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DIREITO PENAL Diferença entre Desistência Voluntária, Arrependimento Eficaz e Arrependimento Posterior. Desistência voluntária Dispositivo: Artigo 15, primeira parte, CP. Conceito e conduta: O agente, voluntariamente, abandona seu intento durante a realização dos atos executórios. Exige-se a voluntariedade. Não há tentativa, o agente responde pelos atos já praticado. Exemplo: Eduarda ingressa na residência de Gabriel para furtar, mas desiste da subtração do bem. Arrependimento eficaz Dispositivo: Artigo 15, segunda parte, CP. Conceito e conduta: Após serem esgotados todos os atos de execução, o agente se arrepende, passando a buscar o impedimento do evento. Não há tentativa, o agente responde pelos atos já praticado. O arrependimento deve ser eficaz. Exemplo: Coloco veneno na comida de Bruno, ele come, logo em seguida forneço o antídoto. Arrependimento posterior Dispositivo: Artigo 16, CP. Conceito e conduta: o arrependimento posterior pressupõe resultado consumado, sendo aplicado a diminuição de pena na dosimetria da pena. Requisitos a) Crime praticado sem violência ou grave ameaça à pessoa. A lei prevê o arrependimento posterior em crimes praticados sem violência ou grave ameaça à pessoa, porém a doutrina entende cabível a diminuição de pena nos crimes violentos de condutas culposas. b) Reparação do dano ou restituição da coisa que deve ser voluntária e integral. A reparação do dano ou restituição da coisa deve ser concretizada antes do recebimento da denúncia ou queixa. Caso a reparação ocorrer depois, é possível a incidência da circunstância atenuante prevista no art. 65, III, “b”, CP. Exemplo: furto uma televisão e no dia seguinte devolvo.
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