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RECEPTORES SENSORIAIS

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FISIOLOGIA – RECEPTORES SENSORIAIS – MAYRA 
· Nossas percepções dos sinais dentro do nosso corpo e do mundo que nos rodeia são mediadas por um complexo sistema de receptores sensoriais que detectam estímulos como tato, som, luz, dor, calor, frio. Esses receptores sentem todas essas sensações e envia ao SNC - através de uma fibra nervosa aferente. Elas estão presentes tanto externamente quanto internamente ao corpo. 
· Os estímulos sensoriais, captados pelos receptores sensoriais, são transformados em sinais neurais. De alguma maneira a ativação do receptor sensorial vai ativar um neurônio AFERENTE que levará a mensagem ao SNC.
RECEPTORES SENSORIAIS (5)
MECANORRECEPTORES – Detectam compressão mecânica ou o estiramento do receptor ou dos tecidos adjacentesao receptor (tato, pressão, vibração)
Ex: Órgão tendinoso de golgi, fusos musculares, discos de Merkel, corpúsculos de Meissler, terminações de Ruffini, entre outros
TERMORRECEPTORES – Detectam alterações de temperatura (calor, frio). Há um receptor para detectar o calor e um outro para o frio
NOCICEPTORES – Detectam danos físicos ou químicos que ocorrem nos tecidos (dor)
ELETROMAGNÉTICOS – Detectam a luz que incide na retina dos olhos (cones e bastonetes)
QUIMIORRECEPTORES – Detectam alterações de substâncias químicas. Importantes para sentir o gosto, cheiro, o nível do oxigênio no sangue arterial, osmolalidade dos líquidos corpóreos, concentração de dióxido de carbono
SENSIBILIDADE DIFERENCIAL DOS RECEPTORES 
· Cada tipo de receptor é muito sensível ao tipo de estímulo para o qual ele é especializado, e ao mesmo tempo, é praticamente insensível a outros tipos de estímulos sensoriais. Assim, os cones e os bastonetes respondem muito à luz, porém, não respondem quase completamente aos limites normais de calor, frio, pressão nos globos oculares
· Os receptores para dor, na pele, quase nunca são estimulados pelos estímulos habituais de tato ou pressão, porém ficam muito ativos no momento em que os estímulos táteis se tornam intensos o suficiente para lesar os tecidos
MODALIDADE DE SENSAÇÃO 
· Cada um dos principais tipos de sensibilidade que podemos experimentar – dor, tato, visão, som – são chamados de modalidade sensorial
· Como que se sabe que está chegando informação de calor, dor, tato se são todos neurônios que levam por potencial de ação? Cada trato nervoso termina em ÁREA ESPECÍFICA NO SNC
· O tipo de sensação percebida, quando a fibra nervosa é estimulada, é determinado pela região no sistema nervoso para onde as fibras se dirigem. Como o SNC sabe que está chegando um sinal de calor e não de dor? Por causa do local onde essa fibra nervosa está se dirigindo que irá decodificar que o que chegou é calor. Ex: fibras da retina chegam na área visual do cérebro 
RECEPTOR SENSORIAL E O POTENCIAL RECEPTOR 
· Todos os receptores sensoriais têm características comum, qualquer que seja o tipo de estímulo que excite o receptor, seu efeito imediato é de alterar o potencial elétrico da membrana do receptor. Essa alteração do potencial é chamada de potencial receptor. 
· Se um receptor sensorial é ativado, o potencial elétrico da membrana do receptor é alterada, ou seja, há uma alteração na permeabilidade da membrana do receptor. Essa alteração vai gerar a abertura de canais iônicos (principalmente sódio)
· Receptor sensorial é estimulado – permeabilidade da membrana dele se altera – devido à abertura de canais de sódio POTENCIAL RECEPTOR (não é o potencial de ação ainda)
· Essa entrada de sódio não é o potencial de ação ainda, está causando uma despolarização local no receptor, e depois esse potencial receptor que irá estimular o neurônio
OBS: POTENCIAL RECEPTOR NÃO É O POTENCIAL DE AÇÃO, ELE VAI CAUSAR O POTENCIAL DE AÇÃO NO NEURÔNIO
MEIOS DE EXCITAÇÃO DE RECEPTORES
· Os diferentes receptores podem ser excitados de várias maneiras para causar um potencial receptor:
· DEFORMAÇÃO MECÂNICA – é ativado o receptor mecanorreceptor que distende a membrana do receptor e abre canal de sódio 
· PRESENÇA DE SUBSTÂNCIA QUÍMICA - é ativado o receptor quimiorreceptor que abre canal de sódio
· ALTERAÇÃO DE TEMPERATURA – é ativado o receptor termorreceptor que altera a temperatura da membrana, alterando a sua permeabilidade e abre canal de sódio 
· RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA – é ativado quando a luz no receptor visual altera características da membrana, permitindo que os íons fluam pelos canais da membrana e abre canal de sódio 
· Caso o potencial receptor seja forte o suficiente para atingir o limiar há o potencial de ação. Então, o potencial receptor gera o potencial de ação (caso o seja forte o suficiente para atingir o limiar). Quem sofre o potencial de ação é um NEURÔNIO AFERENTE que leva a informação do receptor ativado ao SNC.
· Quanto mais o potencial receptor for acima do limiar mais potenciais de ação são gerados. Ou seja, nossos receptores sensoriais transmitem a INTENSIDADE DO ESTÍMULO. Quanto mais ele for ativado, maior estará o potencial receptor e maior esse potencial receptor mais pontenciais de ação são enviados. A intensidade do sinal é maior, quando o cérebro decodifica o sinal perceberá que aquele sinal é mais forte 
RESUMINHO: o receptor sensorial é ativado, abre canais de sódio gerando uma despolarização local chamado de potencial receptor, que não é a mesma coisa que potencial de ação. Caso ele atinja o limiar irá gerar um potencial de ação no neurônio que levará a informação ao SNC. Quanto mais acima do limiar o potencial receptor, ou seja, quanto mais ativado esse receptor, mais potenciais de ação são gerados.
ATINGE O LIMIAR – POTENCIAL RECEPTOR GERA POTENCIAL DE AÇÃO
· No gráfico, em -90mV, neurônio está acoplado ao receptor sensorial – no repouso. Chega um estímulo, gera um potencial receptor, que caso ele passe do limiar ocorre potencial de ação. Quanto mais acima do limiar, mais frequentes são os potenciais de ação. Os três primeiros picos estão mais afastados, portanto, a frequência do potencial está baixa. Isso significa que o sinal não está tão forte (uma pressão por exemplo). Quando a pressão –pensando em mecanorreceptor- é mais forte, o potencial receptor vai mais acima do limiar e o neurônio irá disparar mais vezes o potencial de ação. Até que chega uma hora que estabiliza, deu um sinal máximo
· QUANTO MAIS O POTENCIAL RECEPTOR SE ELEVA ACIMA DO LIMIAR, MAIOR FICA A FREQUÊNCIA DOS POTENCIAIS DE AÇÃO NA FIBRA AFERENTE
POTENCIAL RECEPTOR DO CORPÚSCULO DE PACINI – EXEMPLO DA FUNÇÃO DO RECEPTOR 
· Há o mecanorreceptor que detecta alterações mecânicas (tato, pressão, estiramento). O receptor possui uma fibra nervosa no centro e ao redor há várias camadas capsulares concêntricas de tecido conjuntivo. Se for aplicado uma pressão externamente ao receptor, ocorre deformação nas camadas (uma vai deformando a outra) até que chegue o sinal na fibra nervosa central
· Qualquer pressão em qualquer região externa comprime, alonga ou deforma a fibra. Ou seja, qualquer alteração na região externa será sentida na fibra
· A terminação da fibra central na cápsula é amielínica, porém a fibra fica mielinizada um pouco antes de deixar o corpúsculo e entrar em nervo sensorial periférico. Então, quando a fibra sai do corpúsculo e vai até a medula é uma fibra mielinizada mas na ponta do receptor não possui mielina. Quando o receptor sensorial é ativado, muda a permeabilidade da membrana porque abrem-se canais de sódio. Na área deformada, geralmente neurônio é negativo dentro e positivo fora. A área que foi deformada pela pressão tem a tal da despolarização local (potencial receptor). Se essa pressão atingir o limiar o potencial receptor desencadeia o potencial de ação. Se esse potencial receptor não for forte o suficiente não desencadeia o potencial de ação. Então, o estímulo no receptor gera abertura dos canais de sódio que gera o potencial receptor. Caso esse potencial receptor seja forte o suficiente vai atingir os canais de sódio VD (no caso eles estão no primeiro nodo de Ranvier) e o potencial de ação é gerado e só parará quando chegar o próximoneurônio no SNC
· Primeiro, precisa ter um potencial receptor que atingindo o limiar será deflagrado um potencial de ação em algum local no neurônio que possua muitos canais de sódio VD (no caso do corpúsculo de Pacini é no nódulo de Ranvier). Nesse caso específico, o potencial de ação é gerado no primeiro nodo de Ranvier devido aos canais de sódio VD
· Qual a função dos receptores sensoriais? Eles avisam o SNC o que está acontecendo no corpo, portanto é importante que esses receptores mandem graduações de intensidade do estímulo. A intensidade do estímulo é passada pela frequência do potencial de ação (mais o receptor sensorial for ativado mais o potencial receptor estará acima do limiar e mais o potencial de ação será gerada)
· Quanto maior a força do estímulo maior é o potencial receptor gerado. Quanto maior o potencial receptor gerado maior é a frequência dos potenciais de ação
· Chega uma hora que o potencial de ação chega na frequência máxima
· Intensidades menores aumenta rápido e quando a intensidade está alta um aumento pequeno não faz tanta diferença. Ou seja, oreceptor é muito sensível a estímulo FRACO (bastante sensíveis principalmente no início do gráfico)
ADAPTAÇÃO DOS RECEPTORES
· Todos os receptores sensoriais se adaptam, parcial (receptor da dor, receptor dos fusos) ou completamente (receptor, a qualquer estímulo constante depois de certo período. Ou seja, quando o estímulo sensorial contínuo é aplicado, o receptor responde inicialmente com alta frequência de impulsos, seguida por frequência progressivamente menor e, por fim, por frequências de potencial de ação muito baixa ou, em geral, cessam os impulsos
· Quando o receptor se adapta, o estímulo pode continuar lá que o sinal não é mais passado. 
· Alguns receptores sensoriais se adaptam de modo maior que outros. Os corpúsculos de Pacini se adaptam até a extinção em alguns centésimos de segundo, e os receptores nas bases dos pelos se adaptam até a extinção em um segundo ou mais. É provável que todos os outros mecanorreceptores acabem, por fim, se adaptando quase que completamente, porém, alguns necessitam de horas ou dias para fazê-lo – receptores que “não se adaptam”
RECEPTORES DE ADAPTAÇÃO LENTA – RECEPTORES TÔNICOS
· Os receptores de adaptação lenta são chamados de tônicos e vão medir estímulos de intensidade contínua. 
· São chamados de tônicos porque eles podem continuar a transmitir informações por muitas horas, até mesmo dias (desde que eles sejam estimulados)
· Esses receptores continuam a transmitir impulsos para o SNC durante todo o tempo em que o estímulo estiver presente (ou pelo menos por muitos minutos ou horas). Assim, eles mantêm o SNC informado constantemente sobre o estado do corpo e sua relação com o meio ambiente. Por exemplo: os impulsos dos fusos musculares e dos aparelhos tendinosos de Golgi possibilitam que o sistema nervoso seja informado sobre o estado da contração muscular e da carga sobre o tendão a cada instante
· Portanto, esses receptores estão sempre informando o SNC o que está acontecendo a todo momento
· Outros receptores de adaptação lenta incluem:
· Receptores da mácula no aparelho vestibular
· Receptores da dor
· Barorreceptores do leito arterial 
· Quimiorreceptores dos corpos carotídeo e aórtico 
RECEPTORES DE ADAPTAÇÃO RÁPIDA – RECEPTORES FÁSICOS
· Os receptores de adaptação rápida são chamados de fásicos e não estão informando sempre o SNC do estímulo
· Esses receptores são estimulados apenas quando a força do estímulo se altera – detectam alteração na intensidade do estímulo
· O receptor de adaptação rápida vai ser utilizado para passar informação continuamente para o SNC? Não, porque ele vai se adaptar e se adaptando ele não vai passar mais a informação. Para informações contínuas precisa ter os receptores tônicos – PERGUNTA DE PROVA*******
· Eles reagem fortemente enquanto está acontecendo a alteração de fato. 
· Receptor de adaptação rápida:
· Corpúsculo de Pacini – extremamente importante para informar ao sistema nervoso sobre as deformações teciduais rápidas, porem é inútil para a transmissão de informações sobre as condições constantes do corpo
FIBRAS NERVOSAS QUE TRANSMITEM DIFERENTES TIPOS DE SINAIS
FIBRAS DE CONDUÇÃO RÁPIDA – A
· Diâmetro é maior 
· Fibras A e são subdivididas em alfa, gama, beta e delta
· Tem bainha de mielina 
· Calibres grande e médio dos nervos espinais
· Conduzem impulso com alta velocidade 
· As A alfa são as mais rápidas comparadas a beta, gama e delta
FIBRAS DE CONDUÇÃO LENTA – C
· Diâmetro é menor 
· Chamadas de fibra C 
· Fibras finas
· Conduzem impulsos com baixa velocidade
OBS: Caso seja ativada uma fibra A e C ao mesmo tempo, a qual manda informação rápida é a fibra A.
OUTRO TIPO DE CLASSIFICAÇÃO:
· Grupo Ia é um tipo A alfa – fibras do fuso muscular 
· Grupo Ib é um tipo A alfa – fibras do órgão tendinoso de Golgi
· Grupo II é um tipo A beta ou A gama – fibras dos receptores táteis cutâneos e das terminações secundarias dos fusos musculares
· Grupo III é um tipo A delta - fibras que conduzem a sensibilidade térmica, do tato não discriminativo e a sensibilidade dolorosa da picada
· Grupo IV é um tipo C – fibras amielínicas de condução das sensações de dor, coceira, temperatura e tátil não discriminativa 
TRANSMISSÃO DE SINAIS DE DIFERENTES INTENSIDADES PELOS TRATOS NERVOSOS 
SOMAÇÃO ESPACIAL 
· Várias fibras chegando para estimular uma 
· Aumento da intensidade do sinal é transmitido usando, progressivamente, numero maior de fibras
· Um estímulo fraco da dor estimula poucas fibras nervosas. Um estímulo moderado de dor estimula mais. Já um estímulo forte mais ainda. Quanto mais fibras forem ativadas maior o sinal que chega. Dessa forma, os sinais com maiores intensidades atingem mais e mais fibras.
SOMAÇÃO TEMPORAL
· Uma fibra estimulando devido a uma alta frequência de potencias de ação
· Se aumenta o impulso nervoso no neurônio (aumenta o potencial de ação) a intensidade do estímulo aumenta
· Se aumentar a frequência dos impulsos nervosos em cada fibra, haverá transmissão de sinais com intensidades crescentes 
OLHAR GRÁFICO SLIDE 26
GRUPAMENTOS NEURONAIS(OLHAR FOTO DO SLIDE 27)
· Conjunto de neurônios funcionalmente relacionados 
· Neurônio UM: tem 10 terminações relacionadas com o neurônio A, e 2 terminaçōes relacionadas com o neurônio B. 
· Supondo que para esses neurônios A,B,C,D serem ativados eles precisam de 6 sinais excitatórios. O neurônio UM é suficiente para ativar o A pois possui 10 terminaçōes e ainda sobra 4 terminais. O neurônio UM, portanto, tem estímulo supralimiar para A (atinge o limiar e ainda sobra). Já o neurônio UM para B é sublimiar. Só o neurônio UM descarregando não ativa B, a menos que ele esteja descarregando em alta frequência (somação temporal) mas em somação espacial o neurônio UM não ativa B.
· Neurônio DOIS: tem 12 terminaçōes relacionadas com o neurônio D e 3 terminaçōes relacionadas com o neurônio C. O neurônio DOIS é suficiente para ativar o D, portanto o neurônio doistem estímulo supralimiar para ativar D. Já o neurônio DOIS para C é sublimiar, pois só 3 descarregando não atinge os 6 sinais excitatórios que precisa.Quer dizer então que neurônio DOIS nunca vai ativar o C? não pode, ele pode ativar C numa somação temporal. 
· Caso o neurônio DOIS tivesse 6 terminaçōes em C, o estÍmulo seria limiar
· Por somação espacial o neurônio DOIS pode alguma hora ativar o C? não sozinho, mas o DOIS com outros neurônios podem ativar C por somação espacial. Mas o neurônio DOIS para o C ele é facilitatório, ele não atinge o limiar mas ele faz ele ficar com o potencial de repouso mais próximo do limiar, deixa mais positivo para gerar o potencial de ação.
· Então, DOIS para D é supralimiar, DOIS para C é sublimiar porém facilitatório
· UM para A é supralimiar, UM para B é sublimiar porém facilitatório
· Sempre que descarrega um terminal excitatório, mesmo que não atinja o limiar, ele vai ser facilitatorio porque vai deixar a célula mais positiva
OLHAR FOTO DO SLIDE 28:
· Zona facilitatórias – não tem tanto terminalchegando nelas 
· Zona de desgarga – maior descarga 
· Geralmente a região central da fibra marrom é a região que vai ser limiar
· E se for inibitório não chega no limiar – ele hiperpolariza 
CARACTERÍSTICAS DAS VIAS NEURONAIS
VIA DIVERGENTE DOS SINAIS 
· Sinal de um neurônio está passando para vários. Tem importância para excitar um número cada vez maior de fibras 
· Há dois tipos:
· Divergência amplificadora – sinal aferente se espalha para número progressivamente maior de neurônios, à medida que passa por ordens sucessivas de neurônios no seu trajeto. Ex: um neurônio no córtex motor I (via corticoespinal) sinalizando contração muscular pode gerar contração de até 10 mil fibras musculares esqueléticas. Só é possível por essa via divergente que excitou vários neurônios que excitaram varias células musculares esqueléticas a contrair
· Divergência em múltiplos tratos – o sinal é transmitido em mais de uma direção. Ex: quando chega um sinal para a medula, ela manda esse sinal para o bulbo, tálamo, cerebelo, córtex cerebral. Nesse tipo de divergência o sinal é ampliado mas vai para vários lugares diferentes.
VIA CONVERGENTE DOS SINAIS
· Sinais de aferências múltiplas excitam um só neurônio 
· Várias fibras excitando um só neurônio – somação espacial (é um tipo de convergência)
· Há dois tipos:
· Convergência de fonte única – múltiplos terminais de um trato de fibras aferentes terminam no mesmo neurônio. Os neurônios quase nunca são excitados pelo potencial de ação de uma só terminação aferente. Entretanto, potenciais de ação provenientes de múltiplos terminais convergindo no neurônio fornecem a somação espacial suficiente para trazer o neurônio ao limiar necessário para a descarga.
· Convergência de fonte múltipla – vem neurônios de locais diferentes e vão levar a informação para um mesmo neurônio. Ex: interneurônios da medula espinhal recebem sinais convergentes das fibras nervosas periféricas que entram na medula, fibras proprioespinais que passam de um segmento da medula a outro, fibras corticoespinais do córtex cerebral e varias outras longas vias descendentes do encéfalo para a medula espinal. 
OBS: Convergindo ou divergindo, os sinais podem ser tanto excitatórios quanto inibitórios. Se os sinais fossem só excitatórios não haveria controle neuronal. Superexcitabiidade neural gera convulsão e morte. 
CIRCUITO NEURAL COM SINAIS EFERENTES TANTO EXCITATÓRIOS QUANTO INIBITÓRIOS 
· O sinal aferente para grupamento neuronal gera sinal excitatório eferente em uma direção e ao mesmo tempo sinal inibitório na outra. Por exemplo: ao mesmo tempo em que sinal excitatório é transmitido por grupo de neurônios na medula espinhal, gerando o movimento da perna para a frente, sinal inibitório é transmitido por grupo diferente de neurônio inibindo os músculos da parte de trás da perna, de modo que não se oponham ao movimento para a frente. 
· Há uma fibra chegando vai descarregar o NT na fenda após o potencial de ação. Ela está conectada a um neurônio excitatório e vai passar o sinal. Já no segundo caso, o neurônio excitatório está ligado a um outro neurônio que é inibitório 
CIRCUITOS NEURONAIS – REVERBERANTES 
· Quando se tem ramificações do axônio – ramos colaterais, que saem e voltam para algumas sinapses da mesma via (neurônio inicial) reexcitando ela
· É um sinal que vai voltar para o início e vai reestimular a fibra. O axônio está sofrendo uma ramificação – ramo colateral. E a ramificação está voltando para a sinapse. Isso significa que quando o primeiro neurônio ativa o segundo, o segundo ativado, volta e reativa ele novamente. O sinal é prolongado. Isso chama de feedback positivo. O circuito vai ficar descarregando por mais tempo porque ele próprio se “reexcita”. Um grupo de neurônio ativados sai um ramo colateral do axônio de um deles e volta para uma sinapse e estimula novamente um neurônio, e aí ele vai descarregar de novo. Isso é extremamente comum e importante nos circuitos neuronais. Se diz um circuito reverberante porque o sinal vai ser prolongado, o sinal passa e uma parte dele vai voltar e gerar outro sinal. 
· Mecanismos para a estabilização da função do sistema nervoso – evitar que ele fique para sempre se reexcitando – evitar a superexcitabilidade:
· As açōes dos neurônios inibitórios nessescircuitos (feedback negativo) – algum neurônio da mesma via fazendo a inibição da via
· Fadiga– a transmissão sináptica fica progressivamente mais fraca quanto mais prolongado e mais intenso for o período de excitação (neurônio descarregando muito, o NT se esgota, não dá tempo de refazer as vesículas), mas após um tempo ele volta o normal, é só pra não deixar os neurônios supersensíveis 
· Tem sinal eferente (sinal de descarga) que é contínuo sempre. O neurônio mesmo sem ninguém excitando ele, ele se excita. Mas como? O limiar dele é muito baixo. Tem neurônios que tem o limiar mais baixo que o potencial de repouso. São neurônios superexcitáveis. Mas ele vai estar sempre descarregando? Depende dos sinais excitatórios e inibitórios, caso chegue muito sinal inibitório ele pode disparar em uma frequência bem menor. Ele pode sofrer controle. 
· Então, existe sinal eferente contínuo neurônio descarregando sempre (ou por ele ser superexcitável por ter seu limiar baixo ou pelos circuitos reverberatórios que a fadiga não é suficiente)
· Os vasos sanguíneos são semi-contraídos normalmente, esse músculo liso tem que estar recebendo estímulo a todo momento. É um circuito reverberatório que não se cansa, que não fadiga. 
· A respiração é um circuito reverberatóriorítmico. Esse circuito se origina no bulbo e ponte (chamado de centro respiratório)
· Neurônio com hipoatividade tem aumento da síntese do receptor – para ficar mais sensível
· Neurônio com hiperatividade diminui o número de receptor – para diminuir a sensibilidade 
OBS: Sem esse processo, haveria convulsão, alucinação, câimbra, não haveria o bom funcionamento do SNC
RESUMÃO: Receptores sensoriais são de 5 tipos (mecanorreceptores, termorreceptores, quimiorreceptores, nociceptores e eletromagnéticos) que não estão presente apenas na periferia, estão dentro do nosso corpo também. Esses receptores estão acoplados a um neurônio aferente (fibra nervosa aferente), quando o receptor se excita a fibra também é excitada e o sinal chega ao SNC. Caso não chegue a informação aquela sensação não é percebida. Quando tem um estímulo no receptor sensorial, abrem-se canais de sódio, que ocorre uma despolarização local chamada de potencial receptor. Se for o suficiente para atingir o limiar vai gerar um potencial de ação no neurônio que vai abrir canais de sódio VD e o potencial de ação leva o estímulo. O neurônio está chegando com potencial de ação, como o cérebro sabe se aquilo é dor, calor, frio, etc? Pela região que vai chegar a fibra nervosa. Quanto mais intenso o estimulo maior o potencial receptor e acontece um aumento das frequências do potencial de ação. Características dos receptores pode ser de adaptação lenta e rápida. Os receptores de adaptação lenta são utilizados para mandar estímulos constantemente pro SNC. Há dois tipos de fibra A (mais rápida, com diâmetro maior, com bainha de mielina, com 4 subdivisōes – alfa, beta, gama e delta em ordem decrescente de velocidade e espessura) e C (mais lenta, diâmetro menor, sem bainha de mielina) e essas mesmas fibras divididas em grupos Ia, Ib, II, III, IV. Um neurônio com outro se ele tiver conexões sinápticas a ponto de atingir o limiar fala que esse primeiro neurônio da um estímulo limiar ao segundo mas caso o primeiro neurônio tenha mais conexões que o necessário para o limiar o estimulo é supralimiar, e se tiver menos conexões que o necessário o estimulo é sublimiar. O neurônio sublimiar excitatório faz uma facilitação para o próximo neurônio (deixa amais próximo do potencial de ação). Os circuitos neuronais podem ser divergentes (um sinal se espalha, pode ir para o mesmo grupo muscular ou pode sair em varias direções) ou podem ser convergentes (convergência de fonte única – várias fibras no mesmo lugar terminamno mesmo neurônio e convergência de fontes múltiplas – medula recebe informações da periferia, do tálamo, córtex e de vários lugares). Os sinais reverberatórios – sai um ramo colateral de um axônio e para reverberar esse ramo deve excitar o ramo anterior. Isso é importante para prolongar o sinal e para evitar a superexcitabilidade – fadiga e sinais inibitórios por feedback ou que venha difusamente) e há também os neurônios que estão sempre excitados mesmo sem o outro neurônio excitando ele. Estão sempre excitados ou por ter o limiar muito baixo ou por ter circuito reverberatórios que não tem fadiga.
FISIOLOGIA - SENSAÇŌES SOMÁTICAS – MAYRA 
· As sensações somáticas podem ser classificadas em três tipos fisiológicos:
· Sensações somáticas mecanorreceptivas – tato, posição do corpo 
· Sensações somáticas termorreceptores – detectam frio e calor
· Sensações da dor – ativadas por fatores que lesionam os tecidos
· Tato, pressão e vibração. Essas três sensações são detectadas pelo mesmo tipo de receptor – mecanorreceptor. 
· O tato é sentido na pele ou no tecido logo abaixo da pele
· A pressão é sentida em tecidos mais profundos
· Sensação de vibração é quando os sinais são repetitivos e rápidos 
· Tipos de receptores táteis da pele:
· Terminações nervosas livres – detectam vários estímulos e pode estar na epiderme e associados ao pelo (ao redor da raiz dos pelos). Fibras tipo C não mielinizadas – adaptação variável 
· Corpúsculos de Pacini – detecta vibração e pressão e está nas camadas mais profundas da pele, encapsulada com adaptação rápida 
· Corpúsculos de Meissner – toque, leve, vibração, camadas mais superficiais da pele, adaptação rápida
· Corpúsculos de Rufini – mais profundamente, adaptação lenta
· Receptores de Merkel – na superfície, adaptação lenta
OBS: a maioria está acoplada a uma fibra nervosa A beta – exceção: terminações nervosas livres (A delta ou C)
DETECÇÃO DE CÓCEGAS E PRURIDO
· Terminações nervosas livres são bastante sensíveis, se adaptam rapidamente e estão nas camadas superficiais da pele. É só na pele que essas sensações são recebidas. As fibras são tipo C e quando ativadas levam informação para a medula que gera o reflexo do coçar. A pessoa coca até que o estímulo se cesse, ou até que ocorra uma adaptação que é lenta, ou a pessoa coça até ficar forte o suficiente para ela sentir dor. A dor inibe a sensação da coceira.
· As principais fibras que estão levando as sensações nos mecanorreceptores são as fibras A beta, A delta e C. A velocidade da A beta é rápida, A delta um pouco menor e a C menor. As A tem mielina e a C não tem 
· As fibras mais rápidas geram transmissão de sinais melhores, localização mais precisa do sinal e melhor graduação de intensidade. Uma fibra mais lenta perde-se um pouco da graduação da intensidade, menos precisa e perda da localização. 
TIPOS DE FIBRAS
· A beta: transmissão de sinais mais críticos, determinação de localização precisa, graduações de intensidade
· A delta: transmissão de sinais menos discriminativos (tato pouco localizado, comichão)
VIAS SENSORIAIS – TRANSMISSÃO DOS SINAIS SOMÁTICOS
· Quando mecanorreceptores é ativado, ativa a fibra aferente que está associado a ele. O neurônio vai até a medula entrando pela porção posterior (corno dorsal), os sinais táteis vão subir para o SNC superior ou pela via do sistema dorsal lemnisco medial ou pelo sistema anterolateral, chegando no encéfalo. Antes de chegar no encéfalo há uma região integradora que junta as duas vias, ou seja, juntam os sinais, chamada de junção do tálamo. Depois de juntas se dirigem para a área do córtex somatossensorial
· Geralmente, essas duas vias se juntam em um local antes de chegar no córtex – tálamo (região integradora). Elas vão para o córtex parietal onde o sinal será codificado 
· O córtex cerebral apresenta muitas regiões (áreas de Broadman)
· Os sinais sensoriais em geral termina no córtex cerebral, posteriormente ao sulco central área/córtex somatossensorial(região 1,2,3 slide). Uma grande parte das sensações vão para essa região 
· A região anterior ao sulco central é córtex motor (parte do bruno)
· Os sinais visuais vão para o lobo occipital, sinais auditivos vão para o lobo temporal
· Ativação dos receptores táteis medula sistema da coluna dorsal lemnisco medial OU sistema anterolateral encéfalo
· Sistema da coluna lemnisco medial e sistema anterolateral – junção no tálamo
ÁREAS SOMATOSSENSORIAIS
· É para essa área somatossensorial que chega o estímulo quando o mecanorreceptor é ativado e após isso ela vai se associar a outras áreas para gerar uma resposta ou memória
· No uso popular, o termo córtex somatossensorial quase sempre significa a área I, por ela ser tão mais importante. Muito pouco se sabe sobre a função da área II.
· 2 áreas distintas no lobo parietal anterior, sendo:
· Área somatossensorial I Mais extensa e mais importante e possui alto grau de localização das sensações, e funciona sem a área II
· Área somatossensorial II Área menor, possuindo localização pobre e grosseira, é dependente a área I
ÁREA SOMATOSSENSORIAL I:
Cada área de córtex somatossensorial é correspondente a uma área do corpo. Cada lado do córtex recebe informações sensoriais vindas do lado oposto do corpo
· Dimensões sensoriais são proporcionais ao número de receptores sensoriais presentes (tamanho da área é proporcional ao tanto de receptor que se tem naquela área) 
FUNÇÕES:
· Incapacidade de localizar sensações (eu sinto que está acontecendo, só não sei onde)
· Incapacidade de analisar diferentes graus de pressão
· Incapacidade de avaliar peso de objetos
· Incapacidade de avaliar contornos e formas de objetos
· Incapacidade de avaliar textura de materiais
· Anterior ao sulco central – córtex motor
· Áreas I, II, III são áreas somatossensoriais
· Áreas 5 e 7 de Brodmann: são áreas de associação somatossensorial (recebem as informações, integram e comunicam com neurônios, tálamo, etc). 
· Estão no córtex parietal.
· Amorfossíntese: área de integração sensorial é removida, a pessoa perde a capacidade de perceber o lado do corpo contrario a área removida, ela esquece que tem o lado oposto (se ela perde do lado direito, a pessoa não lembra do lado esquerdo não faz a barba do lado esquerdo, por exemplo)
VIA COLUNA DORSAL LEMNISCO-MEDIAL
· O receptor sensorial acoplado a um neurônio (1a ordem), quando o receptor se excita há a geração de um potencial receptor que se atingir o limiar gera um potencial de ação. Sai uma fibra desse receptor que vai entrar pela região posterior e após entrar na medula, nessa via, a fibra sobe em direção ao SNC superior. Quando o receptor sensorial é ativado, ativa a fibra sensorial que vai entrar na medula pela raiz dorsal e vai subir até o bulbo. No bulbo, essa fibra termina e faz sinapse com um segundo neurônio (2a ordem).Esse neurônio cruza o lado do corpo (no bulbo)e sobe até o tálamo. No tálamo faz sinapse com um terceiro neurônio (3a ordem) e chega na região do córtex somatossensorial.
· Essa via que sobe da medula é chamada de coluna dorsal (sobe pela coluna dorsal) pela região posterior da medula.
· Na primeira sinapse, o neurônio faz parte de uma via chamada de lemnisco medial.
· A fibra ascende a partir da medula pela coluna dorsal e no bulbo faz sinapse com neurônios da via lemnisco medial. São os neurônios da via lemnisco medial que cruzam o lado, portanto, uma sensação do lado direito será percebida no lado esquerdo do cérebro.
· Neurônio de primeira ordem está ligado ao receptor sensorial, neurônio de segunda ordem quando se tem a primeira sinapse, neurônio de terceira ordem é quando se tem a segunda sinapse. 
· O neurônio de segunda ordem surge no bulbo.
· As sensações somáticas podem chegar no córtex cerebral tanto por essa via ou pela via anterolateral.
· Via mais rápida mais certeira – transmissão rápida e fiel (tempo e espaço).
· Periferia Coluna dorsal da medula Porção dorsal do bulbo Neurônios de segunda ordem que cruzam para o lado oposto do tronco cerebral Lemnisco-Medial Tálamo (complexo ventrobasal) Córtexcerebral
· Orientação espacial das fibras: 
· Muito precisa
· Fibras da parte inferior do corpo: posição mais central 
· Essa via gera: 
· Sensações tatéis que requerem alto grau de localização do estímulo**
· Sensações tatéis que requerem a transmissão de graduações finas da intensidade**
· Sensações fásicas - vibratórias 
· Sensações que sinalizam movimentos contra a pele
· Sensações de posição das articulações 
· Sensações de pressão relacionadas a grande discriminação das intensidades da pressão 
· Lado esquerdo do corpo é represetado no lado direito do tálamo e vice-versa
VIA ANTEROLATERAL 
· Receptor sensorial é ativado, abrem canais de sódio no receptor e tem o potencial receptor (despolarização local) e caso atinja o limiar há o potencial de ação. A fibra aferente entra pela região posterior da medula e não sobe direto. Nessa via, ele entra e já termina na substância cinzenta. Faz sinapse com outro neurônio vai cruzar (mudando lado de percepção). Neurônio ascende até o tálamo por uma via anterior ou lateral da medula. Chegando no tálamo, faz uma sinapse com um neurônio de segunda ordem e leva informação para o córtex somatossensorial.
· Neurônio de primeira ordem está ligado ao receptor sensorial, neurônio de segunda ordem quando se tem a primeira sinapse, neurônio de terceira ordem é quando se tem a segunda sinapse. 
· Neurônio de segunda ordem surge na medula
· Essa via é para sensações mal localizadas e pouca graduação de intensidade
· Velocidade de transmissão é baixa, grau de localização espacial baixa, grau de intensidade baixa, capacidade de transmitir sinais que se alteram e se repetem rapidamente 
· Sistema de transmissão mais grosseiro e menos discriminativo 
· Essa via gera:
· Dor
· Sensações térmicas incluindo tanto a sensação de calor quanto a de frio 
· Sensações de tato e pressão grosseiras, não discriminativas, capazes apenas da localização grosseira na superfície do corpo**
· Sensações de cocegas e prurido
· Sensações sexuais
PORTANTO:
· Via coluna dorsal Lemnisco medial cruzam para o lado oposto no bulbo
· Via anterolateral cruzam para o lado oposto na medula (subst. cinzenta)
INIBIÇÃO LATERAL
· QUASE TODAS AS VIAS SENSORIAS POSSUEM ESSE FENÔMENO
· A inibição lateral aumenta o contraste e torna mais fácil a percepção do estímulo
· Vai ocorrer a inibição de neurônios próximos para que chegue um sinal limpo
· Não deixa o sinal se disseminar, porque o importante é o sinal seguir por aquela via, não tem necessidade dele se disseminar para outros neurônios gerando interferência desnecessária e indesejável
· Bloqueio dos neurônios vizinhos para o sinal ficar com um bom grau de constraste
DETECÇÃO DA VIBRAÇÃO
· Transmissão APENAS pela via coluna dorsal lemnisco medial
· Todos os receptores táteis podem detectar
· Porém, diferentes receptores detectam diferentes frequências de vibração
SENTIDOS DE POSIÇÃO (PROPRIOCEPTIVOS)
1. Sentido de posição estática
2. Sentido de velocidade do movimento ou propriocepção dinâmica 
· Receptores sensoriais de posição: percepção de posição depende do conhecimento dos graus de angulação de todas as articulações 
· Receptores táteis cutâneos 
· Receptores profundos
· Via dorsal lemnisco medial tálamo
TÁLAMO
· Normalmente: retransmissor
· Se o córtex somatossensorial for destruído: 
· Sensibilidade tátil grosseira 
· Pessoa mantém praticamente todas as sensações de dor e temperatura
· Pequeno efeito na percepção da sensação dolorosa e moderado efeito na percepção da temperatura
SINAIS “CORTICÍFUGOS”
· São sinais inibitórios que o córtex manda para modular o sinal que está vindo
· Quase inteiramente inibitórios:
· Diminui dispersão lateral dos sinais para neurônios adjacentes (aumenta grau de precisão)
· Mantém sistema sensorial funcionando na faixa ideal de sensibilidade
· Sinais transmitidos na direção oposta: do córtex cerebral para as estaçōes retransmissoras sensoriais inferiores 
· O córtex mantém a sensibilidade das vias aferentes mandando sinais inibitórios para modular a excitação – ter uma excitação modulada afim de aumentar o grau de precisão do que está chegando

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