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Metabolismo | Portfólio | SO | AIS

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PORTFÓLIO - SETAC 5 
MÓDULO TEMÁTICO Metabolismo. 
NOME COMPLETO 
TURMA 
ORIENTADOR 
 
 
ESTUDOS PRELIMINARES: 
Data: 26/11/2019 
 Os estudos preliminares começaram com a leitura do caso clínico, que conta a história de: M.F.B., 
40 anos, casada, 02 filhos, natural e procedente de Jacobina, escolaridade - 2 grau completo, 
doméstica, negra, evangélica. A paciente vai à UPA com queixa de dor em hipocôndrio direito, 
náuseas, vômitos e dor de barriga há 02 dias e que essa dor piorou nas últimas 6 horas. Depois da 
leitura, foi a vez de separar os termos desconhecidos que foram: Dislipidemia- colesterol 
anormalmente elevado ou gordura (lipídios) no sangue; IAM- infarto agudo do miocárdio; Panículo 
adiposo- gordura que recobre os órgãos ; Sinal de Murphy negativo- manobra de palpação da 
vesícula biliar; Sinal de piparote negativo- manobra de palpação para ascite; TGL-triglicérides; 
Colelitíase- presença ou formação de cálculos nas vias biliares e Esteatose hepática – fígado 
gorduroso. Após isso, foi o momento de pensar nos pontos chaves que foram: Dor em hipocôndrio 
direito/tipo cólica; Início com churrasco; Paciente hipertensa; Pai hipertenso e dislipidêmico; mãe 
diabética; paciente sedentária; Etilismo social; Dieta sem restrições; Pressão limitro; Colesterol alto; 
Abdome doloroso à palpação; Colelitíase; Esteatose hepática grau 2; Realização da técnica de 
glicemia inadequada. Depois foi o momento de criar as perguntas, que foram: Qual a relação da dor 
no hipocôndrio direito com a ingestão do churrasco?; Qual a influência do histórico familiar para o 
quadro atual do paciente?; Qual é a relação do alto LDL da paciente e o surgimento da esteatose?; 
Como a persistência da paciente pode estar associada a piora da esteatose hepática?; Como o 
hábitos de vida afeta o aumento do triglicerídeos de M.F.B?; Como a higienização correta pode 
interferir no resultado do exame de glicemia?; Quais procedimentos corretos para realização do teste 
de glicemia?; Existe relação entre a colelitíase e a esteatose hepática?. Depois foi o momento de 
elaborar as hipóteses com base em tudo o que observamos do caso. As hipóteses foram: 1. A dor 
apresentada pela paciente M.F.B no hipocôndrio direito refere-se ao acúmulo de gordura no fígado 
consequentemente dificulta a produção e liberação de bile e a emulsificação gordura presente no 
churrasco. 2. A paciente M.F.B apresenta lipograma (LDL, TGL, colesterol total) elevado, sendo um 
dos indicativos que confirmam o acúmulo de gordura hepática, esteatose, e consequente formação 
de cálculos na vesícula biliar, colelitíase. 3. A esteatose hepática foi intensificada devido a dieta sem 
restrições, etilismo social e sedentarismo da paciente M.F.B. 4. O histórico familiar da paciente pode 
estar associado com o seu quadro, assim como os seus hábitos de vida, visto que, além da 
hipertensão ser um fator hereditário, o fator do pai ser dislipidêmico torna-a propensa à adesão 
patológica. 5. A realização do teste de glicemia foi inadequada, uma vez que não houve higienização 
das mãos e o dedo utilizado deveria ter sido o segundo quirodáctilo. Por fim, foi-se elaborado os 
seguintes objetivos de aprendizagem: Compreender o metabolismo dos lipídios; Entender os fatores 
que influenciam no surgimento da esteatose hepática; Compreender a realização correta do teste 
de glicemia; Entender a relação do aumento do lipograma com o quadro da paciente; Conhecer os 
valores de referência do lipidograma e possíveis alterações. 
 
 
TEORIZAÇÃO: 
Data: 26/11/2019 
 
 Essa Setac foi-se discutido sobre metabolismo dos lipídios e mais profundamente sobre o fígado 
como órgão. Bom diversos compostos químicos nos alimentos e no organismo são classificados 
como lipídios. Entre eles se encontram a gordura neutra, também conhecida como triglicerídeos; 
fosfolipídios; colesterol; além de alguns outros componentes. A parte lipídica básica dos 
triglicerídeos e dos fosfolipídios é formada por ácidos graxos, que são simplesmente cadeias longas 
de hidrocarbonetos ácidos. Os triglicerídeos são usados no organismo, principalmente para fornecer 
energia para os diferentes processos metabólicos, função que compartilham quase igualmente com 
os carboidratos. No entanto, alguns lipídios, especialmente o colesterol, os fosfolipídios e pequenas 
quantidades de triglicerídeos, são usados para formar as membranas de todas as células do 
organismo. Durante a digestão, a maior parte dos triglicerídeos se divide em monoglicerídeos e 
ácidos graxos. Então, na passagem através das células epiteliais intestinais, os monoglicerídeos e 
os ácidos graxos são sintetizados novamente em novas moléculas de triglicerídeos que chegam à 
linfa como os chamados quilomícrons. Aproximadamente uma hora após uma refeição rica em 
gorduras, a concentração de quilomícrons plasmática pode aumentar por 1% a 2% do plasma total 
e, devido ao grande tamanho dos quilomícrons, o plasma assume aspecto turvo, às vezes, 
amarelado. No entanto, os quilomícrons têm uma meia-vida, que depois de poucas horas, o plasma 
volte a ficar claro. Grande parte dos quilomícrons é removida da circulação sanguínea, à medida 
que passa pelos capilares de vários tecidos, especialmente do tecido adiposo, do músculo 
esquelético e do coração. Esses tecidos sintetizam a enzima lipase lipoproteica, que é transportada 
para a superfície das células endoteliais capilares, onde hidrolisa os triglicerídeos dos quilomícrons 
à medida que entram em contato com a parede endotelial, liberando assim ácidos graxos e glicerol. 
No estado pós-absortivo, depois que todos os quilomícrons tiverem sido removidos do sangue, mais 
de noventa e cinco por cento de todos os lipídios no plasma estarão sob a forma de lipoproteínas. 
São partículas que contêm triglicerídeos, colesterol, fosfolipídios e proteínas. Além dos quilomícrons, 
existem quatro tipos importantes de lipoproteínas: 1. As lipoproteínas de muito baixa densidade 
(VLDLs), contendo altas concentrações de triglicerídeos e concentrações moderadas de colesterol 
e de fosfolipídios; 2. as lipoproteínas de densidade intermediária (IDLs), que são VLDL das quais 
uma parte de triglicerídeos foi removida, ficam aumentadas quanto às concentrações de colesterol 
e de fosfolipídios; 3. as lipoproteínas de baixa densidade (LDLs), derivadas das IDL, com a remoção 
de quase todos os triglicerídeos, deixando concentração especialmente elevada de colesterol e 
aumento moderado de fosfolipídios; e 4. as lipoproteínas de alta densidade (HDLs), contendo 
concentração elevada de proteínas, porém concentrações muito menores de colesterol e 
fosfolipídios. Quase todas as lipoproteínas são formadas no fígado, que é também onde ocorre a 
síntese da maior parte do colesterol plasmático dos fosfolipídios e dos triglicerídeos. A função 
primária das lipoproteínas é a de transportar seus componentes lipídicos no sangue. 
 
Referências: 
HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
APROFUNDAMENTO DE ESTUDOS 
Data: 26/11/2019 
 
Referência: HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 
 
 
MORFOFUNCIONAL: 
Data: 27/11/2019 
 Em morfofuncional discutimos bastante sobre o fígado. O fígado desempenha muitas funções inter-
relacionadas. Isso se torna especialmente evidente nas anomalias hepáticas. As principais funções 
hepáticas, são: filtração e armazenagem de sangue; metabolismo dos carboidratos, proteínas, 
gorduras, hormônios e produtos químicos estranhos; formação de bile; armazenamento de 
vitaminas e de ferro; formação de fatores de coagulação. O fígado tem extraordinária capacidade de 
se restaurar após perda significativa de tecido hepático tanto por hepatectomia parcial, como por 
lesão hepática aguda, desde que a lesão não seja complicada por infecção virótica ou inflamatória. 
O fígado é grande grupamento celular quimicamentereativo, com elevado metabolismo. Essas 
células compartilham substratos e energia, processam e sintetizam múltiplas substâncias que são 
transportadas para outras áreas do corpo e realizam outras funções metabólicas. No metabolismo 
dos carboidratos, por exemplo, o fígado desempenha as seguintes funções: Armazenamento de 
grandes quantidades de glicogênio; Conversão da galactose e da frutose em glicose; 
Gliconeogênese; Formação de muitos compostos químicos, a partir de produtos intermediários do 
metabolismo dos carboidratos. Esse órgão é muito importante na manutenção da concentração 
normal da glicose sanguínea. O armazenamento do glicogênio permite ao fígado remover o excesso 
de glicose do sangue, armazená-la e então, devolvê-la ao sangue, quando a concentração da 
glicose sanguínea começar a baixar muito, processo conhecido como função de tampão da glicose 
do fígado. Em pessoas com função hepática precária, a concentração da glicose sanguínea, após 
refeição rica em carboidratos, pode aumentar por duas a três vezes a mais do que em pessoas com 
a função hepática normal.Embora a maioria das células corporais faça o metabolismo da gordura, 
certos aspectos do metabolismo lipídico ocorrem, em sua maior parte, no fígado. No metabolismo 
lipídico, o fígado realiza as seguintes funções: Oxidação dos ácidos graxos para suprir energia para 
outras funções corporais; Síntese de grandes quantidades de colesterol, fosfolipídios e da maior 
parte das lipoproteínas;Síntese de gordura, a partir das proteínas e carboidratos.Para obter energia 
dos lipídios neutros, a gordura é primeiramente dividida em glicerol e ácidos graxos;então os ácidos 
graxos são divididos por b-oxidação, em radicais acetil de dois carbonos que formam a 
acetilcoenzima A (acetil-CoA). Falando das funções hepáticas mais importantes, no metabolismo 
proteico, são: Desaminação dos aminoácidos; Formação de ureia para remoção da amônia dos 
líquidos corporais; Formação das proteínas plasmáticas; Interconversões entre os diversos 
aminoácidos e síntese de outros compostos a partir deles. Um outro importante ponto debatido foi 
sobre a Icterícia que se refere-se à tonalidade amarelada dos tecidos corporais, incluindo a 
coloração amarela da pele e dos tecidos profundos. A causa usual de icterícia é a grande quantidade 
de bilirrubina nos líquidos extracelulares, tanto em sua forma não conjugada como na conjugada. 
 Referências: 
HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2017. 
 
 
 
HABILIDADES CLÍNICAS E BIOÉTICA: 
Data: 28/11/2019 
 Em HCB vimos primeiramente a higienização das mãos, que é feita da seguinte forma: Abra a 
torneira e molhe as mãos evitando encostar na pia. Aplique na palma da mão quantidade suficiente 
de ‘sabonete antisséptico’ para cobrir todas as superfícies das mãos. Depois se ensaboar as palmas 
das mãos, friccionando-as entre si. Esfrega-se a palma da mão direita contra o dorso da mão 
esquerda entrelaçando os dedos e friccionando os espaços interdigitais como se estivesse jogando 
a sujeira ‘pra fora’, fazer isso aproximadamente umas cinco vezes. Esfrega-se o dorso dos dedos 
de uma mão com a palma da mão oposta (e vice-versa), segurando os dedos, com movimento de 
vai-e-vem. Esfrega-se o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda (e vice-versa), 
utilizando movimento circular. Depois, fricciona-se as polpas digitais e unhas da mão esquerda 
contra a palma da mão direita, fechada em concha (vice-versa) fazendo movimento circular. Depois, 
esfrega-se o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita (e vice-versa), utilizando 
movimento circular. Enxagua-se as mãos, retirando os resíduos do sabonete. Não pode haver 
contato direto das mãos já limpas com a torneira. Por último, seca-se as mãos com papel-toalha 
descartável, iniciando pelas mãos (palmas e dorso) e laterais, e seguindo pelos punhos. Foi-se 
falado também sobre diabetes, que é considerado um fator de risco, principalmente devido aos 
distúrbios importantes causados no metabolismo de lipídeos. O diabetes mellitus é uma síndrome 
de comprometimento do metabolismo dos carboidratos, das gorduras e das proteínas, causada pela 
ausência de secreção de insulina ou por resistência dos tecidos à insulina. Um aspecto característico 
desta doença consiste na resposta secretora defeituosa ou deficiente de insulina, que se manifesta 
na utilização inadequada dos carboidratos (glicose), com consequente hiperglicemia. Se um 
indivíduo não tem glicose nas células, o organismo vai obter energia de outra fonte (lipídios). A 
glicose é o principal sinalizador para o pâncreas liberar a insulina pelas células β das ilhotas de 
Langerhans. As células possuem receptores de insulina, a insulina se liga aos receptores e mobiliza 
os transportadores de glicose (GLUT), no tecido adiposo tem GLUT 4, no pâncreas tem o GLUT 2. 
Os GLUT vão até a superfície das células e transporta a glicose para dentro das células. A maior 
parte da glicose vai para a via glicolítica, onde a maior parte é transformada em glicogênio 
(armazenamento de glicose). Em situação de jejum prolongado e diabetes, as células estão com 
falta de glicose, quebra os triglicérides para obter energia . O diabetes é um distúrbio no metabolismo 
da glicose do organismo, no qual a glicose presente no sangue passa pela urina sem ser usada 
como um nutriente pelo corpo. O diabetes está associado ao aumento da mortalidade e diversas 
outras complicações, que pode resultar em cegueiras, insuficiência renal e amputações de 
membros. 
Solução de situação passada na aula de HCB: 
 Teria que orientar o paciente de baixa escolaridade a mudar seu estilo de vida e aderir o tratamento 
de controle glicêmico aos poucos, introduzindo e eliminando hábitos que fazem ou não fazem bem 
a esse paciente. Conversar e interagir de maneira mais dinâmica possível de maneira que esse 
paciente entendesse a importância do tratamento, e orientá-lo como fazer essa mudança de estilo 
de vida, na prática do dia a dia, sempre visando dentro do contexto sociocultural e econômico do 
paciente. 
Referências: 
HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2017. 
APROFUNDAMENTO DE ESTUDOS 
Data: 27/11/2019 
 Resumo dos procedimentos. Primeiramente a higienização das mãos, que é feita da seguinte 
forma: Abra a torneira e molhe as mãos evitando encostar na pia. Aplique na palma da mão 
quantidade suficiente de ‘sabonete antisséptico’ para cobrir todas as superfícies das mãos. Depois 
se ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si. Esfrega-se a palma da mão direita contra 
o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e friccionando os espaços interdigitais como se 
estivesse jogando a sujeira ‘pra fora’, fazer isso aproximadamente umas cinco vezes. Esfrega-se o 
dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e vice-versa), segurando os dedos, com 
movimento de vai-e-vem. Esfrega-se o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda (e 
vice-versa), utilizando movimento circular. Depois, fricciona-se as polpas digitais e unhas da mão 
esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha (vice-versa) fazendo movimento 
circular. Depois, esfrega-se o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita (e vice-versa), 
utilizando movimento circular. Enxagua-se as mãos, retirando os resíduos do sabonete. Não pode 
haver contato direto das mãos já limpas com a torneira. Por último, seca-se as mãos com papel-
toalha descartável, iniciando pelas mãos (palmas e dorso) e laterais, e seguindo pelos punhos. A 
glicemia capilar é medida por meio da análise de uma pequena quantidade de sangue que é retirada 
da ponta do dedo e que é analisada pelo glicosímetro, que é o nome dado ao equipamento. 
Pergunta-se ao paciente se ele está de jejum, se fez ou não alguma atividade física antes de 
começar o teste, por exemplo. Deixartambém o paciente relaxar. De forma geral, a medição deve 
ser feita da seguinte forma: Lavar as mãos e secar corretamente (higienização); Colocar as luvas; 
Inserir uma fita de teste no aparelho de glicemia; Espetar no dedo lateral onde é menos 
vascularizado para minimizar a dor do paciente com a agulha do aparelho; Encostar a fita de teste 
à gota de sangue até preencher o depósito da fita de teste; Esperar alguns segundos até que o valor 
de glicemia apareça no monitor do aparelho; descartar os materiais que se enquadram em 
perfurocortantes; Dar algodão para o paciente para estancar o sangue. Para evitar leituras 
incorretas, é importante que a limpeza do equipamento seja feita de forma regular e de acordo com 
a recomendação do fabricante, que as fitas estejam dentro do prazo de validade, que o glicosímetro 
esteja calibrado e que a quantidade de sangue seja suficiente para a análise. 
Referências: Higienização das Mãos em Serviços de saúde/ Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária. Brasília: Anvisa, 2007. 
Potter e Perry. Cap. 44. Monitoramento da glicemia. 
 
 
 
FECHAMENTO DE CASO: 
Data: 28/11/2019 
 No fechamento do caso, se deu pelas apresentações dos grupos tutoriais. Os grupos tutoriais 
apresentaram basicamente as mesmas hipóteses. No fechamento ocorreu a discussão dos termos 
desconhecidos: Dislipidemia- colesterol anormalmente elevado ou gordura (lipídios) no sangue; IAM- 
infarto agudo do miocárdio; Panículo adiposo- gordura que recobre os órgãos ; Sinal de Murphy 
negativo- manobra de palpação da vesícula biliar; Sinal de piparote negativo- manobra de palpação 
para ascite; TGL-triglicérides; Colelitíase- presença ou formação de cálculos nas vias biliares e 
Esteatose hepática – fígado gorduroso. Após isso ocorreu o debate dos confrontos das hipóteses: 
1. A dor apresentada pela paciente M.F.B no hipocôndrio direito refere-se ao acúmulo de gordura 
no fígado consequentemente dificulta a produção e liberação de bile e a emulsificação gordura 
presente no churrasco. Foi parcialmente aceita, pois após a teorização, viu-se que a esteatose 
hepática, nos quadros leves, não apresenta sintomas específicos. Nos quadros intermediários o 
indivíduo percebe sinais, a exemplo de dor nas regiões epigástrica e no hipocôndrio direito, pois a 
inervação do fígado é controlada pelo plexo nervoso hepático, que recebe fibras simpáticas no plexo 
celíaco e fibras parassimpáticas dos troncos vagais anterior e posterior. Entretanto, a hipótese se 
encontra parcialmente aceita, uma vez que não há embasamento suficiente que relacione a dor 
sentida pela paciente M.F.B. com a dificuldade de produção da bile. 2. A paciente M.F.B apresenta 
lipidograma (LDL, TGL, colesterol total) elevado, sendo um dos indicativos que confirmam o acúmulo 
de gordura hepática, esteatose, e consequente formação de cálculos na vesícula biliar, colelitíase. 
Essa hipótese foi aceita pois, após a teorização, viu-se que as frações LDL (lipoproteína de baixa 
densidade) colesterol e VLDL (lipoproteína de muito baixa densidade) colesterol apresentaram 
níveis mais elevados nos pacientes que desenvolveram colelitíase. Isto pode ser justificado, pois 
são estas as frações responsáveis pela concentração do colesterol na bile. Sendo assim, é possível 
salientar que dentre os fatores que podem alterar a composição da bile e acionar o gatilho de 
formação de pedra na vesícula são apresentados pela paciente já que tem uma dieta rica em 
gorduras e carboidratos e pobre em fibras, é sedentária e possui elevação do LDL (mau colesterol) 
e diminuição do HDL (bom colesterol). 3. A esteatose hepática foi intensificada devido a dieta sem 
restrições, etilismo social e sedentarismo da paciente M.F.B. Essa hipótese foi aceita, visto que, as 
esteatoses hepáticas podem ser classificadas em alcoólicas - provocadas pelo consumo excessivo 
de álcool sendo regular ou esporádico - e não alcoólicas provocadas por hábitos e estilo de vida 
inadequados. A esteatose hepática não alcoólica é causada por: Sobrepeso, obesidade, gravidez, 
sedentarismo, diabetes, má alimentação, colesterol alto, pressão alta, uso de medicamentos 
(corticoides, estrógeno, amiodarona, anti retrovirais, diltiazem e tamoxifeno), Inflamações crônicas 
no fígado. Portanto a esteatose hepática do caso clínico exposto, foi sim intensificada devido a dieta 
sem restrições, etilismo social e sedentarismo da paciente M.F.B. 4. O histórico familiar da paciente 
pode estar associado com o seu quadro, assim como os seus hábitos de vida, visto que, além da 
hipertensão ser um fator hereditário, o fator do pai ser dislipidêmico torna-a propensa à adesão 
patológica. Após a teorização, viu-se que, em relação aos hábitos de vida, segundo o Ministério da 
Saúde, “pessoas com obesidade, sedentárias e que fazem consumo de álcool, regular ou não, têm 
mais tendências para desenvolvimento da Esteatose Hepática”. Isso porque, de acordo com Guyton 
(2017), a obesidade é caracterizada com o aumento do depósito de gordura no tecido adiposo. O 
sedentarismo contribui com isso, pois não há gasto ATP pelo corpo da paciente. Assim, o estilo de 
vida tem ligação com o quadro apresentado por M.F.B. Acerca do histórico familiar, a pressão arterial 
é uma característica hereditária e estimativas de herdabilidade sugerem que 15-60% da variação da 
pressão sistólica e diastólica podem ser atribuídas a fatores genéticos (NORTON, 2010). Sobre a 
dislipidemia, estudos populacionais de associação genética identificaram mais de cem genes que 
poderiam ter um impacto direto nos níveis lipídicos. Esses genes afetam os níveis plasmáticos do 
colesterol total, da lipoproteína de baixa densidade-colesterol (LDL-c) e da lipoproteína de alta 
densidade-colesterol (HDL-c), assim como dos triglicerídeos, sendo capazes de constituir fenótipos 
complexos. No entanto, entre aqueles genes identificados nos estudos de associação, encontra-se 
um grupo previamente conhecido e bem caracterizado de genes responsáveis pelo desenvolvimento 
das dislipidemias monogênicas. Nesses casos, a variante em um gene único explica claramente o 
fenótipo. 5. A realização do teste de glicemia foi inadequada, uma vez que não houve higienização 
das mãos e o dedo utilizado deveria ter sido o segundo quirodáctilo, foi parcialmente aceita pois, 
quanto à escolha do dedo para realizar a punção, se escolhe mais para as áreas laterais (ao redor 
da ponta dos dedos) por serem menos sensíveis e assim causará menos desconforto ao paciente, 
mas não precisa necessariamente ser o 2° quirodáctilo. Por fim, todos os objetivos de aprendizagem 
foram alcançados. 
Referências: 
HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Esteatose hepática (gordura no fígado): causas, sintomas, diagnóstico, 
tratamento e prevenção. Disponível em: <http://saude.gov.br/saude-de-a-z/esteatose-hepatica/> 
Acesso em: 27 de novembro de 2019. 
TAHA, Mohamed et al., Fatores predictivos de colelitíase em obesos mórbidos após astroplastia em 
Y de Roux. Rev. Assoc. Med. Bras. vol 52. 2006. 
NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Saunders - Elsevier, 2011. 
 
IESC: 
Data: 29/11/2019 
 Em IESC, foi-se falado de SIA (Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS) que serve para 
acompanhar a produção ambulatorial, gestão e custeio da atenção ambulatorial, como Captar todos 
os procedimentos que não exigem internação, Todo o elenco de procedimentos da Atenção Básica, 
Atendimentos de emergência nos Hospitais e Prontos Socorros, Consultas e atendimentos, terapias, 
acompanhamentos, etc. Laboratório clínico, imunologia, e imagem, etc, realizados em pacientes não 
internados; Reabilitação, Acompanhamentos , Terapia Renal Substitutiva – TRS ,Quimioterapia 
,Radioterapia, Atenção ao deficiente visual e auditivo , Medicamentos. O SINAM (Sistema de 
Informação de Agravos de Notificação ) serve para coletar, transmitir e disseminar dados gerados 
rotineiramente pelo sistemade vigilância epidemiológica das três esferas do governo; além de fazer 
a realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência de um evento na população; fornecer subsídios 
para explicações causais dos agravos de notificação compulsória; Indicar riscos aos quais as 
pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da realidade epidemiológica de 
determinada área geográfica. Ele é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de 
casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória. 
É facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde importantes em sua região. O 
CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) visa ser a base para operacionalizar os 
sistemas de informação em saúde que é imprescindível para um gerenciamento eficaz e eficiente 
do SUS; Automatizar o processo de coleta de dados feita nos municípios e estados e dar maior 
transparência à sociedade pelo site de toda a infraestrutura de serviços de saúde. O SARGSUS é 
ferramenta eletrônica desenvolvida pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do 
Ministério da Saúde em conjunto com o DATASUS que visa apoiar os gestores municipais na 
elaboração e envio do Relatório Anual de Gestão (RAG) ao Conselho de Saúde. O SIAB (O Sistema 
de Informação da Atenção Básica) foi implantado para o acompanhamento das ações e dos 
resultados das atividades realizadas pelas equipes do Programa Saúde da Família - PSF. O SIAB 
foi desenvolvido como instrumento gerencial dos Sistemas Locais de Saúde e incorporou em sua 
formulação conceitos como território, problema e responsabilidade sanitária. Através dele obtêm-
se informações sobre cadastros de famílias, condições de moradia e saneamento, situação de 
saúde, produção e composição das equipes de saúde. Ele é, o principal instrumento de 
monitoramento das ações do Programa Saúde da Família, tem sua gestão na Coordenação de 
Acompanhamento e Avaliação do Departamento de Atenção Básica / SAS. Tipos de fichas: Ficha A 
– cadastramento das famílias; Ficha B-GES – acompanhamento de gestantes; Ficha B-HA – 
acompanhamento de hipertensos; Ficha B-DIA – acompanhamento de diabéticos; Ficha B-TB – 
acompanhamento de pacientes com tuberculose; Ficha B-HAN – acompanhamento de pacientes 
com hanseníase;Ficha C (cartão da criança) – acompanhamento de crianças; Ficha D – registro de 
atividades, procedimentos e notificações. 
Síntese passada na aula para acrescentar no portfólio: 
 Foi-se discutido os mesmo assuntos tratados na síntese acima. 
 O SIS (Sistemas de informação da atenção à saúde) é um conjunto de dados, informações, 
conhecimento utilizados para o sistema de planejamento e o aperfeiçoamento. Os SIS foram 
conformados de acordo com as necessidades específicas e iniciativas isoladas de diferentes áreas 
e não de uma forma ampla que considera o sistema como um todo. Uma das estratégias foi a 
conformação de um Registro Eletrônico de Saúde (RES) Nacional por meio dele que as informações 
podem ser reorganizadas. O conjunto mínimo de dados surgiu como uma iniciativa do MS para 
informatização do SUS, e esse sistema permite o aprimoramento do registro de dados de serviços, 
reduzindo custos e tempo de alimentação por parte dos gestores de saúde. Nesse contexto, o 
sistema quer: Integrar o controle das ações, permitindo a correta aplicação dos recursos públicos e 
ter o fornecimento de dados adequados, para o planejamento e para a execução das prioridades do 
setor. O SINAM (Sistema de Informação de Agravos de Notificação ) serve para coletar, transmitir e 
disseminar dados gerados rotineiramente pelo sistema de vigilância epidemiológica das três esferas 
do governo; além de fazer a realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência de um evento na 
população; fornecer subsídios para explicações causais dos agravos de notificação compulsória; 
Indicar riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da 
realidade epidemiológica de determinada área geográfica. Ele é alimentado, principalmente, pela 
notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças 
de notificação compulsória. É facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde 
importantes em sua região. O SIAB (O Sistema de Informação da Atenção Básica) foi implantado 
para o acompanhamento das ações e dos resultados das atividades realizadas pelas equipes do 
Programa Saúde da Família - PSF. O SIAB foi desenvolvido como instrumento gerencial dos 
Sistemas Locais de Saúde e incorporou em sua formulação conceitos como território, problema e 
responsabilidade sanitária. Através dele obtêm-se informações sobre cadastros de famílias, 
condições de moradia e saneamento, situação de saúde, produção e composição das equipes de 
saúde. Ele é, o principal instrumento de monitoramento das ações do Programa Saúde da Família, 
tem sua gestão na Coordenação de Acompanhamento e Avaliação do Departamento de Atenção 
Básica / SAS. Tipos de fichas: Ficha A – cadastramento das famílias; Ficha B-GES – 
acompanhamento de gestantes; Ficha B-HA – acompanhamento de hipertensos; Ficha B-DIA – 
acompanhamento de diabéticos; Ficha B-TB – acompanhamento de pacientes com tuberculose; 
Ficha B-HAN – acompanhamento de pacientes com hanseníase;Ficha C (cartão da criança) – 
acompanhamento de crianças; Ficha D – registro de atividades, procedimentos e notificações. O 
CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) visa ser a base para operacionalizar os 
sistemas de informação em saúde que é imprescindível para um gerenciamento eficaz e eficiente 
do SUS; Automatizar o processo de coleta de dados feita nos municípios e estados e dar maior 
transparência à sociedade pelo site de toda a infraestrutura de serviços de saúde. O SARGSUS é 
ferramenta eletrônica desenvolvida pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do 
Ministério da Saúde em conjunto com o DATASUS que visa apoiar os gestores municipais na 
elaboração e envio do Relatório Anual de Gestão (RAG) ao Conselho de Saúde. 
Referências: 
Ministério da saúde. Disponível em: http://saude.gov.br/ 
APROFUNDAMENTO DE ESTUDOS: 
Data: 29/11/2019 
 O fato do SUS ser um sistema com princípios, culturas, práticas e objetivos bem definidos, facilita a 
definição dos objetivos a serem atingidos por uma Estratégia de e-Saúde. O uso da e-Saúde no 
Brasil deve se espelhar e encontrar motivação tanto no sucesso trazido pelo uso das Tecnologias 
de Informação e Comunicação (TIC) em outras áreas, como pelos avanços e o aprendizado trazidos 
pela construção permanente do SUS. A e-Saúde tem como objetivo aumentar a qualidade e ampliar 
o acesso à atenção à saúde, de forma a qualificar as equipes de saúde, agilizar o atendimento e 
melhorar o fluxo de informações para apoio à decisão em Saúde, incluindo tanto a decisão clínica, 
de vigilância em saúde, de regulação e promoção da saúde quanto a decisão de gestão. A e-Saúde 
deve contribuir para que se atinjam os objetivos de saúde definidos pelo SUS, para que se 
demonstrem os resultados obtidos e, ainda, que se estimem os custos a eles associados. Um dos 
pontos mais interessantes sobre essa integração com a tecnologia é que ela pode trazer diversos 
benefícios para a população, como por exemplo: O paciente pode t4er acesso à informação sobre 
a sua saúde e aos dados agregados relativos à comunidade em que vive, bem como sobre as 
doenças que o afeta; pode ter acesso imediato e simples à medicação prescrita para ele – e apenas 
à prescrita para ele – em qualquer farmácia ou ponto de dispensação do País; O paciente poderia 
marcar consultas de especialidades e agendará a realização de exames por telefone ou internet, 
com hora e locais marcados antecipadamente. Esses são um dos pontos mais empolgantes quando 
falamos de idealização para que se torne um sistema de saúde totalmente integrado. Um dos pontos 
fracos seria justamente a aplicação desses sistemas em locais dedifícil acesso onde essa 
informação de tecnologia não chega, onde a internet não existe praticamente e por esses fatores 
também não tem profissionais qualificados para mexer com essa tecnologia, ou seja, teria de haver 
uma capacitação para que soubessem usar a plataforma e sistemas e soubessem ensinar a 
população também. 
Referências: 
Recorte: ESTRATÉGIA e-SAÚDE PARA O BRASIL - Documento do Ministério da Saúde

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