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TCC II - Pedagogia - UN 4 - SER

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UNIDADE IV
TCC II - PEDAGOGIA
2
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida ou transmitida de 
qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou 
qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, 
por escrito, do Grupo Ser Educacional.
Edição, revisão e diagramação: 
Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD
_______________________________________________________________________
Douglas, Anderson. 
Trabalho de Conclusão de Curso – II ( TCC II) – Pedagogia : Unidade 4 
Recife: Grupo Ser Educacional, 2020.
_______________________________________________________________________
Grupo Ser Educacional
Rua Treze de Maio, 254 - Santo Amaro
CEP: 50100-160, Recife - PE
PABX: (81) 3413-4611
3
Sumário
CoLETA DE DADoS: iNSTrumENToS E TÉCNiCAS ............................................... 5
Questionário ................................................................................................................................... 6
Formulário....................................................................................................................................... 8
Entrevista ........................................................................................................................................ 8
Análise Documental ..................................................................................................................... 10
observação .................................................................................................................................... 11
ELABorAÇÃo DoS DADoS ........................................................................................ 12
CoLETA, ANáLiSE DoS DADoS E iNTErPrETAÇÃo DoS rESuLTADoS ........... 14
CoNSiDErAÇÕES FiNAiS ........................................................................................... 18
ELEmENToS PrÉ- TEXTuAiS ..................................................................................... 21
ELEmENToS PÓS-TEXTuAiS ...................................................................................... 22
referências .................................................................................................................................... 22
Apêndice......................................................................................................................................... 25
Anexos ............................................................................................................................................ 25
4
TrABALHo DE CoNCLuSÃo DE CurSo ii - TCCii
uNiDADE iV
CoLETA, ANáLiSE DoS DADoS, iNTErPrETAÇÃo DoS rESuLTADoS E 
CoNSiDErAÇÕES FiNAiS
PArA iNíCio DE CoNVErSA
Olá meu caro(a) estudante! 
Chegamos na unidade IV da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II- TCC II – do 
Curso de Pedagogia do Grupo Ser Educacional. Ao longo das unidades I, II e III, você 
foi orientado(a) com relação a produção de cada uma das seções do artigo científico. 
Desde a introdução, até as discussões sobre os procedimentos metodológicos, você 
desenvolveu o seu texto, apresentou ao seu orientador ou orientadora de TCC II e 
provavelmente obteve a primeira devolutiva do trabalho que realizou. 
Ao produzir esse guia, nossa intenção foi de lhes dar subsídios para finalizar o seu 
artigo, sistematizando os dados coletados, discutindo com os referenciais teóricos que 
embasaram sua pesquisa. Dessa forma, chegamos na etapa em que iremos focar os 
instrumentos de coleta e suas técnicas, a análise dos dados e a interpretação dos 
resultados. Assim, faremos o fechamento de todo esse trabalho com a inserção dos 
elementos pré-textuais (resumo) e pós-textuais (considerações finais, referências 
bibliográficas, apêndice e anexos).
Nessas seções, temos de fato a parte mais importante do processo de pesquisa que 
você realizou e assim, é fundamental que você acompanhe as orientações que aqui 
apresentamos e que irão nortear a finalização de sua produção de TCCII. 
Vamos lá, então!
5
CoLETA DE DADoS: iNSTrumENToS E TÉCNiCAS
Meu caro(a), você viu na unidade III que Richardson et al. (2007) classifica as pesquisas quanto ao método 
e à forma de abordar o problema em pesquisa qualitativa e quantitativa. Você verificou que ambos 
apresentam características que os diferenciam. Vamos então retomar um pouco nosso estudo, buscando 
entender como cada abordagem metodológica apresenta vantagens e limitações, e é a natureza do tema 
de interesse e o problema de pesquisa que determinará qual abordagem é mais indicada. Em muitas 
circunstâncias, as duas abordagens podem e devem ser utilizadas como complementares.
O processo de construção do conhecimento científico envolve dados que representam a “matéria-prima” 
do conhecimento. A partir desses dados, as nossas leituras subsidiadas pelos estudos teóricos começam 
chegando a informações que são interpretadas para gerar conhecimento. Assim, podemos dizer que a 
pesquisa científica parte da busca de dados, que são transformados em informações, para finalmente 
passar para conhecimento.
Mas o que são os dados? Dados são representações do mundo real, é o alicerce da informação e do 
conhecimento. Eles são classificados por boa parte dos teóricos que estudam a metodologia científica, 
em primários e secundários.
ü	Primários: são os dados que estão em posse dos pesquisados: o pesquisado, as pessoas que têm 
informações sobre o pesquisado e situações similares. São dados coletados de “primeira mão” 
diretamente com quem tem a informação.
ü	Secundários: são os dados que já foram coletados, tabulados, ordenados e, algumas vezes, já 
analisados: publicações (censo escolar, resultados de avaliações externas, etc.), relatórios, projeto 
político pedagógico, regimento escolar (documentos internos), pesquisas já desenvolvidas e outros.
DiCAS
Assim, é preciso conhecer as diferentes formas e instrumentos utilizados para coletar os 
dados e as formas de apresentar estes dados, situações que iremos apresentar a seguir.
A escolha das técnicas para coleta e análise dos dados partem do problema de 
pesquisa e dos objetivos. Como iniciamos afirmando, numa investigação científica, 
o pesquisador busca compreender e examinar uma determinada situação e depende 
de informações. Ora, as informações estão na cabeça das pessoas e em documentos 
(externos ou internos). Para buscar essas informações que estão em diferentes lugares, 
é preciso planejar quais são essas informações, onde elas se encontram, de que forma 
obtê-las e como trabalhá-las, isto é, o que se vai fazer com os dados: como serão 
agrupados, tratados e analisados.
Assim, aqui você irá conhecer alguns instrumentos e técnicas que são comuns nas 
pesquisas desenvolvidas nas ciências humanas, inclusive no campo da educação como as 
entrevistas, questionários, observações e análise de documentos para a coleta de dados. 
6
Questionário
O questionário é um instrumento de coleta de dados constituído por uma série ordenada de perguntas 
descritivas (perfis socioeconômicos, renda, idade, escolaridade, profissão e outros), comportamentais 
(padrões de consumo, de comportamento social, econômico e pessoal, dentre outros) e preferenciais 
(opinião e avaliação de alguma condição ou circunstância).
Entende-se que essa técnica possibilita atingir um número grande de pessoas, da mesma forma que 
uma área geográfica ampla, já que pode ser enviado por e-mail. Apresenta também como vantagem o 
anonimato das respostas e consequentemente a liberdade do respondente expor sua opinião dentro da 
sua disponibilidade de tempo. Outro aspecto importante no questionário é o fato dele ser igual para todos 
os respondentes. Essa uniformidade está garantida na pergunta e nas respostas (GIL, 2007; RICHARDSON 
et al., 2007).
Segundo Lakatos e Marconi (2003), é recomendável que junto ao questionário siga uma carta explicando 
a natureza da pesquisa,a necessidade de se responder de forma consciente, estimulando o informante 
a contribuir para sua pesquisa. Para as autoras, a aplicação do questionário possui algumas vantagens 
como: diminui o tempo; amplia o número de pessoas informantes; obtêm se repostas mais rápidas e 
precisas; transmite segurança, pois a identidade do informante não é revelada, dentre outras.
Por outro lado, há desvantagens como: número pequeno de devoluções, grande número de perguntas sem 
respostas; impossibilidade de ajudar o informante na hora do preenchimento; evolução tardia, dentre outras. 
Considerando as ideias de Lakatos e Marconi (2003), o questionário deve ser cuidadosamente estruturado. 
Dessa forma, o pesquisador pode seguir as seguintes etapas: 
a. Os temas escolhidos devem estar de acordo com os objetivos geral e específicos.
b. Deve ser limitado em extensão e em finalidade. Não pode ser longo demais, para não ficar cansativo 
e nem curto demais, podendo não oferecer informações suficientes.
c. Deve conter de 20 a 30 questões e demorar cerca de 30 min. para ser respondido. 
d. Precisa estar acompanhado de instruções bem claras e objetivas.
e. Devem ser observadas a questão da estética (tamanho, facilidade de manipulação, espaço adequado 
para as respostas e disposições dos itens).
f. As questões precisam se codificadas, facilitando a tabulação posterior.
Outro aspecto a ser considerado é a classificação das perguntas. Elas podem ser abertas ou fechadas de 
múltipla escolha. 
7
EXEmPLo
Figura 1- Modelo de questionário com perguntas fechadas
Fonte: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-28012015-141131/
publico/ANEXOS_rev.pdf.
PArA PESQuiSAr
Acesse o link abaixo para acessar algumas orientações para a 
elaboração de questionários. Você poderá ver alguns outros 
exemplos de tipos de perguntas, como também algumas regras 
que podem lhe ajudar a elaborar um bom questionário. Clique e 
confira: http://www.leg.ufpr.br/doku.php/pessoais:elaboracao_
de_questionario
http://www.leg.ufpr.br/doku.php/pessoais:elaboracao_de_questionario
http://www.leg.ufpr.br/doku.php/pessoais:elaboracao_de_questionario
8
DiCAS
Sabemos que o tempo muitas vezes não é suficiente nessa caminhada, além de TCC 
II, existem outras disciplinas, atividades que você realiza, trabalho, etc. Mas você, 
nosso(a) estimado(a) estudante não está sozinho. Uma etapa importante é importante 
a validação do seu instrumento de pesquisa. Conforme Lakatos e Marconi (2003) para 
essa validação é recomendado que você faça um pré-teste. Esse pré-teste constitui 
em testar o instrumento em uma pequena população da amostra, antes de aplicá-
lo definitivamente. Por exemplo: um questionário pode não estar adequado. Conter 
perguntas mal formuladas, confusas, com uma linguagem inacessível, dificultando a 
compreensão e, consequentemente, a resposta de quem está respondendo. 
Dessa forma, antes de aplicar o questionário, o formulário ou fazer a entrevista, 
busque fazer um teste com um número reduzido de pessoas. Esta ação lhe garantirá 
maior precisão, objetividade e validez dos questionários, entrevistas, formulários ou 
quaisquer outros instrumentos de coleta de dados que sejam utilizados.
Formulário
O formulário é um instrumento de coleta de dados e, como o questionário, é constituído por uma lista de 
perguntas, aplicado a um número determinado de informantes. Contudo, é preenchido pelo pesquisador, 
a partir das informações obtidas do informante, o que não ocorre no questionário.
Ele permite uma adaptação das perguntas à situação e aos meios que se tem para realizar o trabalho. 
Propicia um nível de exatidão satisfatório. O pesquisador deve tomar cuidado para não influenciar o 
informante em sua resposta, não dar tempo suficiente para o informante responder, não garantindo o 
anonimato, gerar insegurança na obtenção das respostas.
Entrevista
A entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de 
determinado assunto (LAKATOS; MARCONI, 2007). É a técnica mais utilizada nas pesquisas qualitativas. 
No entanto, como coloca Minayo (1996), mediante essa técnica podem ser obtidos dados de natureza 
quantitativa (censos, estatísticas etc.) e qualitativa (opiniões, atitudes e significados). Apresenta como 
vantagem a possibilidade de ser realizada com todos os segmentos da população, incluindo-se os 
analfabetos; permite analisar atitudes, comportamentos, reações e gestos; os dados podem ser analisados 
de forma quantitativa e qualitativa; e dá maior flexibilidade ao entrevistador. É importante ressaltar que 
essa técnica pode ser desenvolvida individualmente ou em grupo.
9
??? VoCê SABiA?
Você sabia que o termo entrevista é formado a partir de duas palavras entre e vista? 
Vista refere-se ao ato de ver, ter preocupação com algo. Entre indica a relação de lugar 
ou estado no espaço que separa duas pessoas ou coisas. Portanto, o termo entrevista 
refere-se ao ato de perceber realizado entre duas pessoas (RICHARDSON et al., 2007, 
p. 207).
De acordo com a forma de organização da entrevista, ela pode ser: estruturada, não estruturada ou 
semiestruturada.
ü	Entrevista estruturada: também chamada de entrevista padronizada por Lakatos e Marconi (2007), 
tem como característica principal a utilização de um roteiro previamente organizado. O entrevistador não 
é livre para desenvolver “uma conversa” com o respondente, e sim deve seguir o roteiro sem desvios, 
sem alterar a ordem ou fazer perguntas que não estão incluídas no roteiro.
EXEmPLo 
1. Qual é seu nome e sua função na escola?
2. Quais foram as primeiras dificuldades que vocês enfrentaram no retorno às aulas?
3. Quais são os fatores que o(a) levaram a optar pelo ensino na Educação Infantil?
 
ü	Entrevista não estruturada: é também chamada de aberta, despadronizada por Lakatos e Marconi 
(2007) ou não diretiva por Richardson et al. (2007). Nesse tipo de técnica, o entrevistado fica livre para 
responder sobre o tema proposto, sem estar condicionado a uma sequência programada de perguntas.
Assim, o entrevistado desenvolve o tema conforme o desenrolar da conversa. O encontro dá-se entre duas 
pessoas, sendo que o entrevistador tem clareza de seus objetivos, mas não tem roteiro determinado.
Segundo Maisonneuve e Margot-Duclot (apud RICHARDSON et al., 2007, p. 210-211), algumas 
observações devem ser feitas na condução de uma entrevista não diretiva:
û	Não dirigir o entrevistado, apenas guiá-lo e manter-se interessado no que ele fala;
û	Levar o entrevistado a precisar, desenvolver e aprofundar os pontos que ele coloca espontaneamente;
û	Facilitar o processo de entrevista; e esclarecer a importância do problema para o entrevistado.
ü	Semiestruturada: segue um roteiro ou “guia” criado pelo entrevistador, mas sem se prender 
rigidamente à sequência das perguntas. A conversa segue conforme os depoimentos do entrevistado, 
sem obedecer rigidamente ao roteiro de entrevista. É chamada por Richardson et al (2007, p. 212) de 
entrevista guiada, pois o entrevistador conhece “previamente os aspectos que deseja pesquisar e, 
com base neles, formula alguns pontos a tratar na entrevista”. 
10
Para Triviños (1987, p. 146) a entrevista semiestruturada tem como característica questionamentos 
básicos que são apoiados em teorias e hipóteses que se relacionam ao tema da pesquisa. Os 
questionamentos dariam frutos a novas hipóteses surgidas a partir das respostas dos informantes. O 
foco principal seria colocado pelo investigador-entrevistador. Complementa o autor, afirmando que a 
entrevista semiestruturada “[...] favorece não só a descrição dos fenômenos sociais, mas também sua 
explicação e a compreensão de sua totalidade [...]” além de manter a presença consciente e atuante 
do pesquisador no processo de coleta de informações (TRIVIÑOS, 1987, p. 152).
Como você pode perceber, independentemente do tipo de entrevista, é preciso ter habilidade e 
sensibilidade para utilizar a técnica, já que a interação entre pesquisador e participanteda pesquisa 
é intensa. O pesquisador precisa também ter clareza sobre qual é a informação que ele precisa. Para 
isso, deve ter alguns cuidados:
û	Planejar a entrevista, definindo claramente qual é o objetivo;
û	Conhecer com antecedência o entrevistado e o campo de pesquisa;
û	Agendar previamente a hora e o local do encontro;
û	Garantir o sigilo e a confiabilidade dos dados e da identidade do entrevistado; 
û	No caso da entrevista semi e da estruturada, preparar o roteiro com as informações a serem abordadas.
Análise Documental
A análise documental, também chamada de pesquisa documental refere-se ao procedimento a ser utilizado 
no processo de pesquisa. Similarmente à pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental consiste em um 
instrumental de apoio a qualquer pesquisa. O que difere ambas essencialmente é a natureza das fontes, 
conforme explica Gil (1991, p. 51), ao afirmar que a pesquisa bibliográfica se utiliza basicamente de 
contribuições dos diversos autores, enquanto que a documental vale-se de materiais que ainda não receberam 
tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa.
Ela é uma técnica utilizada tanto em pesquisa quantitativa como qualitativa. Tais documentos podem 
ser aqueles conservados em órgãos públicos e instituições privadas, tais como associações científicas, 
igrejas, sindicatos, partidos políticos etc. Incluem-se aqui outros documentos, tais como cartas pessoais, 
diários, fotografias, gravações, memorandos, regulamentos, ofícios, boletins etc. São os chamados 
documentos de “primeira mão”, pois não receberam ainda nenhum tratamento analítico.
Existem também os documentos de segunda mão, que são aqueles que já foram examinados de alguma 
forma, tais como relatórios de pesquisa, relatórios de instituições escolares, tabelas estatísticas, etc. 
Nesse ponto, pode-se confundir com a pesquisa bibliográfica, já que qualquer material impresso pode ser 
classificado como bibliográfico.
11
observação
A observação é uma técnica que utiliza os sentidos para obter informações da realidade. Como aponta 
Triviños (1987), não é simplesmente olhar, mas destacar de um conjunto, objetos, pessoas, animais, por 
exemplo, algo específico, prestando atenção em suas características, como cor e tamanho, dentre outras. 
Existem diversas formas de utilização da observação. Ander-Egg (apud LAKATOS; MARCONI, 2007) 
apresenta a seguinte classificação:
û	Em relação aos meios utilizados: pode ser estruturada e não estruturada. Na estruturada, também 
chamada de planejada, sistemática e controlada, o observador sabe o que procura, planeja essa 
busca e sistematiza as informações. Na não estruturada, também denominada de assistemática, 
espontânea, livre, ocasional e acidental, o pesquisador não tem planejamento e controle previamente 
elaborados e ela se dá de maneira ocasional. O fato ocorre e o observador registra.
û	Em relação à participação do observador: pode ser participante e não participante. Na observação 
participante, o observador faz parte do grupo observado e confunde-se com ele, vivenciando 
diretamente a situação observada. Na observação não participante, o observador não faz parte da 
realidade estudada e permanece nela durante o período de investigação.
û	Em relação ao número de observações: pode ser individual ou em equipe. Essa forma de observar 
pressupõe a participação somente do pesquisador ou de uma equipe de observadores.
û	Em relação ao lugar onde se realiza: pode ser na vida real (trabalho de campo) ou em laboratório.
Ainda podemos classificar conforme aponta Richardson et al. (2007) a observação em: participante e não 
participante, assistemática e sistemática. 
û	Observação participante: o pesquisador “não é apenas um espectador do fato que está sendo 
estudado, ele se coloca na posição e ao nível dos outros elementos humanos que compõem o 
fenômeno a ser observado” (RICHARDSON et al. 2007, p. 261), o que possibilita compreender com 
mais clareza e profundidade a realidade que observa.
û	Observação não participante: o pesquisador não faz parte do objeto de estudo, atua como 
espectador temporário que, com base nos objetivos da pesquisa, elabora um roteiro de observação e 
registra os fatos que interessam ao seu trabalho.
û	Observação assistemática: a observação é livre, sem roteiro ou guia norteador, no entanto, o 
pesquisador deve sempre ter em mente os objetivos da pesquisa, bem como o problema de pesquisa. 
Na observação sistemática segue “uma estrutura determinada onde serão anotados os fatos ocorridos 
e a sua frequência” (RICHARDSON et al. 2007, p. 261).
û	Observação sistemática: ao contrário da assistemática, a observação sistemática requer planejamento 
e controle previamente estruturados. São utilizados instrumentos de coleta de dados; é realizada em 
condições controladas, como objetivo de responder propósitos antecipadamente estabelecidos. O 
pesquisador deve ter uma postura isenta e objetiva, sem se deixar influenciar pelas circunstâncias.
12
GuArDE ESSA iDEiA!
Os instrumentos apresentados aqui são mais utilizados nas pesquisas, inclusive nas 
da área da Educação, no entanto, além desses, o pesquisador pode buscar outros que 
atendam ao objeto e objetivos investigados, entre algumas técnicas podemos citar 
triangulação de dados, história de vida, história oral, dentre outras.
ELABorAÇÃo DoS DADoS
Caro(a) estudante, os instrumentos são formas de se se coletar os dados necessários, mas depois de 
coletar esses dados, é necessário que sejam elaborados e classificados de forma sistemática, antes de 
serem analisados e interpretados. 
Para Lakatos e Marconi (2003, p. 166-167), os passos a seguir são: 
 
1. Seleção - trata-se do exame minucioso dos dados. Em posse do material coletado, o pesquisador o 
submete a uma verificação crítica, a fim de detectar falhas ou erros, evitando informações confusas, 
distorcidas, incompletas, que podem prejudicar o resultado da pesquisa.
2. Codificação - trata-se da técnica operacional utilizada para categorizar os dados que se relacionam. 
Mediante a codificação, os dados são transformados em símbolos, podendo ser tabelados e contados. 
A codificação divide-se em duas partes: 
a) Classificação dos dados, agrupando-os sob categorias determinadas a partir dos objetivos.
EXEmPLo
Figura 2 – Exemplo de quadro com definição das categorias
Fonte: adaptado pelos autores do guia de estudos a partir de Oliveira e Prieto (2020).
13
b) Atribuição de um código, número ou letra, tendo cada um deles um significado. Codificar quer dizer 
transformar o que é qualitativo em quantitativo, para facilitar não só a tabulação dos dados, mas também 
sua comunicação. 
EXEmPLo
Figura 3 – Exemplo de quadro com sistematização quantitativa.
Fonte: adaptado pelos autores do guia de estudos a partir de Oliveira e Prieto (2020).
Na figura 2 você pode observar como a sistematização dos dados da pesquisa “Formação de Professores 
das Salas de Recursos Multifuncionais e Atuação com a Diversidade do Público-Alvo da Educação Especial” 
desenvolvida pelas autoras Oliveira e Prieto (2020) obtidos através de questionário com perguntas de 
múltipla escolha, geraram as categorias analíticas. Já na figura 3, observa-se uma organização quantitativa, 
com a tabulação gráfica dos dados, a partir das categorias identificadas a partir dos questionários obtidos. 
3. Tabulação - corresponde à disposição dos dados em tabelas, possibilitando maior facilidade na 
verificação das inter-relações entre eles. É uma parte do processo técnico de análise estatística, que 
permite sintetizar os dados de observação, conseguidos pelas diferentes categorias e representá-los 
graficamente. Assim, poderão ser compreendidos e interpretados mais rapidamente. 
Essa elaboração e organização dos dados coletados estarão presentes de forma sistemática na seção de 
coleta, análise e interpretação dos resultados, conforme apresentamos no guia de estudos da unidade I e 
também no template do artigo. 
Lembre-seque os dados não podem ser lançados no texto do artigo da mesma forma que foram coletados, 
há necessidade de uma sistematização como situamos acima. 
14
CoLETA, ANáLiSE DoS DADoS E iNTErPrETAÇÃo DoS rESuLTADoS
Agora vamos ao desenvolvimento de uma parte importantíssima de seu estudo, na qual você deverá 
apresentar a análise e discutir sobre os resultados encontrados em sua pesquisa a partir dos dados 
coletados. Não basta apenas colocar as respostas dadas pelos sujeitos na entrevista, no questionário ou 
no formulário aplicados, nem tampouco apresentar de forma isolada gráficos e tabelas elaboradas. Você 
precisa analisar o que foi encontrado à luz da revisão de literatura/referencial teórico. Nesta seção é 
importante destacar: 
· as discrepâncias entre os fatos obtidos e os previstos nas hipóteses; 
· a comprovação ou a refutação da hipótese, ou ainda, a impossibilidade de realizá-la; 
· especificação da maneira pela qual foi feita a validação das hipóteses no que 
concerne aos dados; 
· qual é o valor da generalização dos resultados para o universo, no que se refere 
aos objetivos determinados; 
· maneiras pelas quais se pode maximizar o grau de verdade das generalizações. 
(LAKATOS; MARCONI, 2003, p.231-232). 
 
Diante desse contexto, fica claro que um parágrafo apenas não é suficiente para dar conta desta seção. 
Precisas desenvolvê-la com muita atenção.
Os trabalhos baseados apenas em revisão da literatura, também precisam analisar e apresentar os 
resultados. E como fazer isso? Simples. Os resultados de uma pesquisa deste tipo são os conceitos, as 
ideias, os pensamentos dos diversos autores pesquisados e que constituíram seu referencial teórico.
Considerando a revisão de literatura, faça uma análise comparativa dos conceitos dos autores 
pesquisados. Provavelmente eles possuem convergências e divergências de ideias. Dialogue com os 
autores! Faça as suas próprias inferências, “mediando” os seus pensamentos e dessa forma estará 
sendo realizada a sua discussão.
Nessa seção, os resultados podem aparecer descritos de maneira objetiva, sem interpretação, obedecendo 
uma sequência lógica usando texto, figuras e tabelas. Nesse caso, os resultados devem ser organizados 
de tal forma que se destaque as evidencias necessárias para responder cada questão de pesquisa ou 
hipótese que você investigou. 
Como discutimos na unidade III, os resultados podem ser provenientes de dois tipos de pesquisa, a 
quantitativa e a qualitativa. Ou mesmo podem ser advindos de um método misto, no qual os resultados 
quantitativos e qualitativos se complementam. 
PALAVrAS Do ProFESSor
Outra forma de apresentar os resultados na seção é dialogando com os dados 
encontrados, nesse caso, é importante ressaltar que a organização dos dados em meio 
a discussão precisa ser bem articulada. Abaixo, apresentamos nas figuras 4, 5 e 6, um 
exemplo de análise dos dados e discussão/interpretação dos resultados. 
15
EXEmPLo
Figura 4- Exemplo de análise e discussão dos dados
Fonte: adaptado pelos autores do guia de estudos a partir de Amorim, et al. (2020).
Figura 5- Exemplo de análise e discussão dos dados
Fonte: adaptado pelos autores do guia de estudos a partir de Amorim, et al. (2020).
16
Figura 6 - Exemplo de análise e discussão dos dados
Fonte: adaptado pelos autores do guia de estudos a partir de Amorim, et al. (2020).
Nos exemplos acima (figuras 4, 5 e 6) apresentamos fragmentos do artigo de Amorim, et al. (2020) 
“Concepções de estudantes de um curso de Licenciatura em Matemática sobre argumentações e provas”, 
nos quais podemos observar que, a partir das respostas obtidas através de questionário com questões 
abertas, foram selecionadas algumas. Essa seleção não é aleatória e se dá na elaboração dos dados, 
cuidadosamente organizados, em busca da resposta à pergunta de pesquisa. 
No artigo citado, os dados coletados através do questionário, inclusive estão contemplando a fonte 
original, sendo então inserida a pergunta realizada, a resposta original do(a) informante, em figura 
devidamente legendada, sem identificação do(a) professor(a) informante que está cuidadosamente sendo 
nomeado por letras do alfabeto. Em seguida há a interpretação a partir das questões conceituais, inclusive 
havendo o diálogo com a teoria, conforme podemos observar uma citação (figura 6) de um dos autores já 
contemplados no referencial teórico. 
Observe que os questionários não estão sendo colocados no texto do artigo completos, nem todas 
as perguntas e respostas necessariamente precisaram ser inseridas, mas algumas, aquelas em que 
provavelmente os pesquisadores obtiveram maior retorno, relacionado aos objetivos e hipóteses iniciais 
de investigação, estão sendo expostas e refletidas no decorrer da seção. 
17
PrATiCANDo
Um bom exercício para essa aprendizagem de elaboração da seção de coleta, análise 
dos dados e interpretação dos resultados, é identificar em artigos já publicados em 
periódicos, como foi escrita essa parte do texto. Ler, perceber como os dados aparecem, 
como são sistematizados, analisados e interpretados. 
Você pode acessar o link https://scielo.org/, inserir por exemplo 
“pesquisa qualitativa”, ou outra palavra chave que tenha relação 
com seu tema, e pesquisar, pode filtrar os resultados apenas das 
revistas da área educacional e acessar os artigos na íntegra. 
Dessa forma irá ter acesso a variadas produções e formas de 
análise e interpretação dos resultados, inclusive de pesquisas 
bibliográficas, caso seja esse o tipo de abordagem que você 
esteja trabalhando. 
https://scielo.org/
18
CoNSiDErAÇÕES FiNAiS
Prezado(a) estudante, você acaba de chegar na seção que finaliza o seu artigo, e claro, é importante compreender 
o são considerações finais e por que em alguns trabalhos vamos encontrar essa seção como “conclusão”. 
Sim! Há uma diferenciação entre conclusão e considerações finais. A conclusão se faz quando consideramos 
que o resultado do trabalho foi definitivo. Já, quando anunciamos considerações finais, indicamos que o 
resultado do trabalho de pesquisa possibilita a continuidade do estudo e posteriores reflexões.
 
Assim, levando em consideração a diferenciação entre os dois termos (conclusão e considerações finais) e 
que o trabalho acadêmico e científico (artigos, monografias, dissertações e teses) não finda em si mesmo, 
principalmente os trabalhos de conclusão de curso de graduação (TCC) como é o contexto, podemos dizer 
que o uso do termo “considerações finais” para apresentarmos os resultados finais é o mais adequado. 
Essa seção tem como tem como objetivo retratar tudo o que foi estudado e descoberto através da pesquisa. 
Contudo, não pode ser muito longa. O ideal é que tenha no máximo duas (2) laudas. Portanto, é importante 
que você faça um resumo, selecionando os tópicos considerados mais importantes para serem descritos 
e pontuados neste momento.
É fundamental que seja evidenciado o que foi aprendido com a pesquisa, os resultados obtidos e as 
sugestões para resolução ou compreensão mais ampla do tema pesquisado. Lakatos e Marconi (2003, 
p.170) consideram: 
[...] Em geral, não se restringem a simples conceitos pessoais, mas apresentam 
inferências sobre os resultados, evidenciando aspectos válidos e aplicáveis a outros 
fenômenos, indo além dos objetivos imediatos [...]. 
Outro aspecto que não pode ser esquecido é a discussão sobre a hipótese inicialmente levantada, se 
foi confirmada ou não. Caso não tenha sido confirmada, deve ser explicado o motivo pelo qual não se 
concretizou. Essas considerações finais decorrem da análise e discussão do problema de pesquisa. Como 
salienta Vergara (1997, p. 78), “Só se pode concluir sobre aquilo que se discutiu, logo, tudo o que você 
apresentar na conclusão deverá ter sido discutido anteriormente”. 
Essa seção então, inicia com o resgate do tema e do problema de pesquisa que norteou a construção 
do trabalho, seguidos da síntese que foi discutida e da conclusão a que se chegou, isto é, a resposta 
ao problemae aos objetivos específicos. Cabe também nessa parte do trabalho incluir sugestões e 
recomendações sobre novas pesquisas ou aprofundamentos sobre o tema, já que um trabalho de pesquisa 
nunca se esgota em si mesmo. Abaixo, figura 7, apresentamos um exemplo das considerações finais, 
exatamente contemplando uma síntese do trabalho desenvolvido. 
19
EXEmPLo
Figura 7 - Exemplo das considerações finais em artigo
Fonte: adaptado pelos autores do guia de estudos a partir de Oliveira e Prieto (2020).
20
VEjA o VíDEo!
São muitas informações importantes, algumas questões você 
está revisando, outras, está de fato discutindo pela primeira 
vez. As considerações finais é o momento de você retomar o 
desenvolvimento da sua pesquisa e sistematizar esse estudo. 
Ainda tem dúvidas? Acesse o vídeo no lik https://www.youtube.
com/watch?v=pwMAc4snQf4 que apresenta essa seção e 
contribui para que você elabore as suas considerações finais. 
Espero que goste dessa sugestão.
https://www.youtube.com/watch?v=pwMAc4snQf4
https://www.youtube.com/watch?v=pwMAc4snQf4
21
ELEmENToS PrÉ- TEXTuAiS
Querido(a) estudante, no artigo os elementos pré-textuais basicamente são título, subtítulo, autores, 
instituição, e-mails e notas de rodapé, elementos que devem estar na mesma página que o resumo do 
seu artigo seguido das palavras-chave.
Essas orientações foram compartilhadas com você no Guia I e agora, estamos aqui retomando de forma 
breve, para lembrar que o resumo é a última escrita a ser realizada exatamente para assegurar que você 
está contemplando nele todas as etapas que foram apresentadas em cada uma das seções de seu artigo 
de TCC II. 
Como pontuamos no guia I, inclusive com exemplo, no resumo não podem faltar o objetivo principal da sua 
pesquisa, a teoria que você utilizou para fundamentar seu estudo, ou seja, sua base teórica, procedimentos 
metodológicos/metodologia da pesquisa, principais resultados alcançados e sus considerações finais. O 
texto do resumo deve conter de 100 a 250 palavras. Abaixo, nas palavras-chave, utilize três ou quatro, 
separadas por ponto. 
Conforme está orientado no template, O resumo precisa, ainda, ser traduzido e apresentado em outra 
língua, no caso, inglês. Assim, você deve apresentar o Abstract, incluindo o título e as palavras-chave, 
em inglês e seguindo a mesma formatação do Resumo.
 
22
ELEmENToS PÓS-TEXTuAiS
Os elementos pós-textuais complementam o seu trabalho. São formados, no caso do artigo de TCC II, por 
referências, apêndices e anexos.
referências
Vamos lá! São muitas informações, detalhes, seções, elementos, mas essa parte, as referências, é fácil. 
Muitos trabalhos de conclusão de curso inclusive, terminam não apresentando essa seção conforme as 
orientações, o que de certa forma, compromete a qualidade do trabalho do ponto de vista científico. 
Na disciplina de TCC II estamos trabalhando com a ABNT NBR 6023/2018, e disponibilizamos no guia I, 
e mais uma vez nesse guia IV, o link http://sereduc.com/LMwjTu da norma na íntegra, para que você se 
familiarizasse com as informações mais atuais sobre a formatação das referências bibliográficas.
Conforme a ABNT expresso em suas orientações, 
as referências devem ser elaboradas em espaço simples, alinhadas à margem 
esquerda do texto e separadas entre si por uma linha em branco de espaço simples. 
Quando aparecerem em notas de rodapé, devem ser alinhadas à margem esquerda 
do texto e, a partir da segunda linha da mesma referência, abaixo da primeira letra 
da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas. (ABNT, 
NBR, 6023/2018, p. 5).
Ao considerar a apresentação das referências, a ABNT coloca que 
As referências, ordenadas em uma única lista, devem ser padronizadas quanto ao 
recurso tipográfico e à adoção dos elementos complementares. O recurso tipográfico 
(negrito, itálico ou sublinhado) utilizado para destacar o elemento título deve ser 
uniforme em todas as referências. Isso não se aplica às obras sem indicação de autoria, 
ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada seja o próprio título, já destacado pelo 
uso de letras maiúsculas na primeira palavra, incluindo artigo (definido ou indefinido) e 
palavra monossilábica iniciais (se houver). (ABNT, NBR, 6023/2018, p. 5).
Assim, apresentamos a seguir algumas regras e exemplos de referências que são mais utilizadas nos 
trabalhos de conclusão de curso e que podem orientar a sua apresentação das referências no artigo. 
Entre cada referência, há que se deixar uma linha em branco, também de espaçamento simples e mesma 
formatação de fonte. Em TCC II, utilizamos nas referências o recurso do negrito e não o itálico. 
Sobre a quantidade de autores a serem informados: 
û	Até 3 autores, sempre indicar todos; 
 
EXEmPLo
SANTOS, Maria do Socorro Ferreira dos; ARAÚJO, Anne Francialy da Costa; CALIL, 
Eduardo. A reescrita na sala de aula: iniciando uma discussão. Letras de Hoje, Porto 
Alegre, v. 33, n. 2, p. 213-219, 1998.
http://sereduc.com/LMwjTu
23
û	quatro ou mais autores, convém indicar todos, mas também se permite indicar apenas o primeiro, 
seguido da expressão et al. 
 
EXEmPLo
DAVIS, Claudia Leme Ferreira, et al. Formação continuada de professores em alguns 
estados e municípios do Brasil. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 41, n. 144, p. 
826-849, set./dez. 2011.
Obs.: Os elementos essenciais para livro e/ou folheto são: autor, título, subtítulo (se houver), edição 
(se houver), local, editora e data de publicação. Quando necessário, acrescentam-se elementos 
complementares à referência para melhor identificar o documento.
EXEmPLo
Elementos essenciais:
LUCK, Heloisa. Liderança em gestão escolar. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
SANTOS, Maria do Socorro Ferreira dos; ARAÚJO, Anne Francialy da Costa; CALIL, 
Eduardo. A reescrita na sala de aula: iniciando uma discussão. Letras de Hoje, v. 33. 
Porto Alegre, 1998.
É importante que você mantenha um padrão ao optar pela apresentação das referências, ou seja, apresente 
as referências com os elementos essenciais, facilitando a organização. 
Para documentos online:
No caso de documentos disponíveis online, além dos elementos essenciais e complementares, deve-se 
registrar o endereço eletrônico, precedido da expressão Disponível em:, e a data de acesso, precedida da 
expressão Acesso em:.
EXEmPLo
AVARESCO, Agemir; BARBOSA, Evandro; ETCHEVERRY, Katia Martin (org.). Projetos 
de Filosofia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011. E-book. Disponível em: http://ebooks.
pucrs.br/edipucrs/projetosdefilosofia.pdf. Acesso em: 21 ago.de 2019.
24
Publicação periódica:
Nesta se inclui o todo ou partes de: coleção, fascículo ou número de revista, jornal, entre outros.
Coleção de publicação periódica:
A referência de toda a coleção de um título de periódico é utilizada em listas de referências e catálogos 
de obras preparados por livreiros, bibliotecas ou editoras.
Os elementos essenciais são: título, subtítulo (se houver), local de publicação, editora, datas de início 
e de encerramento da publicação (se houver), e ISSN (se houver). Quando necessário, acrescentam- se 
elementos complementares para melhor identificar o documento.
EXEmPLo
REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939- . ISSN 0034-723X.
É muito comum as referências consultadas e citadas no artigo serem proveniente de livros, manuais, 
cadernos de pesquisa e revistas. Também, destaca-se a consulta e utilização de referências em obtidas 
através de meio eletrônico. Há outras referências que tem como fonte eventos, entrevistas, noticiários, 
legislações, e para cada uma dessas referências há na ABNT 6023/2018 uma regra específica. 
EXEmPLo
Legislação:
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/
SEB,2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br. Acesso em: 10 de 
agosto de 2020. 
Evento: 
GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE 
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais [...].Fortaleza: Tec Treina, 
1998. 1 CD-ROM.
Dessa forma, caro(a) estudante, você deve sempre registrar as fontes nas quais está embasando o seu 
estudo, inclusive e principalmente aquelas que estão citadas em seu texto pois, precisam impreterivelmente, 
estar presentes nas referências.
http://basenacionalcomum.mec.gov.br
25
Apêndice
Esse é um elemento opcional, que consiste em um texto ou documento elaborado pelo autor do trabalho, 
com o objetivo de complementar o argumento apresentado. Aparece com letras maiúsculas, travessão e 
o respectivo título.
APÊNDICE A – Nome do apêndice
APÊNDICE B – Nome do apêndice
Se você elaborou um questionário ou roteiro de entrevista, roteiro de observação, e considera que são 
documentos importantes para ajudar na compreensão de seu texto, insira como apêndice. 
Anexos
Os anexos são elementos opcionais, que consistem em texto ou documento não elaborado pelo autor do 
trabalho, mas que serve de fundamentação, comprovação ou ilustração. Aparece em letras maiúsculas, 
travessão e o título. Conforme modelo abaixo:
ANEXO A – Nome do anexo
ANEXO B – Nome do anexo
O apêndice e o anexo, são elementos opcionais e que, se inseridos, podem constar em algum momento 
do texto essa indicação. Ressaltamos que o artigo científico na maioria das vezes em que apresenta esses 
elementos, são porque são importantes para a compreensão do trabalho que está sendo sistematizado. 
Se você tem a intenção de adicionar imagens de processos que observou, e as colocar em anexo, lembre-
se que é necessário acrescentar legendas explicativas. Também ressaltamos a importância de não expor 
imagens de pessoas, informantes da pesquisa, etc., pois não temos garantia da cessão de uso da imagem.
PArA rESumir
Caro(a) estudante, chegamos ao final do guia de estudos da unidade IV, apresentando 
as seções finais do seu artigo de TCC II.
Nesse guia, foram abordados os instrumentos de coleta, a análise dos dados, a 
interpretação dos resultados, as considerações finais, as referências e finalizando com 
a retomada do resumo e dos elementos opcionais para o artigo.
Apresentamos exemplos que lhe ajudam a entender particularidades dessas seções 
e também pontuamos sugestões que lhe ajudarão nessa etapa final de sua produção. 
26
PALAVrAS FiNAiS
Chegamos ao final, e estamos felizes em tê-lo(a), conosco nessa disciplina de TCC II. É a 
conclusão do seu curso de Pedagogia. Você pode assistir às vídeo aulas, participar das 
webconferências e tirar as dúvidas que ainda estejam persistentes após essa trajetória 
de estudos. Conte a gente! Pois reafirmamos que nosso objetivo é de motivá-lo a 
produzir a pesquisa considerando suas inquietações acerca das questões educacionais 
e também da importância e viabilidade de temas que estão constantemente presentes 
nos debates atuais da Educação, sempre buscando contemplar teoria e prática como 
elementos indissociáveis em sua formação. 
Juntos somos fortes e podemos transformar a Educação!
rEFErêNCiAS 
AMORIM, Marta Élid. et al. Concepções de estudantes de um curso de licenciatura em Matemática sobre 
argumentações e provas. Revista Práxis Educacional, Vitória da Conquista, Bahia. v. 16, n. 38, p. 386-
401, jan./mar. 2020. Disponível em: http://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/6016/4507. 
Acesso em 10 de agosto de 2020.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. História da ABNT. Disponível em: http://www.
abnt.org.br/abnt/conheca-a-abnt. Acesso em: 20 de julho de 2020.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: 
elaboração. Rio de Janeiro, 2018. Disponível em: https://www.ufpe.br/documents/40070/1837975/
ABNT+NBR+6023+2018+%281%29.pdf/3021f721-5be8-4e6d-951b-fa354dc490ed. Acesso em: 8 de 
agosto de 2020.
BARBOSA, Eduardo F. Metodologia da Pesquisa: instrumentos de coleta de dados em pesquisas 
educacionais. 2008. Disponível em: http://www.inf.ufsc.br/~vera.carmo/Ensino_2013_2/Instrumento_
Coleta_Dados_Pesquisas_Educacionais.pdf. Acesso em 06 de agosto de 2020. 
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
KERLINGER, Fred N. Metodologia da pesquisa em ciências sociais. São Paulo: EPU/EDUSP, 1980.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 2. ed. rev. ampl. São 
Paulo: Atlas, 1991.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 5 ed. 
São Paulo: Atlas, 2003. 
http://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/6016/4507
http://www.abnt.org.br/abnt/conheca-a-abnt
http://www.abnt.org.br/abnt/conheca-a-abnt
http://www.inf.ufsc.br/~vera.carmo/Ensino_2013_2/Instrumento_Coleta_Dados_Pesquisas_Educacionais.pdf
http://www.inf.ufsc.br/~vera.carmo/Ensino_2013_2/Instrumento_Coleta_Dados_Pesquisas_Educacionais.pdf
27
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 4. ed. 
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http://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/6016/4507
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