Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP BERNARDO ROIM VAROTTO EXERCÍCIO FÍSICO COMO MODERADOR DA DIABETES TIPO 2 EM IDOSOS: UMA REVISÃO SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2020 BERNARDO ROIM VAROTTO EXERCÍCIO FÍSICO COMO MODERADOR DA DIABETES TIPO 2 EM IDOSOS: UMA REVISÃO SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2020 Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de graduação em (Educação Física - Bacharelado) Apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientador:Prof. me. Ricardo Muller Bottura CIP - Catalogação na Publicação Elaborada pelo Sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da Universidade Paulista com os dados fornecidos pelo(a) autor(a). Varotto, Bernardo Exercício físico como moderador da diabetes tipo 2 em idosos: Uma revisão / Bernardo Varotto. - 2020. 26 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) apresentado ao Instituto de Ciência da Saúde da Universidade Paulista, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 2020. Área de Concentração: Educação física na terceira idade. Orientador: Prof. Me. Ricardo Bottura. 1. Terceira idade. 2. Diabetes. 3. Treinamento resistido. 4. Treinamento aeróbico. 5. Treinamento Combinado. I. Bottura, Ricardo (orientador). BERNARDO ROIM VAROTTO Exercício físico como moderador da diabetes tipo 2 em idosos: Uma revisão Aprovado em: BANCA EXAMINADORA _______________________/__/___ Prof. Nome do Professor Universidade Paulista – UNIP Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de graduação em Educação Física - Bacharelado Apresentado à Universidade Paulista – UNIP. 1 Artigo de revisão Exercício Físico como moderador da diabetes tipo 2 em idosos:Uma revisão Bernardo Roim Varotto Prof.ms. Ricardo Muller Bottura Escola Superior de Educação Física da Universidade Paulista - Unip, São José dos Campos, SP, Brasil Resumo: O objetivo dessa revisão é analisar os treinamentos físicos com respeito a eficiência dos mesmos, de forma a contribuir com a manutenção da qualidade de vida dos idosos acometidos pela diabetes tipo 2. Para isso foi feito uma pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo e quantitativo, empregando os termos ‘Exercício resistido’, ‘Exercício aeróbio’ e ‘Exercício combinado’, lincados com os termos ‘população idosa’ e ‘diabetes tipo 2’, nas bases de dados da Scielo, Researchgate, Elservier, Pubmed, Diabetes Journal e JAMA Network. Foram considerados na pesquisa bibliografica artigos nos idiomas inglês, português do Brasil e espanhol que relacionavam exercicio físico para a população idosa e diabetes tipo 2. Os artigos selecionados foram categorizados em função do tipo de treinamento aplicado, totalizado 12 referencias as quais foram alocadas em 3 tabelas, nas quais foram listadas as principais caracteristicas e resultados de cada estudo. Todos os estudos que abordam o treinamento resistido e treinamento aeróbio mostraram beneficios, a longo e curto prazo, para a manutenção da qualidade de vida dos idosos acometidos pela diabetes tipo 2. Adicionalmente os estudos que abordaram o treinamento combinado mostraram melhoras mais perceptiveis para a diminuição de hemoglobina glicada e melhoria da função física contribuindo de forma mais efetiva para a manutenção da qualidade de vida da população idosa acometida pela diabetes tipo 2. Palavras-chave: Idosos, diabetes tipo 2, treinamento resistido, treinamento aeróbico e treinamento combinado. Introdução A diabetes é uma patologia causada pela diminuição no nivel de insulina no organismo, que é produzida pelo pâncreas (SBD,2014). Pode-se citar como fatores de risco para o desenvolvimento desta moléstia, a alimentação inadequada e a falta de exercício físico, levando o individuo a uma condição de sedentarismo, contribuindo para que o quadro de hiperglicemia se inicie (WHO,2020; SBD,2014). Nos últimos anos, em virtude do aumento no número de pessoas diabéticas em todo mundo, o tratamento desta disfunção tornou-se prioritária com ações governamentais, de forma a canalizar a utilização de verbas no setor da saúde para o 2 tratamento adequado dos portadores desta doença (WHO,2020). Particularmente, o organismo da pessoa idosa, encontra-se mais vulnerável perante a diabetes, principalmente devido às disfunções cronológicas e ao estilo de vida individual (Sinclair,2011; Saito et.al.2011). Adicionalmente, observa- se o ganho ou perda de peso involuntário em função do mau funcionamento do pâncreas decorrente da condição de vida da pessoa (SBD,2014). Inúmeros estudos na área na medicina e da medicina desportiva, enquadram a diabetes tipo 1 e tipo 2 como disfunções associadas à obesidade (Mendonça e Anjos,2004), síndrome metabólica (SBC,2005), doença arterial periférica (Brito.et.al.2017), nefropatia periférica (Fioretto et.al.1998), doença do coração isquêmico, insuficiência cardíaca, derrame (Virani.et.al. 2020) e sarcopenia (Marzetti.et.al.2017). Podemos dizer de forma bastante resumida, que a principal diferença entre a diabetes tipo 1 e tipo 2 está relacionada com as das vias de transporte dos açúcares (GLUT4) e a imunidade que o organismo gera contra o pâncreas, fazendo com que a célula β pancreática não produza insulina suficiente para o metabolismo de açúcares (Atkinson.et.al.2014). Seguindo a tendência mundial, o Ministério da Saúde no Brasil, definiu estratégias para direcionar o tratamento desta doença no setor público (BRASIL,2002). Dada a relevância do tema, o presente trabalho tem como objetivo principal, mostrar a educação física como forma de reabilitação, prevenção e melhoria da qualidade de vida dos idosos diabéticos por via dos amplos métodos de prescrições de treinamentos. Metodologia A metodologia adotada neste trabalho consiste em fazer uma revisão bibliográfica da literatura técnica científica com foco nas publicações relevantes associadas ao tema do trabalho. A revisão bibliográfica deu-se a partir de artigos científicos nacionais e internacionais disponíveis a respeito dos efeitos fisiológicos associados aos exercícios físicos para idosos diabéticos e os 3 resultados qualitativos e quantitativos relatados. Foram descartados artigos que não apresentavam resultados estatísticos e/ou não apresentavam as amostras do estudo. A pesquisa realizada empregou para busca os seguintes termos: diabetes, exercício resistido, exercício aeróbio e treinamento combinado. A janela temporal utilizada, considerou os trabalhos publicados entre 2005 a 2020. As bases de dados utilizadas foram PubMed e Diabetes Journal em conjunto com a Database Scielo, Researchgate, Elservier e JAMA Network, incluindo artigos publicados no Brasil e no exterior nos idiomas português do Brasil, inglês e espanhol. Para análise do atendimento aos critérios de inclusão, foi feita inicialmente a leitura do título e dos resumos dos trabalhos encontrados. Na impossibilidade de decidir sobre a relevância do artigo somente pelo titulo e resumo, recorreu-se a leitura dos estudos na íntegra, para tomada de decisão. Não foram incluídos artigos de estudos de validação, monografias, dissertações, teses e artigos de revisão. Na análise dos artigos encontrados, levou-se em consideração os seguintes aspectos: (a) número de sujeitos da amostra; (b) modelo de treinamento; (c) avaliação; (d) analise estatística; (e) tempo de treinamento e (f) resultados. Resultados Com os critérios empregados na busca pelas referências, foram encontrados ao todo 89 publicações. Desse total, 3 artigos foram enquadrados como relatórios científicos, 4 artigos como de pesquisa e 20 tratavam sobre revisão bibliografica. Adicionalmente, 44 artigos não foram considerados na pesquisa por não oferecerem dados completos e não relatar somente estudos focando a diabetes em idosos. Restaram então 12 artigos selecionados para esta revisão, sendo que cinco abordam a diabetes tipo 2 e o treinamento resistido (Tabela 1), quatro abordam a diabetes tipo 2 com o treinamento aeróbico (Tabela 2) e, finalmente, três abordam diabetes tipo 2 como treinamento combinado (Tabela 3), 4 para o público selecionado neste trabalho. Na Tabela 1 são apresentados os cinco estudos que relatam a prática do treinamento resistido para idosos diabéticos. Observa-se que um estudo tem como foco o treinamento resistido convencional, três estudos abordam o treinamento resistido costumizado e um o treinamento resistido aliado a uma dieta alimentar. Os estudos uitlizaram amostras de dimensões significativas, sendo que a menor amostra é composta por 26 individuos e a maior por 155 individuos. Com relação à análise estatística todos os estudos mostraram relevancia adequada e compativel com o tipo de estudo em questão. O tempo de duração dos estudos selecionados foi de dois a dozes meses. Tabela 1 - Diabetes tipo 2 e treinamento resistido Estudo Amostrae tempo Modelo de treinamento Avaliação Analise estatística Resultados Avila. et.al.201 0 27 idosos (GC=12; GTR:15) 10 semanas Treinamento de resistência com intensidade moderada e dieta Questionarios “Yale Physical Activity Survey” e Fre”d Hutchinson Food Frequency Questionnaire” ANOVA (SAS proc mixed) P<0,001 para perda de peso e ganho de massa magra (GTR); P<0,005 para perda de massa gorda e ganho de força muscular para o GTR. Melhora no índice de lipideo; Melhora na força e na qualidade muscular dos membros inferiores; Não utilizou insulina; A dieta junto com o cronograma de treino mostrou resultados significantes para massa corporal. Santos.e t.al.2014 48 idosos (GC= 19 GTR= 29) 16 semanas Treinamento resistido ondulatório (50% e 70% de intensidade semanal) Avaliação da glicemia por coleta de sangue P<0.001 para condição pré e pós treinamento A utilização de hipoglicemiantes não afetou a eficiência para ganho de força máxima (50 a 70%) em idosos sedentarios; Houve ganho de força, considerando os seguintes exercicios: extensão de joelho (sentado), flexão de joelho 5 Tabela 1 - Diabetes tipo 2 e treinamento resistido Estudo Amostrae tempo Modelo de treinamento Avaliação Analise estatística Resultados (deitado), supino sentado (máquina), remada sentada, bíceps pulley (em pé) e tríceps pulley (em pé). Brooks et al. 2007 62 idosos (GTR=31; GC=31;) 16 semanas Treinamento de força (treinamento resistido) Glicemia em jejum, amostra do tecido muscular da coxa, medidas de resistência à insulina. SPSS 12.0 for Windows; P<0.05 para valores do HOMA-IR Teste T ou Chi-quadrado (Ancova) P<0,001 para níveis de adiponectina; P<0.02 para Indices de AGL Em quatro semanas houve a diminuição dos ácidos graxos livres (GTR: - 84±30µmol/L; GC: 149±48µmol/L,) e da proteína C- reactiva. GTR: -1.3(2.9) mg/L vs GC: 0.4(2.3) mg/L; Em 16 semanas houve crescimento do ventre muscular e uma maior vascularização dos vasos nos membros inferiores. Houve diminuição à resistancia à insulina (Plasma FFA ativada) no grupo GTR e Adiponectina (µg/mL) GC = 5.1(5.3) - 8.3 (4.5); GTR= 6.6(5.4) - 6.7(4,6) HOMA-IR GTR=7.1(5.7) - 5.3(5.5); GC=6.7(9.0) - 6.4(6.8) Uso da insulina foi propicio para os resultados mostrados e não mostrou dados da dieta; 6 Tabela 1 - Diabetes tipo 2 e treinamento resistido Estudo Amostrae tempo Modelo de treinamento Avaliação Analise estatística Resultados Kadoglo u.et.al.2 012 52 idosos GTR=26 GC=26 3 meses Treinamento resistido 3 vezes por semana, 60 min por sessão, 2 a 3 sets de 8 maquinas de musculação, 60–80 % de uma repetição maxima Analise antropométrica e exame de sangue (Apob/Apoa-I, HOMA-IR e LP (A)) Shapiro-wilk test teste t SPSS 16.0 P<0.001 para HOMA-IR, glicemia em jejum, diminuição de Apob/Apoa-I no grupo GTR e nivel da APOB no sangue. P=0,661 p/ LP(a) P>0.5 para indices de lipideos e peso P=0,811 para CRP O treinamento resistido (3X sem), com a calistenia, melhorou os índices antropométricos, diminuição das proteinas Apob/Apoa-I (0.32 vs 0.02) diminuição dos niveis de ApoB (135.92 mg/dL para 85.9 mg/dL), LP (A) (mg/dL) 9.33 - 10.22 e Aumento insignifcante à sensibilidade da proteina C- reactiva para o GTR (3.8 - 3.66 ). Todos os participantes utilizaram anti diabéticos antes do teste e após 3 meses de treinamento. O indice HOMA- IR caiu de 3,97 para 2.79. O treinamento não influenciou na dos indices de mediadores inflamatórios e composição corporal. Participantes realizaram a dieta e tomaram medicamentos antidiabéticos durante o periodo de estudo. Não houve alteração dos niveis de lipideos e peso corporal; 7 Tabela 1 - Diabetes tipo 2 e treinamento resistido Estudo Amostrae tempo Modelo de treinamento Avaliação Analise estatística Resultados Dunstan .et.al.20 05 26 idosos GTR=14 GC=12 12 meses Treinamento resistido domiciliar Amostra de sangue; dual- energy X-ray absorptiom- etry para gorduras totais e massa magra. HOMA-IR Stata Statistical Software release 8.0,Teste T, Distribuição normal P<0.05 indices de hemoglobina glicada; P<0,001 para aumento dos ventres musculares Os valores da hbA1c e HOMA-IR (HOMA-IR GC=4.1; GTR=0.6;). dos grupos foram mantidos no periodo de treino supervisionado. No periodo de treino sem supervisão, houve uma redução no volume e intensidade do exercicio pelos praticantes. Aumento dos valores de hbA1c e da resistencia à insulina. Manutenção dos indices de massa magra e da força muscular. A administração de antidiabéticos e antihipertensivos foram continuados durante o estudo. GTR: Grupo treinamento resistido; GC:grupo controle; FM:força muscular; PC:peso corproal; GJ:glicemia em jejum; hbA1c: hemoglobina glicada; HOMA: método para quantificar aresistencia a insulina; CRP: C-reactive Na Tabela 2, quatro estudos relatam a prática do treinamento aeróbio para idosos diabéticos. Os treinamentos aeróbios analisados são levemente distintos, no tocante ao modelo do exercicio físico sugerido, tais como: treinamento aeróbico de facil execução, HIIT (Hight Intensity Interval Trainning), Fatmax Trainning, Endurance Trainning, Aeróbio Progressivo e Treinamento Aeróbio na Esteira e Bicileta Ergométrica. Nesses estudos, os autores trabalharam com amostras significativas, sendo que a menor 8 amostra é composta por 20 indivíduos e a maior por 88 indivíduos. A análise estatística foi utilizada para mostrar a relevância dos resultados apurados Tabela 2 –Diabetes tipo 2 e treinamento aeróbio Estudo Amostrae Tempo Modelo de treinamento Avaliação Analise estatística Resultados Jiang.et.al .2020 24 idosos (GC=13; GT=11;) 16 semanas Fatmax Training Program Exame de sangue (hbA1c, triglicerídeo e colesterol total). Valores de VO2max para mulheres: 41.3 ± 3.2%; Valores V02max para homens:46.1 ± 10.3% HOMA-IR SPSS e Roche Cobas C501 GmbH, Germany P<0.05 para HDL-C para homens P<0.01 para HDL-C para mulheres P<0,01 para hemoglobina glicada para homens e mulheres P=0.052 para resistencia insulina para homens P=0.168 para mulheres Não utilizou insulina; Houve a Utilização de hipoglicemiante. HOMA-IR GT (M): 4.77 - 3.82; HOMA-IR GT (F): 6.60 5.75; HbA1c(%) GT(M): 6.59 - 6.21; HbA1c (%)(GT (F): 6.90 - 6.21; Niveis de massa adiposa GT: 26.7 - 23.0; GC: 26.8 - 28.1 Utilização de medicamento inalterada para ambos grupos e sexos; Lanza . et.al.2008 20 idosos (10 mulheres , 10 homens, GT=10 e GC=10;) 16 semanas Endurance Trainning Exame de sangue; Frequencia cardiaca; hyperinsuline mic- euglycemic clamp Dual X-ray absorptiometr y QIAamp DNA mini kit SAS software ANOVA Teste t P<0.05 P<.001 para massa adiposa, glicose, colesterol total, HDL e LDL Melhorou a eliminação da glicose pela insulina, ativando os marcadores mitocondriais mtDNA (SIRT3) mostrando maior indice em idosos treinados Normalizando parcialmente a disfunção mitocondrial relacionada à idade. Metabolismo oxidativo mais eficiente (biogenese mitocondrial) Medição de sensibilidade da insulina foi alta em idosos treinados; 9 Tabela 2 –Diabetes tipo 2 e treinamento aeróbio Estudo Amostrae Tempo Modelo de treinamento Avaliação Analise estatística Resultados Foi utilizado dieta sem proteina para que os participantes mantenham o peso; Indiceme massa adiposa: GC: 32.2 - GT: 20.8 Indice de Glicose: GC: 89.5 - GT: 92.0 Cassidy.e t.al.2015 23 pré idosos; GTH=12 GC=11 12 semanas HIIT (Treinamento intervalado de alta intensidade) Exame de sangue (analise da hbA1c e HOMA); Pico de VO2; Analise da ressonancia magnética cardiaca, Teste oral de tolerancia à glicose TMRI scanner with a six channel cardiac Array Philips Medical SystemsSyst ems Philips Medical SystemsSyst ems ANCOVA Teste T P<0.05 Para melhoras na estrutura cardiaca, redução de gordura no figado e hemoglobina glicada P<0.004 para glicose em jejum P<0.01 função sistólica P=0.19 para HOMA-IR Auxilia nas alterações cardíacas (aumento da espessura do ventrículo esquerdo) Aumento da função sistólica. Aumento modesto das enzimas glicolíticas. Diminuição da gordura visceral, ectópica e no figado. Diminuição dos niveis de hbA1c durante e após treino. Controle glicêmico modesto. Houve a Utilização de hipoglicemiantes. Não houve utilização de dieta HOMA IR (grupo controle = 1.6- 1.8; Grupo HIIT = 1.3 - 1.4) Systolic BP (mmHg): GC = 124; GTH = 122 Niveis de hbA1c GTH: 7.1 - 6.9 GC: 7.2 - 7,4 Niveis de massa adiposa GTH: 31.9 - 30.8; GC:35.6 - 36.0 10 Tabela 2 –Diabetes tipo 2 e treinamento aeróbio Estudo Amostrae Tempo Modelo de treinamento Avaliação Analise estatística Resultados Madden . et.al.2013 52 idosos GT= 13 homens e 12 mulheres GNT= 17 homens e 10 mulheres 6 meses Aeróbico na esteira e bicicleta ergométrica de media e alta intensidade Medidas antropométric as e V02max pulse-wave velocity Complior device (Artech Medical, Pantin, France) velcro straps Manguito de pressão arterial automatizado Teste exato de Fisher; Análise de variância bidirecional para medidas repetidas P<0.05 P=0.589 para hbA1c; P=0,001 para radial pwv P=0,002 Femoral PWV Mostrou melhora durante o periodo de 3 meses na condição da rigidez arterial. Durante o periodo de 6 meses essa melhora não foi perceptivel. Não houve diferença dos indices de hemoglobina glicada e no uso de medicamentos. Durante 24 horas antes da anlise, os participantes não utilizaram os medicamentos para não interferir nos resultados. GC: Grupo controle; GNT:Grupo não treino; GH:Grupo HIIT; GT:Grupo treino; GID: Grupo de idosos destreinados; Na Tabela 3, os estudos que relatam a pratica do treinamento combinado para idosos diabéticos são apresentados em 3 modalidades. Observa-se que os treinamentos combinados analisados foram todos levemente distintos, tais como treinamento combinado, HART-D e o ‘balance trainning’. Os estudos trabalharam com amostras significativas, sendo que a menor amostra foi composta por 12 individuos e a maior por 161 individuos. A análise estátistica foi utilziada para mostrar a relevancia dos resultados apurados. 11 Tabela 3 -Diabetes tipo 2 e treinamentos combinados Estudo Amostrae tempo Modelo de treinamento Avaliação Analise estatistica Resultado Pandey .et.al.20 15 161 idosos (GNT=1 02; GT=59; GC=41) 9 meses HART-D (Health Benefits of Aerobic and Resistance Training) HbA1c (UniCel DxC 600 Pro), pico de VO2 L/M, medida de peso (GSE 450 electronic Scale), altura (estadiômetr o padrão), Circuferencia da cintura (medida a cima da crista ilíaca em expiração minima) e composição corporal medida por absorciometr ia de raio-X e energia dupla com scanner de corpo inteiro QDR 4500/ A e medição de dosagem de medicament os SAS for windows v.9.2 P=0,25 para indices de hbA1c entre os grupos GNT e GT P=0.67 para a utilização de insulina entres os grupos; Teste x2 Food frequency questionarie UniCel DxC 600 Pro Diminuição da hemoglobina glicada em relação ao grupo controle e não respondentes, Porem não respondentes ao exercicio e respondetes esses valores se mantiveram diferentes (GC= 7.7 - GT e GNT =7.2. Niveis de VO2max foi perceptiveis no grupo não respondentes e controle; Redução da massa adiposa foi similar entre os grupos GNT (37.1) se comparado com o GT (37.9). Utilização de insulina foi maior para o grupo não respondente, se comparado ao GC e GT. GC:17.1; GNT:18.6; GT:15.2 ; Moro.et .al.2012 24 idosos GTC=12 GA=12 5 meses Treinamento combinado (aeróbico + resistido) Coleta de sangue em jejum de 10 a 12 horas por sistema de coleta a vacuo em tubos sem coagulantes Statdisk 11.0.1 Shapiro Wilk Test Teste t pareado Microcal™ Origin™, versão, 5.0 – 1997 P<0.05 p/ metabolismo da glicose Diminuição significativa de hemoglobina glicada para o treinamento combinado (8,61 para 7,25). Semelhante aos valores da glicose plásmatica (8,37) para o treinamento 12 Tabela 3 -Diabetes tipo 2 e treinamentos combinados Estudo Amostrae tempo Modelo de treinamento Avaliação Analise estatistica Resultado aeróbio aplicado isoladamente. Houve a utilização de hipoglicemiantes para potencializar a ação da insulina Morriso n.et.al.2 010 37 idosos GT= 16 GC =21 6 semanas Balance Trainning Tempo de reação dos pés e mãos ao estimulo. Exercicios de resistencia em equipamento de força (1 a 2 sets com 10 a 12 repetições) alongamento SAS Statistical Software, One-way ANOVAs P<0.05 para riscos neuropáticos , número de quedas, tempo de reação para mãos e pés; O treinamento resistido com alongamento mostrou uma melhora no tempo de reação, propriocepção, força nos membros inferiores e na postura dos idosos diabéticos no pós treino. GC: Grupo controle; GT:Grupo treino GTR: Grupo treino resistido GTA: Grupo treino aeróbico; GC:grupo treino combinado; GNT: Grupo não treino. Discussão Os resultados dos estudos apresentados nesta revisão, mostram que a execução de treinamento físico contribue de forma positiva para a melhoria da qualidade de vida e condição clínica dos idosos diabéticos (Pandey et.al.2015; Jiang et.al.2020; Santos et.al.2014; Moro.et.al.2012). Porem pelo fato de existir diversos métodos de treinamentos, a prescrição de um método específico precisa ser analisada considerando as variaveis fisiológicas e físicas do individuo para monitorar a eficiência do treinamento prescrito. Alterações fisiológicas induzidas pelos treinamentos Do ponto de vista fisiológico, os trabalhos publicados por Cassidy et.al., Jiang et.al., Kadoglou et.al., Brooks et.al. e Dunstan et.al. 13 evidenciaram menor resistência à insulina constatado pelo monitiramento dos valores de HOMA- IR (Cassidy et.al.2015; Jiang et.al.2020; Kadoglou.et.al.2012; Brooks et al. 2007; Dunstan.et.al.2005). Observou-se também a ocorrencia de diminuições das proteinas Hba1c, C-reactiva e aumento do nivel de adiponectina (Brooks et.al.2007). No estudo feito por Kadoglou et.al. não se observou alterações nos indices das lipoproteinas, ApoA-I e C- reactiva, relatando somente a manutenção dos niveis da razão Apob/Apoa-I e da proteina Apob, não mensionando os benefícios para os demais fatores de riscos cardiovasculares (Kadoglou et.al.2012). Oberva-se um aumento dos niveis de HDL nos estudos publicados por Lanza et.al. e Jiang et.al. para os sexos masculino e feminino, evidenciando que os treinamentos de endurance e ‘Fatmax’ foram eficazes para a redução do colesterol ruim (LDL) nos organismos dos idosos diabéticos (Lanza et.al.2008; Jiang et.al.2020). Para o treinamento HART-D (Pandey et.al.2015;), foi mostrado a elevação da absorção da hemoglobina glicada, entretanto, somente o estudo que abordou o treinamento resistido domiciliar, relatou que a diminuição de hemoglobina glicada, assim como os indices do HOMA-IR, foram perceptiveis durante o treinamento supervisionado (Dunstan et.al.2005;). De forma similar para os treinamentos FATMAX e HIIT, percebe-se uma discreta melhoria com relação à depleção de lipideos e os indices de hemoglobina glicada (Cassidy et.al.2015; Jiang et.al.2020). Especialmente, analisando os treinamentos FATMAX e HIIT observa-se que não houve diferença significativa com relação a resistencia à insulina entre os grupos masculino e feminino (Jiang et.al.2020; Cassidy et.al.2015). No treinamento combinado (Pandey et.al.2015; Moro.et.al.2012)os valores para a síntese da glicose e indices de hbA1c, após o periodo de treino foram significantes. Porem, o trabalho realizado por Pandey et.al. mostra que o uso da insulina pelos participantes submetidos ao treinamento HART-D, foi maior para 14 o grupo não respondente se comparado ao grupo respondente ao treinamento e grupo controle (Pandey et.al.2015). O treinamento aeróbio de alta e moderada intensidade na esteira e bicicleta ergométrica não mostrou os indices convincentes de hemoglobina glicada tanto para o grupo treino como para o grupo controle (Madden et.al.2012). Para o treinamento resistido, percebe-se uma diminuição signifnicativa das proteinas que causam disfunções coronarias (Kadoglou et.al.2012) e inflamação corporal cronica (Brooks et.al.2007). O estudo realizado Lanza et.al., retratando o treinamento aeróbico de endurance, revelou que os fatores associados à idade e sedentarismo prejudicam a transcrição de proteínas mitocondriais. Porém, os individuos que realizaram o treinamento aeróbio estavam livres dessa condição. Foi observado no treinamento aeróbio de endurance uma maior transcrição da proteina SIRT3, causando efeitos semelhantes à pratica da restrição calórica, pois, ambos os métodos amplificam o processo de biogêneses mitocondriais, como também, ocasionam menor resistência à insulina no organismo dos idosos, especialmente os idosos treinados (Lanza et.al.2008). Observou-se também que no treinamento combinado, a depleção da hemoglobina glicada é mais perceptível com a aplicação conjunta dos treinamentos resistidos e aeróbios (Pandey et.al.2015 Moro et.al.2012). Já no treinamento aeróbio a detecção da glicose plasmática é perceptível, pois houve a melhora na glicemia de jejum (Moro et.al.2012; Jiang et.al.2020). As diminuições de hemoglobina glicada (Moro et.al.2012; Pandey et.al.2015;), c-reactiva (Brooks et.al.2007;) e razão Apob/Apoa-I (Kadoglou et.al.2012;), assim como a diminuição da resistencia à insulina e aumento da proteina SIRT3 (Lanza.et.al.2008), ocorrem em função de um controle alimentar adequado em conjunto com a prática de exercicios físico, ocasionando uma melhora fisiológica perceptiva. Concomitantemente, essas ações ocorrem primariamente no sistema nervoso autónomo, ativando o sistema alostático que corrige e ajusta o sistema fisiológico para adequação das ações durante e 15 após o stress causado pelo exercicio físico (Sterling,2012). Vale lembrar que o sistema fisiológico quando recrutado em atividades extressantes gera uma falha alostática, levando o organismo a não responder corretamente aos estímulos, entretanto, se as reservas energéticas estiverem com valores exorbitantes, o organismo não desenvolverá a fadiga (McEwen e Wingfield. 2010). Os estudos realizados por Cassidy et.al e Jiang et.al. utilizaram como variaveis de controle os indices de HOMA-IR e da hemoglobina glicada (Cassidy et.al.2016; Jiang et.al.2020). Outros três estudos realizados por Kadoglou.et.al., Dunstan et.al. e Brooks et.al. utilizaram somente o indice HOMA-IR para analise e controle do experimento (Jiang.et.al.2020; Kadoglou et.al.2012; Brooks et.al.2007), Por outro lado, os estudos realizados por Pandey et.al., Moro et.al. E Lanza et.al. utilizaram outras formas de análise, como o índice de hemoglobina glicada (Pandey.et.al.2015; Moro.et.al2012; Jiang.et.al.2020;) e sintese da proteina SIRT3 (Lanza et.al.2008) no organismo. Vale evidenciar que o teste HOMA e o teste de hbA1C são metodos distintos, mas estão correlacionados através dos altos indices de glicose no sangue (Heald.2012). Ambos os métodos são indicados para identificar a diabetes tipo 2 no organismo, porem o HOMA mede a resistência à insulina e a hemoglobina glicada mede o índice de glicose ligada na hemoglobina sanguínea (Heald.2012; Netto.et.al.2009). Somente o estudo que abordou o treinamento HART-D relatou a utilização de insulina junto ao exercício (Pandey et.al.2015), que, junto aos treinamentos Fatmax, combinado e resistido ondulatório, foi utilizado medicamentos que amplificaram a ação da insulina no organismo (Jiang et.al.2019; Moro et.al.2012; Santos et.al.2014). Para o treinamento resistido convencional houve a utilização de outros medicamentos para o controle da pressão arterial e da glicose durante o exercício (kadoglou.et.al.2012). Para o estudo feito por Brooks et.al., a utilização de insulina foi ajustada conforme as respostas das amostras perante o treinamento, auxiliando nos resultados das proteinas C-reativa e acido graxos 16 livres (Brooks et.al.2007). Porem, o estudo feito por Kadoglou et.al., não indicou a diminuição da proteina C- reactiva, analisando somente a diminuição da resistencia à insulina e a razão entre as proteínas Apob/Apoa-I ocasionando beneficios discretos em relação a doenças cardiovasculares (Kadoglou et.al.2012). Para a utilização de hipoglicemiantes, somente os treinamentos resistido ondulatório, HIIT, treinamento resistido domiciliar e combinado, resultaram na melhor capacidade de síntese da glicose pela insulina através da medicação (Santos et.al.2014; Moro et.al. 2012; Cassidy et.al.2015; Dunstan.et.al.2005). Porém, para o treinamento resistido domicilar, houve o aumento da resistencia à insulina e nivel de hbA1c, após o peridodo de treinamento supervisionado. Relatando que somente a utilização dos hipoglicemiantes e a falta da prática de exercício físico em indivíduos idosos diabéticos não gera beneficios (Dunstan et.al.2005). Os estudos feitos por Morrison et.al. (‘Balance trainning’), Madden et.al (Aeróbio na esteira e bicicleta ergométrica) e Santos et.al. (Treinamento resistido ondulatório), não mostratam resultados conclusivos ou não analisaram os efeitos do treinamento sobre as variaveis fisiológicas (Morrison et.al.2010; Santos et.al.2014; Madden et.al.2013;), pois, de fato os objetivos principais dos trabalhos não estavam relacionados com esta questão, mas sim, com aspectos físicos dos individuos idosos diabéticos. Alterações físicas induzidas pelos treinamentos Em relação aos aspectos de força e estrutura muscular foi observado que o treinamento resistido ondulatório, treinamento de força e treinamento resistido convencional auxiliaram no ganho de força muscular, hipertrofria significativa da musculatura esquelética e uma maior vascularização dos ventres musculares (Avila et.al.2010; Santos et.al.2014;Brooks et.al.2007). Da mesma forma, o treinamento aeróbio na esteira e bicicleta ergométrica, ocasionou benefícios para a redução da rigidez arterial a curto prazo em idosos (3 meses). Porém, esta melhora não foi perceptível em um 17 período de seis meses. Mostrando resultados insignificantes para a melhora da regidez arterial a longo prazo (Madden et.al.2012). O treinamento ‘balance trainning’ melhorou as variaveis de propriocepção, força muscular, postural e cognição dos idosos diabéticos (Morrison et.al.2010;). Os treinamentos Fatmax, treinamento de endurance, treinamento resistido convencional, treinamento resistido com intensidade moderada e dieta e o treinamento resistido domiciliar mostraram resultados semelhantes para as variáveis ‘perda de peso’ e ‘função muscular’ (Jiang et.al.2020; Lanza et.al.2008; Brooks.et.al.2007; Dunstan et.al.2005; Avila et.al.2010). Da mesma forma, o treinamento HIIT apontou para uma diminuição de lipídeos no fígado e nas regiões visceral e ectópica, assim como observou-se uma melhora na função cardíaca por meio do aumento da estrutura ventricular esquerda (Cassidy et.al.2015). Com relação ao controle do indice de massa corporal, seis estudos relataram a redução da massa adiposa, sendo perceptivel nos estudos que utilizaram os treinamentos FATMAX, HIIT, resistido moderado com dieta, de força, resistido convencional e HART-D (Jiang et.al.2020; Cassidy et.al.2015; Avila.et.al.2010; Brooks et.al.2007;Kadoglou et.al.2012; Pandey et.al.2015). Entretanto, para o treinamento HART-D, o indice de massa adiposa foi similiar entre os grupos GNT e GT após o treinamento (Pandey et.al.2015). O estudo feito por Kadoglou et.al. não relatou melhoras para as variáveis antropométricas ocasionando somente benefícios para a razão das proteinas Apob/Apoa-I citada no tópico anterior (Kadoglou et.al.2012). Como conclusão, a principal diferença entre os treinamentos citados neste trabalho foram relatadas através dos aspectos fisilógicos e físicos que estes métodos podem oferecer, chegando no mesmo prorpósito que é a melhora na qualidade de vida. As alterações físicas e fisiológicas estão evidentes pelos métodos de treinamentos resistido, aeróbio e combinado e a individualidade biológica de cada 18 individuo. Evidenciando uma correlação direta e benefica entre o exercicio físico e a condição clinica, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos idosos portadores de diabetes melitus tipo 2. Conclusão A analise dos resultados apresentados pelos estudos abordados nesta revisão evidenciam que o treinamento resistido, o treinamento aeróbio e o treinamento combinado são eficazes para a melhora da condição clinica e qualidade vida dos idosos diabéticos. Por fim, vale lembrar que cuidados devem ser observados quando o profissional de Educação Física elabora um cronograma de treino para este público, com objetivo de evitar fadigas relacionadas a alta carga de exercicio físico, que possam gerar contusões ou até mesmo desmotivação por parte dos idosos sedentários para realização de uma atividade física rotineira. Neste contexto, caso o exercicio físico aplicado à população idosa diabética não seja cuidadosamente elaborado, o resultado final podera ser bastante questionado, de tal forma que o exercicio físico acabe não contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar dos idosos acometidos pela diabetes tipo 2. Concluindo, pode-se afirmar que o método de treinamento combinado, costumizado adequadamente via as variaveis tempo e intensidade, produz resultados ainda mais eficientes para a manutenção da condição clínica e melhoria da qualidade de vida dos idosos acometidos pela diabetes tipo 2. Referencias bibliográficas Atkinson MA, Eisenbarth GS, Michels AW. Type 1 diabetes. The Lancet. 2014 Jan 4;383(9911):69-82. Disponivel em: <https://www.thelancet.com/journals/l ancet/article/PIIS0140- 6736(13)60591-7/fulltext> Acesso em: 10 abr. 2020. https://doi.org/10.1016/S0140- 6736(13)60591-7 Avila, J.J., Gutierres, J.A., Sheehy, M.E. et al. Effect of moderate intensity resistance training during weight loss on body composition and https://doi.org/10.1016/S0140-6736(13)60591-7> 19 physical performance in overweight older adults. Eur J Appl Physiol 109,517–525 (2010). Disponível em: <https://link.springer.com/article/10.1 007/s00421-010-1387-9.> Acesso em: 12 de abr. 2020. https://doi.org/10.1007/s00421-010- 1387-9 BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão arterial e ao Diabetes mellitus. Brasilia, 2002. Disponivel em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publica coes/miolo2002.pdf Brito D, Correia H. Ferreira A. Jorge S. Caniço H. Doença arterial periférica em doentes com diabetes nos cuidados de saúde primários: estudo observacional. Rev Port Med Geral Fam vol.33 no.4 Lisboa ago. 2017. Disponivel em: <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S2182- 51732017000400007.> acesso 17 de mai. 2020 Brooks N, Layne JE, Gordon PL, Roubenoff R, Nelson ME, Castaneda- Sceppa C. Strength training improves muscle quality and insulin sensitivity in Hispanic older adults with type 2 diabetes. Int J Med Sci 2007; 4(1):19- 27. Disponível em: <http://www.medsci.org/v04p0019.ht m> Acesso em: 13 de abr.2020. 10.7150/ijms.4.19. Cassidy S. Thoma C. Hallsworth K. Parikh J. Hollingsworth KG. Taylor R. Jakovljevic DG. Trenell MI. High intensity intermittent exercise improves cardiac structure and function and reduces liver fat in patients with type 2 diabetes: a randomised controlled trial. Diabetologia. 2015; vol.59, pag.56-66. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/263 50611/> Acesso em: 17 de abr.2020. 10.1007/s00125-015-3741-2 Dunstan DW, Daly RM, Owen N, et al. Home-based resistance training is not sufficient to maintain improved glycemic control following supervised training in older individuals with type 2 diabetes. Diabetes Care. 2005;28(1):3-9. Disponível em: <https://care.diabetesjournals.org/con tent/28/1/3> Acesso em: 18 de mai.2020. 10.2337/diacare.28.1.3 Diretrizes SBD. Como prescrever um treinamento. 2015 Disponivel em: <https://www.diabetes.org.br/profissio nais/images/pdf/diabetes-tipo-2/005- Diretrizes-SBD-Como-Prescrever- https://link.springer.com/article/10.1007/s00421-010-1387-9. https://link.springer.com/article/10.1007/s00421-010-1387-9. https://doi.org/10.1007/s00421-010-1387-9 https://doi.org/10.1007/s00421-010-1387-9 http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732017000400007. http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732017000400007. http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732017000400007. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26350611/ https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26350611/ https://care.diabetesjournals.org/content/28/1/3 https://care.diabetesjournals.org/content/28/1/3 https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/pdf/diabetes-tipo-2/005-Diretrizes-SBD-Como-Prescrever-pg42.pdf https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/pdf/diabetes-tipo-2/005-Diretrizes-SBD-Como-Prescrever-pg42.pdf https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/pdf/diabetes-tipo-2/005-Diretrizes-SBD-Como-Prescrever-pg42.pdf 20 pg42.pdf> Acesso em:10 de mar.2020 Fioretto P, Steffes MW, Sutherland DE, et al.: Reversal of lesions of diabetic nephropathy after pancreas transplantation. N Engl J Med 1998;339: 69-75. Disponivel em: 10.1056/NEJM19980709339020 Heald AH, Narayanan RP, Lowes D, Jarman E, Onyekwelu E, Qureshi Z, Laing I, Anderson SG. HOMA-S is associated with greater HbA1c reduction with a GLP-1 analogue in patients with type 2 diabetes. Exp Clin Endocrinol Diabetes. 2012 Jul;120(7):420-423. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/226 39398/>Acesso em: 20 de mai.2020. 10.1055/s-0032-1309046. Epub 2012 Kadoglou NP, Fotiadis G, Athanasiadou Z, Vitta I, Lampropoulos S, Vrabas IS. The effects of resistance training on ApoB/ApoA-I ratio, Lp(a) and inflammatory markers in patients with type 2 diabetes. Endocrine. 2012;42(3):561-569. Disponivel em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/224 07494/> Acesso em: 15 de mai.2020. 10.1007/s12020-012-9650-y Ian R. Lanza, Daniel K. Short, Kevin R. Short, Sreekumar Raghavakaimal, Ritá Basu, Michael J. Joyner, Joseph P. McConnell, K. Sreekumaran Nair. Endurance Exercise as a Countermeasure for Aging Diabetes Nov 2008, 57 (11) 2933-2942; Disponível em:<https://diabetes.diabetesjournals. org/content/57/11/2933> Acesso em: 18 de abr.202010.2337/db080349 Madden, K., Lockhart, C., Cuff, D. et al. Aerobic training-induced improvements in arterial stiffness are not sustained in older adults with multiple cardiovascular risk factors. J Hum Hypertens 27, 335–339 (2013). Disponível em: <https://www.nature.com/articles/jhh2 01238> Acesso em:30 de abr.2020. https://doi.org/10.1038/jhh.2012.38 Marzetti E, Calvani R, Tosato M, et al. Physical activity and exercise as countermeasures to physical frailty and sarcopenia. Aging Clin Exp Res.;29(1):35-42 (2017). Disponível em:<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/ 28181204/> Acesso em: 20 de jun.2020. 10.1007/s40520-016-0705- 4 McEwen, B. S, & Wingfield, J. C. (2010). What is in a name? Integrating homeostasis, allostasis and stress. Hormones and Behavior, https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/pdf/diabetes-tipo-2/005-Diretrizes-SBD-Como-Prescrever-pg42.pdfhttps://doi.org/10.1038/jhh.2012.38 21 57(2), 105-11. Disponivel em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/197 86032/> Acesso em: 18 de jul.2020. 10.1016/j.yhbeh.2009.09.011 Mendonça C. P., Anjos LP. Aspectos das práticas alimentares e da atividade física como determinantes do crescimento do sobrepeso/obesidade no Brasil - Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 20(3):698-709, mai-jun, 2004 Morrison S, Colberg SR, Mariano M, Parson HK, Vinik AI. Balance training reduces falls risk in older individuals with type 2 diabetes. Diabetes Care. 2010;33(4):748-750. disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/200 97781/> Acesso em: 10 de junho.2020. 10.2337/dc09-1699 Moro ARP, Lop RR, Silva FC, Gutierres Filho PJB. Efeito do treinamento combinado e aeróbio no controle glicêmico no diabetes tipo 2. Fisioter. Mov., Curitiba, v. 25, n. 2, p. 399-409, abr./jun. 2012. Disponivel em: https://www.scielo.br/pdf/fm/v25n2/v2 5n2a18.pdf. Acesso em: 10 de julho.2020 Netto, A. P. et al. Atualização sobre hemoglobina glicada (HbA1C) para avaliação do controle glicêmico e para o diagnóstico do diabetes: aspectos clínicos e laboratoriais • J Bras Patol Med Lab • v. 45 n. 1 p. 31-48 • fevereiro 2009 Pandey A., Swift DL., McGuire DK., Ayers CR., Neeland IJ., Blair SN., Johannsen N., Earnest CP., Jarett BD., Church TS. Metabolic Effects of Exercise Training Among Fitness- Nonresponsive Patients With Type 2 Diabetes: The HART-D Study. Diabetes Care Aug 2015, 38 (8) 1494-1501; Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/260 84342/> Acesso em:15 de set.2020. 10.2337/dc14-2378 Saito T, Watanabe M, Nishida J, et al. Lifestyle Modification and Prevention of Type 2 Diabetes in Overweight Japanese With Impaired Fasting Glucose Levels: A Randomized Controlled Trial. Arch Intern Med.2011;171(15):1352–1360. disponível em:<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/ 21824948/> Acesso em: 30 de setembro.2020. 10.1001/archinternmed.2011.275 SANTOS, Gilberto Monteiro dos; MONTREZOL, Fábio Tanil; PAULI, Luciana Santos Souza; SARTORI- CINTRA, AngélicaRossi; https://www.scielo.br/pdf/fm/v25n2/v25n2a18.pdf https://www.scielo.br/pdf/fm/v25n2/v25n2a18.pdf 22 COLANTONIO, Emilson. Programa de treinamento físico resistido ondulatório aumenta a força máxima de idosos diabéticos tipo 2 (2014). Disponível em:<https://www.scielo.br/pdf/eins/v 2n4/pt_1679-4508-eins-12-4 0425.pdf> Acesso em:15 de jun.2020 10.1590/S1679-45082014AO3162 Sterling, P. (2012). Allostasis: a model of predictive regulation. Physiology & Behavior, 106, 5-15. disponível em: <https://www.sciencedirect.com/scien ce/article/abs/pii/S003193841100307 6> Acesso em:17 de jul.2020 10.1016/j.physbeh.2011.06.004 Sociedade Brasileira de cardiologia. I DIRETRIZ BRASILEIRA DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA. Volume 84, Suplemento I, Abril 2005; Disponivel em:<https://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S0066- 782X2005000700001> Acesso em:20 de mar.2020. https://doi.org/10.1590/S0066- 782X2005000700001 Sinclair AJ., Paolisso G., Castro M., Marchasson IB, Gadsby R. Mañas LR.European Diabetes Working Party for Older People 2011 Clinical Guidelines for Type 2 Diabetes Mellitus. Executive Summary. Diabeets & Metabolism. Vol.37,anexo 3, S27-S28. (2011). Disponivel em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/221 83418/> Acesso em: 10 de out.2020 Sociedade Brasileira de Diabetes, Como prescrever o exercício no tratamento do diabetes mellitus,Brasil,n.5, 42-47, 2015 Disponível em: https://www.diabetes.org.br/profission ais/images/pdf/diabetes-tipo-2/005- Diretrizes-SBD-Como-Prescrever- pg42.pdf. Acesso em:27 de Jul.2020 Virani SS, Alonso A, Benjamin EJ, Bittencourt MS, Callaway CW, Carson AP, Chamberlain AM, Chang AR, Cheng S, Delling FN, Djousse L, Elkind MSV, Ferguson JF, Fornage M, Khan SS, Kissela BM, Knutson KL, Kwan TW, Lackland DT, Lewis TT, Lichtman JH, Longenecker CT, Loop MS, Lutsey PL, Martin SS, Matsushita K, Moran AE, Mussolino ME, Perak AM, Rosamond WD, Roth GA, Sampson UKA, Satou GM, Schroeder EB, Shah SH, Shay CM, Spartano NL, Stokes A, Tirschwell DL, VanWagner LB, Tsao CW; American Heart Association Council on Epidemiology and Prevention https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/pdf/diabetes-tipo-2/005-Diretrizes-SBD-Como-Prescrever-pg42.pdf. https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/pdf/diabetes-tipo-2/005-Diretrizes-SBD-Como-Prescrever-pg42.pdf. https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/pdf/diabetes-tipo-2/005-Diretrizes-SBD-Como-Prescrever-pg42.pdf. https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/pdf/diabetes-tipo-2/005-Diretrizes-SBD-Como-Prescrever-pg42.pdf. 23 Statistics Committee and Stroke Statistics Subcommittee. Heart Disease and Stroke Statistics-2020 Update: A Report From the American Heart Association. Circulation. 2020 Mar 3;141(9):e139-e596. disponivel em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/319 92061/> Acesso em: 1 de ago.2020 10.1161/CIR.0000000000000757. Epub 2020 Jan 29. PMID: 31992061. Jiang Y., Tan S., Wang Z., Guo Z., Li Q., Wang J. Aerobic exercise training at maximal fat oxidation intensity improves body composition, glycemic control, and physical capacity in older people with type 2 diabetes. Journal of Exercise Science & Fitness vol.18. 7-13 (2020) Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/scien ce/article/pii/S1728869X1930139X> Acesso em: 15 de set.2020 World Health Organization. Key facts from.diabetes. Disponivel em: https://www.who.int/news-room/fact- sheets/detail/diabetes. Acesso em: 3 de agosto de 2020 https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1728869X1930139X https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1728869X1930139X https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/diabetes. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/diabetes.
Compartilhar