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Anomalia� congênita� Caroline Fernandes 1) Doenças genéticas e anomalias congênitas, fortemente associadas a deficiências intelectuais e físicas, podem acometer de 5 a 15% dos nascidos vivos. 2) São exemplos de indicações comuns para uma consulta genética: infertilidade conjugal; seguimento de resultado positivo de triagem neonatal; grande preocupação do casal em formar uma criança deficiente. 3) Segundo a OMS, os defeitos congênitos referem-se a “Toda anomalia funcional ou estrutural do desenvolvimento do feto decorrente de fator originado antes do nascimento, mesmo quando o defeito não for aparente no recém-nascido e só manifestar-se mais tarde”. 4) Defeitos congênitos estão presentes em cerca de 3% dos nascimentos e são considerados a 2ª maior causa de mortalidade infantil no Brasil. 5) Doenças genéticas são causadas por uma ou mais anormalidades no genoma de um indivíduo (a nível cromossômico ou gênico) que foram transmitidas de forma hereditária de um ou ambos os genitores. 6) Todo defeito congênito é genético. Mas, nem todo defeito genético é congênito. 7) Fazem parte dos antecedentes gestacionais: idade materna e paterna no momento do parto; número de gestações, partos e abortos; informações sobre o tipo de parto, idade gestacional, achados ultrassonográficos; movimentos fetais; acompanhamento pré-natal. Anomalia� congênita� Caroline Fernandes 8) Nos antecedentes perinatais devem constar: intercorrências como internamentos, necessidade de oxigenoterapia, convulsões, índice de APGAR e apresentação fetal. 9) A história familial deve ser feita construindo um heredograma de no mínimo duas gerações com informações relevantes. 10) Medições utilizadas na consulta genética fazem parte do exame físico habitual como envergadura e tamanho das mãos. 11) A medida da envergadura é importante para síndromes de Marfan e Klinefelter 12) Anomalias congênitas menores: Anomalias que não possuem consequências médicas, sociais ou estéticas importantes. Estão presentes em 10% da população na forma de 1 anomalia. 13) Dois exemplos de anomalias congênitas menores são: polidactilia, hipospádia e cardiopatia. 14) Anomalias congênitas maiores possuem origem mais tardia no desenvolvimento 15) A frequência das anomalias maiores é de 2-5% por nativivos 16) Malformações são formas ou posições anormais de parte do corpo causada por forças mecânicas, não disruptivas 17) Um exemplo de deformidade é microcefalia por cocaína. 18) Anencefalia e lábio leporino são exemplos de malformações. Anomalia� congênita� Caroline Fernandes 19) Síndrome é o padrão de anomalias múltiplas supostamente relacionadas patogeneticamente, podendo ser detectadas por cariótipo como na síndrome de Williams. 20) A sequência de Potter é caracterizada por pé torto congênito, hipoplasia pulmonar e anomalias cranianas devido ao polidrâminio. 21) Associação é ocorrência concomitante de dois ou mais achados de forma aleatória como a de Vacter. 22) Algumas premissas do aconselhamento são: utilização voluntária dos serviços; tomada de decisão informada; aconselhamento diretivo; proteção à privacidade e confidencialidade Anomalia� congênita� Caroline Fernandes GABARITO 1) F- 5-10% 2) V 3) F- Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), não OMS. 4) V 5) F- também podem ocorrer por meio de novas mutações. 6) F- nem todo defeito congênito encaixa-se no conceito de doenças genéticas, podendo ter causas ambientais. 7) F- informações sobre o tipo de parto, idade gestacional são antecedentes perinatais. 8) V 9) F- no mínimo três gerações. 10) F- medições utilizadas na consulta genética não fazem parte do exame físico habitual 11) V 12) F- presentes em 15% da população. 13) F- cardiopatias são anomalias congênitas maiores. 14) F- origem precoce. 15) F- frequência de 2-3%. 16) F- essa é a definição de deformidades. Malformação é o defeito morfológico de um órgão, parte dele ou parte maior do corpo, Anomalia� congênita� Caroline Fernandes resultando de um processo de desenvolvimento intrinsecamente anormal. 17) F- essa é uma disrupção. Defeito morfológico de um órgão, parte de um órgão ou região maior do corpo resultando de uma ruptura ou interferência, com o desenvolvimento originariamente normal. 18) V 19) F- não detectáveis, no caso das síndromes de microdeleções e microduplicações (exemplo: síndrome de Williams) 20) F- as alterações da sequência de Potter se devem ao oligoidrâmnio. 21) F- achados de forma não aleatória, com associação estatística, cuja ligação entre as anormalidades não é consistente para justificar a definição de síndrome ou sequência 22) F- aconselhamento não diretivo;
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