indivíduo com TDAH (MARCOS A. ARRUDA, 2012)
O TDAH é um transtorno mental crônico, ou seja, se manifesta e evolui ao longo da vida, por anos a fio, ao contrário de outras condições agudas cuja duração limita-se há horas, dias ou poucas semanas. As manifestações do TDAH sempre têm início na infância podendo persistir na adolescência e na vida adulta. Não irá suspeitar de TDAH em um jovem de 18 anos que há dois meses encontra-se desatento, inquieto e impulsivo. (MARCOS A. ARRUDA, 2012)
O TDAH e um transtorno multifatorial, pois são vários os fatores envolvidos na sua gênese. O fator genético e o dominante, mas podem atuar também os fatores adversidades físicas durante a gestação (aumento da pressão arterial da gestante, hemorragias, insuficiência da placenta e sofrimento fetal), uso de substâncias pela gestante (cigarro, álcool e outras drogas), intercorrências no nascimento (partos traumáticos e prolongados e falta de oxigênio para o cérebro do feto) ou outros eventos agressores do cérebro durante a infância. (MARCOS A. ARRUDA, 2012)
Vários estudos avaliam o impacto que o TDAH tem sobre o portador, sua família e a sociedade. E possível saber que as consequências do TDAH podem ir muito mais longe do que imaginávamos, o TDAH pode interferir nos setores mais distintos do indivíduo desde seu desenvolvimento psíquico até sua memória, de sua vida de relação familiar e social até sua autoestima, enfim em todas as suas perspectivas, seja do que ele representa e do mundo que o cerca. Os adultos com TDAH comparados aos que não possuem o transtorno podem ter mais predisposição ao uso e dependência de drogas, divórcio, tentativa de suicídio, insatisfação profissional e desajuste social. (MARCOS A. ARRUDA, 2012)
2.1 DISTINGUINDO A CRIANÇA TDAH
Os principais sintomas do TDAH podem ser comuns na população infantil, sendo assim como distinguir uma criança TDAH de uma criança que não e portadora do transtorno.
O sinal que pode diferenciar uma criança TDA de outra que não seja é a intensidade, a frequência e a constância daquelas três principais características. Tudo na criança TDA parece estar “a mais”. Ela é mais agitada, mais bagunceira e mais impulsiva, se for do tipo de alta atividade. E, ainda, significativamente mais distraída, dispersa e não perseverante, se for daquele tipo mais desatento. [...] (BARBOSA SILVA, 2008, p.32)
A criança TDAH é mais agitada do que a que não possui o transtorno, sendo assim tudo fica mais em evidência em relação a ela, ela dispersa muito facilmente dificultando seu foco nas atividades fazendo com que ela desista daquilo que ela esta fazendo diariamente.
Segundo Barbosa Silva (2008) algumas dicas que servem de auxílio para dar o primeiro passo rumo ao diagnóstico de TDAH em uma criança:
Com frequência mexe ou sacode pés e mãos, se remexe no assento, se levanta da carteira. Não consegue manter-se quieta, mesmo em situações em que se espera que o faça. É o tal” bicho-carpinteiro”, o” prego na carteira”, o” motorzinho nas pernas” etc.
É facilmente distraída por estímulos externos. A criança DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção) tem a atenção tão dispersa que qualquer estímulo, um barulho, um movimento, a impede de concentrar-se em alguma tarefa por muito tempo. Principalmente se a tarefa for obrigatória e não despertar nenhum interesse especial. É muito difícil para ela fixar a atenção no que o professor diz se pela janela vê pessoas passando ou mesmo ouve sons produzidos por seus coleguinhas. Sua mente é um radar girando o tempo todo em busca de novidades. Pode ser apelidada por seus coleguinhas de” ouvido tuberculoso”. (BARBOSA SILVA, 2008, pag. 33)
Por essa dificuldade em manter se quieto e fácil distração, o aluno fica muito prejudicado no seu processo de aprendizado, então vem às dificuldades para o professor trabalhar com o mesmo. Pois é muito difícil chamar a atenção de um aluno hiperativo.
Tem dificuldade de esperar sua vez em brincadeiras ou em situações de grupo. Esperar em filas é um suplício para uma criança DDA, assim como esperar sua vez em brincadeiras; frequentemente interrompe os coleguinhas e fala excessivamente. Por isso, é muito comum ser considerada uma criança encrenqueira por supervisores do colégio (que não conheçam o DDA) e ter dificuldades de relacionamento com os coleguinhas. Aqui, ela assume a figura do” furão”,” entrão”,” abelhudo”, entre outras. (BARBOSA SILVA, 2008, pag. 33)
	A dificuldade de socialização pode persistir por toda vida da pessoa com o transtorno, por isso o diagnóstico rápido e correto e muito importante, para ajudar no desenvolvimento pleno dessas pessoas.
	Para realizar esse diagnóstico a criança será encaminhada para uma equipe multidisciplinar, onde será feito uma entrevista com seus professores e familiares para ver como o aluno se comporta nos mais variados ambientes que ele frequenta.
Com frequência dispara respostas para perguntas que ainda não foram completadas. Isso acontece porque, tão logo venha algo à mente de uma criança DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção) (e de grande parte dos adultos também!), ela coloca em palavras, muitas vezes atropeladamente — afinal, a velocidade de sua língua não consegue se equiparar à de seu cérebro. Isso é uma consequência da impulsividade. A criança DDA não consegue parar ou filtrar o fluxo de ideias que eclodem em sua mente. E lá vai ela ser apelidada de” linguaruda” ou algo do gênero. (BARBOSA SILVA, 2008, pag. 33)
	Diante da grande agitação mental, como conseguir controlar essa criança, como conseguir que ela foque no que é importante, sendo que além de ser agitada tem dificuldade em seguir ordens, pois apesar de não querer ser rebelde, se vira contra autoridades.
Tem dificuldade em seguir instruções e ordens. A criança DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção) não quer se insurgir contra a autoridade, ou seja, não é exatamente rebelde. Faz as coisas ao seu jeitinho e insiste nisso. É quase sempre considerada muito teimosa. A” mula empacada” da família e da turma. É praticamente certo que ela irá levar essa característica para a vida adulta. (BARBOSA SILVA, 2008,pag. 33)
	Barbosa Silva (2008) sugere algumas maneiras de como fazer o diagnóstico, que são ter dificuldade em manter a atenção e se entedia rapidamente, muda constantemente de uma atividade inacabada para outra, tem dificuldade de brincar ou se manter em silêncio, fala excessivamente e dá muitas voltas em torno do mesmo assunto até chegar no ponto pretendido, e “avoado” e constantemente perde itens necessários.
Barbosa Silva (2008) explica que algumas crianças podem passar falsa impressão de ser TDAH se estiver passando por problemas que possam contribuir para intensificar o seu comportamento e falta de atenção.
	Uma criança pode ser “teimosa” e não aceitar se frustrar e não ser TDAH tem que ser investigado sua história e o meio que ele se socializa, pois pode estar sofrendo maus tratos ou não ter atenção necessária. Assim devem ser investigados todos os fatores que contribuem para o comportamento inadequado e considerar como fatores de exclusão do diagnóstico de TDAH, ou até mesmo fatores que o possam intensificar. (BARBOSA SILVA, 2008)
	Tudo deve ser analisado minuciosamente antes de qualquer diagnóstico, pois um diagnóstico precoce e/ou errado pode influenciar negativamente no desenvolvimento social e educacional dessa criança.
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2.2 	O TDAH E A FAMILIA
Gomes (2007) relata que em sua pesquisa realizada nas principais capitais do Brasil com 3.122 indivíduos entre educadores, médicos (clínicos gerais, neurologistas, neuropediatras, pediatras e psiquiatras), psicólogos e ainda amostras da população em geral, 50% dos entrevistados acreditam que o TDAH é causado por pais ausentes e que não sabem colocar limites, o que demonstra a falta de conhecimento da população sobre o transtorno.
Ferrioli (2007) afirma que os transtornos mentais de maneira geral têm sido associados a fatores de exposição precoce e ambientes incontroláveis, acúmulos de eventos de vida adversos e a ter um genitor com algum transtorno. 
De modo geral as reações dos pais de crianças com TDAH parecem se caracterizar por um estilo disciplinar mais frouxo, mais hiperativo, formas mal adaptativas de enfrentar problemas, táticas de controle coercitivas (negativas/ineficientes), maior expressão emocional e percepções mais negativas de seus relacionamentos com os filhos que o observado nas famílias comuns. (BARKLEY, 2007)
Segundo Barbosa Silva (2008) a criança TDAH (sobretudo a hiperativo-impulsiva) é punida com castigos e fazem comentários do seu caráter, ele e conhecido como “pestinha” e ouve constantemente “nãos”, “para” e “fica quieto”. Assim ele sempre achara que tem algo de errado com ele e que ele e um problema, assim as crianças TDAH sempre falam em fugir de casa, que são infelizes e que querem se matar.
Ainda segundo Barbosa Silva (2008) o TDAH pode ocupar o lugar do culpado por tudo dentro da família, principalmente entre irmãos, apesar das reclamações constantes do seu meio familiar, como se ele trouxesse aborrecimentos, se a criança for tratada corretamente e começar a ter resultados positivos, o tratamento pode até ser cortado, pois a família tem essa criança como um ponto de equilíbrio, um exemplo e os irmãos se colocarem como “normais” e o TDAH como causador de brigas.
Por outro lado, não é justo acusar os pais e cuidadores por tudo, imagina como e difícil lidar com uma criança que “quica” pelas paredes, e incansável, ou então vive no mundo da lua. Essas situações tornam a família um campo de batalha, onde todo mundo briga com todo mundo, e ainda são acusados de serem severos ou complacentes demais. No final ninguém entende quando uma criança que não consegue se concentrar nos deveres consegue passar horas no videogame. Sendo assim quando não se tem compreensão do problema a única conclusão e que “ele não quer nada, com nada”. (BARBOSA SILVA, 2008)
Jones (2004) afirma que o envolvimento da família pode ser ressaltado sob a perspectiva que o ser humano nasce, cresce e morre dentro de uma família, assim a família e o melhor contexto para compreender e auxiliar as dificuldades vivenciadas por qualquer um dos seus membros.
A criança precisa aprender a parar e analisar a situação, verificar possíveis soluções e as consequências de a mesma e necessária considerar ainda que o reforço positivo seja sempre melhor que a punição. (MATTOS, 2001 apud JONES, 2004).
	
2.3 DIAGNOSTICANDO O TDAH
	
Bezerra et al. (2014) afirma que o diagnóstico do TDAH é especificamente clínico, baseado em critérios claro e definidos proveniente do sistema classificatório como DSM IV ou CID 10, de acordo com o DSM IV e proposto para o diagnóstico de pelo menos seis sintomas de desatenção e/ou sintomas de hiperatividade/impulsividade e divide o TDAH em três tipos: 1- Com predomínio do sintomas de desatenção; 2- com predomínio dos sintomas de hiperatividade/impulsividade; 3- combinado.
O DSM IV e o CID-10 afirmam que o início dos sintomas causadores de prejuízos acontece antes dos sete anos, para o diagnóstico. Entretanto o critério e derivado somente de um comitê de especialistas no TDAH, e não existe nenhuma evidência cientifica que sustente a validade clínica. (BARKLEY; BIEDERMAN, 1997 apud ROHDE et al., 2004)
Rohde et al. (2004) fala que indivíduos que apresentam uma maior vulnerabilidade ao transtorno do que a maioria da população, mas sem que chegue a ser acentuada, pode apresentar sintomas significativos a partir do momento em que a exigência ambiental passa a ser bem maior, em crianças normalmente ocorre a partir da terceira ou quarta série do ensino fundamental, onde são mais exigidas as funções de planejamento, execuções, organização e atenção para realizar as tarefas escolares.
Sendo assim o médico não deverá descartar a possibilidade do diagnóstico em pacientes que apresentem sintomas causadores de prejuízo após os sete anos (ROHDE et al., 2004). Ao utilizar o DSM IV como instrumento diagnóstico, encontramos uma maior prevalência do que se for usada o CID-10, sendo que os pacientes identificados como portadores do Transtorno Hipercinético (TH) são muito semelhantes aos portadores do TDAH do tipo combinado. O subtipo predominantemente hiperativo/impulsivo e predominantemente desatento não se enquadra na classificação da CID-10, e seu subdiagnósticos causa impacto considerável em termos epidemiológicos e prognósticos, envolvendo também alterações na resposta terapêutica (LOUZÃ NETO, 2010)
Diferenças entre critérios para TDAH (DSM IV) e TH (CID10), segundo Biederman e Faraone (2005) apud Asbahr, Costa e Morikawa (2010). 
De acordo com o DSM IV para se diagnosticar o TDAH deve se ter no mínimo 6 de 9 sintomas de desatenção, e 6 de 9 sintomas de hiperatividade ou impulsividade.
Segundo o CID-10 para se diagnosticar deve-se ter 6 de 8 sintomas de desatenção, 3 de 5 sintomas de hiperatividade e no mínimo 1 de 4 de impulsividade.
Mattos (2001) lista os problemas que acontecem com mais frequência em quem possui TDAH, quando comparado a outros da mesma idade e classe que foi demonstrado em estudos científicos.
Em crianças e mais comuns acidentes, problemas de aprendizado, reprovação, expulsão, abandono escolar, abuso de álcool e drogas no fim da adolescência, depressão e ansiedade. Já em adultos e mais comum o desemprego, divórcio, abandono escolar, acidentes de trânsito, abuso de álcool e drogas, depressão e ansiedade.
O seu diagnóstico continua sendo realizado através de um método misto, que inclui testes psicológicos, história clínica, entrevistas com pais e professores e avaliação do desempenho escolar (CALIMAN, 2008).
3. O TDAH NA ESCOLA
Carvalho e Moreira (2005) relatam que as crianças e adolescentes que possuem o TDAH demonstram estar “em outra órbita” quando estão realizando trabalhos escolares, decorrente disso no dia a dia demonstram inquietude e impulsividade. Se sentem fracassados diante do currículo escolar, outros já possuem relações conflituosas com seus professores, coordenadores e assistentes educacionais, pois lutam contra os limites impostos sobre ele.
Alguns ainda não conseguem viver em harmonia com os colegas de classe,se tornando o “terror” da turma, existem também casos que onde o desempenho pedagógico não é afetado, mas sim os outros alunos e a harmonia da turma. Algumas escolas conseguem entrar em consenso com a família e tê-las como aliadas nos acertos e desacertos, contando também com o suporte de profissionais especializados. Com outras se cria um clima de “guerra”, uma busca pelo culpado, pois não conseguem compreender o que se passa com o filho e somente existem cobranças. (CARVALHO E MOREIRA, 2005)
Arruda (2012) explica que no pré-escolar os aspectos mais importantes nesta fase de desenvolvimento para a avaliação estão nas áreas pessoal-social, adaptativa e de linguagem, a avaliação não está dirigida apenas à habilidade da criança em executar tarefas, mas sim no tempo e atenção que consegue dedicar a elas. A maioria dessas tarefas são atos sequenciais que exige atenção, organização, inibição de comportamento e outras funções executivas que são deficitárias na criança com TDAH. A criança com um ano já se envolve por um tempo na troca de bola com o seu observador, brinca de imitar e é capaz de atos sequências que são necessários, como exemplo, uma troca de roupa. Com dois anos a criança consegue lavar e enxugar suas mãos razoavelmente e com quatro será capaz de se vestir e escovar os dentes sem ajuda, aos cinco detém-se num jogo de cartas facilmente. As queixas mais frequentes dos pais de crianças TDAH é a demora excessiva para realizar esses atos sequências, como se alimentar, tomar banho e se vestir.
A partir dos quatro anos de idade a criança já tem atenção e inibição comportamental suficiente para assistir a um filme ou desenho na televisão ou para brincar com um só brinquedo por tempo prolongado (30-60 minutos). Em relação à linguagem, a partir dos dois anos a criança é capaz de deter sua atenção para ouvir e entender histórias, aos três anos conta breves relatos e aos quatro já é capaz de contar histórias. Naturalmente outros circuitos cerebrais estarão envolvidos nestes marcos do desenvolvimento da linguagem, mas a atenção será peça fundamental para sua aquisição. (MARCOS A. ARRUDA, 2012)
Com a progressividade da demanda escolar, se tornará transparente a capacidade de atenção da criança e do adolescente. Quando a criança possui um quadro leve de TDAH, que nunca tenha despertado preocupação nos pais, apresenta dificuldades assim que inicia sua vida escolar, a desatenção pode se manifestar de diversas formas na escola, a criança pode ter dificuldade para terminar a tarefa ou só conseguir quando tem supervisão. Não consegue copiar a matéria do quadro negro a tempo, tem dificuldade em perceber detalhes importantes, como por exemplo, numa sequência de contas de somar, somar e subtrair, ele soma todos os números sem que perceba que o último deve ser subtraído. (MARCOS A. ARRUDA, 2012)
Ainda segundo Arruda (2012) a criança ou o adolescente TDAH, não consegue se ater a explicações longas e acaba tendo dificuldades na interpretação de textos e em enunciados de problemas, pois ele se distrai com muita facilidade. Cada um de nós tem seu limiar de distração, ou seja, a intensidade de estímulo necessário para desviar a atenção do foco. Uma das formas de avaliar esse limiar e testar a capacidade, por exemplo, de prestar atenção a um noticiário numa sala onde muitos conversam em voz alta, no portador do TDAH esse limiar é baixo, um mínimo estímulo e capaz de fazer com que ele se distraia.
Sabendo da facilidade de distração o adolescente ou adulto com TDAH, prefere estudar sozinho ou no silêncio da madrugada, pois observa se também que eles possuem dificuldade de recobrar a atenção após a distração, fazendo com que desistam das atividades se achando incapaz e não consegue perseverar, por possuir dificuldade de selecionar e alternar focos de atenção, ele terá dificuldade entre alternar a atenção entre a explicação do professor, a lousa e as anotações no caderno. Já em casa as manifestações são ainda mais variadas, ele apresenta dificuldade para terminar o que inicia e evita as atividades que exigem atenção prolongada, geralmente ele atribui essa deficiência à impaciência. 
A criança ou o jovem com TDAH apresenta dificuldades para terminar o que inicia e evita atividades que exigem atenção detida e prolongada. Geralmente eles atribuem esta deficiência à impaciência. 
Coronel da Rosa (2009) questiona o que acontece quando recebemos crianças com TDAH, como devemos organiza-las para as brincadeiras, para cuidar e para educa-las. Por esse motivo estratégias devem ser pensadas para que todos possam se envolver no processo de inclusão e considerando o contexto cultural desse aluno.
	Segundo Coronel da Rosa (2009) as angústias e expectativas dos pais desses alunos devem encontrar eco dentro das escolas, e para isso é preciso um profissional capacitado não só na teoria que embasa a inclusão escolar, como também na experiência concreta.
	Mattos (2015) explica que a psicologia no Brasil infelizmente ainda é muito especulativa, sem utilizar critérios objetivos e científicos. Costuma-se perguntar “qual é a linha” ou “a corrente” do profissional, como se fosse possível “escolher” aquela que mais lhe agrada. Por aqui, assuntos como educação viram “senso-comum”, “conversa de bar” e profissionais falam de coisas baseados em opiniões pessoais ou teorias que nunca foram testadas.
O método ativo, considerando o mais eficaz, é aquele no qual o ensino é focado no aluno e o professor para o papel de facilitador. A aprendizagem, neste caso, advém da própria atividade e a ênfase é na descoberta pessoal. Ele também tem desvantagens, como não ser adaptável a todos os conteúdos e demandar ainda mais tempo que todos os outros métodos, não ser aplicável em grupos maiores, além de exigir treinamento especializado para o professor. (MATTOS, 2015)
Segundo Mattos (2015) para lidar com uma criança TDAH o professor precisa conhecer o transtorno e saber diferenciá-lo de “má-educação, “indolência” e “preguiça”.
Precisará saber equilibrar as necessidades dos demais alunos com a atenção de que uma criança com TDAH necessita o que pode ser difícil com uma turma numerosa. Por isso turmas pequenas são preferíveis. Ele tem que perceber a criança como uma pessoa que tem potencial (que poderá ou não se desenvolver, como com todo mundo), interesses particulares, medos e dificuldades e tem que estar realmente interessado em ajudar esse aluno. Embora existam várias “dicas” não existe uma técnica nem abordagem pedagógica específica e certa que possa melhorar a atenção e o desempenho da criança com TDAH.
3.1 O ENCAMINHAMENTO ESCOLAR E A RELAÇÃO ESCOLA/FAMÍLIA
Stroh (2010) afirma que o diagnóstico é clínico e deve ser feito por médicos especialistas na área, preferivelmente com o auxílio de uma equipe interdisciplinar composta por neurologista, neuropsicólogo, psicólogo, psicopedagogo e fonoaudiólogo, porém deve seguir os seguintes passos: 
Entrevista com os pais (Levantamento das queixas e sintomas e relato sobre o comportamento da criança em casa e em atividades sociais); Entrevista com professores (relato sobre o comportamento da criança na escola, levantamento das queixas, sintomas, desempenho escolar, relacionamento com adultos e crianças);Questionários e escalas de sintomas para serem preenchidos por pais e professores; Avaliação/observação da criança no consultório; Avaliação neuropsicológica; Avaliação pedagógica ; Avaliação fonoaudiológica; (JULIANA BIELAWSKI STROH, 2010, p. 91)
O diagnóstico do TDAH requer que sejam identificados comportamentos específicos, presentes em vários contextos, como escola, casa e ambientes sociais. Esses comportamentos acarretam um comprometimento clinicamente importante do funcionamento social, acadêmico ou ocupacional. (APA, 2002)
Após o diagnóstico é feito a avaliação do melhor método de tratamento, seja ele medicamentoso ou não, o professor recebendo o diagnóstico do seu aluno TDAH, deve tornar o aprendizado dele mais interessante ao ponto de vista desse aluno, assim são feito estudos de metodologias para o acompanhamentodesse aluno, almejando que ele consiga superar o seu processo de ensino-aprendizagem. 
Quando a escola e a família consegue trabalhar juntas com a criança portadora do transtorno, elas ajudam no tratamento, na socialização e não pode esquecer-se de impor limites, pois essa criança vive em uma sociedade com regras e não deve usar da sua patologia para agredir e dificultar a vida das outras pessoas em seu meio, vendo que por meio do avanço das pesquisas o tratamento correto diminui consideravelmente os sintomas, proporcionando assim para a criança uma vida mais tranquila. (STROH, 2010) 
Stroh (2010) explique que é muito importante existir comunicação entre pais e a coordenação da escola para poder entender como a escola lida com os alunos TDAH, e se os professores possuem orientações especificas para ajudar no processo de aprendizagem dos alunos com o transtorno. Devem também conhecer a proposta pedagógica que é ofertada pela escola para então saber o método de avaliação utilizado com seu filho, o aluno com essa ajuda consegue desenvolver suas atividades mesmo com as suas limitações.
Segundo Cunha (2007) a comunicação com frequência entre escola e família e de importância para garantir um bom relacionamento e para que eles possam trocar experiências nas horas mais difíceis, saber o que esta passando durante o tempo que essa criança passa em outros ambientes ajuda no quadro real da situação e assim confiar no outro para estabelecer uma parceria.
Para Goldstein (2006), o TDAH e com frequência apresentado de maneira errada como um tipo específico de problema de aprendizagem, mas porém sabe-se que as crianças que possuem TDAH são capazes de aprender, mas possui mais dificuldade devido o impacto que os sintomas tem sobre sua atuação, porém uma parcela de crianças apresentam um problema de aprendizado dificultando ainda mais a identificação e tratamento do seu problema.
Barkley (2002) afirma que a criança com TDAH tem grandes dificuldades de se ajustar as demandas escolares, mas em contrapartida, os professores enfrentam desafios na sua prática pedagógica.
Percebendo se que as dificuldades permanecem, é necessário que se faça uma avaliação com um especialista da área da saúde, e assim deve se começar a parceria entre escola e família para que as mesmas condutas sejam colocadas em prática em ambos os ambientes. (SILVESTRE et al., 2016)
Para Belli (2008) o professor tem que estar em constante atenção com os alunos, pois poderá ser ele o primeiro a identificar os sintomas do TDAH, e ele deixa claro que não e o professor que faz o diagnóstico, e sim apenas alerta a família sobre o acontecido e encaminha para o profissional da área da saúde.
Prognosticar uma criança pode se tornar mais difícil, pois ela pode apresentar outros problemas além do TDAH, como o transtorno de aprendizagem, presente em 20 a 30% dos alunos com TDAH, ou o Transtorno Desafiador Opositivo presente em 50% das crianças com TDAH e problemas de conduta, também presentes de 15 a 25% dos portadores do transtorno. (BARKLEY, 2002)
 Silva (2003) explica que uma das tarefas do profissional responsável pela avaliação e tratamento é ressaltar a dificuldade que essa criança enfrenta, enfatizando o impacto positivo que o apoio familiar e social pode ter sobre o problema, com estimulo e apoio a criança participa ativamente do tratamento, fazendo com que tenha entusiasmo no manejo das dificuldades associadas ao TDAH.
1. metodologias E O TDAH
Seixas define estratégias como “um processo cognitivo que visa alcançar um determinado objetivo, através da análise da situação ou do contexto, das possíveis medidas a serem tomadas e do planejamento de ações” (SEIXAS, 2005, p.35). Assim as estratégias pedagógicas são as ferramentas que auxiliam o professor a planejar suas ações segundo as conclusões de suas análises acerca da aprendizagem de seus alunos.
Justino da Silva (2018) explica que as estratégias utilizadas por um professor será essencial para que o aluno consiga se desenvolver no processo de ensino-aprendizagem, não tem uma “receita de bolo”, e essas estratégias não estão prontas. Cabe ao professor pesquisar e observar o aluno pra ver se da certo ou não.
Deve se iniciar com a programação na sala de aula, que envolve objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação e ser bem definidos. Os conteúdos não devem focar apenas na área cognitiva e sim abrangendo as áreas afetiva, motora, social e cognitiva. (JUSTINO DA SILVA, 2008)
Benczik (2003) afirma que a metodologia a ser aplicada se origina a partir de informações que se tem do aluno, por isso que a comunicação entre o aluno e professor e importante, porque à medida que ao conhecê-lo, organizam-se os métodos de ensino que o alcançara e detectará as dificuldades.
A avaliação opera com desempenhos provisórios, na medida em que ela subsidia o processo de busca dos resultados os melhores possíveis. Para um processo avaliativo-construtivo, os desempenhos são sempre provisórios ou processuais, como também se denomina; cada resultado obtido serve de suporte para um passo mais à frente. (LUCKESI, 2005)
Segundo Justino da Silva (2018) outra estratégia de auxílio ao aluno TDAH, é a organização da sala que deve ter um número pequeno de alunos, a sala pode ser atrativa, estimulante, porém deve se tomar cuidado com o excesso de estímulos para não propiciar o desvio da atenção, organizar a sala de modo em que todos participem do processo de ensino-aprendizagem, levando em consideração a necessidade especifica de cada um e também importante para todos, sendo assim as cadeiras enfileiradas não são apropriadas, pois impossibilita a comunicação entre o grupo.
Benczik et al. (2003) explica que no caso do TDAH ele deve se sentar próximo ou no alcance do olhar do professor, distante de portas e janelas, num local onde se tem menor possibilidade de distração, longe de alunos antagonistas e no meio de alunos tranquilos que possam ajudá-lo.
Silvestre et al. (2016) explica que no trabalho diário o professor precisa aplicar estratégias pedagógicas utilizando diferentes recursos e metodologias para ajudar o aluno e a família nesse processo.
Rohde nesse sentido afirma:
O aluno com TDAH impulsiona o professor a uma constante reflexão sobre sua atenção pedagógica, obrigando-o a uma flexibilidade constante para adaptar seu ensino ao estilo de aprendizagem do aluno, atendendo, assim as suas necessidades educacionais individuais. (ROHDE, 2003, p.206)
A abordagem pedagógica que a escola adota pode ser um fator determinante na aprendizagem desses alunos, de forma com que o tempo deles seja respeitado e que não seja exigido que eles atinjam expectativas além das suas possibilidades, não os comparando com os demais e sim visto como um ser único com suas limitações e especificidades. (SILVESTRE et al., 2016)
Ainda segundo Silvestre et al. (2016) a escola ao receber um aluno com TDAH precisa repensar suas práticas metodológicas, senão não atenderá as necessidades desse aluno, conhecer o transtorno também e necessário para elaborar essas estratégias que o beneficiarão nesse processo de aprendizagem.
No aprendizado desses alunos é indispensável entender o nível operatório que eles se encontram, para que suas atividades sejam ajustadas de acordo com seu desempenho, eles precisam ser estimulados com brincadeiras, jogos lúdicos e jogos com regras, que os ajudem no convívio social e aprender a ganhar e perder. Os alunos com TDAH são bem desorganizados e precisam de uma pessoa que sempre o ajudem, isso cabe ao profissional da área e a família para darem um tempo maior para se ajustarem. (SILVESTRE et al., 2016)
Ainda segundo Silvestre et al. (2016) a distração vem com muita facilidade, então se ele estuda pela manhã, as primeiras horas são mais fáceis para ele, com o passar da hora ele já começa a se agitar e é nesse momento que o profissional deve criar estratégias para que ele mude o foco e faça coisas diferentes para a mudança de rotina.
Segundo Justino daSilva (2018) essas iniciativas que podem ser adotadas pelo professor pode beneficiar também o próprio docente, o aluno com o transtorno e os colegas, pois esses métodos propiciará um ambiente adequado para a facilitar a aprendizagem, estimular, incentivar e abrir novos caminhos para mais conhecimento e autoconfiança, que são essenciais para a relação aluno-professor.
O modo de falar do professor é uma atitude que facilita o convívio com qualquer aluno, a voz deve ser firme e calma, outra atitude favorável é estabelecer consequências para o desrespeito às regras e o não cumprimento das suas tarefas, que deve ser de acordo com a ação que as motiva. A motivação é importante na vida do aluno TDAH, afinal ele sempre e taxado de fracassado, e que não reage a determinadas situações, sendo assim elogiá-los, recompensá-los e valorizar seus pontos fortes são uma maneira de estimulá-los. (JUSTINO DA SILVA, 2018)
[...] o professor tem papel fundamental no desenvolvimento das habilidades e controle do comportamento da criança com TDAH. Desse modo, ele deve ser instruído, tanto na formação inicial como na continuada, como também deve ser auxiliado em sua prática pedagógica e deve ter conhecimento sobre o transtorno e as estratégias adequadas em sala de aula para que esses alunos sejam efetivamente inclusos na escola. (REIS, 2011, p.7)
São sugeridas pela ABDA – Associação Brasileira de Déficit de Atenção técnicas que podem melhorar a concentração dos alunos, que são:
1 - Quando o professor der alguma instrução, pedir ao aluno para repetir as instruções ou compartilhar com um amigo antes de começar as tarefas. 2 – Quando o aluno desempenhar a tarefa solicitada, ofereça sempre um feedback positivo (reforço) [...] Alunos com TDAH precisam de suporte, encorajamento, parceria e adaptações [...]. Optar por, sempre que possível, dar aula com materiais audiovisuais, computadores, vídeos, DVD, e outros materiais diferenciados como revistas, jornais, livros, etc. [...] Etiquetar, iluminar, sublinhar e coloridas as partes mais importantes de uma tarefa, texto ou prova. (ABDA, 2012, p.1)
Segundo Justino da Silva (2018) um aluno com transtorno faz com que o professor faça uma constante reflexão sobre sua atuação pedagógica, obrigando o a uma constante flexibilização visando se adaptar as necessidades educacionais do seu grupo. São essenciais para ajudar o aluno TDAH dentro se sala as seguintes configurações: 
Reduzir as tarefas, torná-las mais curtas ou dividi-las em partes, etapas. Reduzir as tarefas escritas e de copiar. Facilitar alternativas distintas de avaliação: oral, com projetos especiais. Utilizar suportes complementares na classe como gravadores, calculadoras, computadores, papel carbono e etc. Pôr nota das datas em que deve ser entregue as tarefas e trabalhos. Complementar, reforçar instruções verbais com informação visual. Dar cópias das notas básicas dos capítulos. Modificar, simplificar o texto do livro de exercícios. Ter em casa uma cópia do texto da escola. (JUSTINO DA SILVA, 2018, p. 15)
O professor deve criar meios para o aluno aprender a partir daquilo que ele já sabe fazer, e daí criar possibilidades para o aprendizado, no dia a dia de uma sala há diferentes formas de se atender ao aluno, e cada professor possui sua conduta e metodologias nas quais se fundamenta para a o desenvolvimento das atividades pedagógicas. Os professores planejam suas aulas, tem um roteiro que deve seguir já o professor de um aluno com TDAH, tem que buscar estratégias que atenda a necessidade desse aluno e aplicá-lo em sua prática. (ANDRADE, 2018)
O professor e aquele que deve estar também em constante aprendizagem, pois precisa saber lidar com todas as especificidades dos seus alunos, no caso do TDAH o professor deve buscar algo que facilite a aprendizagem e desempenho desse aluno em sala de aula, mantendo sempre o contato com a família para que isso se estenda além da sala de aula.
A presença de professores compreensivos e com conhecimentos a respeito do transtorno, a disponibilidade de sistemas de apoio e oportunidades para se engajar em atividades que conduzam ao sucesso na sala de aula, são imperativas para que um aluno com TDAH possa desenvolver todo o seu potencial. (BENCZIK et. al.; 2003, p. 217).
Andrade (2018) explica que para ser professor requer além da formação, o compromisso e dedicação, pois não é fácil. Pesquisadores vêm se dedicando a reflexões que apontem a forma mais adequada e simples de lidar com o aluno com TDAH em sala de aula visando o aprendizado do mesmo. Conforme Mattos (2005 p. 105) para um melhor aprendizado de um aluno com TDAH, o professor deve:
Manter uma rotina constante e previsível: uma criança TDAH requer um meio estruturado que tenha regras claramente 7 estabelecidas e que estabeleça limites ao seu comportamento (pois ela tem dificuldades de gerar sozinha essa estruturação e esse controle). Evite mudar horário o tempo todo, “trocar as regras do jogo” no que diz respeito às avaliações (uma hora vale uma coisa, outra hora outra). (MATTOS, 2005, p.105)
É importante saber e conhecer o diagnóstico em sala de aula. É fundamental o pedagogo saber se a criança está sendo devidamente cuidada e medicada. É muito importante o professor adaptar sua didática para melhorar o desenvolvimento da criança com TDAH, alterar o tom de voz, ensinar de maneira interessante, de forma que prenda a atenção da mesma, tudo isso para que ela se sinta à vontade colaborando com o seu processo de aprendizagem. (ANDRADE, 2018)
Segundo Melo (2010) a aprendizagem escolar deve ser apresentada ao aluno como algo natural e espontâneo, sendo um processo que ele entenda como atividade mental, na qual estão envolvidos os processos de pensamento, percepção, emoção, memória, motricidade, mediação, conhecimento prévio, etc. Educar é uma tarefa que exige paciência, dedicação, afeto e treinamento. A educação para o aluno com TDAH exige atenção redobrada, afinal é um processo em que é necessário a aquisição de conhecimento e o estabelecimento de regras e limite.
Santos (2007) explica que a busca por medidas pedagógicas que possam possibilitar a permanência desse aluno nas salas de aulas com atendimento que atendam às suas necessidades é um anseio dos professores, porém, sabe-se que não existe uma receita pronta de como lidar com as dificuldades desses alunos, pois independente do diagnóstico cada indivíduo possui condições sócio ambientais, intelectuais, acadêmicas especificas, sendo assim, é necessário desenvolver um conjunto de intervenções para atuar com eficiência na sala de aula com a criança portadora de TDAH.
 “O controle do comportamento é uma intervenção importante para crianças com TDAH. [...] As estratégias incluem o uso do reforço positivo e o ensino de habilidade para resolução de problemas e melhor comunicação”. (BROMBERG, 2005, p. 11)
Paiva Silva (2017) explica que quando o ambiente escolar consegue motivar o aluno, é despertada nele à vontade de aprender e assim conseguimos que exista o desenvolvimento do mesmo. Compreender qual é a interferência do contexto é fácil, se possuir conhecimento da relação da criança com ele, qual é a sua função e a interferência do meio em que se convive ao caminhar do desenvolvimento infantil dessa criança.
O professor enfrenta um grande desafio ao lidar com um aluno TDAH, suas experiências no assunto realmente são postas a prova, entender seus sintomas e como eles afetam o seu aluno e o primeiro passo para conseguir trabalhar de maneira eficaz com essa criança, aceitando suas especificidades e trabalhando de forma única para que ele consiga alcançar o desenvolvimento amplo de suas capacidades intelectuais e motoras.
CONsiderações finais
Ao final desse estudo entende-se como o TDAH pode afetar a vida tanto pessoal como escolar da criança, seus sintomas, suas causas, começando pelo contexto do que é TDAH. Percebeu-se com esse trabalho como metodologias pedagógicas podem facilitar o processo de ensino aprendizagem dos alunos, e também os benefícios que ela traz em relação às lacunasque ficam abertas mesmo com tratamento.
Em uma análise sobre o assunto foi possível indicar formas de trabalhos para que sejam utilizados no processo de aprendizagem, favorecendo o aspecto cognitivo, social comportamental, e de construção da identidade. O foco do trabalho foi saber que métodos pode-se utilizar dentro da escola para colaborar com a aprendizagem da criança com TDAH. O estudo mostrou que algumas metodologias podem servir como contribuição para o desenvolvimento da criança e mostrou algumas desses métodos, incluindo colocar o aluno fora de áreas que contribuam para a facilidade de distração e diminuição das atividades extraclasses.
Sendo assim, utilizando atividades que favoreçam o envolvimento da criança e que envolvam a concepção em relação a função pedagógica e psicopedagógica. Promover uma maior interação entre o aluno e o professor, o professor e a família, fazendo que a família tenha uma maior aproximação da vida escolar de seus filhos, participando do cotidiano da sala de aula. Mostrar a importância da família na vida da criança com TDAH, o que os pais devem saber e fazer, diante da dificuldade da criança fazendo com que ele se torne parceiro da escola na redução das dificuldades que essa criança possa vir a ter. Ao mesmo tempo em que avançam as pesquisas procurando melhores resultados, o diálogo com a sociedade é necessário, com essas pesquisas pode-se contribuir para a prática e treinamento dos pais e professores nos sintomas dos alunos com TDAH, apesar de esses grupos não possuírem conhecimento suficiente para se chegar a um diagnóstico, pais e professores são aliados importantes do psicoterapeuta no atendimento a essa criança e na melhoria da sua qualidade de vida. As pesquisas psicológicas podem colaborar muito na abordagem do TDAH, desde que afine suas metodologias e a validação dos instrumentos, dominando tais habilidades, as pesquisas trarão resultados mais positivos e a sociedade usufruirá dessa contribuição na avaliação e intervenção do TDAH.
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