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TCC Exercicios para idosos com DM tipo 2 Artigo final

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
BERNARDO ROIM VAROTTO
EXERCÍCIO FÍSICO COMO MODERADOR DA DIABETES TIPO 2 EM IDOSOS:
UMA REVISÃO
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2020
BERNARDO ROIM VAROTTO
EXERCÍCIO FÍSICO COMO MODERADOR DA DIABETES TIPO 2 EM IDOSOS:
UMA REVISÃO
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2020
Trabalho de conclusão de curso
para obtenção do título de
graduação em (Educação Física -
Bacharelado)
Apresentado à Universidade
Paulista – UNIP.
Orientador:Prof. me. Ricardo Muller Bottura
CIP - Catalogação na Publicação
Elaborada pelo Sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da
Universidade Paulista com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).
Varotto, Bernardo
Exercício físico como moderador da diabetes tipo 2
em idosos: Uma revisão / Bernardo Varotto. - 2020.
26 f.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)
apresentado ao Instituto de Ciência da Saúde da
Universidade Paulista, SÃO JOSÉ DOS
CAMPOS, 2020.
Área de Concentração: Educação física na terceira
idade.
Orientador: Prof. Me. Ricardo Bottura.
1. Terceira idade. 2. Diabetes. 3. Treinamento
resistido. 4. Treinamento aeróbico. 5. Treinamento
Combinado. I. Bottura, Ricardo (orientador).
BERNARDO ROIM VAROTTO
Exercício físico como moderador da diabetes tipo 2 em idosos:
Uma revisão
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
_______________________/__/___
Prof. Nome do Professor
Universidade Paulista – UNIP
Trabalho de conclusão de curso
para obtenção do título de
graduação em Educação Física -
Bacharelado
Apresentado à Universidade
Paulista – UNIP.
1
Artigo de revisão
Exercício Físico como moderador da diabetes tipo 2 em idosos:Uma
revisão
Bernardo Roim Varotto
Prof.ms. Ricardo Muller Bottura
Escola Superior de Educação Física da Universidade Paulista - Unip, São José
dos Campos, SP, Brasil
Resumo: O objetivo dessa revisão é analisar os treinamentos físicos com respeito a
eficiência dos mesmos, de forma a contribuir com a manutenção da qualidade de vida dos
idosos acometidos pela diabetes tipo 2. Para isso foi feito uma pesquisa bibliográfica de caráter
qualitativo e quantitativo, empregando os termos ‘Exercício resistido’, ‘Exercício aeróbio’ e
‘Exercício combinado’, lincados com os termos ‘população idosa’ e ‘diabetes tipo 2’, nas bases
de dados da Scielo, Researchgate, Elservier, Pubmed, Diabetes Journal e JAMA Network.
Foram considerados na pesquisa bibliografica artigos nos idiomas inglês, português do Brasil e
espanhol que relacionavam exercicio físico para a população idosa e diabetes tipo 2. Os artigos
selecionados foram categorizados em função do tipo de treinamento aplicado, totalizado 12
referencias as quais foram alocadas em 3 tabelas, nas quais foram listadas as principais
caracteristicas e resultados de cada estudo. Todos os estudos que abordam o treinamento
resistido e treinamento aeróbio mostraram beneficios, a longo e curto prazo, para a
manutenção da qualidade de vida dos idosos acometidos pela diabetes tipo 2. Adicionalmente
os estudos que abordaram o treinamento combinado mostraram melhoras mais perceptiveis
para a diminuição de hemoglobina glicada e melhoria da função física contribuindo de forma
mais efetiva para a manutenção da qualidade de vida da população idosa acometida pela
diabetes tipo 2.
Palavras-chave: Idosos, diabetes tipo 2, treinamento resistido, treinamento aeróbico e
treinamento combinado.
Introdução
A diabetes é uma patologia
causada pela diminuição no nivel de
insulina no organismo, que é
produzida pelo pâncreas (SBD,2014).
Pode-se citar como fatores de risco
para o desenvolvimento desta
moléstia, a alimentação inadequada
e a falta de exercício físico, levando o
individuo a uma condição de
sedentarismo, contribuindo para que
o quadro de hiperglicemia se inicie
(WHO,2020; SBD,2014).
Nos últimos anos, em virtude
do aumento no número de pessoas
diabéticas em todo mundo, o
tratamento desta disfunção tornou-se
prioritária com ações governamentais,
de forma a canalizar a utilização de
verbas no setor da saúde para o
2
tratamento adequado dos portadores
desta doença (WHO,2020).
Particularmente, o organismo
da pessoa idosa, encontra-se mais
vulnerável perante a diabetes,
principalmente devido às disfunções
cronológicas e ao estilo de vida
individual (Sinclair,2011; Saito
et.al.2011). Adicionalmente, observa-
se o ganho ou perda de peso
involuntário em função do mau
funcionamento do pâncreas
decorrente da condição de vida da
pessoa (SBD,2014).
Inúmeros estudos na área na
medicina e da medicina desportiva,
enquadram a diabetes tipo 1 e tipo 2
como disfunções associadas à
obesidade (Mendonça e Anjos,2004),
síndrome metabólica (SBC,2005),
doença arterial periférica
(Brito.et.al.2017), nefropatia periférica
(Fioretto et.al.1998), doença do
coração isquêmico, insuficiência
cardíaca, derrame (Virani.et.al. 2020)
e sarcopenia (Marzetti.et.al.2017).
Podemos dizer de forma
bastante resumida, que a principal
diferença entre a diabetes tipo 1 e
tipo 2 está relacionada com as das
vias de transporte dos açúcares
(GLUT4) e a imunidade que o
organismo gera contra o pâncreas,
fazendo com que a célula β
pancreática não produza insulina
suficiente para o metabolismo de
açúcares (Atkinson.et.al.2014).
Seguindo a tendência mundial,
o Ministério da Saúde no Brasil,
definiu estratégias para direcionar o
tratamento desta doença no setor
público (BRASIL,2002).
Dada a relevância do tema, o
presente trabalho tem como objetivo
principal, mostrar a educação física
como forma de reabilitação,
prevenção e melhoria da qualidade
de vida dos idosos diabéticos por via
dos amplos métodos de prescrições
de treinamentos.
Metodologia
A metodologia adotada neste
trabalho consiste em fazer uma
revisão bibliográfica da literatura
técnica científica com foco nas
publicações relevantes associadas
ao tema do trabalho.
A revisão bibliográfica deu-se
a partir de artigos científicos
nacionais e internacionais disponíveis
a respeito dos efeitos fisiológicos
associados aos exercícios físicos
para idosos diabéticos e os
3
resultados qualitativos e quantitativos
relatados. Foram descartados artigos
que não apresentavam resultados
estatísticos e/ou não apresentavam
as amostras do estudo.
A pesquisa realizada
empregou para busca os seguintes
termos: diabetes, exercício resistido,
exercício aeróbio e treinamento
combinado. A janela temporal
utilizada, considerou os trabalhos
publicados entre 2005 a 2020. As
bases de dados utilizadas foram
PubMed e Diabetes Journal em
conjunto com a Database Scielo,
Researchgate, Elservier e JAMA
Network, incluindo artigos publicados
no Brasil e no exterior nos idiomas
português do Brasil, inglês e
espanhol.
Para análise do atendimento
aos critérios de inclusão, foi feita
inicialmente a leitura do título e dos
resumos dos trabalhos encontrados.
Na impossibilidade de decidir sobre a
relevância do artigo somente pelo
titulo e resumo, recorreu-se a leitura
dos estudos na íntegra, para tomada
de decisão.
Não foram incluídos artigos de
estudos de validação, monografias,
dissertações, teses e artigos de
revisão.
Na análise dos artigos
encontrados, levou-se em
consideração os seguintes aspectos:
(a) número de sujeitos da amostra; (b)
modelo de treinamento; (c) avaliação;
(d) analise estatística; (e) tempo de
treinamento e (f) resultados.
Resultados
Com os critérios empregados
na busca pelas referências, foram
encontrados ao todo 89 publicações.
Desse total, 3 artigos foram
enquadrados como relatórios
científicos, 4 artigos como de
pesquisa e 20 tratavam sobre revisão
bibliografica. Adicionalmente, 44
artigos não foram considerados na
pesquisa por não oferecerem dados
completos e não relatar somente
estudos focando a diabetes em
idosos.
Restaram então 12 artigos
selecionados para esta revisão,
sendo que cinco abordam a diabetes
tipo 2 e o treinamento resistido
(Tabela 1), quatro abordam a
diabetes tipo 2 com o treinamento
aeróbico (Tabela 2) e, finalmente,
três abordam diabetes tipo 2 como
treinamento combinado (Tabela 3),
4
para o público selecionado neste
trabalho.
Na Tabela 1 são apresentados
os cinco estudos que relatam a
prática do treinamento resistido para
idosos diabéticos. Observa-se que
um estudo tem como foco o
treinamento resistido convencional,
três estudos abordam o treinamento
resistido costumizado e um o
treinamento resistido aliado a uma
dieta alimentar.
Os estudos uitlizaram
amostras de dimensões significativas,
sendo que a menor amostra é
composta por 26 individuos e a maior
por 155 individuos.
Com relação à análise
estatística todos os estudos
mostraram relevancia adequada e
compativel com o tipo de estudo em
questão. O tempo de duração dos
estudos selecionados foi de dois a
dozes meses.
Tabela 1 - Diabetes tipo 2 e treinamento resistido
Estudo Amostrae tempo
Modelo de
treinamento Avaliação
Analise
estatística Resultados
Avila.
et.al.201
0
27 idosos
(GC=12;
GTR:15)
10
semanas
Treinamento
de resistência
com
intensidade
moderada e
dieta
Questionarios
“Yale Physical
Activity
Survey” e
Fre”d
Hutchinson
Food
Frequency
Questionnaire”
ANOVA (SAS
proc mixed)
P<0,001 para
perda de peso
e ganho de
massa magra
(GTR);
P<0,005 para
perda de
massa gorda e
ganho de força
muscular para
o GTR.
Melhora no índice
de lipideo;
Melhora na força
e na qualidade
muscular dos
membros
inferiores;
Não utilizou
insulina;
A dieta junto com
o cronograma de
treino mostrou
resultados
significantes para
massa corporal.
Santos.e
t.al.2014
48 idosos
(GC= 19
GTR= 29)
16
semanas
Treinamento
resistido
ondulatório
(50% e 70%
de
intensidade
semanal)
Avaliação da
glicemia por
coleta de
sangue
P<0.001 para
condição pré e
pós
treinamento
A utilização de
hipoglicemiantes
não afetou a
eficiência para
ganho de força
máxima (50 a
70%) em idosos
sedentarios;
Houve ganho de
força,
considerando os
seguintes
exercicios:
extensão de
joelho (sentado),
flexão de joelho
5
Tabela 1 - Diabetes tipo 2 e treinamento resistido
Estudo Amostrae tempo
Modelo de
treinamento Avaliação
Analise
estatística Resultados
(deitado), supino
sentado
(máquina),
remada sentada,
bíceps pulley (em
pé)
e tríceps pulley
(em pé).
Brooks
et al.
2007
62 idosos
(GTR=31;
GC=31;)
16
semanas
Treinamento
de força
(treinamento
resistido)
Glicemia em
jejum, amostra
do tecido
muscular da
coxa, medidas
de resistência
à insulina.
SPSS 12.0 for
Windows;
P<0.05 para
valores do
HOMA-IR
Teste T ou
Chi-quadrado
(Ancova)
P<0,001 para
níveis de
adiponectina;
P<0.02 para
Indices de
AGL
Em quatro
semanas houve a
diminuição dos
ácidos graxos
livres (GTR: -
84±30µmol/L;
GC:
149±48µmol/L,) e
da proteína C-
reactiva.
GTR: -1.3(2.9)
mg/L vs GC:
0.4(2.3) mg/L;
Em 16 semanas
houve
crescimento do
ventre muscular e
uma maior
vascularização
dos vasos nos
membros
inferiores.
Houve diminuição
à resistancia à
insulina (Plasma
FFA ativada) no
grupo GTR e
Adiponectina
(µg/mL) GC =
5.1(5.3) - 8.3
(4.5); GTR=
6.6(5.4) - 6.7(4,6)
HOMA-IR
GTR=7.1(5.7) -
5.3(5.5);
GC=6.7(9.0) -
6.4(6.8)
Uso da insulina
foi propicio para
os resultados
mostrados e não
mostrou dados da
dieta;
6
Tabela 1 - Diabetes tipo 2 e treinamento resistido
Estudo Amostrae tempo
Modelo de
treinamento Avaliação
Analise
estatística Resultados
Kadoglo
u.et.al.2
012
52 idosos
GTR=26
GC=26
3 meses
Treinamento
resistido
3 vezes por
semana,
60 min por
sessão,
2 a 3 sets de
8 maquinas
de
musculação,
60–80 % de
uma repetição
maxima
Analise
antropométrica
e exame de
sangue
(Apob/Apoa-I,
HOMA-IR e LP
(A))
Shapiro-wilk
test
teste t
SPSS 16.0
P<0.001 para
HOMA-IR,
glicemia em
jejum,
diminuição de
Apob/Apoa-I
no grupo GTR
e nivel da
APOB no
sangue.
P=0,661 p/
LP(a)
P>0.5 para
indices de
lipideos e peso
P=0,811 para
CRP
O treinamento
resistido (3X
sem), com a
calistenia,
melhorou os
índices
antropométricos,
diminuição das
proteinas
Apob/Apoa-I
(0.32 vs 0.02)
diminuição dos
niveis de ApoB
(135.92 mg/dL
para 85.9 mg/dL),
LP (A) (mg/dL)
9.33 - 10.22 e
Aumento
insignifcante à
sensibilidade da
proteina C-
reactiva para o
GTR (3.8 - 3.66 ).
Todos os
participantes
utilizaram anti
diabéticos antes
do teste e após 3
meses de
treinamento.
O indice HOMA-
IR caiu de 3,97
para 2.79.
O treinamento
não influenciou
na dos indices de
mediadores
inflamatórios e
composição
corporal.
Participantes
realizaram a dieta
e tomaram
medicamentos
antidiabéticos
durante o periodo
de estudo.
Não houve
alteração dos
niveis de lipideos
e peso corporal;
7
Tabela 1 - Diabetes tipo 2 e treinamento resistido
Estudo Amostrae tempo
Modelo de
treinamento Avaliação
Analise
estatística Resultados
Dunstan
.et.al.20
05
26 idosos
GTR=14
GC=12
12 meses
Treinamento
resistido
domiciliar
Amostra de
sangue; dual-
energy X-ray
absorptiom-
etry para
gorduras totais
e massa
magra.
HOMA-IR
Stata
Statistical
Software
release
8.0,Teste T,
Distribuição
normal
P<0.05 indices
de
hemoglobina
glicada;
P<0,001 para
aumento dos
ventres
musculares
Os valores da
hbA1c e
HOMA-IR
(HOMA-IR
GC=4.1;
GTR=0.6;). dos
grupos foram
mantidos no
periodo de treino
supervisionado.
No periodo de
treino sem
supervisão,
houve uma
redução no
volume e
intensidade do
exercicio pelos
praticantes.
Aumento dos
valores de hbA1c
e da resistencia à
insulina.
Manutenção dos
indices de massa
magra e da força
muscular.
A administração
de antidiabéticos
e
antihipertensivos
foram
continuados
durante o estudo.
GTR: Grupo treinamento resistido; GC:grupo controle; FM:força muscular; PC:peso corproal;
GJ:glicemia em jejum; hbA1c: hemoglobina glicada; HOMA: método para quantificar
aresistencia a insulina; CRP: C-reactive
Na Tabela 2, quatro estudos
relatam a prática do treinamento
aeróbio para idosos diabéticos. Os
treinamentos aeróbios analisados
são levemente distintos, no tocante
ao modelo do exercicio físico
sugerido, tais como: treinamento
aeróbico de facil execução, HIIT
(Hight Intensity Interval Trainning),
Fatmax Trainning, Endurance
Trainning, Aeróbio Progressivo e
Treinamento Aeróbio na Esteira e
Bicileta Ergométrica.
Nesses estudos, os autores
trabalharam com amostras
significativas, sendo que a menor
8
amostra é composta por 20
indivíduos e a maior por 88
indivíduos. A análise estatística foi
utilizada para mostrar a relevância
dos resultados apurados
Tabela 2 –Diabetes tipo 2 e treinamento aeróbio
Estudo Amostrae Tempo
Modelo de
treinamento Avaliação
Analise
estatística Resultados
Jiang.et.al
.2020
24 idosos
(GC=13;
GT=11;)
16
semanas
Fatmax
Training
Program
Exame de
sangue
(hbA1c,
triglicerídeo e
colesterol
total).
Valores de
VO2max
para
mulheres:
41.3 ± 3.2%;
Valores
V02max para
homens:46.1 
± 10.3%
HOMA-IR
SPSS e
Roche Cobas
C501 GmbH,
Germany
P<0.05 para
HDL-C para
homens
P<0.01 para
HDL-C para
mulheres
P<0,01 para
hemoglobina
glicada para
homens e
mulheres
P=0.052 para
resistencia
insulina para
homens
P=0.168 para
mulheres
Não utilizou
insulina;
Houve a Utilização
de
hipoglicemiante.
HOMA-IR GT (M):
4.77 - 3.82;
HOMA-IR GT (F):
6.60 5.75;
HbA1c(%) GT(M):
6.59 - 6.21;
HbA1c (%)(GT (F):
6.90 - 6.21;
Niveis de massa
adiposa GT: 26.7 -
23.0; GC: 26.8 -
28.1
Utilização de
medicamento
inalterada para
ambos grupos e
sexos;
Lanza .
et.al.2008
20 idosos
(10
mulheres ,
10 homens,
GT=10 e
GC=10;)
16
semanas
Endurance
Trainning
Exame de
sangue;
Frequencia
cardiaca;
hyperinsuline
mic-
euglycemic
clamp
Dual X-ray
absorptiometr
y
QIAamp DNA
mini kit
SAS software
ANOVA
Teste t
P<0.05
P<.001 para
massa
adiposa,
glicose,
colesterol
total, HDL e
LDL
Melhorou a
eliminação da
glicose pela
insulina, ativando
os marcadores
mitocondriais
mtDNA (SIRT3)
mostrando maior
indice em idosos
treinados
Normalizando
parcialmente a
disfunção
mitocondrial
relacionada à
idade.
Metabolismo
oxidativo mais
eficiente
(biogenese
mitocondrial)
Medição de
sensibilidade da
insulina foi alta em
idosos treinados;
9
Tabela 2 –Diabetes tipo 2 e treinamento aeróbio
Estudo Amostrae Tempo
Modelo de
treinamento Avaliação
Analise
estatística Resultados
Foi utilizado dieta
sem proteina para
que os
participantes
mantenham o
peso;
Indiceme massa
adiposa: GC: 32.2
- GT: 20.8
Indice de Glicose:
GC: 89.5 - GT:
92.0
Cassidy.e
t.al.2015
23 pré
idosos;
GTH=12
GC=11
12
semanas
HIIT
(Treinamento
intervalado de
alta
intensidade)
Exame de
sangue
(analise da
hbA1c e
HOMA);
Pico de VO2;
Analise da
ressonancia
magnética
cardiaca,
Teste oral de
tolerancia à
glicose
TMRI
scanner with
a six channel
cardiac Array
Philips
Medical
SystemsSyst
ems
Philips
Medical
SystemsSyst
ems
ANCOVA
Teste T
P<0.05
Para
melhoras na
estrutura
cardiaca,
redução de
gordura no
figado e
hemoglobina
glicada
P<0.004 para
glicose em
jejum
P<0.01
função
sistólica
P=0.19 para
HOMA-IR
Auxilia nas
alterações
cardíacas
(aumento da
espessura do
ventrículo
esquerdo)
Aumento da
função sistólica.
Aumento modesto
das enzimas
glicolíticas.
Diminuição da
gordura visceral,
ectópica e no
figado.
Diminuição dos
niveis de hbA1c
durante e após
treino.
Controle glicêmico
modesto.
Houve a Utilização
de
hipoglicemiantes.
Não houve
utilização de dieta
HOMA IR (grupo
controle = 1.6- 1.8;
Grupo HIIT = 1.3 -
1.4)
Systolic BP
(mmHg):
GC = 124;
GTH = 122
Niveis de hbA1c
GTH: 7.1 - 6.9
GC: 7.2 - 7,4
Niveis de massa
adiposa GTH:
31.9 - 30.8;
GC:35.6 - 36.0
10
Tabela 2 –Diabetes tipo 2 e treinamento aeróbio
Estudo Amostrae Tempo
Modelo de
treinamento Avaliação
Analise
estatística Resultados
Madden .
et.al.2013
52 idosos
GT= 13
homens e
12
mulheres
GNT= 17
homens e
10
mulheres
6 meses
Aeróbico na
esteira e
bicicleta
ergométrica
de media e
alta
intensidade
Medidas
antropométric
as e V02max
pulse-wave
velocity
Complior
device
(Artech
Medical,
Pantin,
France)
velcro straps
Manguito de
pressão
arterial
automatizado
Teste exato
de Fisher;
Análise de
variância
bidirecional
para medidas
repetidas
P<0.05
P=0.589 para
hbA1c;
P=0,001 para
radial pwv
P=0,002
Femoral
PWV
Mostrou melhora
durante o periodo
de 3 meses na
condição da
rigidez arterial.
Durante o periodo
de 6 meses essa
melhora não foi
perceptivel.
Não houve
diferença dos
indices de
hemoglobina
glicada e no uso
de medicamentos.
Durante 24 horas
antes da anlise, os
participantes não
utilizaram os
medicamentos
para não interferir
nos resultados.
GC: Grupo controle; GNT:Grupo não treino; GH:Grupo HIIT; GT:Grupo treino; GID: Grupo de
idosos destreinados;
Na Tabela 3, os estudos que relatam
a pratica do treinamento combinado
para idosos diabéticos são
apresentados em 3 modalidades.
Observa-se que os treinamentos
combinados analisados foram todos
levemente distintos, tais como
treinamento combinado, HART-D e o
‘balance trainning’.
Os estudos trabalharam com
amostras significativas, sendo que a
menor amostra foi composta por 12
individuos e a maior por 161
individuos. A análise estátistica foi
utilziada para mostrar a relevancia
dos resultados apurados.
11
Tabela 3 -Diabetes tipo 2 e treinamentos combinados
Estudo Amostrae tempo
Modelo de
treinamento Avaliação
Analise
estatistica Resultado
Pandey
.et.al.20
15
161
idosos
(GNT=1
02;
GT=59;
GC=41)
9 meses
HART-D
(Health
Benefits of
Aerobic and
Resistance
Training)
HbA1c
(UniCel
DxC 600
Pro), pico de
VO2 L/M,
medida de
peso (GSE
450
electronic
Scale), altura
(estadiômetr
o padrão),
Circuferencia
da cintura
(medida a
cima da
crista ilíaca
em
expiração
minima) e
composição
corporal
medida por
absorciometr
ia de raio-X
e energia
dupla com
scanner de
corpo inteiro
QDR 4500/
A e medição
de dosagem
de
medicament
os
SAS for
windows
v.9.2
P=0,25 para
indices de
hbA1c entre
os grupos
GNT e GT
P=0.67 para
a utilização
de insulina
entres os
grupos;
Teste x2
Food
frequency
questionarie
UniCel DxC
600 Pro
Diminuição da
hemoglobina
glicada em
relação ao grupo
controle e não
respondentes,
Porem não
respondentes ao
exercicio e
respondetes
esses valores se
mantiveram
diferentes (GC=
7.7 - GT e GNT
=7.2.
Niveis de
VO2max foi
perceptiveis no
grupo não
respondentes e
controle;
Redução da
massa adiposa
foi similar entre
os grupos GNT
(37.1) se
comparado com
o GT (37.9).
Utilização de
insulina foi maior
para o grupo
não
respondente, se
comparado ao
GC e GT.
GC:17.1;
GNT:18.6;
GT:15.2 ;
Moro.et
.al.2012
24
idosos
GTC=12
GA=12
5 meses
Treinamento
combinado
(aeróbico +
resistido)
Coleta de
sangue em
jejum de 10
a 12 horas
por sistema
de coleta a
vacuo em
tubos sem
coagulantes
Statdisk
11.0.1
Shapiro Wilk
Test
Teste t
pareado
Microcal™
Origin™,
versão, 5.0 –
1997
P<0.05 p/
metabolismo
da glicose
Diminuição
significativa de
hemoglobina
glicada para o
treinamento
combinado (8,61
para 7,25).
Semelhante aos
valores da
glicose
plásmatica
(8,37) para o
treinamento
12
Tabela 3 -Diabetes tipo 2 e treinamentos combinados
Estudo Amostrae tempo
Modelo de
treinamento Avaliação
Analise
estatistica Resultado
aeróbio aplicado
isoladamente.
Houve a
utilização de
hipoglicemiantes
para
potencializar a
ação da insulina
Morriso
n.et.al.2
010
37
idosos
GT= 16
GC =21
6
semanas
Balance
Trainning
Tempo de
reação dos
pés e mãos
ao estimulo.
Exercicios
de
resistencia
em
equipamento
de força (1 a
2 sets com
10 a 12
repetições)
alongamento
SAS
Statistical
Software,
One-way
ANOVAs
P<0.05 para
riscos
neuropáticos
, número de
quedas,
tempo de
reação para
mãos e pés;
O treinamento
resistido com
alongamento
mostrou uma
melhora no
tempo de
reação,
propriocepção,
força nos
membros
inferiores e na
postura dos
idosos
diabéticos no
pós treino.
GC: Grupo controle; GT:Grupo treino GTR: Grupo treino resistido GTA: Grupo treino aeróbico;
GC:grupo treino combinado; GNT: Grupo não treino.
Discussão
Os resultados dos estudos
apresentados nesta revisão, mostram
que a execução de treinamento físico
contribue de forma positiva para a
melhoria da qualidade de vida e
condição clínica dos idosos
diabéticos (Pandey et.al.2015; Jiang
et.al.2020; Santos et.al.2014;
Moro.et.al.2012). Porem pelo fato de
existir diversos métodos de
treinamentos, a prescrição de um
método específico precisa ser
analisada considerando as variaveis
fisiológicas e físicas do individuo para
monitorar a eficiência do treinamento
prescrito.
Alterações fisiológicas induzidas
pelos treinamentos
Do ponto de vista fisiológico,
os trabalhos publicados por Cassidy
et.al., Jiang et.al., Kadoglou et.al.,
Brooks et.al. e Dunstan et.al.
13
evidenciaram menor resistência à
insulina constatado pelo
monitiramento dos valores de HOMA-
IR (Cassidy et.al.2015; Jiang
et.al.2020; Kadoglou.et.al.2012;
Brooks et al. 2007;
Dunstan.et.al.2005). Observou-se
também a ocorrencia de diminuições
das proteinas Hba1c, C-reactiva e
aumento do nivel de adiponectina
(Brooks et.al.2007).
No estudo feito por Kadoglou
et.al. não se observou alterações nos
indices das lipoproteinas, ApoA-I e C-
reactiva, relatando somente a
manutenção dos niveis da razão
Apob/Apoa-I e da proteina Apob, não
mensionando os benefícios para os
demais fatores de riscos
cardiovasculares (Kadoglou
et.al.2012).
Oberva-se um aumento dos
niveis de HDL nos estudos
publicados por Lanza et.al. e Jiang
et.al. para os sexos masculino e
feminino, evidenciando que os
treinamentos de endurance e
‘Fatmax’ foram eficazes para a
redução do colesterol ruim (LDL) nos
organismos dos idosos diabéticos
(Lanza et.al.2008; Jiang et.al.2020).
Para o treinamento HART-D
(Pandey et.al.2015;), foi mostrado a
elevação da absorção da
hemoglobina glicada, entretanto,
somente o estudo que abordou o
treinamento resistido domiciliar,
relatou que a diminuição de
hemoglobina glicada, assim como os
indices do HOMA-IR, foram
perceptiveis durante o treinamento
supervisionado (Dunstan et.al.2005;).
De forma similar para os
treinamentos FATMAX e HIIT,
percebe-se uma discreta melhoria
com relação à depleção de lipideos e
os indices de hemoglobina glicada
(Cassidy et.al.2015; Jiang et.al.2020).
Especialmente, analisando os
treinamentos FATMAX e HIIT
observa-se que não houve diferença
significativa com relação a resistencia
à insulina entre os grupos masculino
e feminino (Jiang et.al.2020; Cassidy
et.al.2015).
No treinamento combinado
(Pandey et.al.2015; Moro.et.al.2012)os valores para a síntese da glicose e
indices de hbA1c, após o periodo de
treino foram significantes. Porem, o
trabalho realizado por Pandey et.al.
mostra que o uso da insulina pelos
participantes submetidos ao
treinamento HART-D, foi maior para
14
o grupo não respondente se
comparado ao grupo respondente ao
treinamento e grupo controle (Pandey
et.al.2015).
O treinamento aeróbio de alta
e moderada intensidade na esteira e
bicicleta ergométrica não mostrou os
indices convincentes de hemoglobina
glicada tanto para o grupo treino
como para o grupo controle (Madden
et.al.2012).
Para o treinamento resistido,
percebe-se uma diminuição
signifnicativa das proteinas que
causam disfunções coronarias
(Kadoglou et.al.2012) e inflamação
corporal cronica (Brooks et.al.2007).
O estudo realizado Lanza et.al.,
retratando o treinamento aeróbico de
endurance, revelou que os fatores
associados à idade e sedentarismo
prejudicam a transcrição de proteínas
mitocondriais. Porém, os individuos
que realizaram o treinamento aeróbio
estavam livres dessa condição. Foi
observado no treinamento aeróbio de
endurance uma maior transcrição da
proteina SIRT3, causando efeitos
semelhantes à pratica da restrição
calórica, pois, ambos os métodos
amplificam o processo de biogêneses
mitocondriais, como também,
ocasionam menor resistência à
insulina no organismo dos idosos,
especialmente os idosos treinados
(Lanza et.al.2008).
Observou-se também que no
treinamento combinado, a depleção
da hemoglobina glicada é mais
perceptível com a aplicação conjunta
dos treinamentos resistidos e
aeróbios (Pandey et.al.2015 Moro
et.al.2012). Já no treinamento
aeróbio a detecção da glicose
plasmática é perceptível, pois houve
a melhora na glicemia de jejum (Moro
et.al.2012; Jiang et.al.2020).
As diminuições de
hemoglobina glicada (Moro et.al.2012;
Pandey et.al.2015;), c-reactiva
(Brooks et.al.2007;) e razão
Apob/Apoa-I (Kadoglou et.al.2012;),
assim como a diminuição da
resistencia à insulina e aumento da
proteina SIRT3 (Lanza.et.al.2008),
ocorrem em função de um controle
alimentar adequado em conjunto com
a prática de exercicios físico,
ocasionando uma melhora fisiológica
perceptiva. Concomitantemente,
essas ações ocorrem primariamente
no sistema nervoso autónomo,
ativando o sistema alostático que
corrige e ajusta o sistema fisiológico
para adequação das ações durante e
15
após o stress causado pelo exercicio
físico (Sterling,2012).
Vale lembrar que o sistema
fisiológico quando recrutado em
atividades extressantes gera uma
falha alostática, levando o organismo
a não responder corretamente aos
estímulos, entretanto, se as reservas
energéticas estiverem com valores
exorbitantes, o organismo não
desenvolverá a fadiga (McEwen e
Wingfield. 2010).
Os estudos realizados por
Cassidy et.al e Jiang et.al. utilizaram
como variaveis de controle os indices
de HOMA-IR e da hemoglobina
glicada (Cassidy et.al.2016; Jiang
et.al.2020). Outros três estudos
realizados por Kadoglou.et.al.,
Dunstan et.al. e Brooks et.al.
utilizaram somente o indice HOMA-IR
para analise e controle do
experimento (Jiang.et.al.2020;
Kadoglou et.al.2012; Brooks
et.al.2007), Por outro lado, os
estudos realizados por Pandey et.al.,
Moro et.al. E Lanza et.al. utilizaram
outras formas de análise, como o
índice de hemoglobina glicada
(Pandey.et.al.2015; Moro.et.al2012;
Jiang.et.al.2020;) e sintese da
proteina SIRT3 (Lanza et.al.2008) no
organismo. Vale evidenciar que o
teste HOMA e o teste de hbA1C são
metodos distintos, mas estão
correlacionados através dos altos
indices de glicose no sangue
(Heald.2012). Ambos os métodos são
indicados para identificar a diabetes
tipo 2 no organismo, porem o HOMA
mede a resistência à insulina e a
hemoglobina glicada mede o índice
de glicose ligada na hemoglobina
sanguínea (Heald.2012;
Netto.et.al.2009).
Somente o estudo que
abordou o treinamento HART-D
relatou a utilização de insulina junto
ao exercício (Pandey et.al.2015), que,
junto aos treinamentos Fatmax,
combinado e resistido ondulatório, foi
utilizado medicamentos que
amplificaram a ação da insulina no
organismo (Jiang et.al.2019; Moro
et.al.2012; Santos et.al.2014). Para o
treinamento resistido convencional
houve a utilização de outros
medicamentos para o controle da
pressão arterial e da glicose durante
o exercício (kadoglou.et.al.2012).
Para o estudo feito por Brooks
et.al., a utilização de insulina foi
ajustada conforme as respostas das
amostras perante o treinamento,
auxiliando nos resultados das
proteinas C-reativa e acido graxos
16
livres (Brooks et.al.2007). Porem, o
estudo feito por Kadoglou et.al., não
indicou a diminuição da proteina C-
reactiva, analisando somente a
diminuição da resistencia à insulina e
a razão entre as proteínas
Apob/Apoa-I ocasionando beneficios
discretos em relação a doenças
cardiovasculares (Kadoglou
et.al.2012).
Para a utilização de
hipoglicemiantes, somente os
treinamentos resistido ondulatório,
HIIT, treinamento resistido domiciliar
e combinado, resultaram na melhor
capacidade de síntese da glicose
pela insulina através da medicação
(Santos et.al.2014; Moro et.al. 2012;
Cassidy et.al.2015;
Dunstan.et.al.2005). Porém, para o
treinamento resistido domicilar,
houve o aumento da resistencia à
insulina e nivel de hbA1c, após o
peridodo de treinamento
supervisionado. Relatando que
somente a utilização dos
hipoglicemiantes e a falta da prática
de exercício físico em indivíduos
idosos diabéticos não gera beneficios
(Dunstan et.al.2005).
Os estudos feitos por Morrison
et.al. (‘Balance trainning’), Madden
et.al (Aeróbio na esteira e bicicleta
ergométrica) e Santos et.al.
(Treinamento resistido ondulatório),
não mostratam resultados
conclusivos ou não analisaram os
efeitos do treinamento sobre as
variaveis fisiológicas (Morrison
et.al.2010; Santos et.al.2014;
Madden et.al.2013;), pois, de fato os
objetivos principais dos trabalhos não
estavam relacionados com esta
questão, mas sim, com aspectos
físicos dos individuos idosos
diabéticos.
Alterações físicas induzidas pelos
treinamentos
Em relação aos aspectos de
força e estrutura muscular foi
observado que o treinamento
resistido ondulatório, treinamento de
força e treinamento resistido
convencional auxiliaram no ganho de
força muscular, hipertrofria
significativa da musculatura
esquelética e uma maior
vascularização dos ventres
musculares (Avila et.al.2010; Santos
et.al.2014;Brooks et.al.2007). Da
mesma forma, o treinamento aeróbio
na esteira e bicicleta ergométrica,
ocasionou benefícios para a redução
da rigidez arterial a curto prazo em
idosos (3 meses). Porém, esta
melhora não foi perceptível em um
17
período de seis meses. Mostrando
resultados insignificantes para a
melhora da regidez arterial a longo
prazo (Madden et.al.2012).
O treinamento ‘balance
trainning’ melhorou as variaveis de
propriocepção, força muscular,
postural e cognição dos idosos
diabéticos (Morrison et.al.2010;).
Os treinamentos Fatmax,
treinamento de endurance,
treinamento resistido convencional,
treinamento resistido com
intensidade moderada e dieta e o
treinamento resistido domiciliar
mostraram resultados semelhantes
para as variáveis ‘perda de peso’ e
‘função muscular’ (Jiang et.al.2020;
Lanza et.al.2008; Brooks.et.al.2007;
Dunstan et.al.2005; Avila et.al.2010).
Da mesma forma, o treinamento HIIT
apontou para uma diminuição de
lipídeos no fígado e nas regiões
visceral e ectópica, assim como
observou-se uma melhora na função
cardíaca por meio do aumento da
estrutura ventricular esquerda
(Cassidy et.al.2015).
Com relação ao controle do
indice de massa corporal, seis
estudos relataram a redução da
massa adiposa, sendo perceptivel
nos estudos que utilizaram os
treinamentos FATMAX, HIIT,
resistido moderado com dieta, de
força, resistido convencional e
HART-D (Jiang et.al.2020; Cassidy
et.al.2015; Avila.et.al.2010; Brooks
et.al.2007;Kadoglou et.al.2012;
Pandey et.al.2015). Entretanto, para
o treinamento HART-D, o indice de
massa adiposa foi similiar entre os
grupos GNT e GT após o treinamento
(Pandey et.al.2015).
O estudo feito por Kadoglou
et.al. não relatou melhoras para as
variáveis antropométricas
ocasionando somente benefícios
para a razão das proteinas
Apob/Apoa-I citada no tópico anterior
(Kadoglou et.al.2012).
Como conclusão, a principal
diferença entre os treinamentos
citados neste trabalho foram
relatadas através dos aspectos
fisilógicos e físicos que estes
métodos podem oferecer, chegando
no mesmo prorpósito que é a
melhora na qualidade de vida.
As alterações físicas e
fisiológicas estão evidentes pelos
métodos de treinamentos resistido,
aeróbio e combinado e a
individualidade biológica de cada
18
individuo. Evidenciando uma
correlação direta e benefica entre o
exercicio físico e a condição clinica,
contribuindo para a melhoria da
qualidade de vida dos idosos
portadores de diabetes melitus tipo 2.
Conclusão
A analise dos resultados
apresentados pelos estudos
abordados nesta revisão evidenciam
que o treinamento resistido, o
treinamento aeróbio e o treinamento
combinado são eficazes para a
melhora da condição clinica e
qualidade vida dos idosos diabéticos.
Por fim, vale lembrar que
cuidados devem ser observados
quando o profissional de Educação
Física elabora um cronograma de
treino para este público, com objetivo
de evitar fadigas relacionadas a alta
carga de exercicio físico, que possam
gerar contusões ou até mesmo
desmotivação por parte dos idosos
sedentários para realização de uma
atividade física rotineira.
Neste contexto, caso o
exercicio físico aplicado à população
idosa diabética não seja
cuidadosamente elaborado, o
resultado final podera ser bastante
questionado, de tal forma que o
exercicio físico acabe não
contribuindo para a melhoria da
qualidade de vida e bem-estar dos
idosos acometidos pela diabetes tipo
2.
Concluindo, pode-se afirmar
que o método de treinamento
combinado, costumizado
adequadamente via as variaveis
tempo e intensidade, produz
resultados ainda mais eficientes para
a manutenção da condição clínica e
melhoria da qualidade de vida dos
idosos acometidos pela diabetes tipo
2.
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