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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL- RESPONDIDA

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· Eficácia na comunicação - parte 07
Eficácia na comunicação - parte 07
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1
O planejamento estratégico é um processo gerencial dinâmico e sistemático, centrado no estabelecimento de objetivos e na sua necessária e indispensável contextualização com fatores internos e externos. Assinale, entre as opções abaixo, a que apresenta o nome de uma ferramenta para análise dos ambientes em que atua a organização.
Business Model Canvas ou Quadro de Modelo de Negócio
Mapa Mental
Análise SWOT.
Análise de Fluxo de Caixa.
Matriz BCG.
2
A metáfora da empresa como container, alvo de crítica do Paradigma Interpretativo, dá ênfase.
Ao fato de a empresa que se conforma a esse modelo arcaico de comunicação pertencer a um segmento específico da economia: marinha mercante, logístico ou aduaneiro de um modo geral.
Ao fato da comunicação nesse tipo de empresa ser um processo de transmissão de sentidos (conhecimento) e não de construção de sentido e, portanto, favorecedor da interatividade.
Ao processo de escamoteação de informações nesse tipo de empresa, já que o container é um cofre de carga, cuja função é "proteger e resguardar" volumes.
Ao processo de distribuição de informações de forma inalterada e intacta, ou seja, protegida, mas esse processo ser incapaz de conservar essa propriedade até o destinatário da mensagem, o que via de regra produz ruídos na comunicação.
Ao fato de o modelo de comunicação funcionar bem apenas em ambientes organizacionais pequenos, "claustrofóbicos", como o container, o que deixa visível as limitações do modelo do ponto de vista funcional e estratégico.
3
De acordo com os postulados de Kunsch (2003) sobre a abrangência da Comunicação Organizacional (expressão equivalente à Comunicação Empresarial), os objetivos e objetos da subárea compreendida como Comunicação Institucional são estes:
Opera os fluxos comunicacionais nas redes formais e informais, utilizando protocolos de diferentes naturezas, dentre eles os relacionados às práticas sustentáveis, ao código de ética e estatutos e regimentos.
A comunicação integrada de marketing é uma das principais políticas da subárea, pois disso depende a gestão de reputação da organização.
Opera no nível sistêmico, engajando funcionários nas várias atividades com a ajuda de canais tão variados como setores, seções, departamentos, divisões etc.. Para tanto, conta com a ajuda de protocolos rigorosamente estabelecidos pela comunicação administrativa, com destaque para estatutos, regimentos, manuais, código de ética etc.
Vetor diretamente ligado à construção da imagem, identidade e reputação da organização, apoia-se fortemente nas relações públicas, no jornalismo empresarial e suas ferramentas para conquistar e fortalecer a confiança, respeito, reconhecimento e credibilidade do público. missão, visão e valores organizacionais são instâncias centrais do trabalho dessa subárea.
Opera como dispositivo de comunicação com o mercado, integrando ações como promoção de venda, feiras e exposições, marketing direto etc..
4
A escuta é mais do que uma atitude ética, de educação e valorização do outro na empresa. Justamente por encarnar essas virtudes, a escuta se impõe como fator da gestão da comunicação. Somente a escuta proporciona, durante a comunicação, "ouvir o que não foi dito", ler nas entrelinhas, interpretar, como defende Peter Drucker. Nesse contexto, ela é um instrumento de análise do clima organizacional que é a percepção coletiva que as pessoas formam da empresa.
Se há uma abertura para a escuta é porque, concomitantemente, há uma demanda em relação a ela e, portanto, uma necessidade de manifestação por parte do outro ou o que se pode chamar de afirmação da voz desse outro. Marchington (2010) destaca que "a voz é um importante e necessário componente do sistema de RH e que para ser efetivo, em termos de percepção do empregado e performance, deve ser incorporado dentro da organização, visível no ambiente de trabalho e ser um espaço de expressão".
A propósito dos obstáculos à comunicação relacionados abaixo, indique a opção em que o problema é causado conscientemente pela supressão da voz do outro como forma de manutenção do poder. (obstáculos, entre aspas abaixo, identificados pela Opinion Research Corp. International (ORCI) e citados por Matos (2009, p. 23-24).
"Os escalões gerenciais em geral já recebem a informação por 'filtros', o que acaba por favorecer a distorção sobre a realidade dos fatos".
"Muitos chefes retêm informações na pretensão de que com isso tornem-se mais importantes, transmitindo-as, muitas vezes, apenas quando as mesmas podem garantir-lhes prestígio junto aos subordinados. Acredita, dessa forma, que a 'confiabilidade' que atribuem às informações reforçam seu poder".
"Escamoteação de informações para obter vantagens pessoais: não revelam informações que possam ser úteis a possíveis concorrentes".
"Profissionais que mantêm 'distância' com os subordinados, inibindo-os à manifestação e, com isso, limitando as comunicações ao fluxo descendente".
Grupo habituado à prática do "nós-conosco", identificada no represamento de informações em alguma instância de comando da organização. Nesse caso, a informação, de significativa importância para os escalões elevados da organização, é retida estrategicamente, por algum tempo, para uso político (estratégico) do grupo.
5
De acordo com os postulados de Kunsch (2003) sobre a abrangência da comunicação organizacional (expressão equivalente à comunicação empresarial), os objetivos e objetos da subárea compreendida como Comunicação Interna são estes:
Cria e em seguida orienta nos diversos níveis da instituição as conexões indicadas no organograma, instrumento em que aquelas conexões ganham a forma de divisões e subdivisões administrativas no interior das quais ocorrem todas as modalidades de comunicação. O processo, por sua vez, lança mão de diferentes ferramentas, tais como folders, memorandos, e-mails, intranet, TV Corporativa etc.
Conjunto de atividades, processos, programas - com o devido aparelhamento oferecido por diversas ferramentas - centrado no âmbito da organização. Ordena, coordena e organiza fluxos de comunicação formais e informais.
Conjunto de procedimentos cujo papel é o de estabelecer o posicionamento da organização no mercado e a partir disso alinhar as diversas estratégias da comunicação integrada de marketing, tais como vendas diretas, mídia interna e externa, marketing digital etc.
Processos integrados à comunicação administrativa, os quais têm como centro os funcionários (prevalentemente), os agentes dos fluxos comunicacionais formais e informais. Esses agentes servem-se de vasto ferramental de comunicação interna, do quadro de aviso aos dispositivos digitais, como internet e intranet.
As relações públicas são o dispositivo comunicacional que mais diretamente mantém vínculos com a subárea, pois cabe a ela instruir todos os processos não somente relacionados ao cumprimento das relações institucionais, como também ordenar, coordenar e organizar os fluxos comunicacionais no interior das redes formal e informal com a intervenção de seus veículos.
6
De acordo com os postulados de Kunsch (2003) sobre a abrangência da Comunicação Organizacional (expressão equivalente à Comunicação Empresarial), os objetivos e objetos da subárea compreendida como Comunicação Administrativa são estes:
Conjunto de atividades, processos, programas - com o devido aparelhamento oferecido por diversas ferramentas - centrado no âmbito da organização. Ordena, coordena e organiza fluxos de comunicação formais e informais.
É um operador da imagem, identidade e reputação da organização, uma vez que promove ações de cunho institucionaldentro e fora da organização para o que conta com ferramentas que vão desde o quadro de aviso, a intranet, folhetos e revistas até a propaganda corporativa, institucional e mercadológica.
Opera no nível sistêmico, engajando funcionários nas várias atividades com a ajuda de canais tão variados como os setores, seções, departamentos, divisões etc.. Para tanto, conta com a ajuda de protocolos rigorosamente estabelecidos pela comunicação institucional, com destaque para estatutos, regimentos, manuais, código de ética etc.
Conjunto de procedimentos cujo papel é o de estabelecer o posicionamento da organização no mercado e a partir disso alinhar as diversas estratégias da comunicação integrada de marketing, tais como vendas diretas, mídia interna e externa, marketing digital etc...
Cria e em seguida orienta nos diversos níveis da instituição as conexões indicadas no organograma, instrumento em que aquelas conexões ganham a forma de divisões e subdivisões administrativas no interior das quais ocorrem todas as modalidades de comunicação. O processo, por sua vez, lança mão de diferentes ferramentas, tais como folders, memorandos, e-mails, intranet, TV Corporativa etc..
7
A missão é o motivo pelo qual uma empresa vive, sua razão de ser como ente no espaço social; traduzida em texto, a missão é "uma meta corajosa, instigante e audaz que deve ser expressa em linguagem clara, objetiva e bem-definida" (RABINOW; DREYFUS, 1995, p. 247 apud SOUTO MAIOR, 2008, p. 6). Considerando-se esses princípios, é certo afirmar que
A missão, ainda que afirme compromissar-se com uma meta "corajosa e audaz", é antes de tudo uma estratégia para convocar os funcionários em direção ao estrito cumprimento de tarefas.
A missão sempre deve estabelecer um tempo para o cumprimento de metas e por essa razão inclui, em seu texto, verbos que se referem a processos de transformação como "tornar-se", "alcançar", "superar" etc.
Do ponto de vista da sua constituição como texto, a missão admite mais de uma interpretação, como é próprio dos textos literários em que a polissemia dos signos pode suscitar mais de uma interpretação.
Na missão, o ethos dito interpela o sujeito empregado a assumir o compromisso de se envolver com a organização, [o que faz] utilizando enunciados que o estimule a desenvolver competências individuais e coletivas, de modo a assegurá-lo como participante ativo no mundo organizacional.
A missão, justamente por ser uma meta corajosa e audaz não deve levar em conta as suas possibilidades do presente, mas sobretudo as forças organizacionais que ainda deverá mobilizar.
Na missão, o ethos dito interpela o sujeito empregado a assumir o compromisso de se envolver com a organização, [o que faz] utilizando enunciados que o estimule a desenvolver competências individuais e coletivas, de modo a assegurá-lo como participante ativo no mundo organizacional.
Na missão, o ethos dito interpela o sujeito empregado a assumir o compromisso de se envolver com a organização, [o que faz] utilizando enunciados que o estimule a desenvolver competências individuais e coletivas, de modo a assegurá-lo como participante ativo no mundo organizacional.
Na missão, o ethos dito interpela o sujeito empregado a assumir o compromisso de se envolver com a organização, [o que faz] utilizando enunciados que o estimule a desenvolver competências individuais e coletivas, de modo a assegurá-lo como participante ativo no mundo organizacional.
Na missão, o ethos dito interpela o sujeito empregado a assumir o compromisso de se envolver com a organização, [o que faz] utilizando enunciados que o estimule a desenvolver competências individuais e coletivas, de modo a assegurá-lo como participante ativo no mundo organizacional.
Na missão, o ethos dito interpela o sujeito empregado a assumir o compromisso de se envolver com a organização, [o que faz] utilizando enunciados que o estimule a desenvolver competências individuais e coletivas, de modo a assegurá-lo como participante ativo no mundo organizacional.
Na missão, o ethos dito interpela o sujeito empregado a assumir o compromisso de se envolver com a organização, [o que faz] utilizando enunciados que o estimule a desenvolver competências individuais e coletivas, de modo a assegurá-lo como participante ativo no mundo organizacional.
Na missão, o ethos dito interpela o sujeito empregado a assumir o compromisso de se envolver com a organização, [o que faz] utilizando enunciados que o estimule a desenvolver competências individuais e coletivas, de modo a assegurá-lo como participante ativo no mundo organizacional.
Na missão, o ethos dito interpela o sujeito empregado a assumir o compromisso de se envolver com a organização, [o que faz] utilizando enunciados que o estimule a desenvolver competências individuais e coletivas, de modo a assegurá-lo como participante ativo no mundo organizacional.
Na missão, o ethos dito interpela o sujeito empregado a assumir o compromisso de se envolver com a organização, [o que faz] utilizando enunciados que o estimule a desenvolver competências individuais e coletivas, de modo a assegurá-lo como participante ativo no mundo organizacional.
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Na missão, o ethos dito interpela o sujeito empregado a assumir o compromisso de se 
8Como processo relacionado à co-orientação, de acordo com teoria da Escola de Montreal, a imbricação é compreendida como uma sobreposição porque:
As tarefas submetem-se a um regime gradual de complexidade, no interior do qual em um primeiro momento elas ocorrem como sobreposição umas em relação a outras para, em estágios mais adiantados, serem compreendidas como unidades autônomas de um sistema maior e complexo e, em consequência, poderem ser compreendidas em sua plenitude.
As tarefas - das mais simples às mais complexas - ocorrem de forma imbricada, ou seja, como sobreposição de processos, demonstrando uma liga entre eles, o que exige uma visão de conjunto por parte do analista (gestores, comunicadores) para compreender as relações sistêmicas em níveis gradualmente mais abrangentes até o limite da organização como um todo.
É o modo pelo qual os sistemas são representados no organograma da empresa, isto é, no nível formal e burocrático das relações, mas não se apresentam necessariamente assim no cotidiano.
A imbricação, em evidência nas organizações, é uma falha sistêmica em relação à qual a teoria da Escola de Montreal posiciona-se criticamente, tentando corrigi-la no sistema como um todo.
A imbricação, antes de tudo, se dá como sobreposição de discursos, de falas, de conversações provenientes de várias partes da organização e deve ser entendida como ruído da comunicação.
9Um dos conceitos basilares da Escola de Montreal é a co-orientação, processo caracterizado, entre outros elementos
Pela divisão de responsabilidades, no interior das organizações, entre um grupo de pelo menos duas pessoas. Assim, a organização sempre dependerá desse tipo de "parceria" para o encaminhamento dos processos administrativos, pelo menos aqueles do alto escalão.
Pelo papel dos departamentos, setores etc. que de uma forma ou de outra dividem tarefas afins, daí os diferentes graus de imbricação entre elas. Essas tarefas são co-orientadas pelas chefias ao longo de um procedimento que, dependendo dos resultados alcançados, são novamente co-orientadas para novo fim.
Por ser uma unidade mínima de comunicação e organização representada pela relação A/B/X. A co-orientação representa uma relação de troca, no momento em que pelo menos dois agentes (A/B) convergem sua atenção para um mesmo objeto X
Por se identificar com o conceito, bastante difundido pelos teóricos da Escola de Montreal, segundo o qual "comunicação é organização e organização é comunicação".
Por equivaler à produção de sentido (sensemaking), processo que por sua vez relaciona aspectos cognitivos e de ação em certo ambiente organizacional, gerando significados e definição dos propósitos da organização.
10Sobre a Folkcomunicação é certo afirmar
A teoria leva em conta a capacidade de aindústria cultural traduzir para os meios de comunicação de massa uma linguagem popular que, não fosse esse tipo de ação midiática, tenderia a permanecer restrita ao círculos formados pelos grupos marginalizados.
Há basicamente três grupos de usuários da Folkcomunicação: jornais de pequenas cidades do interior; líderes de sindicatos rurais; líderes das comunidades eclesiais de base
Há basicamente três grupos de usuários da Folkcomunicação: grupos rurais marginalizados; grupos urbanos marginalizados; grupos culturalmente marginalizados
Trata-se de uma vertente crítica que mantém vínculo com os preceitos da Escola de Montreal, daí identificar no conceito de co-orientação das atividades laborais o vínculo entre os membros de uma organização, sobretudo as sindicais.
Seu idealizador, o Prof. Luiz Beltrão, ligado à época à UnB, teve sua tese de doutorado censurada - na qual lançava as bases de sua teoria - por aproximar seus postulados aos da Escola de Frankfurt, de inspiração marxista, isso em pleno regime militar.
11Considerando as diversas Teorias da Comunicação, assinale a opção correta.
A constatação da existência de uma sociedade de massa invalidou os fundamentos da Teoria Hipodérmica.
Segundo a Teoria da Espiral do Silêncio, os meios de comunicação "silenciam" em relação a determinados temas que não interessam ao poder dominante e tampouco a eles, como instrumentos pertencentes às elites econômicas.
A indústria cultural, consequência da sociedade de mercado, caracteriza-se pela valorização do ineditismo das obras artísticas, não reconhecendo reinterpretações ou reapresentações do produto cultural.
Duas Escolas destacam-se no interior do Paradigma Culturológico: a Francesa e a Britânica. Embora influenciadas pelo pensamento frankfurtiano, ambas as Escolas reconhecem que a "cultura de massa" possui um sistema próprio de símbolos, valores, imagens e mito.
O famoso axioma de Marshall McLuhan - "o meio é a mensagem" - realça o fato de a mensagem, no sistema de comunicação, ter tido seu lugar de prevalência para o canal.
12
Jürgen Habermas constrói um novo sistema filosófico, fundamentado na teoria da ação comunicativa. Ele considera a razão resultado de uma relação intersubjetiva entre indivíduos que procuram chegar ao entendimento através da linguagem. Nesse sentido, os meios de comunicação de massa:
Entravam a circulação da informação.
Comprometem a comunicação entre sujeitos opostos
Configuram-se como dispositivos privilegiados.
São elementos que colaboram para a perversão radical
Não são elementos presentes nessa relação
13
Uma teoria é um conjunto de conhecimentos relacionados a um determinado problema de interesse, seja acadêmico seja prático. Assinale a opção que melhor relaciona os elementos constituintes de uma teoria.
Problema, visão sobre o problema, testes, leituras sobre o problema
Elucidação do problema, sistema de ideias sobre a elucidação do problema, hipóteses, teoria
Formulação de uma ideia, formulação de hipóteses, perguntas, previsões, leis, teses, eventual descarte de hipóteses, comparação com outras teorias, formulação da teoria
Identificação do objeto e do problema, evidências, formulação de hipóteses, estudos sobre o objeto, testes e eventual descarte de hipóteses, organização do conhecimento acumulado durante o processo, formulação da teoria.
Tentar aproximar teoria e prática para a formulação de problemas e ideias, formulação de hipóteses e seu sistemático descarte até a formulação da teoria que, num primeiro momento toma a forma de um enunciado
14
Na história da comunicação empresarial no Brasil, tendo como antecedente o desenvolvimento das relações públicas, qual das opções abaixo melhor estabelece a cronologia dos eventos:
Eduardo Pinheiro Lobo, em 1914, começa a trabalhar na empresa de força e luz Light e lá adota procedimentos inspirados nas práticas de Ivy Lee; criação do curso de RP pela Escola Superior de Administração e Negócios, em 1955; criação do curso de RP na Escola de Comunicações e Artes/USP, em 1968; fundação da Aberje, em 1987.
Criação de sindicatos nos anos 20 e 30, para onde se dirigem jornalistas que depois se tornaram os primeiros relações-públicas no país; criação do curso de RP pela Escola Superior de Administração e Negócios, em 1955; criação da Associação Paulista de Relações Públicas, em 1959; fundação da Aberje, em 1987
Eduardo Pinheiro Lobo, em 1914, começa a trabalhar na empresa de força e luz Light e lá adota procedimentos inspirados nas práticas de Ivy Lee; fim do Estado Novo, em 1939; fundação da Aberje, em 1987
Fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945; fundação de Brasília, em 1960; AI-5, em 1968; fundação da Abrapcorp, em 2006.
Início do Estado Novo, em 1937; ações no governo JK; ações no governo Jânio Quadros; criação do curso de RP na Escola de Comunicações e Artes/USP; fundação da Aberje, em 1987.
15
No contexto das organizações - sempre tendo em vista os conceitos de burocratização e organização - afinal, os processos que instituem o discurso competente como código, os cargos parecem ter autonomia em relação àqueles que os ocupam. Em escala maior, é o que acontece em relação às ideias "particulares", ou seja, as que pertencem a uma "parte" da sociedade, mas que se instalam nessa mesma sociedade como ideias "universais", como se pertencessem a todas as classes, num processo peculiar da ideologia como discurso de dominação. Como efeito do que Chaui (2006) chama de razão administrativa ou administradora, dirigentes e dirigidos parecem ser comandados pelos imperativos racionais do movimento interno à organização, como se o poder existisse por ele mesmo, de forma autônoma.
Tomando como referência todo o tópico sobre o "discurso competente", qual das opções abaixo sintetiza o argumento exposto neste enunciado:
O Estado e as organizações, de um modo geral, sob domínio da burocracia e da administração, são submetidos a um poder transcendente que parece não se originar de nenhuma parte.
Se os indivíduos são divididos como "competentes" e "incompetentes" é porque os primeiros souberam administrar melhor sua posição no interior das organizações e, portanto, fariam jus a esse status.
A burocratização é um processo que impõe ao trabalho, independentemente do nível - direção, gerência e execução de um modo geral - uma dinâmica tal que tudo em sua órbita (salários, cargos, regime de promoções, divisão de responsabilidades, estabilidade geral no emprego etc.) gira conforme um princípio de status socioeconômico
É possível associar o enunciado da questão a uma crítica à sociedade de classes, já que tal divisão é injusta, resultante do domínio de uma classe sobre a outra.
O discurso competente, como discurso ideológico, no sentido de um instrumento a serviço da dominação, nasce como forma de dissimular a divisão do trabalho entre braçal e intelectual.
16
Há no texto da filósofa Marilena Chaui (2006) uma passagem sempre referida por estudiosos da ideologia como processo de dominação e pela própria autora em diversas ocasiões. Eis o trecho: "[...] não é qualquer um que pode dizer a qualquer outro qualquer coisa em qualquer lugar e em qualquer circunstância. O discurso competente confunde-se, pois, com a linguagem institucionalmente permitida ou autorizada, isto é, com um discurso no qual os interlocutores já foram previamente reconhecidos como tendo o direito de falar e ouvir, no qual as circunstâncias já foram predeterminadas para que seja permitido falar e ouvir [na hora "certa", poderíamos dizer] e, enfim, no qual o conteúdo e a forma já foram autorizados segundo os cânones [os modelos, os limites] da esfera de sua própria competência". (CHAUI, 2006, p. 7). Pode-se afirmar que o discurso competente, como "linguagem institucionalmente permitida", e daí porque os indivíduos ocupam lugar previamente demarcado na interlocução, ocorre quando:
A burguesia se torna classe dominante e adota uma linguagem própria desse grupo para manter a dominação sobre as demais classes.No contexto histórico, ocorre a passagem de uma política teológica (Deus é o centro do universo) para uma política ateológica ou ateia à frente da qual se coloca a burguesia.
O Estado, sob o olho racional da organização e da burocracia incorpora e consome as novas ideias (o lugar então ocupado pela burguesia no lugar da ordem feudal) que, por assim dizer, não o põem em perigo.
O poder passa a ser exercido pelo Estado que, por força de um processo de gestão longo e complexo, supera a luta de classes, extingue as classes sociais e adota uma linguagem própria das burocracias.
Há uma convenção, à frente da qual se colocam o Estado e as organizações, para determinar o modo de relação entre o grupo dos administradores e administrados cada um dos quais de posse de um tipo de discurso que demarca o papel de cada um.
17
A filósofa Marilena Chaui, em um texto que se tornou clássico - "O discurso competente" (1977) - afirma que "no capitalismo contemporâneo, a dominação e a exploração sobrepõem à divisão de classes uma segunda divisão social que é aquela entre os que sabem, e por isso dirigem, e os que não sabem, e, consequentemente, executam". Essa segunda divisão, de acordo com a filósofa, é formada por:
Dominantes e dominados
Capitalistas e proletários
Autônomos e dependentes
Competentes e incompetentes
Vencedores e perdedores
18
Entre as vertentes da chamada Escola Racionalista Clássica, encontram-se a Administração Científica, de Taylor, e a Teoria Burocrática, de Max Weber, caracterizadas, respectivamente, pelos seguintes fatores:
O taylorismo estabeleceu as principais diretrizes do trabalho na linha de montagem, conservadas até hoje, valorizando a dimensão humana das relações, já que delas depende a eficiência e eficácia de todo o sistema. Por outro lado, a Burocracia tem como pressuposto a noção de autoridade: tradicional, carismática e racional-legal.
Para Taylor, o que importa é o ganho de eficácia, tempo e alcance de um padrão de trabalho rigorosamente controlado. Para Weber, o que vale é o dinamismo da comunicação, identificado na adoção dos diferentes fluxos, com destaque para as relações informais, já que estas dotam o indivíduo com maior grau de consciência em relação ao próximo, aumentando também o nível de compromisso com a organização.
Ambas as vertentes valorizam o fator humano, o que exige redobrada sensibilidade das chefias no relacionamento com os subordinados. Tal atitude por parte da gestão resultava no maior grau de colaboração entre todos com decorrente aumento de produtividade.
O taylorismo adota o conceito da organização comunicante, pois valoriza a relação mantida entre cada unidade laboral, enquanto que a teoria Burocrática defende a comunicação multidirecional, valorizando a sinergia.
A teoria de Taylor vê a produção como processo fragmentado, dividido em fases: planejamento, concepção e direção. O processo era "administrado cientificamente", segundo procedimentos de tempos e movimentos, capazes de estipular, sob a égide da linha ou cadeia de montagem, um movimento a ser desenvolvido num tempo ideal, devidamente cronometrado. A teoria de Weber prima pela formalização de regras, as quais deveriam ser seguidas rigorosamente, por todos os membros da organização, desconsiderando o cargo ocupado;
19A profissão de relações-públicas deve ser pensada no contexto do surgimento das sociedades democráticas. Porque
A democracia é um sistema de governo que convive com a dissensão, ou seja, com a divergência de opiniões, com a disputa, com o debate de ideias e o enfrentamento político entre grupos. Nesse clima de liberdade, as RP atuam como um canal em que o diálogo é uma chave para análise do comportamento institucional e um fator de construção da identidade da instituição.
Nas sociedades democráticas, o trabalho do relações-públicas ganha evidência na órbita das instituições governamentais, sobretudo, já que o profissional passa a ser o porta-voz dos vários órgãos. Isso, por sua vez, garante a transparência sobre os processos relacionados à gestão do poder como um todo.
Sociedades democráticas oferecem oportunidades mais justas de trabalho, inclusive do ponto de vista da remuneração, o que por si só é um fator indispensável para que o profissional de RP conquiste e garanta a autonomia do seu trabalho e independência diante das demandas da sua profissão quer na iniciativa privada quer no âmbito governamental.
É imperioso que as Relações Públicas constituam, ao lado da Imprensa, o que se costuma chamar de Quarto Poder, cujo pressuposto é a existência de uma sociedade democrática em que profissionais da comunicação social possam participar livremente da gestão da informação.
Em países socialistas, nas primeiras décadas do século 20, o relacionamento com o público, por parte das instituições, ocorria sem mediação, já que os gestores mantinham estreita comunicação com o cidadão, razão pela qual se dispensava a intervenção do relações-públicas.
20Kunsch (2003) divide a comunicação organizacional em quatro subáreas. São elas:
Administrativa, mercadológica, relações públicas e institucional
Divisão conforme os quatro fluxos de comunicação: descendente, ascendente, horizontal e vertical
Interna, marketing, relações públicas e administrativa
Administrativa, interna, institucional e mercadológica
Relações públicas, jornalismo, marketing social e comunicação interna
   
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