04 Pedagogia para Concursos - Estratégia

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Aula 04
Pedagogia p/ Concursos - Curso Regular
(Com Videoaulas) 2020
Autor:
Mariana Rosa Paludetto de
Andrade
Aula 04
18 de Abril de 2020
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Sumário 
Apresentação da Aula ........................................................................................................................................ 2 
1. PLANEJAMENTO ESCOLAR ............................................................................................................................. 2 
1.1 A importância do planejamento ........................................................................................................... 3 
1.2 Como construir o planejamento escolar .................................................................................................... 5 
2. O PLANO DA ESCOLA ................................................................................................................................... 7 
3. PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP) ..................................................................................................... 8 
3.1 PLANOS DE AÇÃO ................................................................................................................................... 9 
4. PLANEJAMENTO CURRICULAR ..................................................................................................................... 12 
5. PLANO DE ENSINO ...................................................................................................................................... 14 
5.1 Justificativa da disciplina ........................................................................................................................ 14 
5.2 Delimitação dos Conteúdos .................................................................................................................... 14 
5.3 Objetivos Específicos .............................................................................................................................. 15 
5.4 Introdução e Preparação do Conteúdo .................................................................................................. 16 
5.5 – Desenvolvimento do Conteúdo ............................................................................................................ 16 
5.6 - Aplicação ............................................................................................................................................. 16 
5.7 – Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e Base Nacional Curricular Comum (BNCC) ..................... 16 
6. PLANO DE AULA ........................................................................................................................................... 18 
6.1 Aula Expositiva ....................................................................................................................................... 20 
6.2 Trabalho Independente .......................................................................................................................... 20 
6.3 – Método de Elaboração Conjunta ........................................................................................................ 21 
6.4 – Método do Trabalho em Grupo .......................................................................................................... 21 
6.5 - Atividades Especiais ............................................................................................................................. 21 
6.6 – Aulas Práticas ...................................................................................................................................... 21 
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6.7 – Aulas de Exercícios .............................................................................................................................. 22 
6.8 – Aula de Recapitulação ........................................................................................................................ 22 
6.9 Atividades de Avaliação ........................................................................................................................ 22 
7- SEQUÊNCIA DIDÁTICA ................................................................................................................................. 24 
8 – PROJETO DIDÁTICO ................................................................................................................................... 24 
9- PLANEJAMENTO: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA ...................................................................................... 28 
10. PLANEJAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL .............................................................................................. 29 
11 – PLANEJANDO EM ESPAÇÕS NÃO-ESCOLARES ...................................................................................... 31 
Considerações finais ......................................................................................................................................... 32 
Questões Comentadas ...................................................................................................................................... 33 
Gabarito ........................................................................................................................................................... 63 
 
 
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APRESENTAÇÃO DA AULA 
Olá, Estrategista! Tudo bem? 
 Hoje, em nossa aula 04 falaremos com um pouco mais de profundidade sobre um dos temas mais 
cobrado em nossa área, independentemente da banca. É essencial dominar os conceitos relacionados ao 
Projeto Político Pedagógico e os níveis de planejamento que ocorrem dentro de cada Unidade Escolar. 
Inclusive, algumas bancas podem solicitar nas questões dissertativas que você elabore um plano de aula ou 
que opine sobre alguma modalidade de planejamento. Vemos que esses artifícios tem aparecido cada vez 
mais nas provas. 
 Durante essa aula, faremos o recorte de algumas legislações e recorreremos aos documentos oficiais 
disponibilizados pelo MEC e no trabalho de autores renomados que versem sobre o tema, em especial, José 
Carlos Libâneo. 
 
Vamos lá? 
 
Abraços, 
Professora Mariana 
 
 
Ficou com dúvida? Quer saber mais? 
 Instagram 
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Facebook 
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Site 
 
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1. PLANEJAMENTO ESCOLAR 
Planejar é uma atividade humana rotineira, que realizamos sem nem nos darmos conta: planejamos 
mentalmente o que faremos para o dia de trabalho, fazemos uma lista planejando o que devemos comprar 
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no mercado, planejamos as nossas próximas férias.... Enfim, grande parte da atividade humana está 
associada a dois princípios básicos, que utilizamos também diariamente na educação: o planejamento e a 
avaliação. E esses dois princípios são indissociáveis na prática docente. 
Normalmente, em concursos públicos, as bancas examinadoras utilizam como autor referência no 
tema José Carlos Libâneo. Você verá isso claramente quando for responder as questões selecionadas no final 
da aula. Portanto, aqui também utilizaremos seus conceitos para aprofundar os estudos sobre planejamento. 
Planejamento docente, segundo o autor, é uma tarefa docente que irá incluir a definição das 
atividades didáticas a serem desenvolvidas a fim de alcançar os objetivos de aprendizagem dos alunos, 
quanto o processo de revisão e adequação dessas atividades no decorrer do processo. Ou seja, planejamento 
docente sempre funcionará na tríade planejamento– reflexão/avaliação – replanejamento. 
 
No decorrer dessa aula falaremos sobre a importância de planejar e sobre os três tipos de 
planejamentos: (i) da escola, (ii) do ensino e (iii) da aula. 
 
1.1 A importância do planejamento 
 Libâneo diz que o planejamento é “um processo de racionalização, organização e 
coordenação do trabalho docente” e ele deve articular a atividade escolar com o contexto social da escola. 
A ação de planejar não deveria ser apenas para cumprimento de uma tarefa burocrática, mas sim ser 
encarado como um momento de tomada de decisões e definições sobre o rumo que o professor pretende 
tomar. 
Planejamento deve ter um caráter reflexivo: o professor determina onde deseja chegar e qual rumo 
pretende seguir, pensa nas ações e estratégias que deve tomar para alcançar esses objetivos, e deve, de 
tempos em tempos, retornar ao seu planejamento e refletir se ele ainda faz sentido - se o caminho ainda é 
o mesmo - para (re)planejar suas ações. 
Planejamento serve como um ponto de partida para tomada de decisões, como um guia de 
orientação. Quando bem construído, ele possui algumas características específicas: 
É sequencial: para alcançar objetivos, a ação docente precisa seguir um caminho lógico; ordenado; 
É objetivo: objetividade aqui, entendida como a correspondência do plano com a realidade da escola; 
É coerente: precisa existir coerência e harmonia entre objetivos gerais, objetivos específicos, conteúdos, 
métodos e avaliação; 
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É flexível: permite que o professor reflita sobre os rumos tomados e redefina o planejamento sempre que 
necessário. 
Sabemos que a educação tem sempre “um quê” de imprevisível. Freud falava de impossibilidade da 
educação justamente pensando nessa perspectiva: tem sempre algo que escapa durante o ato pedagógico. 
Porém, isso não pode servir como desculpa para a “pedagogia do improviso”, quando nada é planejado e 
tudo vai acontecendo e se desdobrando ali, na hora. É importante que o professor compreenda que é 
impossível alcançar os objetivos de aprendizagem, quaisquer que sejam eles, sem estabelecer um plano 
minucioso para alcança-lo; claro, sem perder de vista que a flexibilidade é fundamental para o exercício da 
docência. 
Rever e re-planejar não é sinal de fracasso e sim de uma ação reflexiva sobre o próprio trabalho como 
professor. 
Vamos resolver uma questão a título de fixação? 
 
(QUADRIX- 2018 –Prefeitura de Cristalina- GO – Assistente de educação) 
O planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação de ações, que, por si só, não 
assegura o andamento do processo educativo. Para isso, é preciso que ele esteja continuamente ligado 
à pratica, de modo a ir acumulando e enriquecendo experiências. Nesse sentido, considerando o 
planejamento como instrumentalizador das ações da escola, assinale a alternativa correta. 
(A) O planejamento deve ser um documento rígido, de modo a garantir a fidedignidade das ações 
propostas. 
(B) O planejamento deve ser o documento orientador das tarefas articuladas com os conhecimentos 
transmitidos. 
(C) As ações planejadas devem considerar o desenvolvimento físico, intelectual, emocional e teológico 
dos estudantes. 
(D) O planejamento deve ser um documento que apresente objetividade, coerência, flexibilidade e 
ordem sequencial 
Comentários: 
Alternativa A: Errado. Não deve ser um documento rígido 
Alternativa B: Errado. Simplifica demasiadamente o papel do planejamento, que deve ser um documento 
articulado com contexto social 
Alternativa C: Errado. Com exceção das escolas confessionais, a educação é laica. Portanto, não faz sentido 
falar em desenvolvimento teológico dos alunos. 
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Alternativa D: Certo. A alternativa apresenta todos aspectos citados pelo Libâneo como essenciais para 
construção do planejamento eficiente. Observe que, mesmo sem citar o nome do autor, a questão foi 
inteiramente enquadrada no que ele fala. Não tem jeito, é nossa referência! 
 
Alternativa correta: (d) 
 
1.2 Como construir o planejamento escolar 
Até agora falamos sobre o que é o planejamento, qual sua importância e os princípios que o norteiam. 
Mas, e na prática? O que devemos considerar na hora de fazermos nosso planejamento? 
Em primeiro lugar, precisamos pensar em alguns pontos. Libâneo em seu livro “Didática”, destacou 
como requisitos fundamentais para planejar: (i) os objetivos e tarefas da escola através de uma perspectiva 
democrática; (ii) as exigências dos documentos e das orientações oficiais; (iii) as condições prévias dos 
alunos, ou seja, o que eles já sabem; (iv) os princípios e condições do processo de ensino e de aprendizagem. 
Vamos pensar pouco mais sobre esses requisitos? 
 
1. Objetivos e Tarefas da escola democrática: 
Primeiro passo para começarmos a planejar é ter clareza do que entendemos por educação, como 
enxergamos o processo de ensino e qual ideal de cidadão queremos formar. Não tem jeito, o processo de 
educação sempre estará em consonância com o que eu entendo como sociedade e como perfil de cidadão, 
afinal, a escola não vive isolada, ela está contextualizada pelos aspectos econômicos, políticos, sociais e 
culturais da sociedade. 
Na história de Lewis Caroll, “Alice no país das maravilhas”, ao perguntar para a protagonista para 
onde ela desejava ir e escutar que ela não sabia, o gato sabiamente retruca: “se você não sabe para onde 
vai, qualquer caminho serve”. Portanto, saber qual seu objetivo, onde desejar chegar, é sempre o primeiro 
passo para um planejamento que faça sentido. 
As mudanças com relação à democratização do acesso na escola pública, onde as camadas mais 
populares da população passaram a frequentar a escola, acabou exigindo que os professores repensassem 
sobre os objetivos e conteúdos de ensino. A escola efetivamente democrática é aquela que proporciona a 
assimilação do conteúdo científico para todos os alunos e que garanta condições delas participarem da 
sociedade – a tão falada formação para cidadania. 
2. Exigências Oficiais 
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Os planos, programas e a legislação educacional nos âmbitos federal, estadual e municipal, servem 
como requisitos prévios para o planejamento escolar. Apesar de determinada autonomia conferida às 
escolas e aos professores para definir qual rumo tomar, algumas orientações devem, obrigatoriamente, 
seguir o determinado pelas instâncias superiores e, mais do que isso, adequá-las a sua realidade local. 
Portanto, para planejar de forma inteligente, o professor precisa conhecer documentos como a Base 
Nacional Comum Curricular (BNCC); a Lei de Diretrizes e Bases e as demais orientações curriculares. 
3. Condições prévias de aprendizagem 
Quando o professor precisa definir os conteúdos que serão transmitidos, é fundamental que ele 
conheça o que os alunos já sabem, para, a partir desses conhecimentos, aprofundar o aprendizado. Partindo 
dessa premissa, cada planejamento é único e copiar o planejamento do colega ou utilizar o mesmo 
planejamento por anos seguidos, não faz o menor sentido. 
4. Princípios e condições de transmissão 
Uma parte importante do planejamento é a descrição das situações docentes específicas, pensando 
no caráter mais prático do ato pedagógico em sala de aula. Além disso, essa descrição deve ser coerente com 
os objetivos delimitados no plano 
 Está na hora de treinar! Vamos lá? 
 
IESES-2017-Prefeitura de Palhoça- SC - professor 
Segundo José Carlos Libâneo, o plano é um guia para orientar o professor em suas ações educativas,são eles: 
a) Plano sociocultural, Plano educacional e Plano de ensino. 
b) Plano político-pedagógico, Plano educacional, Plano cultural, Plano de atividades físicas. 
c) Plano da escola, Plano de ensino e Plano de aula. 
d) Plano de ensino, Plano político, Plano pedagógico e Plano cultural. 
 
Comentários: 
Uma questão de outra banca, outro município, outro cargo e, novamente, perguntando de planejamento 
pela perspectiva do Libâneo! Fiquem atentos! 
 
Alternativa correta: (C) 
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2. O PLANO DA ESCOLA 
Agora, vamos começar a desenvolver um pouco sobre os “tipos” de planejamentos escolares que 
existem. Continuamos, claro, partindo do delimitado por Libâneo. 
O Plano da escola engloba duas esferas: a administrativa e a pedagógica. No plano, a escola 
determina qual a concepção pedagógica, quais as bases teóricas, quais metodologias irão utilizar. No 
documento, também deve-se conter a contextualização social, econômica, política e cultural da escola, 
como são os alunos e a comunidade, os objetivos educacionais gerais, a estrutura curricular, o sistema de 
avaliação e a estrutura organizacional e administrativa. 
Esse plano é um guia geral do trabalho e deve ser consensual entre os docentes, sendo um produto 
final coletivo, democrático. 
Libâneo coloca em sua obra “Didática”, um roteiro de como podemos elaborar o plano da escola: 
1. Finalidades da educação. 
2. Bases teórico-metodológicas (a partir do tipo de homem que queremos formas, as tarefas da 
educação, as teorias de ensino e aprendizagem). 
3. Caracterização econômica, social, política e cultural do contexto em que a escola está inserida. 
4. Características socioculturais dos alunos (origem, condições de vida, concepção de mundo, etc.). 
5. Objetivos Gerais da escola quanto à aquisição de conhecimentos, capacidades e atitudes a serem 
desenvolvidas. 
6. Diretrizes gerais para a elaboração do plano de ensino: estrutura curricular, critérios de seleção de 
objetivos e conteúdos, avaliação. 
7. Diretrizes Administrativas: estrutura organizacional, organização de classes / ciclos, reuniões 
pedagógicas, conselho de classe, calendário, horário escolar, atividades extraclasse, formação 
continuada dos docentes. 
 
Vamos para mais um exercício de fixação! 
 
(Consulpam- 2019 –Prefeitura de Quadra SP –Professor da educação infantil) 
O planejamento escolar é um dos elementos fundamentais para as práticas pedagógicas. Por meio de um 
planejamento escolar é possível à origem de planos pedagógicos assim como, projetos pedagógicos. 
Sendo assim, um plano real, concreto realizável a ponto de ser possível executá-lo integralmente, dentro das 
condições previstas, é chamado de: 
 a) Rígido 
 b) Exequível. 
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c) Prático. 
d) Executivo. 
Comentários: 
Na realidade, essa questão exige mais de conhecimento em Língua Portuguesa do que sobre Planejamento 
em si! Mas vamos lá: 
A alternativa (a) está incorreta pois sabemos que o planejamento deve ser flexível. Em contrapartida, 
sabemos que a alternativa (d) está errada pois “executivo” é uma nomenclatura que não utilizamos em 
educação. 
Como a pergunta fala em POSSÍBILIDADE DE EXECUÇÃO do planejado, certemente a alternativa correta é 
letra (b) – Exequível. 
 
Alternativa correta: (b) 
 
3. PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP) 
Em 1996, com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), tornou-se 
obrigatório que toda escola tivesse seu PPP. O PPP nada mais é do que um documento que traz informações 
importantes sobre a escola. Não devendo ser confundido com plano da escola, o PPP é um documento bem 
mais complexo e abrangente. 
Vale lembrar que o PPP, apesar de ser construído no início do ano letivo, deve estar sempre à 
disposição da comunidade; ou seja, ele não é um documento que pode ser arquivado e esquecido. O lugar 
dele é sempre à mão, para que todos tenham a possibilidade de consulta-lo, e para que as modificações que 
necessárias sejam realizadas com rapidez. O PPP deve ser um raio-X perfeito da escola no momento em que 
é lido. 
Esse documento deve ser feito de forma coletiva e democrática, com participação de toda 
comunidade escolar: docentes, funcionários, comunidade, pais e alunos. Ele deve mostrar qual é a 
comunidade em que a escola está inserida: perfil dos gestores, dos professores, demais funcionários e 
alunos, além de conter claramente quais são os objetivos de todos esses com relação à escola. 
Essa mudança na nomenclatura (chamar de PPP em lugar de Plano de Escola) possibilitou que todas 
as faces desse plano ficassem em evidência: 
- É projeto porque demonstra as ações concretas que serão fomentadas na escola; 
- É político porque considera a escola como local de formação de cidadãos críticos e participativos; 
- É pedagógico porque define as atividades e os projetos que são necessários para alcance dos objetivos de 
aprendizagem da escola. 
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Esses três aspectos indissociáveis definem com exatidão o que é e para que serve o PPP. O foco na 
construção coletiva e democrática desse documento é um reflexo perfeito do que estávamos enfrentando 
naquela época em que ele foi tornado obrigatório no país: um período de redemocratização, com uma 
preocupação grande na formação de cidadãos e na defesa da democracia em todos os seus âmbitos. Como 
já dissemos, a escola é sempre atravessada pelo contexto em que está inserida. 
Hoje, a maioria das escolas elaboram seu PPP explicitando: 
• Histórico da escola 
• Localização da instituição 
• Corpo técnico (funcionários) 
• Caracterização da clientela 
• Composição de colegiados (Associação de Pais e Mestres, Conselho de Escola, entre outros) 
Além dessas características básicas e essenciais à todas as escolas, podemos incorporar ao PPP outros 
dados que se façam relevantes o contexto que está inserida a escola: 
• Fluxo escolar e rendimento (taxas de evasão e abandono, índices de reprovação, aproveitamento nas 
avaliações externas e internas) 
• Missão da Escola 
• Planos de Ação e Projetos 
O que deve conter em um PPP pode sofrer alterações de um sistema de ensino para outro. 
Portanto, na hora de estudar para sua prova, observe nos documentos oficiais do estado 
ou município o que eles delimitam como fundamental! 
O PPP é também um documento vivo; ou seja, ele é construído no início do ano letivo, com toda 
equipe escolar, e não deve se manter estático: deve ser revisto, e as ações nele programadas podem – e 
devem! – ser reavaliadas e modificadas sempre que se fizer necessário. 
 
Nunca esqueça: o PPP é uma ferramenta de planejamento e avaliação para todos os membros 
da escola! 
 
3.1 PLANOS DE AÇÃO 
Planos de ação são incorporados ao PPP e servem para traçar um rumo ainda mais específico e 
certeiro de pontos a serem melhorados na escola. Geralmente, a construção dos planos de ação parte da 
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análise dos resultados das avaliações externas e internas, que proporcionam um mapeamento das 
aprendizagens e das dificuldades dos alunos. 
A partir desse mapeamento, levantam-se as propostas para sanar as dificuldades. Essas propostas são 
o que chamamos de plano de ação. 
 
Vamos para um exemplo prático? 
Você acaba de ser aprovado em um concurso para Coordenador Pedagógico 
Chegando na escola em que irá atuar, primeiro passo será fazer esse mapeamento: buscar todos 
os registros de desempenhos dos alunos, analisar os resultados das avaliações internase 
externas, na tentativa de descobrir quais são as dificuldades da escola. 
Após o levantamento, você descobre que 80% das crianças do quinto ano tiraram notas 
satisfatórias nas avaliações de Matemática. Porém, entre esses mesmos alunos, apenas 60% 
atingem notas satisfatórias em Língua Portuguesa, sendo que 20% sequer estão plenamente 
alfabetizados. 
A partir disso, como deve ser o Plano de Ação dessa escola? Quais ações devemos privilegiar em 
nosso PPP? Nossos planejamentos (da aula, de ensino, da escola...) devem ser voltados à quê? 
Simples. Nesse caso, o foco é Língua Portuguesa! Não fará nenhum sentido investir em projetos 
de Matemática ou de Ciências, por exemplo. Se a grande defasagem é na alfabetização e na 
leitura e escrita, precisamos pensar em um planejamento que englobe e privilegie essas 
atividades 
 Um bom plano de ação precisa ter algumas características e abordar alguns pontos. Por exemplo, é 
importante que nele contenha: 
• Como foi feito esse diagnóstico / mapeamento 
• Quais dados foram obtidos 
• Ação que será executada para melhora desse diagnóstico 
• Replanejamento de atividades 
• Delegar responsabilidades aos segmentos escolares diversos (gestão, docentes, alunos, família) 
• Prazo para execução de cada uma das etapas 
 
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O PPP reúne as ações concretas a serem executadas num período de tempo (em geral, um ano 
letivo). Ele deve levar em conta que a escola é espaço para formação de cidadãos críticos e 
participativos, privilegiar uma construção democrática e coletiva de escola e definir e organizar 
cada uma das atividades pedagógicas necessárias para o aprendizado das crianças e 
adolescentes. 
Esse tema é extremamente relevante para qualquer concurso na área pedagógica. PPP aparece como 
tema de avaliações nas mais diversas bancas e nos mais diversos cargos. Portanto, toda atenção é 
importante. 
Para treinarmos o entendimento dessas questões, vou propor um modelo um pouco diferente: 
colocarei como exercício uma questão dissertativa cobrada pela Vunesp que envolve o tema. 
 Vamos para o desafio? 
 
(VUNESP-2015 - Prefeitura de São Paulo- SP – Diretor de Escola) 
 
Considere a seguinte situação-problema: 
Um educador que, recentemente, assumiu o cargo de diretor, constatou que a escola de ensino fundamental 
para onde foi designado localizava-se numa região próxima a uma grande represa, e os 1 500 alunos 
matriculados na escola eram, predominantemente, provenientes de famílias instaladas em áreas de 
preservação ambiental que foram invadidas. 
Nessa escola, o corpo docente mostrava muita rotatividade, sendo composto por 15% de docentes que 
trabalhavam na escola há cerca de dez anos, 50% há três anos, e 35% dos docentes acabaram de ingressar. 
O corpo operacional e administrativo, por sua vez, possuía outro perfil: 85% residiam na região e trabalhavam 
na escola há mais de dez anos e 15% há, pelo menos, cinco anos. 
Considerando a reflexão colocada por Vitor Paro a respeito dos papéis de gerente, administrador e diretor 
de escola, e considerando, também, que o conteúdo da Portaria SME no 5.930/13, datada de 14.10.2013, 
regulamentou o Decreto no 54.452, de 10.10.13, que instituiu o Programa de Reorganização Curricular e 
Administrativa, Ampliação e Fortalecimento da Rede Municipal de Ensino de São Paulo – “Mais Educação 
São Paulo”, menciona cinco eixos de ações para que as finalidades do Programa sejam alcançadas e que um 
desses eixos se refere à Gestão, responda: 
a) Qual é o papel do projeto político-pedagógico de uma escola? 
b) Na situação descrita, de quem é a incumbência e responsabilidade pela elaboração do projeto político-
pedagógico da escola? 
 
Comentários: 
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Em primeiro lugar, atenção! 
Adoro utilizar essa questão como exemplo, pois ela ilustra perfeitamente a cara da Vunesp em questões 
dissertativas na nossa área! 
Vejam que esse enunciado gigante, na verdade, é praticamente desnecessário. Claro que você até pode 
utilizar informações tragas ali para deixar sua resposta mais completa, mais “bonitinha”, mas você não 
precisa de nenhuma dessas informações para responder as questões propostas. É extremamente simples. 
(a) O papel do PPP é delimitar os rumos que serão tomadas pela escola; definir às ações a serem 
desenvolvidas. É um documento que serve para planejar, avaliar e re-planejar as situações didáticas. 
(b) Quem participa da elaboração do PPP? TODOS! Todos, sem exceção! Diretor de escola, coordenador 
pedagógico, todos os professores da escola, todos os funcionários que trabalhem com pedagógico, todos os 
funcionários que trabalhem com a parte administrativa, o pessoal da limpeza, da cozinha, da secretaria. Além 
disso, participam os pais e responsáveis pelos alunos e, em especial com as crianças maiores, os próprios 
alunos. A comunidade do entorno, mesmo que não usuária direta da escola, também participa na construção 
do PPP. 
Ou seja, uma pergunta complexa, com enunciado extenso e repleto de informações, mas que exige 
uma resposta extremamente simples e objetiva! Aquele tipo de questão feita para desestabilizar o candidato 
mal preparado para a prova: traz várias nomenclaturas que, se você não domina, bate desespero e deixa a 
resposta em branco. 
Portanto, amigo, atenção redobrada nas dissertativas e controle emocional, SEMPRE! 
4. PLANEJAMENTO CURRICULAR 
Como vimos, a base estruturante da nossa aula é a ideia de planejamento defendida por Libâneo. Porém, 
aqui, precisamos fazer um adendo importantíssimo: 
 Libâneo nunca falou em Planejamento Curricular. Ele delimita como essenciais o plano da 
escola; plano de ensino e plano de aula. 
Porém, alguns outros autores importantes e também cobrados – embora em menor medida – em 
concursos, utilizam esse termo e definem o que seria planejamento curricular. 
Assim, nesse tópico, iremos nos debruçar sobre esse ponto específico, através do olhar de vários outros 
autores. 
Vamos pensar sobre algumas definições de planejamento curricular: 
"[...] processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da ação escolar. É previsão sistemática e ordenada 
de toda a vida escolar do aluno. Portanto, essa modalidade de planejar constitui um instrumento que orienta 
a ação educativa na escola, pois a preocupação é com a proposta geral das experiências de aprendizagem 
que a escola deve oferecer ao estudante, através dos diversos componentes curriculares." (VASCONCELLOS, 
1995, p. 56). 
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 “[...] é uma tarefa multidisciplinar que tem por objetivo a organização de um sistema de relações lógicas e 
psicológicas dentro de um ou vários campos de conhecimento, de tal modo que se favoreça ao máximo o 
processo ensino-aprendizagem. É, dessa forma, a previsão de todas as atividades que o educando realiza 
sob a orientação da escola para atingir os fins da educação” Luckesi (2006, p.112). 
Portanto, devemos entender o planejamento curricular como uma forma de antever, de planejar, 
sistematicamente o que será ensinado. Alguns documentos oficiais nas esferas federal, estadual e municipal 
já fazem um planejamento do currículo. 
Segundo Coll (2004), definir o currículo é uma das tarefas mais complexas da prática educativa. Sem dúvidas, 
fazer escolhas sobre o que ensinar e quais são as prioridades é uma tarefa exaustiva e de grande 
responsabilidade. É necessário ter muita clareza quanto aos objetivos da escola e quanto ao ideal de homem 
que pretendemos formar. 
Pronto para resolver uma questão sobre o tema? 
 
(FGV – 2018 – AL – Analista Legislativo: Pedagogia) 
Na Escola Andorinha os professores do Ensino Fundamentalestão reunidos nos seguintes grupos para o planejamento 
curricular do novo ano letivo: 
1- Professores de Língua Portuguesa, de Língua Inglesa, de Educação Física e de Artes. 
2- Professores de Matemática. 
3- Professores de Ciências da Natureza. 
4- Professores de Geografia e de História 
Sobre essa proposta, é correto afirmar que ela 
 (A) pretende a organização de um currículo escolar fragmentado por disciplinas. 
 (B) impede a proposição de um trabalho interdisciplinar. 
 (C) busca favorecer a reflexão sobre o currículo organizado a partir dos componentes curriculares. 
 (D) busca favorecer a reflexão sobre o currículo organizado por áreas de conhecimento. 
 (E) contraria a proposição do MEC sobre a organização curricular para o Ensino Fundamental 
Comentários: Enquanto o Plano de Escola e o PPP são de construção conjunta com todos os envolvidos na escola, sem 
exceção, o planejamento curricular está mais centralizado nos professores e suas áreas de atuação. 
Na proposta relatada pela questão, os professores estão agrupados por área de conhecimento, conforme determina 
o MEC (o que já nos aponta que a alternativa (e) está errada), e não por disciplina. Assim, podemos constatar 
rapidamente que as alternativas (a); (b); (c) também estão erradas. 
Alternativa correta: (d) O planejamento curricular pode ser construído através da reflexão dos professores que 
trabalhem na mesma área do conhecimento (linguagem; matemática; ciências sociais e ciências da natureza) 
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5. PLANO DE ENSINO 
Já conseguimos pensar um pouco e levantar reflexões sobre o PPP e o plano da escola. Agora, 
aprofundaremos um pouco mais sobre outro tipo de planejamento, o de ensino. Também partindo da 
perspectiva do Libâneo, que traz o plano de ensino como um roteiro do que será ensino dentro do ano letivo. 
Também pode ser chamado de plano de curso e, em alguns livros didáticos, aparece com unidades didáticas. 
Atente-se para o fato que, alguns autores, delimitam o plano de ensino como um desdobramento, 
como a especificação do planejamento curricular. 
Em geral, um plano de ensino bem estruturado é composto por: justificativa da disciplina em relação 
aos objetivos da escola; objetivos gerais; objetivos específicos; conteúdos; cronograma e metodologia. 
 
5.1 Justificativa da disciplina 
Damos início ao planejamento buscando responder qual a relevância daquela matéria que 
pretendemos ensinar para o desenvolvimento dos alunos. Ou seja, inicia de uma reflexão sobre para que 
“serve” aquele conteúdo. 
Libâneo coloca como sugestão trazer nesse tópico as funções sociais e pedagógicas da matéria e como 
ela auxiliará os alunos a atingirem os objetivos da escola (aqueles, mais amplos, definidos no nosso PPP). 
Depois, descreve os conteúdos básicos da disciplina e metodologia que será utilizada. 
O Plano de Ensino deve responder três perguntas básicas: “o quê”, ” para quem” e “como” 
irei ensinar. 
 
5.2 Delimitação dos Conteúdos 
Para garantir a aprendizagem e delimitar nossos objetivos específicos, precisamos decidir quais 
conteúdos iremos ministrar por unidades didáticas, com a divisão temática de cada uma. 
Ainda de acordo com Libâneo, Unidades Didáticas são um conjunto de temas que têm relação entre 
si e formam o plano de ensino para uma série/ano; e possui um tema central que vai sendo aprofundado, 
trabalhando em tópicos. Também é importante que os tópicos tenham relevância para os alunos. 
Não podemos perder de vista que, quando falamos de conteúdos, não estamos falando só do 
conhecimento em si, mas também de um conjunto de habilidades, capacidades, atitudes e competências. 
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Ok. Entendemos o que é a delimitação de conteúdos na teoria. Mas, e na prática? Como organizar as 
unidades didáticas? Libâneo nos traz um roteiro a ser seguido para colocar em prática essa seleção: 
• Temos que ter em mente, sempre, nossa concepção de escola e o ideal de homem que queremos 
formar. 
• Consultar o programa oficial da matéria, recomendado pelo estado ou município, o livro didático 
escolhido pela instituição e outros materiais de consulta. 
• Vamos organizando esses conteúdos em unidades didáticas, assim como fazem os livros didáticos. 
Partimos de uma ideia central e vamos aprofundando nos temas e conteúdos. 
• Verificar pontos importantes, como se o conteúdo é suficiente para garantir a aprendizagem das 
crianças, se o tempo previsto é suficiente, se cada um dos tópicos pode ser transformado em tarefas 
e em desenvolvimentos de habilidades, visando alcançar determinados objetivos. 
Quanto mais cuidadoso for a delimitação, mais facilmente o professor conseguirá utilizar o documento 
como guia de trabalho. 
 
5.3 Objetivos Específicos 
Os objetivos específicos são os resultados que se pretendem obter do processo de transmissão-assimilação 
ativa de conhecimentos, conceitos e habilidades. Partimos deles para promover a aprendizagem dos alunos. 
Exemplos de objetivos específicos: 
• Aplicar fórmulas em exercícios; 
• Observar, coletar e organizar informações; 
• Usar materiais e instrumentos; 
• Formular hipóteses; 
• Etc. 
 
Na redação de objetivos, sejam eles gerais ou específicos, constantes em qualquer modalidade 
de planejamento, utiliza-se sempre verbos no infinitivo! Exemplos: desenvolver, aprimorar, 
utilizar, refletir, aprofundar, raciocinar, aplicar, formular, escrever, redigir, escutar.... 
Em provas dissertativas é bem usual a questão pedir que o candidato elabora um projeto ou um 
plano de aula. Não se esqueça: na hora de escrever objetivos, verbos no infinitivo. 
 
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5.4 Introdução e Preparação do Conteúdo 
De acordo com Libâneo, são atividades propostas que buscam oferecer uma reação favorável dos 
alunos ao conteúdo. Em geral, é realizada uma apresentação global do tema, a fim de aproximá-lo dos 
alunos, que devem sempre ser informados dos objetivos que o professor tem ao ensinar aquele conteúdo 
 
5.5 – Desenvolvimento do Conteúdo 
É a sistematização do estudo, a concretização do ato pedagógico/o processo de ensino – 
aprendizagem. Pode envolver atividades como: estudo do meio, resolução de exercícios, trabalho em grupo, 
aula expositiva, etc. 
 
5.6 - Aplicação 
Fase de consolidação. Revisa cada tópico e as atividades são uma espécie de “reforço”: resumos, 
exercícios de fixação, elaboração de quadro-síntese e mapas mentais, debates, etc. Serve também para 
preparar o aluno para a próxima unidade didática. 
Durante todo desenrolar dessa aula, estamos partido do estabelecido por Libâneo que, como 
vocês puderam comprovar, é consideravelmente cobrado em concursos. Porém, vamos analisar 
as definições de plano de ensino de acordo com alguns outros autores: 
Planejamento de ensino é: 
 "[...] processo de decisão sobre a atuação concreta dos professores no cotidiano de seu trabalho 
pedagógico, envolvendo as ações e situações em constante interações entre professor e alunos e 
entre os próprios alunos." (PADILHA, 2001, p. 33). 
 
5.7 – Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e Base Nacional Curricular 
Comum (BNCC) 
Teremos oportunamente aulas específicas para aprofundamento sobre esses pontos, porém, nesse 
momento é importante fazer um adendo. 
Sempre falamos da importante autonomia das escolas e dos professores durante a elaboração de 
seus planejamentos, porém não podemos esquecer que essa autonomia não é total; ela é direcionada. 
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 Existetoda uma documentação que estabelece alguns caminhos a serem percorridos, que estabelece 
parâmetros mínimos do que deve ser ensino. A parte do poder da escola está em fazer opções e priorizar 
conteúdos que estão além desse mínimo previsto na legislação. 
Dessa forma, todo planejamento (de ensino, de aula, de projetos...) deve refletir os documentos 
oficiais, englobar esse mínimo pré-estabelecido e ainda abarcar conteúdos diversificados, que considerem a 
realidade de cada escola. 
Vamos resolver uma questão a título de fixação? 
 
 (IESES -2017- Prefeitura de palhoça – SC –Professor de Educação Infantil) 
Por planejamento de ensino compreende-se: 
 a) Processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da ação escolar. 
b) É o planejamento de maior abrangência, de nível nacional, estadual ou municipal. Incorpora e reflete as 
grandes políticas educacionais. 
c) Processo de decisão sobre a atuação concreta dos professores no cotidiano de seu trabalho pedagógico, 
envolvendo as ações e situações em constantes interações entre professores e alunos e entre os próprios 
alunos 
d) Atividade que envolve o processo de reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento, 
caracterização e a proposta pedagógica da Instituição. 
 
Comentários: 
Alternativa A: Errado A alternativa (a) está trazendo a exata definição do planejamento curricular. Portanto, 
a questão está errada. 
Alternativa B: Errado. está traduzindo o papel dos documentos oficiais, como a BNCC e os PCNs. Portanto, 
também está errada. 
Alternativa C: Certa. O plano de ensino deve ilustrar a atuação dos professores durante o processo de ensino. 
Alternativa D: Errada A alternativa (d) traz características específicas do PPP, como caracterização, 
organização e funcionamento da instituição. Novamente, alternativa errada. 
 
Alternativa correta: (c) 
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6. PLANO DE AULA 
Já conversamos sobre o PPP, o plano da escola, plano curricular e plano de ensino. Agora, chegou momento 
de aprofundarmos a reflexão sobre o plano de aula. 
O planejamento de aula é de fundamental para que se atinja êxito no processo de ensino-aprendizagem. A sua 
ausência pode ter como consequência, aulas monótonas e desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos 
pelo conteúdo e tornando as aulas desestimulantes. 
 
 
Novamente, paremos um instante para uma reflexão: por mais que exista uma certa imprevisibilidade 
no ato educativo, não podemos transformar o momento da aula em pura improvisação. O 
planejamento sempre tem que existir, mas ele aparece com o caráter de flexibilidade, que possibilite 
mudanças e reajustes no meio do caminho. 
Para Libâneo (sim! Ele novamente!) a aula é a forma predominante de organização do processo de ensino, 
e é na aula que organizamos e/ou criamos as práticas docentes. Ou seja, é durante esse momento que criamos 
condições que favoreçam o aprendizado dos alunos. 
O Plano de aula é um detalhamento minucioso do plano de ensino, onde os tópicos e conteúdos que 
privilegiamos são transformados em uma situação real. 
Durante a produção de um plano de aula, existem alguns critérios que devemos levar em conta: 
 
• Aula é um período de tempo variável. Nem sempre damos conta do conteúdo em uma única aula de 50 
minutos; 
• Processo de ensino-aprendizagem (e, portanto, também a aula), acontece em uma sequência de fases. 
Apresenta-se os objetivos e conteúdos, desenvolve a matéria, consolidação através de exercícios, 
aplicação e avaliação. Portanto, quando falamos em Plano de Aula não estamos falando de planejar um 
CONJUNTO DE AULAS sobre um mesmo conteúdo; 
• Precisa levar em consideração o que os alunos já sabem (conhecimentos prévios); 
• O desenvolvimento metodológico será desdobrado nos itens: preparo e apresentação dos objetivos, 
introdução do assunto, desenvolvimento e estudo ativo do assunto, sistematização e aplicação, tarefas 
de casa. Em cada um desses itens são indicados métodos, procedimentos e materiais didáticos; 
• Para cada um desses itens, precisamos prever formas de verificação do rendimento dos alunos. A 
avaliação deve ser realizada no início, durante o no final de uma unidade didática; 
• Não existe um tempo pré-definido para cada uma dessas etapas. Pode ser que demore mais nas aulas 
expositivas em uma unidade didática e mais em exercícios de fixação em outra; 
• Quando falamos em desenvolvimento metodológico, podemos pensar em várias estratégias para 
trabalhar um conteúdo: aulas expositivas, discussões e trabalhos em grupos, estudo dirigido individual, 
aula prática, estudo do meio, aula de exercícios, aula de recapitulação, avaliação. 
 
Bom, quando vamos planejar uma aula, também precisamos pensar em alguns elementos, para que o plano 
de aula possa ser exequível. Esses elementos são: 
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• Ter clareza e objetividade do que deseja com a aula; 
• Atualizar o plano periodicamente; 
• Conhecer os recursos disponíveis da escola; 
• Articular entre a teoria e a prática; 
• Utilizar metodologias diversificadas, inovadoras e que auxiliem no processo de ensino-aprendizagem; 
• Sistematizar as atividades com o tempo; 
• Elaborar de aulas de acordo com a realidade sociocultural dos estudantes. 
Antes de continuarmos, vamos resolver uma questão a título de fixação? 
 
(Consulpam – 2019 –Prefeitura de Viana- ES - Pedagogo) 
Segundo Libâneo (1993), o plano de aula é um instrumento que sistematiza todos os conhecimentos, 
atividades e procedimentos que se pretende realizar em uma determinada aula, visando alcançar os 
objetivos propostos. Sobre o plano de aula e as etapas que o constituem, analise as assertivas e marque a 
CORRETA. 
 I – Justificativa: O motivo pelo qual irá se trabalhar determinado assunto. 
 II – Metodologia: A forma como irá ser trabalhado o assunto. 
III – Objetivos Específicos: O que os alunos irão alcançar com esse assunto. 
 IV – Etapas previstas: Previsão do tempo, onde o professor poderá organizar tudo o que irá trabalhar em 
pequenas etapas. 
 V – Avaliação: Todo o material que o professor irá utilizar para fazer a avaliação. 
a) Somente I, II e IV estão corretas. 
 b) Somente II e IV estão corretas. 
c) Somente, II, III e V estão corretas. 
d) Somente I, III e IV estão corretas. 
Comentários: Vamos retomar qual a sequência do Plano de Aula? Primeiro, apresenta-se os objetivos (o que 
você pretende alcançar). Depois pensamos na metodologia, que inclui de qual forma iremos organizar as 
aulas. Por último, precisa organizar o procedimento de avaliação. 
Justificativa e Etapas Previstas fazem parte de outras formas de planejamento, como projeto didático por 
exemplo, mas não do Plano de Aula. 
 
Alternativa Correta: (c) Objetivos Específicos, Metodologia e Avaliação. 
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Lembre-se: o Plano de Aula funciona no movimento ação – reflexão – ação. 
Ou seja, o professor deve planejar, refletir sobre o que planejou e, se necessário, (re) planejar 
Além da avaliação da aprendizagem dos alunos, o professor deverá sempre avaliar a própria aula. 
Quando vamos avaliar a aula, devemos levar em consideração: os conteúdos foram adequados? E o tempo 
programado? A metodologia foi bem escolhida? Foram feitas avaliações periódicas? Os alunos aprenderam 
Levantamos como é o processo de construção de um plano de aula e o que precisamos levar em 
consideração na hora de elaborá-lo. Percebemos que as escolhas metodológicas realizadas pelo professor 
são extremamente importantes. Em seguida, vamos aprofundar um pouco mais nossos conhecimentos, 
pensando em algumas metodologias que podem ser utilizadaspara garantir a aprendizagem 
 
6.1 Aula Expositiva 
Aula expositiva é a mais antiga forma de aula. Trata da exposição, pelo professor, dos conteúdos, 
conceitos, habilidades, tarefas, etc. através da fala, ilustração, exemplificação, demonstração, etc. Professor 
é transmissor do conteúdo e o aluno o receptor. 
Muitas vezes essa escolha metodológica é taxada como método tradicional e que deve ser abolido 
da sala de aula. Porém, não podemos menosprezar sua importância. Afinal de contas, aqui estamos falando 
uso dessa metodologia, por exemplo. Eu, no papel de professora, estou transmitindo o conteúdo para você, 
aluno. Da mesma forma, quando participamos de palestras e alguns congressos, essa metodologia também 
é usual. A escolha metodológica não é, sozinha, o que determinará se uma aula é tradicional ou não. A forma 
como você estabelece a relação com os alunos, sim, demonstrará o que você entende por educação. 
Porém, a desvantagem do método, é que a aula pode ficar monótona, cansativa, quando o professor 
fala muito e o aluno permanece em posição de passividade. 
 
6.2 Trabalho Independente 
Partindo do pressuposto que os alunos já tenham alguns conhecimentos, o professor pode 
determinar tarefas que os alunos possam executar sozinhas, sem necessidade de orientação direta do 
professor. É uma metodologia que favoreça a autonomia. 
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Alguns exemplos são o trabalho individual de estudo com textos ou gráficos e a leitura, estudo dirigido 
sobre um tema: a partir de roteiro de estudos elaborado pelo professor, etc. 
 
6.3 – Método de Elaboração Conjunta 
Partindo de um tema previamente selecionado e que os alunos já possuam alguns conhecimentos, 
organizar conservações (aulas dialogadas). Os alunos devem ler as perguntas, discutir sobre o tema e 
responder em conjunto. As perguntas devem ser possíveis de serem respondidas, mas favorecendo o 
pensamento crítico e o diálogo entre os alunos. 
 
6.4 – Método do Trabalho em Grupo 
Distribuem-se temas de estudo, que podem ser iguais ou diferentes, para grupos que são escolhidos 
preferencialmente pelo professor, que possuem níveis diferentes de rendimento. 
O objetivo dessa metodologia é a capacidade de cooperação, verbalização e expressão de pontos de 
vista. 
Exemplos são seminários, apresentações, escrita coletiva, avaliação em grupo, etc. 
 
6.5 - Atividades Especiais 
Visitas a museus, indústrias, estações de tratamento (estudo do meio), elaboração de feira de 
ciências, jornal escolar, apresentações artísticas, etc. 
 
6.6 – Aulas Práticas 
Atividades em que os alunos têm a possibilidade de colocar em prática o conteúdo que foi aprendido 
na teoria. Através de atividades que simulam situações reais, os alunos devem produzir, encontrar 
resultados. Alguns exemplos são: atividades nos laboratórios nas aulas de Ciência e Matemática, produção 
de jornais, blogs, quadrinhos e livros nas aulas de Língua Portuguesa, entre outras. 
 
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6.7 – Aulas de Exercícios 
Assim como as aulas práticas, os exercícios teóricos são um momento de oportunidade de colocar 
em prática o que foi aprendido em outros momentos da aula. Acaba servindo também como uma auto 
avaliação: se o aluno não consegue realizar os exercícios, é a hora de retomar o conteúdo. 
 
6.8 – Aula de Recapitulação 
Durante todos esses momentos que citamos acima, o professor deve permanecer atento para as 
dificuldades que vão surgindo durante o desenvolvimento do trabalho realizado pelos alunos. É fundamental 
que, percebendo os pontos que ainda não estão claros, o professor retome essas informações e recapitule 
o conteúdo. Essa aula pode ser expositiva ou não. Algumas vezes, uma atividade dirigida realizada em 
grupos, pode sanar as dúvidas, se a divisão dos grupos de trabalho for bem elaborada 
 
6.9 Atividades de Avaliação 
Avaliação é um tema bem amplo e complexo, e teremos a oportunidade de pensar detalhadamente 
sobre isso no decorrer do nosso curso. Porém, aqui vamos pensar um pouco sobre como a avaliação acontece 
dentro de um plano de aula. 
O professor deve prever avaliação em três momentos distintos: 
• No início: Fazendo o levantamento prévio do conhecimento dos alunos, buscando saber o que eles 
já sabem ou não sobre o tema; 
• No decorrer: Enquanto os alunos vão realizando os momentos de atividade, o professor deve ir 
percebendo as principais dificuldades para retomar os conteúdos quando necessário; 
No final: O professor cria um instrumento para avaliar aprendizado dos alunos e a assimilação dos 
conteúdos. Pode ser um instrumento formal, como uma prova, ou a avaliação pode ser realizada 
informalmente 
 
 
 
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Ainda temos duas importantíssimas formas de planejar aula que precisamos estudar! Mas, antes disso, 
vamos fazer um exercício de fixação? 
 
(FUNDEP – 2014 – IF / SP - Pedagogo). 
 
Quanto às técnicas de ensino, assinale a alternativa INCORRETA. 
(a) Uma das limitações da aula expositiva é a ênfase na comunicação verbal, o professor tende a falar 
por mais tempo, ocasionando comodismo ou passividade dos alunos. 
(b) O estudo de texto envolve o desenvolvimento das habilidades de compreensão, análise, síntese, 
julgamento, inferência, dentre outras, e uma produção própria do aluno. 
(c) Na técnica de estudo dirigido, os alunos fazem em aula, ou fora dela, um trabalho orientado pelo 
professor através de um roteiro de estudo, para que explorem o material escrito de maneira efetiva. 
(d) O seminário é uma técnica de ensino individualizada, na qual os alunos têm um ou mais temas para 
estudar e investigar sem a direção do professor. 
 
Comentários: 
Atenção! O texto pergunta qual é a questão incorreta. Fiquem atentos! Podemos errar uma questão fácil por 
não perceber que se trata de uma negativa! 
Vamos lá? A alternativa (a) relata o ponto fraco de uma aula expositiva com exatidão. Portanto, não é nossa 
opção. 
A questão (b) traz os benefícios do estudo individual e a questão (c) detalha o que é o estudo dirigido. 
 
Alternativa correta: (d). A questão traz seminário como uma modalidade de ensino individualizada e, na 
realidade, é uma metodologia de trabalho em grupo. 
 
 
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7- SEQUÊNCIA DIDÁTICA 
Sequência Didática é um conjunto de atividades que envolvem o mesmo conteúdo. Elas devem ser 
organizadas aumentando o grau de dificuldade. Ela é elaborada partindo dos conhecimentos prévios dos 
alunos e permite interação frequente entre estudantes. 
Na elaboração de uma sequência didática devemos pensar: 
• Nos objetivos: o que pretende com aquelas atividades; 
• Organização: organizar o cronograma de atividades e o tempo que será dispendido em cada uma 
delas é fundamental para êxito da sequência. 
A sequência didática costuma ser a modalidade mais frequente de organização no planejamento 
docente. Pode ser empregada para vários conteúdos no decorrer do ano e possui flexibilidade para 
reorganizar número de atividades e o tempo dedicado a cada uma delas, de acordo com a resposta da turma. 
Vamos para mais um exercício de fixação? 
 
((CESPE – 2014 – SEE/AL - Professor 
No que se refere à sequência didática, julgue os itens subsecutivos: A sequência didática envolve uma forma 
de organização da atividade de sala de aula que se aplica a diferentes conteúdos. 
 
 [certo] [errado] 
Comentários: 
A sequência didática pode ser utilizadaem qualquer disciplina, para ensinar qualquer conteúdo. Portanto, a 
resposta é [certo]. 
8 – PROJETO DIDÁTICO 
 
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Projeto é uma modalidade que não cai... DESPENCA nas provas de concurso! 
Muito utilizadas atualmente, e sendo carro-chefe de algumas prefeituras, é fundamental que 
dediquemos muita atenção para pensar no planejamento de projetos didáticos, no processo de sua 
construção e em como utilizá-lo na prática. 
Qual justificativa para organizar o trabalho através de projetos? 
O projeto é elaborado a partir da realidade dos alunos, propõe situações e problemas reais, 
significativos. Portanto, os projetos costumam envolver com mais facilidade os alunos. 
Nessa metodologia, várias decisões podem ser tomadas pelo professor em conjunto com as crianças 
e desenvolve alguns aspectos atitudinais como autonomia, responsabilidade e cooperação; além dos 
conteúdos. 
O trabalho por projetos também reflete na mudança do papel do professor, que deve agir como um 
facilitador. Aqui, ele não é a única fonte de informação; pelo contrário, ele é quem irá proporcionar aos 
alunos que tenham acesso a diferentes fontes de informações relacionadas ao tema. 
E na prática? Como é o processo de elaboração de um projeto didático? 
Primeiro, o professor deve partir de um tema que interessem aos alunos. As informações escolhidas 
por ele para serem trabalhadas devem sustentar o projeto, atendendo aos objetivos propostos e no 
resultado esperado no processo de aprendizagem. 
Depois, o professor deve prever e organizar atividades relacionadas ao tema em uma sequência 
gradual. 
Por último, os alunos devem ter a oportunidade de participar de um momento de reflexão e auto 
avaliação sobre suas produções e o professor também deve avaliar o desempenho de cada um dos alunos. 
 
 
 
 
O projeto didático tem algumas etapas importantes: 
Tema: deve ser definido em conjunto com os alunos, partindo do que eles gostam; 
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Ano/Ciclo: Caracterização sucinta da turma (ou das turmas) envolvidas no projeto; 
Duração: Um projeto pode durar um mês, um semestre, um ano letivo... algumas instituições 
definem um projeto único, envolvendo todos os alunos e professores, que dura durante todo ano 
e os professores vão desdobrando os conteúdos em outros projetos de menor duração; 
Área(s) do Conhecimento Envolvida(s): Um projeto didático pode envolver apenas uma 
disciplina, mas não é o ideal. Na verdade, o projeto didático é pensado justamente para favorecer 
a integração das diversas áreas de conhecimento. O trabalho interdisciplinar e transdisciplinar é 
favorecido por essa metodologia; 
Apresentação/justificativa: Explica o motivo da escolha do tema e porquê o tema é relevante; 
Objetivos: delimita o que se pretende alcanças; quais metas de aprendizagem para o ano / ciclo 
serão alcançadas; 
Etapas Previstas: Conduzem o processo didático, delimita o passo-a-passo; 
Encaminhamento das atividades/cronograma: Detalhe o tempo de dedicação para cada uma 
das etapas previstas; 
Recursos: materiais, espaços, aparelhos tecnológicos e todos os demais recursos que serão 
necessários para desenvolvimento do trabalho; 
Produto Final: Produção de algo que poderá servir para o professor como instrumento de 
avaliação. O ideal é que esse produto seja uma produção original e que tenha uma função, que 
“sirva para alguma coisa”. 
 
 
 
É muito recorrente questões dissertativas em concursos para professores que solicitam a produção de 
um projeto didático! Atenção nesse ponto. 
Vários autores defendem que o currículo seja organizado através de projetos didáticos. Certamente, o 
autor mais cobrado em concursos públicos é Hernandez. O educador se baseia nas ideias de John Dewey, 
que defende a importância de uma educação que possua relação concreta com a realidade; que interligue 
teoria e prática. A Pedagogia por projetos só faz sentido se o trabalhado em sala de aula, de alguma forma, 
interferir na sociedade. 
Para isso, deveríamos reorganizar todo currículo escolar, colocando o professor como pesquisador e 
o aluno passa a ser sujeito do processo de ensino-aprendizagem. Nessa proposta, cada aula é conduzida 
como uma pesquisa acadêmica: partimos de um problema, criamos hipóteses e chegamos à um produto 
final. 
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Vamos treinar 
 
((VUNESP - 2019 –Prefeitura de Valinhos/SP - Professor) 
 
Os professores dos quintos anos do ensino fundamental de uma escola pública resolveram trabalhar com a 
Pedagogia de Projetos. Para isso, começaram a estudar as pesquisas de Daniela Pereira de Moura (2011) 
sobre o tema. A partir desses estudos, concluíram acertadamente que a Pedagogia de Projetos se caracteriza 
como 
(A) Uma nova técnica de ensino, cujo objetivo é o de facilitar o trabalho do professor e ensinar mais em 
menos tempo de aula. 
(B) Um método em que os conteúdos devem ser apresentados de forma bem minuciosa, para facilitar o 
entendimento do aluno. 
(C) Uma forma particular de o professor transmitir o conhecimento significativo para os seus alunos. 
(D) Um trabalho de transformação da ação educativa e no qual aprender e conhecer não se dissociam de 
intervir na realidade 
 
Comentários: 
O trabalho com projetos é uma nova forma de organizar o currículo e não se reduz a uma técnica. 
Portanto, a alternativa (a) está errada. 
Nesse trabalho, também, o aluno atua como sujeito de sua aprendizagem, então não faz sentido 
pensarmos em apresentar conteúdo de forma minuciosa para facilitar o entendimento. Inclusive, essa 
alternativa transparece uma ideia paternalista, de um aluno incapaz. Portanto, alternativa (b) também está 
incorreta. 
Uma das principais mudanças na Pedagogia de Projetos é no papel do professor, que deixa de ser um 
transmissor de conhecimento e passa a agir como pesquisador e mediador. Portanto, questão (c) está errada 
 
 
Alternativa correta: (d). A organização da ação pedagógica por projetos pretender favorecer o aprendizado 
e, também, interferir na realidade dos alunos. 
 
 
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9- PLANEJAMENTO: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA 
Planejar é elaborar etapas, planos e programas com objetivos bem definidos. Como vimos, para 
construir um bom planejamento, é necessário ter clareza sobre a concepção que se tem de escola, de 
educação e de currículo e, principalmente, do ideal de homem que se pretende formar. 
Não tem jeito. Todo bom planejamento docente se desdobra de bons planejamentos de escola. 
Quando a escola é coerente em seu planejamento, todo trabalho docente acontece mais fácil, as ações 
interdisciplinares são naturais, e é bem mais fácil alcançar os objetivos de aprendizagem estabelecidos. 
E quando um projeto de escola é bom? Quando ele é desenvolvido coletivamente e de forma 
democrática! Projeto imposto, criado pela gestão e empurrado aos professores e funcionários, servirá 
apenas como documento burocrático a ser engavetado e não como um direcionamento real das ações 
docentes. Portanto, elaborar momentos para elaboração e revisão dos planejamentos em grupos é 
fundamental. 
A discussão coletiva para construção do planejamento ajuda a equipe a selecionar conteúdos, criar 
novas estratégias, integrar áreas de conhecimento, evitar a improvisação frequente e garantir segurança 
contra os imprevistos certeiros. 
Quando o planejamento é coletivo, o professor passa de um mero executor para sujeito no processo. 
Ele é corresponsável pelo sucesso daquela empreitada. Isso, inclusive,favorecerá que os professores, em 
seus planejamentos individuais, também façam escolhas mais conscientes, e se sintam parte do processo e 
abracem a causa da escola. 
 
(CESPE -2018 – IF / RJ – Técnico em Assuntos Educacionais) 
A construção do projeto político pedagógico requer um planejamento participativo. Assinale a opção que 
apresenta característica própria desse tipo de planejamento. 
( A) Participação passiva de todos os atores da comunidade escolar no processo de construção do 
planejamento 
(B) Processo em realização dentro de um ciclo de previsão, implementação, avaliação e replanejamento das 
ações 
(C) Alcance de um consenso sem confronto de ideias e modos de soluções 
(D) Avaliações externas do planejamento, sem a possibilidade de interpretações subjetiva 
 
 
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Comentários: 
A participação de todos não deve ser passiva e sim ativa. Alternativa (a) incorreta. 
Impossível e contra produtivo pensar em construção de planejamento sem confronto de ideias. Alternativa 
(c) incorreta. 
A participação deve ser de quem participa da realidade da escola. Não faz sentido falar em avaliação externa 
aqui. 
 
Alternativa correta: 
(C) Todo planejamento é ação – reflexão – ação. Você prevê, implementa, avalia e replaneja 
10. PLANEJAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Na educação infantil, apesar de não existirem os conteúdos sistematizados da mesma forma que no 
ensino fundamental, também é fundamental evitar improvisação e o planejamento garante que o professor 
proporcione para as crianças situações e vivências que favoreçam aprendizado e desenvolvimento dos 
pequenos. 
Para planejar na educação infantil, também há de ficar clara nossa concepção de infância e de ideal 
de homem que queremos formar. Durante planejamento de aula, o professor deve prever quais 
competências ou habilidades pretende desenvolver, qual faixa etária envolvida, qual material é mais 
adequado, qual tempo necessário para aquela experiência e como a organização do espaço pode favorecer 
a aprendizagem. Ou seja, planejar na educação infantil é pensar na organização do tempo, espaço, materiais 
e agrupamentos. 
Assim como em qualquer outra etapa de ensino, o planejamento da educação infantil deve ser claro, 
coerente e flexível. Em geral, a Pedagogia de Projetos costuma ser bem explorada nessa etapa de ensino. 
 
 
 
ATENÇÃO! 
Quando falamos em educação infantil, estamos falando em aprender brincando. 
De forma geral, o desenvolvimento de competências e habilidades e o aprendizado nessa faixa 
etária acontecerá através do lúdico, do brincar. 
Mariana Rosa Paludetto de Andrade
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Porém, a criança brinca em todo lugar: em casa, na rua, na Igreja, na casa da vó, no condomínio. 
O que diferencia o brincar em qualquer um desses lugares com o brincar na escola é a 
intencionalidade docente. 
Ou seja, na escola não se brinca por brincar. A brincadeira tem uma intenção, ela é planejada. 
Mesmo a brincadeira livre, sem intervenção do professor, deve entrar no planejamento docente 
com uma intenção: ensinar autonomia, desenvolver criatividade, favorecer trabalho em equipe... 
 
Vamos resolver uma questão a título de fixação? 
 
(AMAUC-2018 –Prefeitura de Ipumirim / SC – Professor de Educação Infantil). 
 
O brincar possui um grande espaço no planejamento da Educação Infantil. Quando discutimos a importância 
da brincadeira e do brincar nessa fase é CORRETO afirmar: 
a) A brincadeira e o brincar são simplesmente atividades que não possuem relação com o contexto social em 
que a criança vive. 
b) São situações de aprendizagem acessíveis a todas as crianças onde estas podem experimentar de forma 
coletiva diferentes papéis possibilitando construir o conhecimento ludicamente. 
c) São atividades que devem necessariamente serem desenvolvidas na área externa da instituição visto que 
necessitam de espaço físico adequado para sua realização. 
d) Dada à condição física de muitos espaços, estas atividades devem ser limitadas e com tempo pré-
determinado. 
 
Comentários: 
O brincar tem grande relação com contexto social das crianças. Portanto, alternativa (a) está errada. 
Essas atividades não precisam ser realizadas apenas em espaços externos e, apesar de planejadas, elas não 
devem ser limitadas. 
 
Alternativa correta: (b). O brincar é a principal forma de aprender na educação infantil. 
Mariana Rosa Paludetto de Andrade
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11 – PLANEJANDO EM ESPAÇÕS NÃO-ESCOLARES 
Apesar da grande maioria dos concursos pedagógicos serem voltados à atuação como professor ou 
como especialista em educação (diretores, coordenadores, orientadores e supervisores, que atuam dentro 
dos sistemas de ensino), existe uma parcela de concursos que oferecem vagas para Pedagogo em ambientes 
não-escolares. Alguns exemplos desses concursos são oportunidades em carreiras de tribunais e na 
assistência social. 
A ideia de planejamento, tão presente na realidade escolar, também costuma ser fundamental e, em 
muitos casos, uma das principais atribuições do Pedagogo que atua em outras instituições. 
Geralmente, o trabalho do Pedagogo em instituições não-escolares envolve, principalmente, 
planejamento de ações e atividades de cunho pedagógico a serem realizados dentro da própria instituição 
ou com a comunidade. Portanto, saber como fazer um bom planejamento de suas ações, é também 
fundamental para esses profissionais. 
 
Vamos para um exemplo? 
Você passou no concurso para Pedagogo no Ministério Público do seu Estado. Maravilha! 
Você não atuará dentro de sala de aula nem fixamente em uma escola, mas, possivelmente, entre 
suas atribuições estará a de planejar ações com a comunidade sobre acesso e qualidade na 
educação. Também pode ser solicitado que você crie materiais de cunho pedagógico para serem 
distribuídos às escolas. 
Para desempenhar essas funções, você precisará fazer um planejamento: fazer levantamento das 
necessidades, estabelecer objetivos, criar um cronograma e etapas previstas, pensar na 
metodologia mais adequada e, posteriormente, avaliar o produto final. 
 
 
Portanto, Planejamento é essencial na prática docente, mas também será utilizado por pedagogos que 
atuem em outras áreas e com outras demandas. 
Está na hora de resolvermos mais uma questão! 
Mariana Rosa Paludetto de Andrade
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(FCC – 2015 – DPE / SP - Pedagogo) 
(A) considerar criticamente os limites e as possibilidades do contexto de trabalho, definindo os princípios 
norteadores da ação, determinando o que queremos conseguir, estabelecendo caminhos e etapas para o 
trabalho e avaliando continuamente o processo e os resultados. 
 (B) escolher profissionais de confiança do coordenador do projeto, delimitar o que se quer conseguir na 
execução das ações planejadas e estabelecer padrões objetivos para os produtos esperados. 
(C) levar em conta os recursos humanos e os recursos materiais já disponíveis, direcionando as ações para 
garantir maior produtividade e menor custo na execução do projeto. 
 (D) prever todas as intercorrências que podem acontecer durante a efetivação do projeto, para assim obter 
os resultados esperados. 
 
Comentários: 
A alternativa (b) está errada pois os profissionais devem ser selecionados pela sua competência e não pela 
confiança do coordenador do projeto. 
Apesar de importante, garantir menor custo não é uma prioridade para execução de um bom projeto. 
Portanto, letra (c) está errada. 
É impossível prever todas as intercorrências. É importante que qualquer planejamento seja flexível, 
justamentepara que as intercorrências que não podemos prever possam ser controladas. 
Alternativa correta: 
(A) Levantar necessidades, definir objetivos, estabelecer cronograma, pensar nas etapas metodologicamente 
e avaliar são etapas essenciais em qualquer projeto. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
UFA! 
O tema é extenso e merece dedicação ao ser estudado! Lembre-se que é o tema preferido das bancas 
para questões dissertativas, portanto, é fundamental dominá-lo bem. 
Quaisquer dúvidas, sugestões ou críticas entrem em contato conosco. Estou disponível no fórum no 
Curso, por e-mail e, inclusive, pelo Facebook. 
E-mail: mariana.paludeto@yahoo.com.br 
Mariana Rosa Paludetto de Andrade
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QUESTÕES COMENTADAS 
1. (QUADRIX-2018 –Prefeitura de Cristalina / GO – Assistente de Educação) 
Uma escola que se pretende democrática deve ser aquela em que os funcionários e demais 
envolvidos trabalhem de forma organizada, em que cada um possa expor suas ideias e opiniões 
divergentes juntamente com a comunidade, que deve ter sua participação ativa dentro do sistema 
educacional. Nesse sentido, considerando o papel político- pedagógico da escola e a organicidade do 
ensinar, aprender e pesquisar, assinale a alternativa correta. 
 (A) O projeto político‐pedagógico contribui para a sistematização e organicidade da prática reflexiva 
dos sujeitos e para a formação de sujeitos competitivos, preparados para o mercado de trabalho e para 
a sociedade do consumo. 
(B) A aprendizagem organizada é caracterizada por sua intenção específica de aprender determinados 
conhecimentos e normas de convivência social. 
Mariana Rosa Paludetto de Andrade
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(C) O que torna o ensino organizado e bem estruturado é a capacidade de incorporar, em seu processo 
pedagógico, conhecimentos determinantes para o ingresso no mercado de trabalho. 
 (D) O projeto político‐pedagógico pode ser definido como um simples agrupamento de planos de ensino 
e de atividades diversas, sendo construído e encaminhado às autoridades educacionais como prova do 
cumprimento de tarefas burocráticas da escola. 
Comentários: 
Letra A Errado. Não temos,no Brasil, a concepção de formação pautada na competitividade. 
Letra B Certo. O processo de ensino e aprendizagem é sempre intencional 
Letra C Errado. A escola prepara para trabalho mas essa não é sua principal atribuição. 
Letra D Errado. PPP não pode ser só para cumprir burocracia. É um documento que deve ser um raio-x 
certeiro da escola; um documento vivo e flexível. 
Gabarito: alternativa (c) 
 
2. (QUADRIX-2018 –Prefeitura de Cristalina / GO – Assistente de Educação) 
No que se refere ao planejamento participativo, assinale a alternativa correta. 
 (A) A avaliação do planejamento deve seguir estritamente os padrões previamente estabelecidos. 
 (B) A avaliação deve ter como objetivos o diagnóstico, o autoconhecimento e a tomada de decisões. 
 (C) O produto final do planejamento deve ser o foco da avaliação, pois o processo não interfere em seus 
resultados. 
 (D) A avaliação externa garante que a análise das ações previstas no planejamento participativo seja 
realizada com neutralidade. 
(E) A avaliação interna garante uma análise imparcial das ações previstas no planejamento participativo 
Comentários: 
Alternativa A Errado. Sempre que falamos de planejamento, partimos da premissa da flexibilidade. Logo, 
não faz sentido falar em cumprir estritamente com algo. 
Alternativa B Certo. Avaliação tem sempre caráter formativo. Avaliamos para replanejar nossas ações. 
Alternativa C Errado. Se a avaliação serve para replanejamento, não tem como ela ser o ponto final do 
processo. 
Alternativa D Errado. A avaliação ser externa ou interna não interfere em sua neutralidade ou não 
neutralidade. 
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Gabarito: alternativa (b) 
 
3. (IESES - 2017- Prefeitura de Palhoça / SP - Professor) 
Por planejamento de ensino compreende-se: 
 a) Processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da ação escolar. 
b) é o planejamento de maior abrangência, de nível nacional, estadual ou municipal. Incorpora e reflete 
as grandes políticas educacionais. 
c) Processo de decisão sobre a atuação concreta dos professores no cotidiano de seu trabalho pedagógico, 
envolvendo as ações e situações em constantes interações entre professores e alunos e entre os próprios 
alunos. 
 d) Atividade que envolve o processo de reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a 
proposta pedagógica da Instituição. 
Comentários: 
Alternativa A Errado. Essa definição seria do Plano de Aula. 
Alternativa B Errado. Plano de Ensino acontece em nível institucional 
Alternativa C Certo. O Plano de Ensino é decisão feita pelo professor de como encaminhará o processo 
de ensino - aprendizagem 
Alternativa D Errado. Essa seria a definição de Plano da Escola. 
Gabarito: alternativa (c) 
 
4. (Consulpam-2019-Prefeitura de Viana/ES - Pedagogo) 
Um planejamento não se restringe a um programa de conteúdos que será ministrado em cada disciplina. 
Ele está inserido dentro de um plano global da escola, que inclui o papel social, as metas e seus objetivos. 
Por isso, para que o planejamento contemple aprendizagens para todos, ele deve: 
I – Ter uma duração, cronograma e fundamentação prática. 
 II – Garantir a articulação entre todos os segmentos escolares e entre as áreas do conhecimento. 
 III – Operacionalizar os conteúdos fundamentais para a escola. 
IV – Promover desafios que possam atingir as metas estabelecidas pelo plano político pedagógico. 
V – Prever tempo para reuniões pedagógicas. 
Mariana Rosa Paludetto de Andrade
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a) Somente II, III e V estão corretas. 
b) Somente I, III e V estão corretas. 
c) Somente II e IV estão corretas. 
d) Somente I, II e V estão corretas. 
Comentários: 
Alternativa A Certo. 
Alternativa B Errado. A afirmativa I está incorreta. 
Alternativa C Errado. A afirmativa IV está incorreta. 
Alternativa D Errado. A alternativa V está incorreta. 
Gabarito: alternativa (a) 
 
5. (IADES-2014- SEAP/DF – Professor) 
O projeto político-pedagógico deve ser construído coletivamente pelos atores escolares. Nesse movimento 
de construção, a escola deve elaborar um plano de ação no qual explicitará objetivamente como pretende 
alcançar os próprios objetivos e resolver as questões apresentadas a partir do diagnóstico de sua 
realidade. Acerca desse tema, é correto afirmar que a definição de objetivos no plano de ação tem a 
função de expressar: 
 (A) as atividades e os procedimentos exequíveis propostos para o alcance de uma meta. 
(B) a área de abrangência, a quantidade do efeito e o período previsto para alcançar certo resultado. 
(C) a forma de acompanhamento e a avaliação do trabalho pedagógico da escola como um todo. 
 (D) os resultados esperados com o desenvolvimento do projeto ou da ação. 
 (E) as ações que possibilitarão o alcance das finalidades da escola 
Comentários: 
Alternativa A Errado. Essa é uma definição que será feita quando descrevemos o passo a passo do 
projeto e não entra nos objetivos. 
Alternativa B Errado. Esses itens também devem constar no projeto, mas não na definição de objetivo. 
Alternativa C Certo. Os objetivos demonstram onde quero chegar e são uma boa forma de avaliar se 
alcançamos o que planejamos durante e ao final do processo. 
Alternativa D Errado. 
Mariana Rosa Paludetto de Andrade