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Manejo do paciente com comprometimento sistêmico

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Manejo do paciente com comprometimento sistêmico 
 
Aumento de pacientes com comprometimento sistêmico: 
 Se tornou mais recorrente pelo aumento da expectativa de vida, pode estar relacionado 
com doenças crônicas e deve se ter muita atenção, pois essa condição de saúde envolve o uso 
de medicamentos específicos. 
 
Consequências do comprometimento sistêmico: 
 Alterações em mucosa oral e a conduta clínica odontológica irá seguir de modo 
adequado diante desse caso. Caso exista uma doença sistêmica devemos conhecer a condição 
desta e analisar as adequações necessárias 
 
Exame clínico do paciente: anamnese, queixa principal, história médica atual, história médica 
pregressa e uso de medicamento. 
 
Planejamento de risco: natureza e gravidade da condição, estabilidade da condição, 
estabilidade emocional, tipo e extensão do procedimento planejado. 
 
Doenças cardiovasculares 
▪ Hipertensão arterial sistêmica (HAS) 
Condição comum com fatores genéticos e nutricionais, podendo ser 
assintomática 
Consiste na elevação anormal e persistente da pressão arterial (PA): sistólica - acima de 140 
mmHg e diastólica - acima de 90 mmHg. 
Na consulta inicial devemos verificar a pressão do paciente para ser um tipo de prevenção em 
caso de problemas futuros, sendo um diferencial importante para cuidar do paciente como um 
todo 
Investigar o uso dos medicamentos é importante para saber como será o atendimento 
 
Em casos de PA elevada, repetir a verificação 5 minutos após a primeira medição. 
Orientar sobre fatores de risco: obesidade, sedentarismo, excesso de consumo de Na+, álcool 
e tabagismo. Estimular a prática de exercícios físicos e dieta adequada. 
Complicações: insuficiência renal, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, glaucoma 
(cegueira). 
Conduta do cirurgião: orientar a diminuição do nível de stress do paciente, esse pode estar 
relacionado com a dor durante o atendimento, relacionado a ansiedade e medo. 
Estratégia: consultas curtas, pela manhã preferencialmente, pois o paciente estará mais 
tranquilo, uso de benzodiazepínico de curta ação, sedação intraoperatória, caso necessário. 
Podemos fazer anestesia local eficiente, uso de anestésico tópico, controle adequado da dor 
pós-operatória e contactar o paciente na noite do procedimento. 
Efeito das medicações para HAS na boca: 
• Reação liquenóide 
• Gosto metálico na boca 
• Hiperplasia gengival 
• Hipossalivação (redução do fluxo salivar) & xerostomia (sensação de boca seca) 
 
 
 
▪ Endocardite infecciosa 
Infecção grave no endotélio do coração e válvulas cardíacas 
Altas taxas de morbidade e mortalidade 
Não é uma doença muito comum, mas a prevenção é fundamental 
Relacionada com streptococos, estafilococos e candida 
Profilaxia antibiótica apenas em pacientes de alto risco: 
• Válvulas cardíacas protéticas 
• Endocardite bacteriana prévia 
• Doenças cardíacas congênitas 
• Transplantados cardíacos com valvulopatias 
 
Uso de amoxacilina de 30 a 60 minutos antes do procedimento, o medicamento deve ser 
tomado na clínica para se ter certeza que o paciente o ingeriu. 
 
Conduta do dentista: indicação do paciente de risco, realizar a profilaxia nos casos indicados, 
reforçar a orientação de HO e controle do biofilme 
 
 
 
Diabetes Mellitus 
Distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente, como 
resultado da deficiência na produção de insulina, resistência periférica a 
sua ação ou ambas. 
▪ Classificação: 
Diabetes tipo 1 
Doença autoimune, 
Destruição das células beta do pâncreas, 
Deficiência completa na produção de insulina, 
Crianças e adolescentes, 
 
Diabetes tipo 2 
Representa cerca de 90 a 95% dos casos de DM, 
Geralmente a partir dos 40 anos, mas pode ocorrer em jovens também 
Histórico familiar, sedentarismo e hábitos alimentares influenciam 
Síndrome metabólica 
 
Fatores para termos mais pacientes com diabetes: sedentarismo, sobrepeso, envelhecimento 
populacional, sobrevida de pessoas com DM. 
Importante citar que a diabete leva a altas taxas de hospitalizações, causando uma maior 
utilização dos serviços de saúde e maior incidência de doenças: cardiovasculares, 
cerebrovasculares, glaucoma, amputações, infecções (principalmente fúngicas). 
 
Complicações: 
• doença renal – a hiperglicemia sobrecarrega nos rins levando a IRC 
• retinopatia – alterações vasculares na retina, levando a cegueira 
• alterações vasculares – Infarto e AVE, amputações (vasos periféricos) 
• neuropatia periférica – Ausência de sensibilidade (favorece trauma) 
 
Rastreamento: indivíduos com 45 anos ou mais, sobrepeso/obesidade (independentemente da 
idade), hipertensão arterial, sinais e sintomas da DM. Importante levar em conta o histórico 
familiar, histórico de diabetes gestacional, presença de periodontite, infecções fúngicas e virais. 
Diagnóstico: glicemia em jejum, hemoglobina glicada (HBA1C) 
 
 
Aspectos bucais: 
• Xerostomia 
• Ardor bucal 
• Maior incidenciaa de carie e doença periodontal 
• Maior predisposição a infecções 
Condução clínica: controle da dieta, exercícios físicos, medicamentos (insulina, hipoglicemiantes 
orais) 
Aspectos importantes: risco de hipoglicemia – perda de consciência, palidez, nervosismo, 
aumento do fluxo salivar. Deve-se então oferecer fonte de carboidrato (suco) e em casos de 
glicemia abaixo de 70mg/dl – adiar tratamento. 
Conduta do dentista: Identificar novos casos da doença – conhecer sinais e sintomas, 
proporcionar tratamento odontológico sem colocar o paciente em risco, ter conhecimento da 
glicemia e do tratamento utilizado pelo paciente, trabalhar com o paciente e médico para 
facilitar o controle da doença. 
 
Osteoporose 
É uma doença crônica sistêmica caracterizada pela diminuição da massa 
óssea, deterioração da microarquitetura óssea e aumento do risco de 
fratura. 
Comum em mulheres acima dos 45 anos de idade 
Mais propensos: tabagismo, etilismo, sedentarismo, quando temos baixa ingestão de cálcio, 
menopausa, hipertireoidismo, hiperparatireoidismo, uso crônico de corticoides e idade 
avançada. 
 
Radiografia panorâmica indicando osteoporose 
Medicamentos usados comumente pelos pacientes: bisfosfonatos 
Osteoporose está relacionada com osteonecrose oral devido ao uso de medicamentos. 
 
Uso de medicamentos 
Antidepressivos, antipsicóticos, anti-histamínicos, anti-hipertensivos, broncodilatadores, 
relaxantes musculares. 
Pacientes que usam muitos medicamentos são chamados de polifarmácia (comum xerostomia) 
Outras alterações orais associadas a medicamentos: Reação liquenóide, ulcerações, 
pigmentações, osteonecrose, hiperplasia gengival, aumento das papilas filiformes (aspecto de 
língua pilosa). 
Como atuar em um paciente com polifarmácia: 
1- Anotar todos os medicamentos em uso pelo idoso 
2- Conhecer/investigar os efeitos desses medicamentos na boca 
3- Ao prescrever levar em consideração aspectos relativos ao paciente 
4- Prescrição minuciosa e explicação verbal da prescrição

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