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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA CURSO DE CIÊNCIA BIOLÓGICAS Aluna: Adrielly Karoliny de Lima Resumo do capítulo 10 do livro “A Economia da Natureza” O capítulo 10, de certa forma, é um seguimento do capítulo anterior, sendo as estratégias reprodutivas uma forma de comportamento social dos seres vivos, já que estes, desenvolvem adaptações como forma de convivência e sobrevivência. Portanto, esta parte do livro, trata-se basicamente dos custos e benefícios que uma vida em grupo ocasiona, exercendo um papel fundamental nas interações sociais. Analisando os benefícios de se viver em grupo, a literatura descreve algumas estratégias essenciais nos comportamentos dos seres. A sobrevivência é um exemplo de êxito quando se trata de comportamento, uma vez que, estando em grupo, os animais tem menos chances de ataques de predadores, reduzindo, assim, o perigo de devastação da espécie. A alimentação traz benefícios mútuos, já que os recursos podem ser encontrados mais facilmente quando se tem muitos indivíduos à procura. A sociabilização no acasalamento torna-se mais fácil encontrar parceiros para procriar, visto que a exibição pode atrair muitos parceiros. Assim como os benefícios, analisou-se também os custos de se viver em grupo. A predação, quando em coletividade, torna-se mais evidente quando se é apenas um indivíduo, dado que uma aglomeração é mais perceptível. Isto também se aplica à doenças, já que se um indivíduo estiver infectado, pode proliferar patógenos mais facilmente entre a colônia. A competição pode ser outro problema, pois a disponibilidade de alimento/área pode influenciar diretamente na qualidade de vida das espécies. Abordando mais a questão de território – área em que a espécie desempenha seu papel ecológico –, pode ser temporário ou fixo, dependendo da disponibilidade de recursos e como o grupo se adapta àquele lugar. Como relação aos tipos de interações sociais, há alguns a serem abordados (mais especificamente 4). Vê-se claramente, que em todos os tipos, sempre haverá a ação de um indivíduo direcionada à outro, doador e receptor, respectivamente. A cooperação trata-se de uma ação onde, tanto o doador, quando o receptor tem um objetivo em comum, ambos sendo beneficiados. Ao contrário do egoísmo, onde apenas o doador será beneficiado. Na malignidade, não há benefícios para nenhum dos lados. E no altruísmo, o receptor sairá ganhando. A seleção familiar trata-se dos genes passados para os descendentes e o grau de parentesco de indivíduos que compartilham algum gene em comum por causa dessa herança; através do coeficiente de parentesco, sabe-se qual a probabilidade do indivíduo ter uma mesma cópia de gene com o um determinado parente. Por meio da seleção familiar, é possível saber os benefícios e custos de um gene para um tipo de comportamento. A eussocialidade refere-se a uma organização social, onde os indivíduos desempenham tarefas em grupo, interagindo intensamente um com o outro; são, em sua maioria, insetos, que abdicam de tarefas relacionadas à reprodução para atuar na defesa do grupo e apoio mútuo. Isto acontece porque a rainha dá origem a uma prole volumosa (numa prevalência de operárias estéreis, definido pelo tempo de alimentação enquanto larva), que vive em função daquele grupo. Referência Bibliográfica RICKLEFS, Robert; RELYEA, Rick. Comportamentos sociais. In: RICKLEFS, Robert; RELYEA, Rick. A economia da natureza. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Cap. 10. p. 321-341.
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