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Marcos Legais da Educação Especial na perspectiva da inclusão

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→ O que é a lei? 
• Regras que controlam e 
modificam comportamento; 
• Regem a conduta dos 
indivíduos; 
• Um conjunto de regras 
aplicáveis à sociedade. 
 
→ Por que precisamos de leis? 
• Para garantir uma sociedade 
segura e pacífica na qual os 
direitos individuais são 
respeitados; 
• Para resolver conflitos 
pacificamente; 
• Para implementar as políticas 
sociais; 
• Para garantir a equidade. 
 
→ Declaração Universal dos Direitos 
Humanos – 1948: 
• Todos os seres humanos nascem 
livres e iguais em dignidade e 
em direitos. 
• Afirma no artigo 26, que “toda 
pessoa tem direito à educação”. 
• Artigo I: Todos os seres 
humanos nascem livres e iguais 
em dignidade e direitos. São 
dotados de razão e consciência 
e devem agir em relação uns 
aos outros com espírito de 
fraternidade. 
• Artigo III: Todo ser humano 
tem direito à vida, à liberdade 
e à segurança pessoal. 
• Artigo XXIV: Todo ser humano 
tem direito a repouso e lazer, 
inclusive a limitação razoável 
das horas de trabalho e a férias 
remuneradas periódicas. 
 
→ Declaração de Cuenca – 1981: 
• Resultado de um Seminário 
sobre Novas Tendências na 
Educação Especial, realizado no 
Equador, que foi promovido 
pela UNESCO e pela Oficina 
Regional de Educação para 
América Latina e Caribe 
(OREALC). 
• Defende: Melhoria dos serviços 
oferecidos, através da 
capacitação dos recursos 
humanos e das avaliações dos 
planos educacionais, como 
também das eliminações de 
barreiras física e atitudinais em 
relação às pessoas com 
deficiência; Participação dessas 
pessoas nas decisões a serem 
tomadas em prol de seus 
direitos. 
 
→ Declaração de Sunderberg – 1981: 
• Surgiu como um resultado da 
Conferência Mundial sobre as 
Ações e Estratégias para a 
educação, prevenção e 
integração dos impedidos, na 
Espanha, em 1981, ano eleito 
pela Organização das Nações 
Unidas (ONU) como o Ano 
Internacional das Pessoas 
Deficientes, que teve como 
consequência um maior 
estímulo para cumprir os 
direitos destas pessoas à 
educação, à saúde e ao 
trabalho. 
• Art. 1º: Todas as pessoas 
deficientes poderão exercer seu 
direito fundamenta de pleno 
acesso à educação, formação, 
cultura e informação. 
• Art. 2º: Os governos e as 
organizações nacionais e 
internacionais deverão 
asseguras, efetivamente, uma 
participação tão plena quanto 
possível às pessoas deficientes, 
prestando-lhes apoio 
econômico e colocando em 
prática as medidas destinadas 
à satisfação de suas 
necessidades educacionais e de 
atenção sanitária. 
• Art. 6º: Os programas, em 
matéria de educação e de 
cultura, deverão ser formulados 
com o objetivo de integrar as 
pessoas deficientes ao trabalho 
e à vida. 
• Art. 12º: Todos os projetos de 
urbanismo, meio ambiente e 
assentamentos humanos, 
deverão ser concebidos com 
vistas a facilitar a integração e 
a participação das pessoas 
deficientes em todas as 
atividades da comunidade, em 
especial as de educação e 
cultura. 
 
→ Declaração Mundial de Educação 
para Todos – 1990, Toitien na 
Tailândia. 
• A educação básica deve ser 
proporcionada a todas as 
crianças, jovens e adultos. Para 
tanto, é necessário 
universalizá-la e melhorar sua 
qualidade, bem como tomar 
medidas efetivas para reduzir 
as desigualdades. 
 
→ Declaração de Salamanca – 1994: 
• Trata especificamente da 
atenção a estes alunos e declara 
que “as pessoas com 
necessidades educacionais 
especiais devem ter acesso às 
escolas comuns, que deverão 
integrá-las numa pedagogia 
centralizada na criança, capaz 
de atender a essas 
necessidades”. 
 
→ Convenção da Guatemala – 1999: 
• A Convenção de Guatemala, em 
1999, reafirma que “as pessoas 
portadoras de deficiência têm 
os mesmos direitos humanos e 
liberdades fundamentais que 
outras pessoas e que estes 
direitos, inclusive o de não ser 
submetido à discriminação com 
base na deficiência, emanam da 
dignidade e da igualdade que 
são inerentes a todo ser 
humano”. 
 
→ Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional – 4024/61: 
• TÍTULO X – DA EDUCAÇÃO 
DO EXCEPCIONAL: no que for 
possível, enquadrar-se no 
sistema geral de educação, a 
fim de integrá-los na 
comunidade; a iniciativa 
privada considerada eficiente 
pelos conselhos estaduais de 
educação, e relativa à educação 
de excepcionais, recebe dos 
poderes públicos tratamento 
especial mediante bolsas de 
estudo, empréstimos e 
subvenções. 
 
→ Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional – 5692/71: 
• Alunos que apresentem 
deficiências físicas ou mentais, 
os que se encontrem em atraso 
considerável quanto a idade 
regular de matrícula e os 
superdotados deverão receber 
tratamento especial, de acordo 
com as normas fixadas pelos 
Conselhos de Educação. 
 
→ Constituição Federal – 1988: 
• Art. 1º: incisos I e II, 
elegeu como Fundamentos da 
República a cidadania e a 
dignidade da pessoa 
humana fundamentais à 
promoção do bem de 
todos, sem preconceitos de 
origem, raça, sexo, cor, 
idade e quaisquer outras 
formas de discriminação. 
• Art. 5º: “Todos são iguais 
perante a lei, sem distinção de 
qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e 
aos estrangeiros residentes no 
País a inviolabilidade do direito 
à vida, à liberdade, à igualdade, 
à segurança e à propriedade.” 
• Art. 205: proclama a educação 
como um “direito de todos e 
dever do Estado e da família”, 
e como tal deve ser norteada 
por princípios básicos comuns a 
todos, independentemente de 
sua origem, classe social, 
cultura, religião, raça ou 
característica biopsicossocial. 
• Art. 208: Inciso III, fala de um 
“atendimento educacional 
especializado aos portadores de 
deficiência, preferencialmente 
na rede regular de ensino”, 
evidenciando a necessidade de 
inserção deles nas escolas 
regulares. 
 
→ A Lei nº 7.853 de 24 de outubro de 
1989: 
• Estabeleceu o apoio à pessoa 
portadora de deficiência, sua 
integração social, a tutela 
jurisdicional de interesses 
coletivos e difusos dessas 
pessoas, disciplinou a atuação 
do Ministério Público e definiu 
crimes. Objetivou esta lei, 
assegurar as pessoas portadoras 
de deficiência o pleno exercício 
de seus direitos básicos, 
principalmente no que diz 
respeito à saúde, educação, ao 
trabalho, lazer, à previdência 
social, ao amparo à infância e 
maternidade. 
 
→ Lei nº 8.069/90: 
• Art. 53: estabelece que a 
criança e ao adolescente têm 
direito à educação, visando ao 
pleno desenvolvimento da 
pessoa, ao preparo para o 
exercício da cidadania e à 
qualificação para o trabalho e, 
no inciso III, assegura 
atendimento educacional 
especializado aos portadores de 
deficiência, preferencialmente 
na rede regular de ensino. 
 
→ Política Nacional de Educação 
Especial – 1994: 
• Orienta o processo de 
“integração instrucional” que 
condiciona o acesso às classes 
comuns do ensino regular 
àqueles que “(...) possuem 
condições de acompanhar e 
desenvolver as atividades 
curriculares programadas do 
ensino comum, no mesmo 
ritmo que os alunos ditos 
normais”. 
 
→ Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional nº 9394/96: 
• Em seu Capítulo V, reproduz os 
princípios da C F, 
acrescentando a eles a 
necessidade de “respeito à 
liberdade e apreço à tolerância” 
no desenvolvimento da 
educação escolar. 
• Nos artigos 58, 59 e 60 da 
LDB 9394/96 dedicam 
atenção especial à Educação 
Especial reafirmando a 
necessidade de um 
atendimento preferencial nas 
escolas regulares, lançando as 
sementes para uma prática 
inclusiva, inclusive no que se 
refere à organização dos 
currículos, metodologias e 
recursos específicos de apoio. 
 
→ Plano Nacional de Educação em 
Direitos Humanos (PNEDH): 
• Marca o compromisso do país 
em efetivar a centralidade da 
Educaçãoem Direitos Humanos 
enquanto política pública. 
• Define ações educativas 
voltadas à defesa dos direitos 
humanos de grupos sociais 
específicos que ao longo da 
história brasileira foram 
excluídos da educação, tais 
como afrodescendentes, 
indígenas, portadores de 
deficiência e jovens em 
cumprimento de medidas 
socioeducativas. 
• Firma a ideia de que os sistemas 
de ensino desempenham uma 
função essencial para a 
promoção do respeito, da 
participação, da igualdade e do 
combate à discriminação e à 
exclusão de grupos sociais que 
estejam em situação de 
vulnerabilidade em todos os 
níveis da existência humana. 
 
→ Resolução 02/CNE/CEB - 2001: 
• Institui as Diretrizes Nacionais 
para a Educação Especial na 
Educação Básica, na qual 
manifesta o compromisso do 
país com o “desafio de 
continuar coletivamente as 
condições para atender bem à 
diversidade dos alunos.” 
• Representa um avanço 
na perspectiva da 
universalização do ensino e um 
marco na atenção à 
diversidade, na educação 
brasileira, quando ratifica a 
obrigatoriedade na matrícula 
de todos os alunos, cabendo 
as escolas organizarem-se para 
o atendimento, assegurando 
as condições necessárias 
para uma educação de 
qualidade para todos. 
 
→ Plano Nacional de Educação – Lei nº 
10.172/2004: 
• Tece diagnóstico, traça 
diretrizes, objetivos e metas 
para os próximos 10 anos; 
• Destaca que o grande avanço 
que a década deveria produzir 
seria a construção de uma 
escola inclusiva que garanta o 
atendimento à diversidade 
humana. 
• Aponta um déficit referente à 
oferta de matrículas para 
alunos com deficiência nas 
classes comuns do ensino 
regular, à formação docente, à 
acessibilidade física e ao 
atendimento educacional 
especializado. 
 
→ Plano de Desenvolvimento da 
Educação – PDE (2007): 
• Eixos: formação de professores 
para a educação especial; 
implantação de salas de 
recursos multifuncionais; 
acessibilidade arquitetônica dos 
prédios escolares; acesso e 
permanência das pessoas com 
deficiência na educação 
superior; monitoramento do 
acesso à escola dos favorecidos 
pelo Benefício de Prestação 
Continuada – BPC. 
• Decreto nº 6.094/2007 - 
estabelece nas diretrizes do 
Compromisso Todos pela 
Educação, a garantia do acesso 
e permanência no ensino 
regular e o atendimento às 
necessidades educacionais 
especiais dos alunos, 
fortalecendo seu ingresso nas 
escolas públicas. 
 
→ Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa 
com Deficiência – LBI – Lei nº 
13.146/2015: 
• Esta lei ficou 15 anos 
tramitando até ser finalmente 
sancionada. Um dos principais 
pontos é que ela tem o objetivo 
de mudar a visão sobre o 
conceito de deficiência – que 
deixa de ser atribuída à pessoa, 
e passa a ser vista como 
consequência da falta de 
acessibilidade que todo a 
sociedade apresenta. 
• Art. 1º: É instituída a Lei 
Brasileira de Inclusão da Pessoa 
com Deficiência (Estatuto da 
Pessoa com Deficiência), 
destinada a assegurar e 
promover, em condições de 
igualdade, o exercício dos 
direitos e das liberdades 
fundamentais por pessoa com 
deficiência, visando à sua 
inclusão social e cidadania. 
• Art. 2º: Considera-se pessoa 
com deficiência aquela que tem 
impedimento de longo prazo de 
natureza física, mental, 
intelectual ou sensorial, o qual, 
em interação com uma ou mais 
barreiras, pode obstruir sua 
participação plena e efetiva na 
sociedade em igualdade de 
condições com as demais 
pessoas. 
• Educação: Proibição das escolas 
privadas cobrarem a mais de 
alunos com deficiência; 
Obrigação de conteúdos sobre 
práticas de educação inclusiva e 
deficiência nos cursos de ensino 
superior e educação profissional 
técnica e tecnológica; Garantia 
de acessibilidade às edificações, 
aos ambientes e às atividades 
realizadas na escola; Garantia 
de oferta de profissionais de 
apoio escolar. 
 
→ Outros Avanços: 
• Criação do Cadastro-Inclusão: 
funcionará nos moldes do 
Cadastro do Sistema Único de 
Saúde, reunindo informações 
das pessoas com deficiência, 
para facilitar a elaboração de 
políticas públicas; 
• Proibição de práticas 
discriminatórias: qualquer 
prática que discrimine a pessoa 
com deficiência está proibida, 
além de estar sujeita a punição 
(detenção de 1 a 3 anos, e 
multa); 
• Punição por abandono: 
abandonar a pessoa com 
deficiência em hospitais, casas 
de saúde e abrigos também é 
considerado crime, 
independentemente da idade 
de quem sofre o abandono.

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