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Resumo do capítulo 11 do livro A Economia da Natureza sobre Distribuições Populacionais

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v 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA 
CURSO DE CIÊNCIA BIOLÓGICAS 
 
 
Aluna: Adrielly Karoliny de Lima 
 
 Resumo do capítulo 11 do livro “A Economia da Natureza” 
 
 Com o conceito de nicho já esclarecido, o capítulo 11 amplia-o com o intuito de 
expandir este termo, explicando sobre o nicho fundamental, que se trata do tempo que 
uma espécie pode resistir sob determinados fatores abióticos, enquanto que o nicho 
percebido, é mais amplo, refere-se a fatores bióticos e abióticos que uma espécie vai 
resistir em um intervalo de tempo. 
 Como trata-se sobre a distribuição das espécies em uma área, é interessante 
salientar sobre a importância do habitat para uma população, pois, através dele, pode-
se ajudar a estudar as distribuições da espécies em determinadas regiões, avaliando 
o habitat adequado para uma espécie definida e como se dá sua propagação. A 
modelagem de nicho ecológico relaciona-se justamente à isto, já que estabelece quais 
as condições adequadas de um habitat para a espécie. 
 As populações sofrem influência de 5 propriedades, sendo elas: Abrangência 
geográfica, onde se calcula a área total de um habitat que uma população aloja-se; 
abundância, que será o número total de indivíduos que lá se encontram; a densidade, 
onde leva-se em conta o número de indivíduos por unidade de área; a distribuição, 
que descreve o espaçamento dos indivíduos em relação uns aos outros na 
abrangência geográfica de uma população (pode ser do tipo agregada, homogênea 
ou aleatória); e a dispersão, que trata do deslocamento da espécie de um local a outro. 
 As propriedades de distribuição de população podem ser quantificadas: a partir 
do levantamento, fica mais prática a contagem de uma população em uma área, 
podendo estimar 4 das 5 propriedades citadas. Já para quantificar a dispersão das 
espécies, postula-se a identificação da fonte original delas, a partir daí, observa-se o 
quão longe essas espécies se disseminam da área original. 
 A relação abrangência-abundância diz respeito à áreas que tem grande 
sucesso em ambos os domínios. Isto deve-se, provavelmente, ao fato de que a 
disponibilidade de recursos atue enfaticamente nesta relação, levando em conta de 
que as espécies irão se adaptar melhor no ambiente que mais lhes traz benefícios. 
Outra relação importante entre as espécies é a do tamanho corporal e densidade 
populacional, uma vez que um população de espécies pequenas, mesmo no tamanho 
adulto, não ocupa o mesmo espaço de uma população de espécies maiores. 
 Barreiras são impedimentos que restringem a espécie a um determinado 
habitat, inibindo sua capacidade de locomoção de um lugar à outro. A limitação de 
dispersão sofre influência de barreiras, fazendo com que um habitat torne-se 
inacessível, mesmo dispondo de condições adequadas à sobrevivência de alguma 
população. Porém, a dispersão pode ser simplificada com presença de corredores de 
habitats, que nada mais são que uma faixa adequada entre manchas de habitat. 
 A distribuição livre ideal nada mais é que o reconhecimento de um determinado 
habitat pelas espécies e os benefícios que residir lá traz, ou seja, elas escolhem 
aquele habitat que melhor atende suas necessidades, incluindo a competição e 
reprodução, distribuindo os indivíduos naquela região, de forma que consigam viver 
com melhor qualidade. As subpopulações se formam quando há dificuldade de 
dispersão, e as populações maiores se fragmentam em populações menores, que 
residem em manchas isoladas. 
 
 
Referência Bibliográfica 
 
RICKLEFS, Robert; RELYEA, Rick. Distribuições populacionais. In: RICKLEFS, 
Robert; RELYEA, Rick. A economia da natureza. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2016. Cap. 11. p. 343-371.

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