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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ Laboratório de fenômenos de transporte Medida do índice politrópico. Giovanna Centenaro – 2018003516 Arthur Pereira de Oliveira - 2018010996 Itajubá, 07 de junho de 2021 Sumário Introdução .................................................................................................................................... 3 Materiais e métodos: ................................................................................................................... 5 Medidas e cálculos ....................................................................................................................... 6 Conclusão ...................................................................................................................................... 8 Introdução O experimento teve como objetivo estudar, analisar e descrever a transformação politrópica ocorrida num dispositivo de funcionamento semelhante ao de um Motor Stirling desenvolvido pelo professor Helcio, quando o equipamento sofre variações em suas propriedades físicas, em especial a temperatura e pressão. Por meio do auxílio da base teórica, também tem -se como objetivo calcular, para os diferentes estágios da experiência, o valor de “n” médio para ar atmosférico, assim como os calores médios – por meio das medições realizadas em laboratório da pressão e temperatura. Os compressores podem ser definidos como estruturas mecânicas industriais destinadas, essencialmente, a elevar a energia utilizável de gases, pelo aumento de sua pressão. A compressão de um gás pode ser feita de (sem transferência de calor) ou com transferência de calor, dependendo da finalidade para a qual o gás está sendo comprimido; se o mesmo vai ser usado em um motor ou em um processo de combustão, a compressão adiabática é desejável a fim de se obter a maior energia disponível no gás após o processo de compressão. A equação de motor relaciona as três variáveis de estado (pressão, volume e temperatura) com a quantidade de partículas (número de mols) que compõe um gás. Essa equação representa o estado de um gás perfeito (ideal ou (pressão) e, se dá pela Equação 1: pv = nrt (1) No diagrama de Clapeyron (que relaciona pressão e temperatura), o estado de um gás é dado por um ponto e as transformações podem ser por linhas, represented na Figura 1. Quando há alguma mudança no sistema quanto ao volume, pressão e/ou temperatura, pode-se então definir uma constante politrópica do sistema, ou seja, uma relação dada pela a pressão e volume em uma transformação termodinâmica. Sua relação matemática é dada pela Equação 2: PVn = constante ou Pvn = constante (2) O índice “n” é conhecido como índice politrópico e, determina o comportamento da transformação termodinâmica, ou seja, indica qual variável é constante e quais são variáveis. Como vemos pela figura 2, n é um índice que pode variar entre 0 e ±∞. De acordo com o gráfico, observa-se que, quando o índice poli trópico é igual a 1, a transformação será isotérmica (temperatura constante). Quando esse índice é igual a zero, a transformação será isobárica (pressão constante). Se o índice tender a infinito, a transformação tenderá a ser isocórica (volume constante). Podemos observar a aplicação prática, por exemplo, no Motor Stirling, um a máquina térmica que possui ciclo fechado. Ele consiste basicamente em duas câmaras com diferentes temperaturas que aquecem e resfriam um gás de forma alternada, provocando expansão e contração cíclicas, fazendo com que dois êmbolos ligados a um eixo se movimentem. Teoricamente, o motor Stirling é a máquina térmica mais eficiente possível Materiais e métodos: Para a montagem do experimento foram utilizados os seguintes materiais: • 1 tubo de ensaio; • 5 bolas de vidro; • 1 rolha plástica com um furo em seu centro; • 1 mangueira (tubo plástico); • 1 seringa/êmbolo; • 1 Fogareiro; • 1 suporte metálico; • 1 transferidor; • 1 apoio para o transferidor; • Um recipiente metálico para queima de combustível; • Álcool em gel. Todos os materiais citados acima, exceto o transferidor e seu apoio, foram utilizados na construção do Motor Stirling, descrita a seguir. O apoio e o transferidor foram utilizados para a obtenção dos dados durante o experimento. Para a construção do protótipo do Motor Stirling, inseriu-se as bolas de vidro no interior do tubo de ensaio, o qual deve sua extremidade fechada com a rolha. Foi então inserido em seu ofício uma mangueira (tubo plástico), o qual estava também ligado à seringa previamente lubrificada. Feito isso, utilizando elásticos e o suporte metálico, prendeu-se o sistema como mostrado na Figura abaixo. A extremidade fechada do tubo é então posicionada acima do fogareiro que continha o álcool em ignição. O objetivo foi analisar a transformação politrópica que ocorre na parte interna do tubo de ensaio (local onde as bolinhas estavam inseridas). A Figura abaixo mostra a ferramenta montada: Essa chama fornece calor suficiente para que o ar interno expanda, criando assim um desequilíbrio físico, o qual é responsável por alterar as forças sofridas pelo tubo de ensaio. Por isso tem -se que há um aumento do volume interno do sistema. Essas alterações são as responsáveis por criar o movimento característico da ferramenta. Ao ocorrer tal movimentação. Essa aproximação aumenta ainda mais a temperatura dos gases internos, o que gera m ais força no sentido de afastar essa extremidade da chama. Os gases quentes então se deslocam para o interior da seringa, onde esfriam voltam ao seu volume inicial. Simultaneamente há o aquecimento do ar na outra extremidade do tubo, o que reinicia o ciclo de movimentação. Conforme o tempo passou, a intensidade da movimentação aumentou, tendo semelhanças a uma ‘’Gangorra’’ Medidas e cálculos Foi calculada a distância do centro de cada bola até o eixo de rotação do equipamento (tubo de ensaio) e retirou-se a medida de volume da seringa, para a medida do índice. Os valores constam na tabela a seguir. D1 D1 D1 D1 D1 L (cm) V (cm) 1 6,8 4,7 3,5 2,1 0,9 7,9 0,078739 2 6,5 3,9 3,4 2,0 -0,6 7,9 0,274988 3 5,3 3,3 2,2 1,0 -0,5 7,9 0,785398 4 4,1 2,6 1,0 0,0 -1,8 7,9 1,492255 5 3,5 2,0 0,5 -0,9 -2,3 7,9 2,199114 A partir dos dados obtidos, foi possível calcula r a pressão em cada um dos quadros analisados, por meio da Equações: Na terceira equação, pi é a pressão interna da seringa, ou êmbolo; m é a massa das bolas, cujo valor é 5,0667 g; de é o diâmetro do êmbolo, 10mm; g é a gravidade de valor 9,81 m/s2; l é o valor da distância do eixo até o êmbolo cujo valor é 7 ,9 cm. O valor de pi pode ser positivo ou negativo dependendo se a bola está a esquerda o u à direita do eixo do tubo de ensaio, respectivamente. Assim, a partir da equação (4) calculamos a pressão interna de cada quadro. Os valores das pressões podem ser observados na Tabela 2. A partir dos valores de pi calculados, um gráfico de Pressão x Volume pode ser plotado, como mostra a Figura 4. Após o ajuste exponencial da curva do gráfico, obtemos a próxima equação: P = 529,81*V^-0,495 Através dessa equação obtemos o valor de n que é o índice poli trópico, sendo nesse caso: N = 0,495 Conclusão Por meio do experimento, o fenômeno de transformação politrópica, citada nos objetivos foi observado e houve um a coleta de dados. Posteriormente foram executados os cálculos implicados no experimento e, com a análise desses dados foi possível analisar e observar o desempenho da simulação do motor Stirling. O principal objetivo do relatório, de se analisar e caracterizar o desempenho do motor Stirling pode ser então concluído. Pode-se notar as sucessivas expansões e compressões do ar, consequência do aquecimento e resfriamento do mesmo. E, foi também possível demostrar os cálculos para a obtenção do coeficiente poli trópico, por meio da curva de ajuste do gráfico Pressão x Volume. Assim foi observou-se que quando o frasco contendo as bolas de gude se encontrava inclinado para baixo, o volume era máximo e a pressão era mínima, e quando inclinado para cima, o volume era mínimo e a pressão, máxima. Concluindo assim que o experimento leva em consideração um conhecimento de diversas áreas e que o mesmo facilitou bastante a compreensão do assunto. REFERÊNCIAS [1] SILVA, Renato Peron da. Projeto Motor Stirling. Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Disponível em <https://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/F809/F809_sem 1_2008/RenatoP-Llagostera_RF2.pdf >. Acesso em 07 de junho de 2021. [2] MARTÍNEZ, Antônio de Lucas; BAJO, Justo L.; CAMACHO, José V. Termogenia Básica para Engenheiros Químicos: Bases da Termodinâmica Aplicada. 1ª ed. Cuenca: 2004. [3] REIS, Luciana. Blog da engenharia. O que é, como funciona (e c como fazer) um Motor de Stirling? Publicado em 24/04/201. Disponível em: <https://blogdaengenharia.com/o-que-e-como-funciona-e -como-fazer-um-motor-de- Stirling/>. Acesso em 07 de junho de 2021. [4] W IKIPEDIA. Stirling processo. 2018. Disponível em: < https://bit.ly/2ICMMEJ>. Acesso em: 07 de junho de 2021
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