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GENÉTICA MÉDICA Julya Pavão VIDEOAULA SOBRE ANOMALIAS CONGÊNITAS ANOMALIAS CONGÊNITAS · Defeitos congênitos: toda anomalia funcional ou estrutural do desenvolvimento do feto decorrente de fator originado antes do nascimento, mesmo quando o defeito não for aparente no recém-nascido e só manifestar-se mais tarde. · Genética Médica: especialidade que trabalha na prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças genéticas e defeitos congênitos. · Os defeitos congênitos nem sempre tem causas genéticas (12-25%), eles podem ter causas ambientais (9 – 13%) ou associação de ambos (causas multifatoriais – 20-25%). · Nem toda doença genética é hereditária, mas toda doença hereditária é genética. · Anomalias congênitas menores: são anomalias sem consequências médicas, sociais ou estéticas importantes; são variantes morfogenéticas; ajudam o diagnóstico num quadro sindrômico (investigar anomalias maiores escondidas). Exemplos: fossetas pré-auriculares, prega palmar única e epicanto. · Anomalias congênitas maiores: possuem consequências médicas, sociais ou estéticas importantes; não são variações normais da população; tem origem mais precoce no desenvolvimento do concepto. · Malformação: defeito morfológico de um órgão, parte dele ou parte maior do corpo, resultando de um processo de desenvolvimento intrinsecamente anormal. Ex.: fissura oroacial, sindactilia e polidactilia, além dos defeitos de fechamento do tubo neural e da parede abdominal. · Deformidade: forma ou posição anormal de parte do corpo causada por forças mecânicas, não disruptivas. Ex.: pés tortos congênitos. · Disrupção: defeito morfológico de um órgão, parte de um órgão ou região maior do corpo resultando de uma ruptura ou interferência com o desenvolvimento originariamente normal. Ex.: efeitos fetais da talidomida, seuqência de Poland, brida amniótica. · Síndrome: conjunto de anomalias congênitas que se repetem em um padrão constante e compartilham uma etiologia específica. Ex.: síndrome de Down, síndrome de Turner, síndrome de Edwards, síndrome de Patau, Síndrome de Williams, acondroplasia. · Heterogeneidade genética: certas doenças podem ser determinadas por mutação em mais de um gene. · Sequência: padrão de anomalias múltiplas que decorrem de um defeito primário que é, usualmente, uma única malformação ou um único fator mecânico. Ex.: sequência de Potter. · Associação: ocorrência concomitante de dois ou mais achados de forma não aleatória, cuja ligação entre as anormalidades não é consistente para justificar a definição de síndrome ou sequência. Ex.: VACTERL (anomalias vertebrais + ânus imperfurado + cardiopatia + fístula traqueoesofágica + anomalias renais/radiais + membros). · Aconselhamento genético: orientar os pacientes e familiares, fornecendo apoio às famílias em risco, para permitir que estes compreendam o diagnóstico, o curso provável da doença, as medidas de controle existentes e os riscos de recorrência entre os familiares. · Etapas da consulta genética: história pessoal, história familiar (heredograma com pelo menos três gerações), exame físico, exames complementares, hipótese diagnóstica, padrão da herança, estimativa de risco, planejamento de medidas de seguimento, tratamento ou prevenção. · Dismorfologia: estudo da forma anormal. · Dismorfias: qualquer parte do corpo; gravidade variável; heterogeneidade etiológica; importância do exame. · Importância do diagnóstico: prognóstico; opções terapêuticas; anormalidades ocultas; risco de recorrência e aconselhamento genético. · Manejo: tratamento especializado; medidas antecipatórias de saúde/seguimento/grupos de apoio; riscos de recorrência (decisões reprodutivas); medidas para evitar recorrência. · Cerca de 3% dos RN apresentam defeitos congênitos (incluindo causas genéticas, ambientais e multifatoriais) e um número adicional apresenta doenças genéticas graves de início mais tardio. · Apesar de serem individualmente raras, a soma das mais de 7000 síndromes gênicas, das cromossomopatias e das doenças multifatoriais torna as doenças genéticas freqüentes em seu conjunto. GENÉTICA MÉDICA Julya Pavão VIDEOAULA SOBRE ANOMALIAS CONGÊNITAS ANOMALIAS CONGÊNITAS · Defeitos congênitos: toda anomalia funcional ou estrutural do desenvolvimento do feto decorrente de fator originado antes do nascimento, mesmo quando o defeito não for aparente no recém - nascido e só manifestar - se mais tarde. · Genética Médica: especialidade que trabalha na prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças genéticas e defeitos congênitos. · Os defeitos congênitos nem sempre tem causas genéticas (12 - 25%), eles podem ter causas ambientais (9 – 13%) ou associação de ambos (caus as multifatoriais – 20 - 25%). · Nem toda doença genética é hereditária, mas toda doença hereditária é genética. · Anomalias congênitas menores: são anomalias sem consequências médicas, sociais ou estéticas importantes; são variantes morfogenéticas; ajudam o dia gnóstico num quadro sindrômico (investigar anomalias maiores escondidas). Exemplos: fossetas pré - auriculares, prega palmar única e epicanto. · Anomalias congênitas maiores: possuem consequências médicas, sociais ou estéticas importantes; não são variações no rmais da população; tem origem mais precoce no desenvolvimento do concepto. · Malformação: defeito morfológico de um órgão, parte dele ou parte maior do corpo, resultando de um processo de desenvolvimento intrinsecamente anormal. Ex.: fissura oroacial, sinda ctilia e polidactilia, além dos defeitos de fechamento do tubo neural e da parede abdominal . · Deformidade: forma ou posição anormal de parte do corpo causada por forças mecânicas, não disruptivas. Ex.: pés tortos congênitos. · Disrupção: d efeito morfológico d e um órgão, parte de um órgão ou região maior do corpo resultando de uma ruptura ou interferência com o desenvolvimento originariamente normal. Ex.: efeitos fetais da talidomida, seuqência de Poland, brida amniótica. · Síndrome: conjunto de anomalias congêni tas que se repetem em um padrão constante e compartilham uma etiologia específica. Ex.: síndrome de Down, síndrome de Turner, síndrome de Edwards, síndrome de Patau, Síndrome de Williams , acondroplasia. · Heterogeneidade genética: certas doenças podem ser de terminadas por mutação em mais de um gene . · Sequência: padrão de anomalias múltiplas que decorrem de um defeito primário que é, usualmente, uma única malformação ou um único fator mecânico. Ex.: sequência de Potter.
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