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ENSINO MÉDIO INTEGRADO EM INFORMÁTICA PARA INTERNET INFORMÁTICA 3 DEMOCRACIA E GOVERNOS AUTORITÁRIOS ANÁLISE DE PRÁTICAS FASCISTAS E ANÁLISE DE CONJUNTURA POLÍTICA Trabalho desenvolvido pelos alunos: Anna Bell P. Machado e Guilherme Feitosa Discente: Diego Veloso Gomes Disciplina: História Palmas - TO Agosto/2020 Etapa I - Diálogo e construção de respostas às questões, a partir da leitura do capítulo 1 do livro Como as democracias morrem e do vídeo Explicando o Fascismo: 1. Sob quais formas é possível subverter uma democracia? Nos últimos anos, o processo de subversão da democracia ocorre de maneira gradual. Este processo pode ocorrer através do “alargamento” das leis democráticas, pondo pessoas fiéis em cargos políticos importantes, auxiliando o líder na busca por brechas na lei e utilizando-as a favor de seu governo. Inicialmente, tais atos mostram-se insignificantes, não aparentando ameaça à democracia e possuindo viés legal. Assim, estas iniciativas governamentais são aprovadas pelo parlamento, utilizando de pretextos legítimos e fins benéficos à democracia. Contrária às aparências, estas ações são benéficas somente ao líder e à sua permanência no poder, e não à população ou à democracia. Desta maneira, passa de forma imperceptível à população a destruição de princípios democráticos, afinal, as eleições continuam a ser realizadas, os políticos de oposição ainda têm seus assentos no congresso e os jornais independentes ainda circulam. Com o passar do tempo, o líder amplia e expande seu domínio permanecendo por vários mandatos no poder, o governo mostra-se monopartidário, as eleições tornam-se banais, o jornalismo oculta a verdade, a constituição é dissolvida e o parlamento é corrompido, tornando-se tarde demais para enxergar as tendências autoritárias do governante e dificultando a reconstrução da democracia do país. 2. Existe um clima propício para que governos democráticos caiam nas mãos de lideranças autoritárias? Aspirantes a autocratas costumam usar crises econômicas, desastres naturais e, sobretudo, ameaças à segurança populacional – guerras, insurreições armadas ou ataques terroristas – para justificar medidas antidemocráticas. Para demagogos cercados por restrições constitucionais, uma crise representa uma oportunidade para começar a desmantelar o inconveniente e ameaçador sistema de freios e contrapesos que vem com a política democrática. As crises permitem aos autocratas expandir seu espaço de manobra e se proteger de inimigos aparentes. Por exemplo, na Itália, antecedentes ao poder de Mussolini, uma greve geral demonstrava a situação caótica vivida no país. Além disso, ocorria um processo de divisão ideológica esquerdista. Os fascistas, liderados por Benito Mussolini, louvavam uma ação de combate contra os focos de articulação comunista e socialista, combatendo jornais, sindicatos e comícios da esquerda italiana. Outro exemplo, agora na Alemanha, que viveu uma intensa crise econômica (consequência da Grande Depressão de 1929), o descontentamento social com o regime democrático ineficaz e o temor de uma revolução socialista levaram a alta burguesia alemã, empresários e o clero a apoiarem a extrema direita, optando por extremistas de partidos como o Partido Nazista. 3. Quais estratégias fascistas são usadas por lideranças autoritárias para conseguir apoio popular e chegar ao poder? E para se manter no poder? O fascismo parte de alguns princípios para alcançar o coração das pessoas, mexendo com o emocional e ganhando apoio popular. É importante que o líder autoritário possua uma ótima oratória, carisma e habilidade de persuasão, já que utilizará de discursos para chegar à população. Pensando nos princípios do fascismo, a nacionalização extrema dá o pensamento às pessoas de que vivem em um país poderoso e vencedor, criando amor pela pátria e pelos símbolos patrióticos. Em seus discursos, a liderança fascista pode também passar a imagem de homem forte e poderoso, mostrando para a população que estarão seguros neste governo. Para alcançar o cargo máximo de poder, há duas principais possibilidades de entrada para a liderança fascista: podem chegar ao poder através de eleições em uma legítima democracia (como Hugo Chávez na Venezuela), ou o atual governante entrega-lhe o poder em um ato de necessidade e desespero (como Adolf Hitler na Alemanha e Benito Mussolini na Itália). Por fim, após uma chegada de sucesso ao poder, com o objetivo de manter-se no topo, o líder fascista começa a impor o medo e ansiedade às pessoas, citando possíveis ameaças de guerra ou revoltas comunistas, por exemplo, assim, promovendo-se como o salvador da nação, transformando e canalizando toda essa angústia popular em lealdade e amor ao líder. Outra estratégia utilizada pela liderança fascista é a ocultação da verdade. Apenas existe democracia e igualdade a partir do momento que há um governo verdadeiro com o povo. Retirando a verdade, põe-se por terra um governo igualitário e democrático. Para se consolidar esta ideia, líderes fascistas atacam as universidades, retirando o pensamento crítico e a perspectiva fornecida neste ambiente estudantil, e é destruindo o sistema educacional que se torna possível a utilização de propaganda enganosa a respeito do líder e da nação, transformando toda a cultura da população. 4. É possível a uma população que não apoia o autoritarismo votar em lideranças autoritárias? É totalmente possível, assim como ocorreu na Venezuela, um país que se orgulhava de ser a democracia mais duradoura da América do Sul. Após duas tentativas de golpe ao estado, Hugo Chávez mudou de curso, optando por buscar o poder pela via eleitoral. Com muito apoio popular e sua saída da prisão com a ajuda de Caldera, atual presidente, Chávez se transformou, da noite pro dia, de um ex-líder de golpe para um candidato presidencial viável. Hugo Chávez foi eleito por uma maioria de eleitores, mas há pouca evidência de que a Venezuela estivesse à procura de um ditador. Rafael Caldera explicou seus erros de maneira simples: “Ninguém pensava que o sr. Chávez tivesse a mais remota chance de se tornar presidente”. 5. Comente os sinais elencados pelos autores para identificar o autoritarismo em candidatos. O que há de antidemocrático nos itens levantados? Em todas as democracias existem demagogos potenciais. Apesar disso, em alguns governos, lideranças políticas atentam-se aos sinais e tomam medidas para garantir que líderes autoritários não avancem ao centros do poder. A primeira medida a ser tomada é a observação do histórico antidemocrático do candidato. Alguns autoritários facilmente serão reconhecidos por seus atos claros contra a democracia. Outros, porém, não terão histórico antidemocrático algum antes de chegar ao poder. Para estes, foi desenvolvido um conjunto de quatro sinais de alerta contra governantes autoritários. Devemos nos preocupar quando políticos: i. “Rejeitam as regras democráticas do jogo”. A constituição é a lei moral de toda democracia. Violá-la ou propor medidas extraconstitucionais é um dos sinais mais claros de um governo com tendênciasautoritárias. ii. “Negam a legitimidade de seus oponentes políticos”. A oposição e a disputa partidária pelo poder é uma característica da democracia. Já um governo monopartidário representa uma característica de um governo autoritário. iii. “Toleram ou encorajam a violência”. A violência não deve ser tolerada em nenhum tipo de governo. Atos de violência ou alianças com gangues são características de um governo tendencioso ao fascismo. iv. “Indicam disposição para restringir liberdades civis de oponentes, incluindo a mídia”. A liberdade civil e da mídia é de suma importância para um governo democrático. Retirá-la significa retirar o direito de apoio e oposição à um governo ou representante, e, aos poucos, extinguir a democracia no país. Ações como a rejeição à constituição, negação à oponentes políticos, apoio à gangues armadas ou atos violentos e restrição da liberdade civil, entre outros, são antidemocráticos, pois contribuem, direta ou indiretamente, à totalidade dos poderes políticos, monopartidarismo, forças paramilitares e ocultação da verdade, entre outros pontos negativos favoráveis à um governo fascista. Etapa II - Análise de conjuntura: Governos autoritários Segundo o Índice da Democracia, pesquisa conduzida pela Economist Intelligence Unit e que monitora a situação da democracia mundo afora, um regime é caracterizado como sendo autoritário quando não se tem um pluralismo político estatal. Além disso, eleições não livres e justas, violações das liberdades civis, repressão às minorias e censura, são algumas características do autoritarismo, este que difere-se do totalitarismo por não obter total controle da população - podendo ser conquistado, muitas vezes, por meio de uma ideologia. O estudo mostra também, que muitos países que se encaixam nessas descrições são regidos por governos ditatoriais. Como podemos ver no panorama político mundial, já foi-se o tempo em que tropas armadas invadiam as ruas tomando órgãos e o Congresso e instituindo líderes para regerem o país. Não, pelo contrário. Hoje tornou-se muito comum a ascensão de líderes pelo viés democrático, que emergem através de eleições. Note que o fato de um presidente ser democraticamente eleito não assegura que o país não possa vir a ser submetido ao autoritarismo. Nem sempre há o verdadeiro conhecimento das personalidades eleitas e de suas reais intenções, e por vezes, a população lamenta tardiamente. Outra característica apontada para o autoritarismo é a visão de uma sociedade hierarquizada, com grupos que naturalmente devem ficar no poder, podendo ser um grupo de categoria social, como os militares, uma etnia específica, como nos fascismos, ou determinada classe social ou instituições, como alguma igreja, por exemplo. Nessa hierarquia, o líder enxerga seu poder como maior do que deveria ser. E resumindo, o que é então a democracia, que deve ser a base de um governo legítimo e justo? Nada mais é do que um regime que concede a liberdade de imprensa, o direito do indivíduo de expressar suas opiniões e a autonomia de formar um partido político. Além disso, determina a alternância de poder. Análise da vertente autoritária no Egito O país, que eu posso afirmar que foi cuidadosamente escolhido para esta presente análise de conjuntura política é o Egito, que se encontra, atualmente, num período conturbado da sua “democracia”. O Egito está entre os dez países mais desenvolvidos do continente africano e sobreviveu a uma ditadura por três décadas, e apesar da renúncia do ditador Hosni Mubarak em 2011, a população, sedenta por direitos e liberdades civis, não gozará do tão aclamado sonho de democracia plena, pelo menos não tão cedo pelo o que se pode observar. No dia 11 de fevereiro de 2011, jovens motivados pela onda de manifestações da Primavera Árabe foram às ruas protestar a favor da queda do então ditador Hosni Mubarak, que governou o país por 30 anos. Após a sua deposição, na eleição presidencial de 2012, a maioria dos egípcios votou por Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana. Porém, seu governo não perdurou, pois foi derrubado, um ano depois, por uma junta militar liderada pelo general Abdel Fattah Al-Sisi, que tornou-se o novo chefe de Estado, assumindo o comando do país em 2014 (Al-Sisi é o atual presidente do Egito). Muitos egípcios estavam confiantes no novo comandante do país, e é claro, com a derrocada da ditadura, a esperança floresceu naquele que parecia ser o homem que restauraria a democracia e a ordem, que retiraria o sentimento de medo do povo, que deteria o terrorismo. Infelizmente, o sonho de liberdade e democracia dos jovens manifestantes foi esmagado por um regime que persegue a oposição com mão de ferro...segundo dados, foram triplicadas as sentenças de morte e dobrou-se o número de execuções, nos anos de 2015 e 2016. Abdel Fattah Al-Sisi “Uma vitória para Al-Sisi, uma derrota para a democracia” Al-Sisi foi eleito em 2014, com suspeitos 97,6% dos votos, após depor o islâmico Mohamed Morsi, presidente eleito democraticamente no Egito. Depois proibiu sua organização, a Irmandade Muçulmana, antes de convocar as eleições daquele ano. O fato é que a experiência democrática de 2012 terminou com uma onda repressiva que culminou em uma série de sentenças de morte a membros e dirigentes da Irmandade Muçulmana, além de violações dos direitos humanos em massa. Com a principal oposição colocada na ilegalidade e presa, as eleições se tornaram quase que um mero plebiscito para confirmar que Al-Sisi se tornaria o novo presidente. Seu governo é extremamente autoritário e apresenta muitas característica do fascismo, como veremos mais a seguir. Após a queda de Mohamed Morsi, Al-Sisi declarou: “Entre os militares, nós somos tão unidos como o coração de um homem e aderimos à democracia”. Sisi parecia estar se preparando como o salvador do Egito, seguindo os passos de Gamal Abdel Nasser na década de 1950. Nasser construiu um grande número de seguidores e um culto à personalidade no Egito e em todo o mundo árabe. O que podemos dizer sobre as eleições que levaram o atual presidente ao poder é que a população, mesmo com o sentimento de medo e resignação, votaram em Al-Sisi ainda com a esperança de obterem um Estado que governe para o bem do seu povo. Segundo relatos de entrevistas populares realizadas antes das eleições de 2014, as opiniões a favor de Al-Sisi, mostravam-se favoráveis - “É um homem correto que não vai nos trair”; “Al Sisi entende as pessoas mais simples”; “Um grande homem, Al Sisi”; "Um muçulmano devoto"; "Um bom líder"; "Um militar". Robert Springborg, professor visitante do Departamento de Estudos de Guerra do King's College, em Londres, e especialista do Middle East Institute, afirmou que agora, desde que o atual presidente egípcio foi eleito, há menos liberdade do que na época em que o exército ascendeu pela primeira vez ao poder, em 1952. Ele ainda aponta que Al-Sisi é um neófito político que se sente ameaçado pela própria política e, por esse motivo, faz então opossível para silenciar quaisquer comportamentos que lhe causem implicações. Logo no início do mandato de Al-Sisi, os vestígios do autoritarismo e algumas características fascistas começaram a se manifestar. Em 2015 o regime egípcio deu um novo e preocupante passo em seu caminho autoritário com a aprovação de uma lei antiterrorismo que protege legalmente as forças de segurança, cria tribunais especiais e impõe severos limites à liberdade de imprensa. Uma legislação que, com a desculpa de perseguir a ameaça terrorista do fundamentalismo islâmico que já estava atuando no país, passou a servir para varrer qualquer tipo de oposição e liberdade de expressão. No primeiro ano do governo de Al-sisi, tropas da polícia egípcia apoiadas por veículos blindados invadiram duas das mais importantes universidades do país para reprimir protestos dos estudantes contra o governo do marechal-de-campo que assumira a presidência meses antes. Por conta disso intensificou-se as medidas de controle nas universidades na tentativa de evitar o ressurgimento de protestos por democracia. Ademais, logo nos primeiros anos de mando, Sisi apertou o cerco contra terroristas, mas também contra a própria população, perseguindo ativistas e jornalistas. Manifestações públicas se tornaram um evento raro, ainda mais porque os militares exercem controle direto, enquanto Al-Sisi considera a inteligência militar como principal suporte de seu governo. Daí, podemos ver outra característica de cunho fascista: a exaltação das forças militares. Além disso, falando sobre a censura e os ataques à liberdade de expressão (clara características dos governos fascistas) há alguns meses, em março, o Egito forçou a jornalista Ruth Michaelson do jornal britânico The Guardian a deixar o país após ter publicado uma matéria sobre um estudo científico que mostrava que o país teria, provavelmente, muito mais casos de coronavírus do que o governo tem confirmado oficialmente, fato que, se verídico, condiz com outra prática comum de governos fascistas autoritários: a negação da realidade e omissão de dados científicos e a perseguição a grupos e pessoas. No início da pandemia do novo coronavírus, a população se revoltou e acusou o presidente Al-Sisi de falhar em sua abordagem contra a crise crescente oriunda da nova doença. Muitos se questionam sobre o porquê do presidente ter demorado informar ao país sobre a ameaça do vírus. Campanhas online foram criadas como um apelo para um levante de vozes da população, e parte dessa chegou a afirmar que ambos, o presidente e o vírus, representam um grave perigo às vidas e ao futuro do povo egípcio. De acordo com Amr Khalifa, analista político egípcio, o que distingue Al-Sisi de Mubarak é que o ditador deposto se guiava por um senso estratégico das políticas doméstica e externa, já a política de Al-Sisi, por sua vez, depende da força e de sua aplicação, a exemplo, mais de 61 mil egípcios estavam em prisões apenas por suas convicções políticas. Esses são dados dos anos de 2014 a 2018, que correspondem ao primeiro mandato do presidente. Você pode estar se perguntando: Com todas as medidas antidemocráticas tomadas por Al-Sisi ao longo do seu primeiro mandato, como ele pôde ter sido reeleito em 2018, ainda mais com 97% dos votos? Sim, esse foi o resultado da eleição, porém, esse quantitativo foi de apenas 41,05% dos quase 60 milhões de eleitores. O general Al-Sisi obteve quase 22 milhões de votos, enquanto seu único adversário, Musa Mustafa Musa, recebeu um pouco mais de 656 mil, somando 2,92% dos votos. Porém, essas quantidades vêm a ser duvidosas, pois há fortes suspeitas de compra de votos. Musa, presidente do partido liberal Al Ghad, é considerado um aliado de Sisi. Ele não participou de comícios durante a campanha eleitoral e quase não fez propaganda para se tornar mais conhecido da população. Outros candidatos fortes da oposição abandonaram a corrida eleitoral no início do ano. O principal adversário foi preso e seu gerente de campanha espancado, enquanto outros candidatos desistiram de concorrer sob circunstâncias obscuras. Creio que isso responde a pergunta. O Egito, hoje, se encontra mais configurado como uma ditadura. Aliado a militares e com parentes ocupando cargos importantes, o presidente Al-Sisi vai aplicando sucessivas medidas antidemocráticas que apenas ratificam a falta de legitimidade de seu governo. Pode-se dizer que as atitudes tomadas pelo Egito não envolvem somente a liberdade política, mas também o desempenho econômico. Mesmos nos anos de crise mais severa, o presidente cercou-se de pessoas incapazes de controlar a economia do país. Mais recentemente, no ano de 2019, um conjunto de emendas constitucionais foram aprovadas, (com 88% de votos de 44% da participação popular) definindo a permanência de Al-Sisi no poder até 2024, isso infere que ele poderá concorrer às eleições de 2024 e governar até 2030. Além disso, foi aprovado um controle maior do poder Executivo sobre o Judiciário e uma maior participação das Forças Armadas na política. Com essa aprovação, a posição de Al-Sisi está mais forte do que qualquer outro presidente desde a revolução de 1952. Assim sendo, com esta emenda constitucional, ele garantiu não só a prorrogação do seu mandato até 2030, mas também um poder incomparável. Concluindo, segundo as informações e dados citados acima, notamos, além das explicitadas, outras características expressivas de autoritarismo e fascismo na gestão do atual presidente do Egito. Além de estar à frente de um poderoso exército, Al-Sisi estendeu seu poder para além do esperado. A população, antes esperançosa, observa com medo e apreensão o desenrolar desse período político extremamente autoritário com potencial para vir a se tornar uma ditadura muito mais severa que a de Mubarak, que se estendeu de 1981 a 2011. Referências Bibliográficas - Etapa I FRANCO, Augusto de. Como as democracias morrem - Subvertendo a democracia. Dagobah, Inteligência Democrática, Brasil, 25 de dez de 2018. Disponível em: <http://dagobah.com.br/como-as-democracias-morrem-4-subvertendo-a-democracia/>Acesso em: 01 de set de 2020. SOUSA, Rainer. Hitler. Brasil Escola, Brasil. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/historiag/hitler.htm> Acesso em: 01 de set de 2020. 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