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M5E001C05 Nutricao em crianças adolescnetes idosos

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CRIANÇAS, ADOLESCENTES E IDOSOS 
Uma criança de 1 ano necessita de 1000 calorias por dia. De 3 anos, 300 calorias mais. 
Os 7 anos seguintes adicionam mais 700 calorias para um total de 2000. 
O crescimento aumenta a demanda de todos os nutrientes por quilograma. 
 As necessidades de nutrientes das crianças refletem sua fase de crescimento. A 
orientação positiva dos pais é capaz de estabelecer padrões alimentares que 
fornecem a nutrição adequada para o crescimento sem obesidade. 
Os alimentos cozidos devem ser servidos mornos e não quentes, pois a boca de uma 
criança é muito mais sensível que de um adulto. 
A criança pode não emitir nenhum som quando está sufocando. 
Incentive as crianças a escutarem seu corpo, e não torne um problema a aceitação do 
alimento. 
Uma atmosfera viva, sem pressa, livre de conflitos, conduz ao bom apetite. Crianças 
adoram ser incluídas na preparação da refeição, e gostam de comer alimentos que 
ajudaram a preparar. Elogiar um trabalho bem feito expanda senso de orgulho da 
criança. 
 Hábitos sadios de alimentação e relações positivas com os alimentos são 
aprendidos na infância. Os pais ensinam melhor as crianças por exemplo. 
Aptidão alimentar em idade Pré-escolar: 
- Idade de 1-2 anos (quando grandes músculos se desenvolvem) a criança: usa colher de 
cabo curto, alimenta-se com ajuda, consegue beber do copo, ajuda a mexer, rasgar, 
partir ou mergulhar alimentos. 
- Aos 3 anos (quando músculos médios da mão desenvolvem-se) a criança: espeta o 
alimento com o garfo, alimenta-se de modo independente, ajuda a embrulhar, derramar, 
misturar, agitar ou espalhar alimentos; ajuda a quebrar nozes com supervisão. 
- Com 4 anos (quando pequenos músculos dos dedos desenvolvem-se) a criança: usa 
todos os utensílios e o guardanapo, ajuda a enrolar, fazer suco, amassar ou descascar 
alimentos; quebra a casca do ovo. 
- Aos 5 anos (quando coordenação motora fina dos dedos e mãos se desenvolve) a 
criança: ajuda medir, moer, cortar e ralar; usa batedeira de ovos de manivela com 
supervisão. 
Estudo com crianças britânicas observou que cerca de 40% delas ingeriam menos da 
metade das quantidades recomendadas de folato, vitamina D, cálcio, ferro, magnésio, 
selênio, zinco e muitos outros minerais. Aquelas que tinham recebido suplementos 
obtiveram escores significativamente mais altos nos testes. 
 Nas nações desenvolvidas, os efeitos nocivos das deficiências de nutrientes em 
crianças podem ser sutis. A deficiência de ferro é o mais difundido problema de 
nutrição infantil e provoca anormalidades na saúde física e no comportamento. 
A intoxicação por ferro é a principal forma de envenenamento em crianças. 
Outra forma de envenenamento é a ingestão de chumbo, que pode causar anemia por 
deficiência de ferro, além de que, criança com deficiência de ferro tem 3 vezes mais 
probabilidade de apresentar níveis elevados de chumbo no sangue do que criança 
saudável. Quantidades adequadas de cálcio podem retardar a absorção do chumbo ou 
interferir os efeitos tóxicos para o corpo. Isto ocorre porque bebês gostam de explorar, e 
põem tudo na boca, incluindo coisas como lascas de pintura de parede e pedaços de 
metal. 
Exposição ao chumbo pode prejudicar permanentemente o cérebro, sistema nervoso e 
desenvolvimento psicológico. As crianças mais velhas apresentam problemas físicos e 
muitas vezes são rebeldes, agressivas e desatentas. 
O chumbo é um elemento metálico indestrutível, o corpo não é capaz de alterá-lo. O 
banimento da gasolina com chumbo e sua redução em outras aplicações reduziram 
dramaticamente a quantidade de chumbo no sangue das crianças desde 1970. 
 O envenenamento por chumbo declinou acentuadamente nas últimas duas 
décadas, mas sua ocorrência é capaz de provocar graves danos, irreparáveis em 
crianças em crescimento. Conhecer as fontes que podem causar envenenamento 
por chumbo ajudará a reduzir o índice atual de sua ocorrência. 
Alergia: Uma reação imunológica a uma substância estranha, tal como um componente 
do alimento. Também chamada hipersensibilidade pelos pesquisadores. 
Antígeno: Uma substância estranha ao corpo que provoca a formação de anticorpos ou 
reação de inflamação a partir das células do sistema imunológico. Os antígenos 
alimentares são geralmente glicoproteínas (grandes proteínas ligadas a moléculas de 
glicose). A inflamação consiste em edema e irritação locais e atrai glóbulos brancos 
(leucócitos) para o local. 
Anticorpos: Grandes moléculas de proteína que são produzidas em resposta à presença 
de antígenos e que inativam sua ação. 
Histamina: Uma substância que participa da etiologia da inflamação; produzida por 
células do sistema imunológico como parte de uma reação imunológica local a um 
antígeno. 
Intolerância alimentar: Um efeito adverso de um alimento ou aditivo alimentar que 
não envolve a resposta imunológica. 
Choque anafilático: Uma reação alérgica do corpo todo a uma substância agressora 
que põe em risco a vida. 
A prevalência da alergia alimentar em crianças é muito menor (até 8%) do que muitos 
adultos acreditam. Em adultos a ocorrência é de 2%. Uma alergia alimentar verdadeira 
ocorre quando uma proteína inteira ou grande molécula do alimento entra nos tecidos do 
corpo. 
Quase 75% das alergias alimentares são causadas por apenas três alimentos: ovos, 
amendoins e leite. 
Alergias não podem ser diagnosticadas a partir dos sintomas unicamente. Elas são 
diagnosticadas a partir de testes de anticorpos. Estes teste são, no entanto, demorados e 
muitas vezes caros. Existem neste meio, charlatães que oferecem trabalho laboratorial 
rápido e fácil, como por exemplo, testes citotóxicos que misturam sangue com 
alimentos para ver como as células sanguíneas reagem; este teste não é válido para 
detectar alergia porque as células isoladas do sangue estão separadas do sistema 
imunológico do corpo; outros termos de charlatanismo são alergia cerebral e síndrome 
de rejeição metabólica. 
Sinais de aviso de choque anafilático: formigamento da língua e aperto na garganta, dor 
abdominal, pele coçando e com manchas, náusea, vômito, diarreia, membranas nasais 
inflamadas, dor torácica, inchaço, pressão arterial baixa, choque e parada respiratória. 
 Alergias alimentares causam enfermidade, mas o diagnóstico é difícil. Testes são 
obrigatórios para determinar se existe alergia. Aversões alimentares podem ser 
relacionadas a alergias ou reações adversas a alimentos. 
Aversão alimentar: Repulsa intensa a um alimento, possivelmente de natureza 
biológica, resultante de uma doença ou outra experiência negativa associada a esse 
alimento. 
Hiperatividade: (em crianças) uma síndrome caracterizada por desatenção, 
impulsividade e excessiva atividade motora; geralmente diagnosticada antes da idade de 
7 anos, se prolonga por 6 meses ou mais, e em geral não acarreta enfermidade ou 
retardo mental. Corretamente chamada distúrbio de déficit de atenção/hiperatividade 
(DDAH ou TDAH), pode ser associada com lesão cerebral mínima. 
Dificuldades de aprendizado: Um grupo de condições que resultam em uma 
capacidade alterada de desenvolver habilidades cognitivas básicas, como ler, escrever e 
raciocínio lógico. 
Um dos estudos encontrou associação entre doses do corante tartrazina e irritabilidade 
aumentada, agitação e perturbações do sono em uma pequena porcentagem de crianças 
hiperativas. 
 Os estimuladores normalmente aceleram a atividade das pessoas, mas acalmam as 
crianças com DDAH. 
 A hiperatividade, corretamente chamada distúrbio de déficit de atenção e 
hiperatividade, não é causada por má nutrição. O comportamento hiperativo 
temporário pode ser reflexo do consumo excessivo de cafeína ou atenção 
insuficiente. Pais sensatos limitarão as ingestões de cafeína e preencherão as 
necessidades de estrutura para prevenir tensão e fadiga. 
Crianças norte americanas, em uma porcentagem de 25%, assistem 4 horas ou mais de 
televisãotodo dia; e 67% assistem 2 ou mais horas. 
 Ver televisão pode contribuir para obesidade ao estimular o sedentarismo e o 
consumo excessivo de petiscos e lanches. Os anúncios de alimentos açucarados 
veiculados promovem o consumo de açúcar e a cárie dentária. 
Um modo fácil de determinar as necessidades de fibra das crianças é o método idade + 
5. 
 As crianças estão se tornando mais obesas e enfrentam o avanço dos riscos de 
doenças. A obesidade infantil exige tratamento cuidadoso. 
Um estudo canadense observou que espantosos 15% a 20% das crianças chegavam à 
escola uma ou mais vezes por semana sem terem tomado café da manha e apenas 30% 
consumiam porções diárias adequadas de todos os grupos de alimentos. 
 O desjejum é crítico para o desempenho escolar. Nem todas as crianças 
começam o dia com uma refeição apropriada, mas os programas federais de 
desjejum escolar estão ajudando a preencher a necessidades de algumas. 
 Os almoços escolares são projetados para satisfazer pelo menos 1/3 dos 
nutrientes diários necessitados pelas crianças em crescimento e ficam dentro dos 
limites estabelecidos pelo Guia Dietético para Americanos. As máquinas de 
venda, fast-food, lanchonetes escolares, com alimentos ricos em gorduras e 
açúcares, atraem muitos estudantes. 
A associação Dietética Americana estabeleceu padrões de nutrição para programas de 
assistência a crianças. Entre eles, as refeições devem: Ser nutricionalmente adequadas; 
envolver os pais no planejamento; satisfazer ao guia dietético para americanos; 
obedecer aos padrões recomendados de refeições, ao mesmo tempo respeitando as 
diferenças culturais e étnicas; minimizar gordura, açúcar e sódio adicionados; enfatizar 
frutas secas, vegetais frescos e congelados, e grãos integras; respeitar o apetite menor 
das crianças. 
O programa Nutrition Education and Training NET (educação e treinamento em 
nutrição): incentiva as crianças e pais a terem hábitos alimentares sadios; educa os 
fornecedores e outros na preparação de refeições; apoia a educação em nutrição na sala 
de aula; promove aos educadores recursos e ideias para combinar experiências em sala 
de aula e na hora de refeições. 
 As escolas compartilham com as famílias a responsabilidade de oferecer as 
crianças educação sobre nutrição. 
Placa epifisária: Camada grossa semelhante à cartilagem que forma novas células, que, 
calcificadas, alongam o osso (epífise vem do grego e significa crescimento). 
Os estirões das meninas começam aos 10 ou 11 anos de idade e alcançam o máximo 
com cerca de 12 anos. Os dos meninos começam aos 12-13 anos e alcançam o máximo 
com cerca de 14 anos, retardando-se aos 19. 
Os pais devem vigiar apenas o progresso razoavelmente lento; exigir padrões externos 
que uma criança não é capaz de cumprir é convidar a uma auto-imagem diminuída. 
 As necessidades de nutrientes e calorias de adolescentes variam de acordo com o 
sexo, estrutura corporal e nível de atividade. Os padrões de crescimento variam 
amplamente. 
Puberdade: Fase da vida em que se desenvolve a maturidade sexual e a capacidade de 
reprodução. 
Tensão pré-menstrual (TPM): Conjunto de sintomas que algumas mulheres 
experimentam antes e durante a menstruação. Incluem, entre outros, cólicas abdominais, 
dor nas costas, edema, cefaleia, mamas doloridas e alterações do humor. 
NUTRIÇÃO E TPM 
Os sintomas podem variar de queixas brandas a uma forma grave que alerta a vida, o 
transtorno disfórico pré menstrual, que causa sérios problemas às mulheres e aos 
clínicos. O diagnostico de TPM é baseado na cronologia e no padrão de sintomas 
registrados diariamente. Um dos candidatos como causa da TPM é a resposta alterada 
dois principais hormônios regulares do ciclo menstrual, estrógeno e progesterona. A 
elevação e queda naturais das concentrações de estrógeno no sangue podem afetar as 
atividades da serotonina no cérebro durante a última metade de cada ciclo menstrual. 
Durante as 2 semanas que antecedem à menstruação, acredita-se que duas coisas 
acontecem, podendo afetar o metabolismo energético da mulher: A taxa metabólica 
basal durante o sono acelera-se, embora a taxa diurna não possa se alterar; o apetite e às 
ingestões calóricas podem aumentar. 
Um sintoma particularmente comum do TPM é o acumulo de sódio com a retenção de 
água. A terapia diurética causa perda de minerais como potássio, possivelmente 
agravando os sintomas da TPM. Por outro lado, se mulheres retiverem sódio e água, 
imediatamente antes da menstruação, o seu efeito pode ser normal e desejável. 
Efeito placebo é extraordinariamente poderoso na TPM. 
Vitamina E suplementar trouxe alívio para o caso de mamas doloridas associadas a 
TPM. É possível que a deficiência da vitamina E não causa TPM, mas pode agravar 
sintomas associados com o período menstrual. 
O consumo de chá tem sido fortemente ligado a TPM. Mulheres que bebem mais chá 
parecem ter os piores sintomas. Quanto mais bebidas contendo cafeína, até 10 xícaras 
por dia, mais sintomas de TPM. 
Guardião: No contexto nutricional, uma pessoa-chave que controla o acesso das 
demais pessoas aos alimentos, desse modo, afetando profundamente sua nutrição. 
Exemplos são o cônjuge que compra e cozinha o alimento, o pai que alimenta as 
crianças, e a funcionária da creche de assistência diurna. 
Em média, cerca de ¼ da ingestão de calorias diárias totais de um adolescente vem de 
merendas, lanches, petiscos e refeições fora de hora. 
Acne: Inflamação crônica dos folículos da pele e das glândulas que produzem óleo, os 
quais se acumulam dentro dos ductos, ao redor dos pelos. Geralmente associado a 
maturação dos adolescentes. 
 Com planejamento, o guardião pode incentivar os adolescentes a satisfazer suas 
necessidades de nutrientes ao prover merendas nutritivas. 
Um tratamento médico para acne consiste em aplicar um parente da vitamina A, o ácido 
reinóico ou Retin-A. Isso afrouxa os tampões que se formam nos canais, permitindo que 
o óleo flua normalmente. Todavia, o ácido pode queimar a pele e causar a formação de 
depressões, fazendo a acne parecerem pior a principio. 
 Embora nenhum alimento tenha sido demonstrado como agravante da acne, o 
estresse pode piorá-la. Suplementos são inúteis como forma de combate, mas o 
alívio do estresse, banho solar e medicações comprovadas podem ajudar. 
Expectativa de vida: Número médio de anos vividos pelas pessoas em uma dada 
sociedade. 
Duração de vida: O número máximo de anos de vida atingível pelo membro de uma 
espécie. 
Longevidade: Duração longa de vida. 
O modo como você vive e pensa aos 20 anos pode afetar profundamente a qualidade de 
sua vida aos 60 ou 80 anos. Pessoas que temem a idade podem cometer o erro de 
associar a idade a doença. A proporção de pessoas idosas em comparação aos jovens 
está se tornando maior. Desde 1950 o numero de pessoas acima de 65 anos duplicou, e 
as pessoas com mais de 85 anos constituem o grupo etário que está crescendo em nível 
mais acentuado. A expectativa de vida quase duplicou no século XX. 
Estima-se que 25 mil norte-americanos hoje têm 100 anos ou mais. 
 
 A expectativa de vida dos adultos norte-americanos aumentou no século XX e 
pode aumentar ainda mais com os avanços genéticos e médicos. 
As necessidades de nutrientes tornam-se mais individuais com a idade, dependendo da 
genética e do histórico médico. 
 As necessidades de nutrientes modificam-se com a idade. O histórico individual 
influencia fortemente as necessidades de nutrientes das pessoas mais velhas. 
As necessidades calóricas muitas vezes diminuem com o avançar da idade. O número de 
células ativas de cada órgão diminui, reduzindo a taxa metabólica. Idosos reduzem sua 
atividade física e tecido magro diminui. Em pessoas com mais de 70 anos, a melhor 
saúde foram observadas entre pessoas com 25 – 32 de IMC. Depois dos 50 a 
recomendação de ingestão calórica pressupõe uma redução de 5% no débito de calorias 
pordécada. Há pouca tolerância na dieta para alimentos de baixa densidade de 
nutrientes como açúcares e, evidentemente, álcool. 
Níveis sanguíneos adequados de nutrientes associam-se a uma resposta imunológica 
saudável, função muitas vezes diminuída no idoso. Os definhamentos referem-se a: 
perda de peso; função mental diminuída; diminuição da capacidade física; afastamento 
social e desnutrição. 
 As necessidades calóricas diminuem com a idade, mas os exercícios queimam o 
combustível em excesso, mantêm o tecido magro e trazem benefícios a saúde. 
Exemplos de mudanças físicas provocadas pelo envelhecimento que afetam nutrição: 
Trato Digestório: Os intestinos perdem a força muscular, o que resulta em motilidade 
retardada levando à constipação. Inflamação do estômago, crescimento bacteriano 
anormal e grande redução do débito de ácido prejudicam a digestão e a absorção. As 
dores podem causar recusa de alimento ou ingestão reduzida. 
Hormônios: Por exemplo, o pâncreas secreta menos insulina, e as células tornam-se 
menos responsivas, causando metabolismo anormal da glicose. 
Boca: Perda de dentes, doença gengival e redução do débito salivar impedem a 
mastigação e a deglutição. Sufocação pode tornar-se provável; dores podem causar a 
recusa de alimentos difíceis de mastigar. 
Órgãos sensitivos: A diminuição dos sentidos do olfato e paladar podem reduzir o 
apetite; visão diminuída pode dificultar a compra e a preparação de alimentos. 
Composição corporal: Perda de peso e declínio de massa corporal magra levam a 
necessidades diminuídas de calorias. Pode ser evitável ou reversível com a prática de 
atividades físicas. 
Idosos ativos têm maior flexibilidade, tem maior fluxo sanguíneo ao cérebro, sistema 
imunológico mais resistente, gozam de melhor saúde global e até mesmo vivem mais 
tempo que os semelhantes que gostam do sofá. 
Idoso fraco pode melhorar a função em notáveis 200% com um curto programa de 
exercício focalizado. Nenhum aspecto isolado de envelhecimento pode afetar mais 
dramaticamente o metabolismo basal, sensibilidade à insulina, ingestão de calorias, 
apetite, respiração, deambulação, mobilidade e independência do que a massa muscular. 
Até mesmo pessoas com 90 anos ou mais vivendo em asilos, foram capazes de ganhar 
massa e força musculares para readquirir o equilíbrio e acrescentar algum vigor às suas 
caminhadas depois de apenas 8 semanas de treinamento com pesos (musculação). 
Alguns profissionais inescrupulosos tendem vender a pessoas idosas a terapia com 
hormônio do crescimento (GH), mas a ciência ainda não apoia sua utilidade ou 
segurança para reverter a perda tecidual do envelhecimento. 
Qualquer exercício proporciona benefício. 
A recomendação de 6 a 11 porções de pães, grãos ou massa é apropriada para pessoas 
mais velhas. Com a idade, a fibra assume importância extra pelo seu papel contra 
constipação, queixa comum em adultos mais velhos e especialmente em residentes de 
instituições. Idosos geralmente não obtém os 27 a 40 gramas diários recomendados de 
fibra; quando ingestões são combinadas com baixas ingestões de líquidos, exercício 
inadequado e medicações constipantes, a constipação torna-se quase inevitável. 
 São recomendadas ingestões generosas de carboidratos aos adultos mais velhos. 
A inclusão de fibra na dieta é importante para evitar a constipação. 
Artrite: Inflamação das articulações, geralmente dolorosa, causada por muitas 
condições, incluindo infecções, perturbações metabólicas ou traumatismo geral, resulta 
em estrutura articular alterada e perda de função. 
Gota: Forma dolorosa de artrite, resultado de uma anormalidade metabólica na qual 
quantidades excessivas do produto de eliminação do ácido úrico concentram-se no 
sangue, e o sal do ácido úrico (urato) é depositado nas articulações sob a forma de 
cristais. 
Idosos devem limitar a gordura na dieta por muitas razões. A gordura além de causar 
obesidade é fator de risco para desenvolvimento de artrite. Dois tipos de artrite afetam 
os ossos: osteoartrite e artrite reumatoide. As extremidades dos ossos são protegidas por 
pequenas bolsas de líquido que atuam como lubrificantes; com a artrite, as bolsas 
apresentam erosão, as cartilagens e extremidades ósseas se desintegram, e as 
articulações se deformam causando dor ao movimento. A artrite reumatoide pode 
aparecer em qualquer idade, origina-se do mau funcionamento do sistema imunológico; 
o sistema ataca equivocadamente as coberturas dos ossos. A nutrição centraliza-se em 
torno dos antioxidantes dietéticos e do ácido graxo ômega 3, EPA, encontrado no óleo 
de peixe. Suplementos de vitamina E podem ajudar reduzir estresse oxidativo mas eles 
não melhoram casos crônicos de artrite reumatoide. 
 Uma dieta rica em frutas e vegetais e pobre em gorduras de carnes e laticínios 
pode melhorar alguns sintomas da artrite. Ácidos graxos ômega-3 também 
podem ter um efeito positivo. Alimentos ricos em purinas podem agravar a 
artrite da gota. 
A necessidade de proteína em pessoas idosas permanece as mesmas que a dos adultos 
jovens. Proteína demais, porém, pode ser nociva aos idosos por causa da carga extra de 
excretar seu nitrogênio. 
 As necessidades de proteínas permanecem aproximadamente as mesmas durante 
toda a vida adulta, mas escolher alimentos proteicos, ricos em fibras e pobres em 
gordura, pode ajudar a controlar outros problemas de saúde. 
Cataratas: Opacificação do cristalino que pode levar à cegueira. Cataratas podem ser 
decorrentes de trauma, infecção viral, substâncias tóxicas, distúrbios genéticos e, 
possivelmente, de algumas deficiências ou desequilíbrio de nutrientes. 
A vitamina A tem sua absorção aumentada na velhice. Pesquisadores propuseram 
reduzir o nível recomendado de vitamina A em idosos. Adultos idosos enfrentam risco 
maior de deficiência de vitamina D que os mais jovens; por baixa exposição a luz solar 
(especialmente residentes em asilos) e baixo consumo de alimentos enriquecidos; além 
da síntese de vitamina D declinar em 75% em idosos, duplicando para 10 microgramas 
o consumo diário. 
A DRI recomenda adultos com idade a partir dos 51 anos que obtenham 2,4 
microgramas de vitamina B12 diariamente. Refletindo uma constatação de que 10% a 
30% das pessoas com mais de 50 anos perdem a capacidade de produzir suficiente ácido 
no estômago para fabricar a forma ligada à proteína da vitamina B12. 
Existem teorias que associam nutrientes fitoquímicos a alterações da visão relacionadas 
à idade. Essa teoria diz respeito à principal causa de perda de visão irreversível em 
pessoas com mais de 60 anos. Pessoas que consumiram grandes quantidades de vegetais 
toda a vida, particularmente vegetais folhosos verde-escuros como espinafre e couve, 
raramente sofrem de degeneração macular. 
Apenas 5% das pessoas com menos de 50 anos sofrem de catarata; aos 65, a 
porcentagem aumenta para mais de 50%. O cristalino, lente do olho, é facilmente 
oxidado. 
 A absorção de vitamina A aumenta com o envelhecimento. As pessoas idosas 
sofrem mais de deficiência de vitamina D que as jovens. Cataratas e 
degeneração macular muitas vezes ocorrem devido a baixas ingestões de frutas e 
vegetais. 
A desidratação é um dos maiores riscos para idosos. Com a idade o mecanismo de sede 
pode tornar-se impreciso. Os rins também perdem gradualmente capacidade de 
recapturar de modo eficiente a água. Adultos necessitam beber de 6 a 8 copos de água 
por dia. 
A anemia por deficiência de ferro é menos comum em idosos do que em pessoas mais 
jovens. Outros fatores tornam provável a deficiência de ferro: perda crônica de sangue, 
causada por úlceras, hemorroidas ou similares; má absorção de ferro devido a secreção 
ácida reduzida no estômago; uso de antiácido, que interfere na absorção de ferro; uso de 
remédios que causam perda de sangue, incluindo anticoagulantes, aspirina e remédios 
para artrite. 
As deficiências de zinco são comuns emidosos. Muitos não consomem a quantidade 
que necessitam ou erram em mais da metade. Muitas medicações interferem na 
absorção ou no uso de zinco pelo organismo. Mas isto depende, alguns idosos podem 
necessitar de menos zinco do que quando eram mais jovens. 
O cálcio é indispensável (por muito que já foi discutido até então) especialmentepara 
mulheres. 
 O envelhecimento altera as necessidades de vitaminas e minerais. Algumas 
necessidades elevam-se enquanto outras declinam. 
Pesquisadores focalizaram-se nos hábitos de saúde e identificaram seis fatores que 
afetam a idade fisiológica, três relacionados com a nutrição: abstinência ou moderação 
no uso do álcool, refeições regulares e controle de peso. Outros foram sono regular 
adequado, abstinência de fumo e atividade física regular. Alguns idosos que relataram 
essas 6 práticas foram comparados com pessoas 30 anos mais jovens, as quais relataram 
poucas ou nenhuma das práticas. 
Ratos pareceram manter a juventude por mais tempo e desenvolver menos dos fatores 
de risco a doenças crônicas com restrição calórica. Ratos geneticamente obesos vivem 
mais tempo quando a energia é restringida, ainda que sua gordura corporal permaneça 
semelhante à dos ratos não obesos deixados para comer livremente. Em experiências, 
quando homens de peso normal cortaram sua ingestão usual de calorias em 20%, o seu 
peso corporal, gordura corporal e pressão arterial caíram, e o seu HDL colesterol 
elevou-se. 
 Elementos do estilo de vida podem influenciar o envelhecimento. Em ratos, a 
privação de energia alimentar pode prolongar a vida dos que sobrevivem ao 
tratamento. Alegações de prolongamento da vida por meio de antioxidantes ou 
outros suplementos são fraudes comuns. 
Demência senil: A perda de função cerebral além da perda normal de aptidão física e 
memória que ocorre com o envelhecimento. 
A doença de Alzheimer é o terceiro mais oneroso problema de saúde nos EUA; é a 
forma mais prevalente de demência senil, o cérebro se deteriora de modo anormal com 
morte das células cerebrais ocorrendo nas áreas que coordenam a memória e a cognição. 
Perdas de memoria e racionínio, capacidade de comunicar-se e capacidades físicas, 
finalmente causando a morte. A nutrição apresenta apenas fracas ligações com a doença 
de Alzheimer, centradas principalmente em uma acumulação de metais, incluindo 
alumínio, no tecido cerebral (parece improvável uma correlação causal com alumínio). 
O cérebro de uma pessoa com doença de Alzheimer tem uma quantidade anormalmente 
pequena de uma enzima que fabrica um composto a partir de colina que é essencial para 
memória. 
 A doença de Alzheimer causa algum grau de deterioração cerebral em até 1/5 
das pessoas com mais de 65 anos. Uma relação genética pode abrir o caminho à 
prevenção. O tratamento atual ajuda apenas marginalmente; o alumínio na dieta 
provavelmente não está relacionado à doença. 
Evidências sustentam a ideia de que um único comprimido de multivitamínico-mineral 
de baixa dose por dia pode melhorar a resistência a doenças. 
Alguns obstáculos são: pessoas que vivem sós, com outras ou em instituições. 
Dificuldade de mastigação por causa de perda de dentes e então não procuram uma 
ampla variedade de alimentos; abuso do álcool. Nos EUA abuso do álcool ou problemas 
com bebidas em idosos é estimada entre 2% e 10%. Se acumulando evidências de que 
solidão, isolamento e depressão acompanham o uso excessivo de álcool. 
Os preditores determinantes de desnutrição no idoso são: doença; má alimentação; 
perda de dentes ou dor de dente; privação econômica; contato social reduzido; múltiplas 
medicações; perda ou ganho involuntários de peso; necessidade de cuidados; idoso com 
mais de 80 anos. 
Os nutricionistas pecam por não considerar separadamente as ingestões de nutrientes e 
alimentos dos idosos, porque as interações sociais podem ser igualmente importantes. 
Um professor de psiquiatria escreveu: “Não é o que a pessoa idosa come, mas com 
quem, que será o fator decisivo no cuidado adequado para com ela. Muitas vezes a 
queixa repetida do paciente idoso, de que ele tem pouco incentivo para preparar 
alimento somente para si próprio, não é meramente uma declaração, mas também uma 
repreensão ao questionador, que falha ao não perceber seu isolamento e sua solidão, e 
que não entende que cozinhar... para si próprio não possui um condimento da presença 
de outra pessoa, que pode transformar a comida mais simples em um ato cerimonial, 
com todo o seu significado compartilhado”. 
 As escolhas alimentares dos idosos são afetadas pelo envelhecimento, estado de 
saúde modificado e circunstâncias alteradas de vida. Os programas de auxílio 
podem ajudar, tanto fornecendo refeições nutritivas quanto aliviando problemas 
financeiros. O contato social também estimula pessoas a comer bem, aliviando 
solidão. 
CONTROVÉRSIA: ALIMENTO, MENTE E MEMÓRIA 
Barreira sangue-cérebro (barreira hematoencefálica): Uma barreira composta pelas 
células que revestem os vasos sanguíneos no cérebro. Estas células são tão firmemente 
coladas umas às outras que as substâncias transportadas pelo sangue não conseguem 
entram no cérebro por entre as células, mas apenas atravessando os próprios corpos 
celulares. Assim as células, usando todo o seu sofisticado equipamento, são capazes de 
fazer a triagem das substâncias para entrar. 
Catecolaminas: Neurotransmissores fabricados a partir do aminoácido tirosina: 
dopamina, epinefrina e norepinefrina. 
Neurotransmissor: Um mensageiro químico liberado por uma célula nervosa quando 
essa célula está descarregando (conduzindo impulso nervoso). O neurotransmissor 
difunde-se para a célula nervosa seguinte e altera a membrana dessa célula, tornando-a 
menos ou mais tendente a descarregar-se. Exposta a moléculas de neurotransmissores 
suficientes, a célula nervosa seguinte a descarregará. 
Controle de precursor: Controle da síntese de um composto pela disponibilidade do 
precursor desse composto. Quanto mais precursor exista, mais composto é fabricado. 
Serotonina: Um composto relacionado em estrutura ao (e fabricado a partir do) 
aminoácido triptofano. Ela serve como um dos principais neurotransmissores do 
cérebro. 
O cérebro contem 15% do sangue do corpo, e devora 20% a 30% dos combustíveis que 
sustentam o metabolismo basal. 
Os aminoácidos são usados para formar neurotransmissores no mesmo dia em que são 
ingeridos. Alguns servem como material de partida do qual alguns neurotransmissores 
são construídos; vitaminas e minerais auxiliam as enzimas nas sínteses de 
neurotransmissores. 
A liberação de serotonina afeta sensações e humor. A pesquisa mostra que uma falta de 
triptofano fluindo para dentro do cérebro pode manifestar-se por insônia, humor de 
deprimido, tendência a assustar-se e sensibilidade aumentada à dor. 
A insulina impulsiona os outros aminoácidos, mas não o triptofano, paradentro das 
células do corpo, deixando o triptofano livre para entrar no cérebro sem competição. 
Quando uma refeição provoca desempenho mental excelente, o cérebro do comensal 
pode ser treinado para preferir esses alimentos e assim escolhê-los mais frequentemente. 
As pessoas parecem naturalmente preferir refeições a alimentos isolados. 
De acordo com uma teoria, ao elevar a serotonina cerebral, uma refeição com alto 
carboidrato satisfaz necessidade e assim reduz o estímulo para comer mais carboidrato. 
Quando uma pessoa insulino resistente ingere carboidrato, as ações normais da insulina 
não sucedem e as células continuam com fome de glicose. Além disso a serotonina 
cerebral não sobe, e o desejo de carboidrato é intensificado. 
Quando se restringe o triptofano na dieta, algumas pessoas relatam sentimentos 
depressivos. Quando restaurado, os sentimentos depressivos diminuem, mas no seu 
lugar vem sonolência, agressividade e retardamento mental. 
Sintomas mentais da anemia: apatia, desatenção, distúrbios do comportamento;agressividade; hiperatividade; irritabilidade; falta de apetite; distúrbios do aprendizado 
(vocabulário, percepção); baixos escores em latência e reações associativas; QI 
reduzido; capacidade diminuída de trabalho físico; movimentos repetitivos de mãos e 
pés; duração encurtada da atenção. 
É possível que, de algum modo, a glicemia estimule a formação de memória ou melhore 
a rememoração. As pessoas que lancham no intervalo de uma tarefa de aprendizado 
exibem melhor rememoração mais tarde, do que quando nada é administrado. 
Refeições mistas geralmente garantem o funcionamento mental. Se o estudante tende a 
cochilar, evitar alimentos extremamente ricos em carboidratos e pobres em proteína nas 
horas que antecedem a prova. O carboidrato pode acelerar a produção de serotonina no 
cérebro produzindo sonolência mental. O efeito calmante da serotonina, que causa 
sonolência, é exatamente o efeito que o aluno agitado pode precisar (um efeito 
calmante). 
Constatação comum é revertério pós almoço. Período no começo da tarde com 
desempenho mental abaixo do normal. Tarefas que exigem mais atenção podem parecer 
mais difíceis após o almoço, especialmente depois de uma refeição grande. 
O desempenho mental parece ser mais adversamente afetado quando se come um 
alimento que é diferente do costumeiro. Não alterar a rotina alimentar no dia do exame. 
Mantenha as escolhas normais nas refeições para evitar efeitos adversos. Para pessoas 
que procurem efeito calmante da serotonina para induzir o sono, vigora o conselho 
oposto. 
Líquidos são importantes. Até mesmo uma leve desidratação pode causar confusão.