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Amebíase 
Epidemiologia: 
● Segunda causa de morte por parasitas; 
● Mais de 100 mil pessoas por ano; 
● No Brasil, predominam as formas de colites não desintéricas e os casos não 
assintomáticos; 
● No Brasil é prevalente na Amazônia e se manifesta com maior gravidade; 
● Pode atingir todas as idades, mas é mais freqüente nos adultos 
● Algumas profissões são mais atingidas (trabalhadores de esgoto, por 
exemplo); 
● Os cistos permanecem viáveis (ao abrigo da luz solar e em condições de 
umidade) durante cerca de 20 dias; 
● Endêmica em áreas de saneamento e higiene pessoal precário. 
 
Fisiologia: ciclo biológico: 
1- Inicia pela ingestão dos cistos maduros (alimentos ou água contaminados); 
2- Desencistamento no intestino delgado; 
3- Metacisto sofre sucessivas divisões e origina 8 trofozoíto metacísticos; 
4- Trofozoítos migram para o intestino grosso onde se colonizam; 
● Em geral ficam aderidos á mucosa do intestino, vivendo como um comensal; 
5- Desprendimento da parede e transformação em pré-cistos; 
6- Cistos mononucleados; 
7- Cistos tetranucleados eliminados com as fezes. 
Ciclo patogênico: 
Equilíbrio rompido: parasita adentra a mucosa intestinal, invadindo a submucosa. Eles 
multiplicam-se nestas ulceras e podem alcançar a corrente sanguínea, podendo 
atingir fígado, pulmão, rins, cérebro ou pele (amebíase extraintestinal), causando 
necrose coliquativa. 
Sintomatologia: 
Colites não disentéricas: 
→ Manifesta por 2 ou 4 evacuações, com diarréia 
ou não; 
→ Pode apresentar desconforto abdominal ou cólica. 
Colites disentéricas: 
→ Doença aguda, infecciosa, especifica, com lesões 
inflamatórias ulcertivas; 
→ Manifestações com diarréia intensa, cólica, 
tenesmo com eliminação de sangue e muco; 
→ Complicações podem ocasionar perfurações, 
peritonite, hemorragia. 
Amebíase extra-intestinal: 
→ Abscesso hepático; 
→ Podem invadir a pena na região perianal em 
casos de recolites ou abertura espontânea dos 
abscessos hepáticos. 
 
 
Transmissão: 
● Direta fecal oral; (ingestão de fezes); 
● Contaminação por água ou alimentos com cistos; 
● Raramente na transmissão sexual, devido a contato 
oral – anal. 
 
Período de incubação: 
● De 2 a 4 semanas, podendo variar dias, meses ou 
anos. 
Patogenia: 
→ Amebíase é infecção mais grave; 
→ Assintomática ou sintomática; 
→ Invasão depende do equilíbrio parasito-hospedeiro; 
→ Associada a flora bacteriana; 
→ Adesão do epitélio intestinal. 
Agente etiológico: Entamoeba Histolytica; 
Vetor: Cistos da ameba; 
Tipos: Entamoeba histolytica, E. gengivalis, E. díspar, E. coli, Endolimax 
nana, Iodamoeba butschilii; 
Local de habitação: intestino grosso; 
Ciclo: monoxênico. 
 
Diagnóstico: 
→ Hoffman 
→ Willis 
→ Faust 
→ Direto 
→ ELISA 
Tratamento: 
→ Tinidazol 
→ Albendazol 
→ Metronidazol

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