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Resenha Crítica - Integração das bases de estatísticas vitais: uma realidade possível

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RESENHA CRÍTICA 
ANÁLISE DO TEXTO 
Título do Texto Integração das bases de estatísticas vitais: Uma realidade possível 
Autor (es) Bernadette Cunha Waldvogel; Carlos Eugenio de Carvalho Ferreira; Rosa 
Maria Vieira de Freitas; Monica La Porte Teixeira; Claudio Dutra Crespo; 
Adalton Amadeu Bastos; Regina Schiavine da Silva; Tereza Cristina Borges 
da Silva. 
PALAVRAS-CHAVE DO TEXTO 
Fontes de dados Estatísticas vitais Linkage Metodologia de 
vinculação de bases de 
dados 
DESCRIÇÃO DO ASSUNTO 
O artigo focou na importância e necessidade da vinculação das bases de dados vitais com o objetivo 
de corrigir inconsistências nas variáveis, preencher as lacunas e identificar os eventos não captados 
por uma das fontes desses dados vitais. 
ENQUADRAMENTO TEÓRICO DAS IDEIAS DO AUTOR 
Para basear toda a argumentação de forma favorável à necessidade de vinculação das bases de dados 
vitais para aprimorar os indicadores demográficos e de saúde, os autores trabalharam com o intuito de 
comparar os dados disponíveis no estado do Espírito Santo (seus munícipios), com base na 
experiência desenvolvida em SP, tendo o objetivo, conforme prescrito no texto, de apresentar as 
características da pesquisa e analisar os principais resultados da base integrada de estatísticas vitais, 
construída a partir do relacionamento das bases de dados do IBGE (que tem como fonte o registro 
civil) com as bases do SIM/Sinasc da Secretaria de Estado da Saúde do Estado do Espírito Santo (de 
fonte hospitalar). 
APRECIAÇÃO CRÍTICA DA OBRA 
No desenvolvimento da obra os autores conseguiram demonstrar a necessidade da vinculação das 
bases de dados, diante da apresentação comparativa dos dados coletados no estado do Espírito Santo. 
A partir disso, também conseguiram identificar possíveis problemas que evidenciam dificuldades 
como, por exemplo (conforme texto) ao número inadequado ou parcial de nascidos vivos e de óbitos 
segundo o lugar de residência. Tal problema resulta, principalmente, em dois possíveis erros, à saber: 
coleta insuficiente das ocorrências municipais e lugar de residência incorreto. Além disso, também 
conseguiram identificar algumas das limitações dos antecedentes apresentados nas duas fontes de 
dados mencionadas. Com o intuito de alcançarem os objetivos propostos eles utilizaram técnicas de 
relacionamentos da base de dados, que também já foram usadas em outros estudos aqui no Brasil. Por 
fim, como forma de complementar os dados de nascidos vivos e óbitos do estado, também fizeram um 
estudo em cima da mortalidade infantil, que está diretamente ligada aos fatores anteriormente citados. 
A partir dos fatos apresentados, é certo dizer que a integralização da base de dados, de forma a 
comparar e estudar os resultados obtidos, só vem como forma positiva para os estudos demográficos 
envolvendo tais fatores relevantes para desenvolvimentos diversos da sociedade e seus estudos, como 
conhecimento das regiões onde os índices de sub-registro de nascimento são maiores e orientar 
campanhas e ações para sua redução; conhecimento dos municípios com menores índices de cobertura 
nos sistemas da saúde, e aprofundar as questões de invasão e evasão dos eventos vitais, sinalizando 
estratégias para ampliar tal cobertura, além de outros benefícios destacados no texto.

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