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Aviso Problema Prático-convertido (5)

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AVISO 
 
PEÇAS PROCESSUAIS 
 
Seguem os problemas referentes ao tema proposto para PRÁTICA 
JURÍDICA, a ser elaborado pelo 7º Semestre, nos termos do Calendário de Atividades 
do Estágio Supervisionado, já afixado em classe. 
Estes trabalhos suprem as exigências da matéria “ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO” se o trabalho estiver com conteúdo e elaboração satisfatórios. 
 
 
Serão dois problemas de ordem cível e dois de direito penal: 
 
Casos de Prática Cível: 
 
1- PETIÇÃO INICIAL 
 
“Aline é proprietária de uma pequena casa situada na cidade de São Paulo, residindo no imóvel 
há cerca de 5 anos, em terreno constituído pela acessão e por um pequeno pomar. Pouco antes 
de iniciar obras no imóvel, Aline precisou fazer uma viagem de emergência para o interior de 
Minas Gerais, a fim de auxiliar sua mãe que se encontrava gravemente doente, com previsão de 
retornar dois meses depois a São Paulo. Aline comentou a viagem com vários vizinhos, dentre 
os quais, João Paulo, Nice, Marcos e Alexandre, pedindo que “olhassem” o imóvel no período. 
 
Ao retornar da viagem, Aline encontrou o imóvel ocupado por João Paulo e Nice, que nele 
ingressaram para fixar moradia, acreditando que Aline não retornaria a São Paulo. No período, 
João Paulo e Nice danificaram o telhado da casa ao instalar uma antena “pirata” de televisão a 
cabo, o que, devido às fortes chuvas que caíram sobre a cidade, provocou graves infiltrações no 
imóvel, gerando um dano estimado em R$ 6.000,00 (seis mil reais). Além disso, os ocupantes 
vêm colhendo e vendendo boa parte da produção de laranjas do pomar, causando um prejuízo 
 
estimado em R$ 19.000,00 (dezenove mil reais) até a data em que Aline, 15 dias após tomar 
ciência do ocorrido, procura você, como advogado. 
 
Na qualidade de advogado(a) de Aline, elabore a peça processual cabível voltada a permitir a 
retomada do imóvel e a composição dos danos sofridos no bem. 
 
Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar 
respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere validade 
a peça prática.” 
 
2- CONTESTAÇÃO 
 
Julia dirigia seu veículo na Rua 001, na cidade do Rio de Janeiro, quando sofreu uma batida, na 
qual também se envolveu o veículo de Marcos. O acidente lhe gerou danos materiais estimados 
em R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), equivalentes ao conserto de seu automóvel. Marcos, por 
sua vez, também teve parte de seu carro destruído, gastando R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para 
o conserto. 
Diante do ocorrido, Julia pagou as custas pertinentes e ajuizou ação condenatória em face de 
Marcos, autuada sob o nº 11111111111 e distribuída para a 8ª Vara Cível da Comarca da Capital 
do Estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de obter indenização pelo valor equivalente ao 
conserto de seu automóvel, alegando que Marcos teria sido responsável pelo acidente, por dirigir 
acima da velocidade permitida. Julia informou, em sua petição inicial, que não tinha interesse na 
designação de audiência de conciliação, inclusive porque já havia feito contato extrajudicial com 
Marcos, sem obter êxito nas negociações. Julia deu à causa o valor de R$ 1.000,00 (hum mil 
reais). 
Marcos recebeu a carta de citação do processo pelo correio, no qual fora dispensada a audiência 
inicial de conciliação, e procurou um advogado para representar seus interesses, dado que 
entende que a responsabilidade pelo acidente foi de Julia, que estava dirigindo embriagada, 
como atestou o boletim de ocorrência, e que ultrapassou o sinal vermelho. Entende que, no pior 
cenário, ambos concorreram para o acidente, porque, apesar de estar 5% acima do limite de 
velocidade, Julia teve maior responsabilidade, pelos motivos expostos. Aproveitando a 
oportunidade, Marcos pretende obter de Julia indenização em valor equivalente ao que 
dispendeu pelo conserto do veículo. Marcos não tem interesse na realização de conciliação. 
 
Na qualidade de advogado(a) de Marcos, elabore a peça processual cabível para defender seus 
interesses, indicando seus requisitos e fundamentos, nos termos da legislação vigente. 
 
Considere que o aviso de recebimento da carta de citação de Marcos foi juntado aos autos no 
dia 04/02/2019 (segunda-feira), e que não há feriados no mês de fevereiro. 
 
Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar 
respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere 
validade a peça prática”. 
 
 
Casos de Prática Penal: 
 
Problema 1 
 
Sicrano, nascido em 05/07/1960, tio de Lucrécia, jovem de 18 anos, estava na varanda de sua 
casa em Limeira, em 05/04/2017, no interior do Estado de São Paulo, quando vê o namorado de 
sua afilhada, Licurgo, agredindo-a de maneira violenta, em razão de ciúmes. Verificando o risco 
que sua sobrinha corria com a agressão, Sicrano gritou com Licurgo, que não parou de agredi-
la. Sicrano não tinha outra forma de intervir, porque estava com uma perna enfaixada devido a 
um acidente de trânsito. Ao ver que as agressões não cessavam, foi até o interior de sua 
residência e pegou uma arma de fogo, de uso permitido, que mantinha no imóvel, devidamente 
registrada, tendo ele autorização para tanto. Com intenção de causar lesão corporal que 
garantisse a debilidade permanente de membro de Licurgo, apertou o gatilho para efetuar disparo 
na direção de sua perna. Por circunstâncias alheias à vontade de Sicrano, a arma não funcionou, 
mas o barulho da arma de fogo causou temor em Licurgo, que empreendeu fuga e compareceu 
à Delegacia para narrar a conduta de Sicrano. Após meses de investigações, com oitiva dos 
envolvidos e das testemunhas presenciais do fato, quais sejam, Lucrécia, Maria e José, estes 
dois últimos sendo vizinhos que conversavam no portão da residência, o inquérito foi concluído, 
e o Ministério Público ofereceu denúncia, perante o juízo competente, em face de Sicrano como 
incurso nas sanções penais do Art. 129, § 1º, inciso III, c/c. o Art. 14, inciso II, ambos do Código 
Penal. Juntamente com a denúncia, vieram as principais peças que constavam do inquérito, 
inclusive a Folha de Antecedentes Criminais, na qual constava outra anotação por ação penal 
em curso pela suposta prática do crime do Art. 168 do Código Penal, bem como o laudo de 
exame pericial na arma de Sicrano apreendida, o qual concluiu pela total incapacidade de efetuar 
disparos. Em busca do cumprimento do mandado de citação, o oficial de justiça comparece à 
residência de Sicrano e verifica que o imóvel se encontrava trancado. Apenas em razão desse 
único comparecimento no dia 26/02/2018, certifica que o réu estava se ocultando para não ser 
citado e realiza, no dia seguinte, citação por hora certa, juntando o resultado do mandado de 
 
citação e intimação para defesa aos autos no mesmo dia. Maria, vizinha que presenciou a 
conduta do oficial de justiça, se assusta e liga para o advogado de Sicrano, informando o ocorrido 
e esclarecendo que ele se encontra trabalhando e ficará embarcado por 15 dias. O advogado 
entra em contato com Sicrano por email e este apenas consegue encaminhar uma procuração 
para adoção das medidas cabíveis, fazendo uma pequena síntese do ocorrido por escrito. 
 
1. Considerando a situação narrada, apresente, na qualidade do advogado de Sicrano, a 
peça jurídica cabível, diferente do habeas corpus, apresentando todas as teses jurídicas 
de direito material e processual pertinentes. A peça deverá ser datada do último dia do 
prazo. 
2. A peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizadospara 
dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não 
confere pontuação. 
 
CASO 2 
 
Em 03 de outubro de 2016, na cidade de Limeira, no Estado de São Paulo, Licurgo, 33 anos, 
que é obcecado por Meridiana, estagiária de uma outra empresa que está situada no mesmo 
prédio em que fica o seu local de trabalho, não mais aceitando a rejeição dela, decidiu que a 
obrigaria a manter relações sexuais com ele, independentemente da sua concordância. 
Confiante em sua decisão, resolveu adquirir arma de fogo de uso permitido, considerando que 
tinha autorização para tanto, e a registrou, tornando-a regular. Precisando que alguém o 
substituísse no local do trabalho no dia do crime, narrou sua intenção criminosa para José, 
melhor amigo com quem trabalha, assegurando-lhe que comprou a arma exclusivamente para 
ameaçar Meridiana a manter com ele conjunção carnal, mas que não a lesionaria de forma 
alguma. Ainda esclareceu a José, que alugara um quarto em um hotel e comprara uma mordaça 
para evitar que Meridiana gritasse e os fatos fossem descobertos. Quando Licurgo saía de casa, 
em seu carro, para encontrar Meridiana, foi surpreendido por viatura da Polícia Militar, que havia 
sido alertada por José sobre o crime prestes a acontecer, sendo efetuada a prisão de Licurgo 
em flagrante. Em sede policial, Meridiana foi ouvida, afirmando, apesar de não apresentar 
documentos, que tinha 17 anos e que Licurgo sempre manteve comportamento estranho com 
ela, razão pela qual tinha interesse em ver o autor dos fatos responsabilizado criminalmente. 
Após receber os autos e considerando que o detido possuía autorização para portar arma de 
fogo, o Ministério Público denunciou Licurgo apenas pela prática do crime de estupro qualificado, 
previsto no Art. 213, §1º c/c Art. 14, inciso II, c/c Art. 61, inciso II, alínea f, todos do Código Penal. 
 
O processo teve regular prosseguimento, mas, em razão da demora para realização da instrução, 
Licurgo foi colocado em liberdade. Na audiência de instrução e julgamento, a vítima Meridiana 
foi ouvida, confirmou suas declarações em sede policial, disse que tinha 17 anos, apesar de ter 
esquecido seu documento de identificação para confirmar, apenas apresentando cópia de sua 
matrícula escolar, sem indicar data de nascimento, para demonstrar que, de fato, era Meridiana. 
José foi ouvido e também confirmou os fatos narrados na denúncia, assim como os policiais. O 
réu não estava presente na audiência por não ter sido intimado e, apesar de seu advogado ter-
se mostrado inconformado com tal fato, o ato foi realizado, porque o interrogatório seria feito em 
outra data. Na segunda audiência, Licurgo foi ouvido, confirmando integralmente os fatos 
narrados na denúncia, mas demonstrou não ter conhecimento sobre as declarações das 
testemunhas e da vítima na primeira audiência. Na mesma ocasião, foi, ainda, juntado o laudo 
de exame do material apreendido, o laudo da arma de fogo demonstrando o potencial lesivo e a 
Folha de Antecedentes Criminais, sem outras anotações. Encaminhados os autos para o 
Ministério Público, foi apresentada manifestação requerendo condenação nos termos da 
denúncia. Em seguida, a defesa técnica de Licurgo foi intimada, em 04 de setembro de 2018, 
terça-feira, sendo quarta-feira dia útil em todo o país, para apresentação da medida cabível. 
1. Considerando a situação narrada, apresente, na qualidade do advogado de Sicrano, a 
peça jurídica cabível, diferente do habeas corpus, apresentando todas as teses jurídicas 
de direito material e processual pertinentes. A peça deverá ser datada do último dia do 
prazo. 
2. A peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para 
dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não 
confere pontuação. 
 
Atenção aos prazos para entrega no Núcleo de Prática Jurídica, nos termos 
do calendário oficial. 
 
Aproveitamos para apresentar nossos votos de estima e consideração, aos 
professores de prática, pela elaboração, dedicação e aplicação dos trabalhos. 
 
Atenciosamente, 
DANIEL KROBATH DELIZOICOV 
SUPERVISOR DE PRÁTICA JURÍDICA

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