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SISTEMAS VITAIS DOS ANIMAIS - USJT - THAINÁ ZERBINATTI RAMOS Sistema Respiratório Funções: ● Respiração ● Via de eliminação de ● substâncias ● Olfação ● Fonação Troca de gases entre o ar e o sangue. AR - é umedecido e aquecido nas vias respiratórias que também transferem o AR aos pulmões (trocas gasosas). Divisão funcional: Porção condutora: Transporta e prepara o ar para chegar nos pulmões e fazer as trocas gasosas. Porção respiratória: Onde ocorrem as trocas gasosas (bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos). Condutores do ar: Narinas Aberturas externas pareadas, separadas pelo septo nasal, para passagem de ar. Nariz externo: característico nos seres humanos e dificilmente reconhecido nas espécies domésticas por ter se fundido com os contornos gerais do focinho. ● Modificações de tegumento na região (tecido da pele diferente). ● Os equinos não têm modificação de epitélio. ● Mucosa: bem vascularizada, aquece e umidifica o ar aspirado. Morfologia De acordo com a extensão e a região da pele modificada,é usada uma designação: ● Plano nasolabial (grandes ruminantes). SISTEMAS VITAIS DOS ANIMAIS - USJT - THAINÁ ZERBINATTI RAMOS ● Plano rostral (suínos); faz parte do eixo rostral. ● Plano nasal (carnívoros e pequenos ruminantes). Filtro (Sulco mediano) ● Os equinos não formam plano característico (quando correm abrem as narinas para entrar mais quantidade de ar). Cartilagens Nasais ● Cartilagens nasais: sustentam as narinas. ● A conformação dessas cartilagens varia com as espécies. Particularidade do equino: Cartilagem Alar ● No equino as paredes laterais das narinas não são sustentadas por cartilagem, por isso são muito móveis. ● A cartilagem alar divide a narina em uma parte ventral (que conduz à cavidade nasal) e uma parte dorsal (narina falsa) que conduz ao divertículo (revestido de pele) – cuidado na passagem de tubo nasogástrico. SISTEMAS VITAIS DOS ANIMAIS - USJT - THAINÁ ZERBINATTI RAMOS Vestíbulos Nasais ● O vestíbulo nasal se inicia imediatamente após a abertura da narina e segue até a cartilagem nasal. ● No Vestíbulo nasal encontram-se pelos para filtragem do ar e nos equinos um fundo de saco cego, o divertículo lateral da narina, espaço que permite dilatação da narina do cavalo durante esforço físico. ● Somente após o Vestíbulo podemos considerar o início da cavidade nasal. Braquicefálicos : estenose de narinas: a narina é mais fechada e a entrada de ar é menor. Cavidade Nasal ● Dividida ao meio pelo Septo nasal (este, possui uma porção óssea (porção mais caudal) e uma porção de cartilagem). ● Revestimento da cavidade nasal: Mucosa Respiratória. ● Conchas nasais (aumentam a superfície da área respiratória) ● Pregas ● Meatos nasais. Conchas Nasais Se projetam para o interior da cavidade nasal. São tubos cartilaginosos ou ossificados que ocupam a maior parte da cavidade nasal. As conchas maiores dividem a cavidade nasal em sulcos e meatos (canal/abertura). ● Concha ventral ● Concha dorsal ● Concha média ● Conchas etmoidais Seios Paranasais ● Definição: Cavidades preenchidas com ar, ● Presentes nos ossos do crânio (revestidos por mucosa respiratória). Cavidades de passagem do ar dentro do crânio (local da inflamação: sinusite). Funções: diminuir o peso do crânio, câmara de ressonância da voz, absorção de impacto, equilíbrio na pressão. Laringe Órgão cartilaginoso ● Conexão da faringe com traqueia ● Fonação: presença das pregas vocais ● Controle da deglutição Principais Cartilagens : 1. Epiglote 2. Tireóide 3. Cricóide 4. Aritenóide (par) SISTEMAS VITAIS DOS ANIMAIS - USJT - THAINÁ ZERBINATTI RAMOS Epiglote : Função de fechar a entrada da traquéia durante a deglutição, evitando assim a entrada de alimento nas vias respiratórias. Duas Aritenóides : dorsais à tireoide, de onde partem as pregas vocais à tireoide. Tireoide : em forma de escudo. Serve de base para músculos da deglutição Cricóide: em forma de anel, é a última cartilagem da laringe. A função de fonação da Laringe se deve às pregas vocais que partem da superfície ventral das aritenóides e se fixam na superfície dorsal da tireoide. (vídeo: biomecânica da musculatura intrínseca da laringe) Faringe Ponto de encontro entre sistema digestório e respiratório. ● Local de união entre os sistemas respiratório e digestório ● Nasofaringe (dorsalmente ao palato mole); ● Orofaringe (ventralmente ao palato mole); ● Laringofaringe (caudalmente ao palato mole). Traqueia Une a laringe aos brônquios. Localização : ● Caudal a laringe ● Bifurcação terminal sobre coração ● Porção cervical ● Porção torácica Revestida por anéis traqueais (cartilagem) com espaços do ligamento anular (entre os anéis). Carina Traqueal Ponto onde a traquéia se divide em dois brônquios (bifurcação: próximo ao coração). SISTEMAS VITAIS DOS ANIMAIS - USJT - THAINÁ ZERBINATTI RAMOS 1. Brônquio princ. direito 2. Brônquio princ. esquerdo 3. Carina traqueal Ruminantes e suínos Brônquio traqueal: um brônquio que emerge cranial à bifurcação da traquéia (à direita). Anéis dos animais domésticos: Colapso de traqueia: alteração da composição da cartilagem (mole), na passagem do ar ela colapsa (amassa) dificultando a passagem do ar Os brônquios apresentam estrutura semelhante à da traquéia, porém em cada divisão sucessiva as cartilagens de sustentação tornam-se menores e mais irregulares. Brônquios São estruturas que se originam da ramificação da traqueia, a qual se bifurca e dá origem ao brônquio direito e ao brônquio esquerdo. A bifurcação ocorre no nível da borda superior da quinta vértebra torácica (compostos por anéis cartilaginosos, vão se dividindo e ficando menores - a cartilagem reduz até sumir). Bronquíolos: Bronquíolos são pequenos tubos presentes no interior dos pulmões. Sua principal função é transportaro ar dos brônquios até os alvéolos pulmonares. São formados principalmente por anéis cartilaginosos e fibras musculares lisas. SISTEMAS VITAIS DOS ANIMAIS - USJT - THAINÁ ZERBINATTI RAMOS Os bronquíolos são estreitos (menos de 1mm de diâmetro), e os terminais apresentam expansões alveolares dispersas de suas paredes e são prolongados por ductos alveolares, em seguida por sacos alveolares e por último pelos alvéolos. Pleura Estrutura que envolve o pulmão e a caixa torácica. ● Membrana serosa que envolve cada pulmão. Ela também delimita a cavidade torácica. ● Pleura visceral e parietal ● Líquido pleural, produzido por elas mesmas que as lubrifica e permite que deslizem uma sobre a outra durante o movimento da respiração. Pleura parietal : circula a parede torácica toda, próximo ao diafragma e ao coração. Pleura visceral: faz a volta no pulmão. Espaço pleural: tem uma pequena quantidade de líquido para lubrificar as movimentações da respiração. Mediastino: espaço (compartimento) entre os dois pulmões. Nesse espaço também ficam: linfonodos, coração, traqueia, tubo dos brônquios e etc. Impressão cardíaca : parte que se encaixa o coração Existem quatro regiões da pleura que são nomeadas de acordo com a estrutura anatômica a que se encontra adjacente. A pleura costal reveste a cavidade ao longo das costelas, a pleura mediastinal reveste a cavidade ao longo do mediastino , a pleura diafragmática reveste a cavidade ao longo do diafragma , e finalmente a pleura cervical ou cúpula reveste o domo que forma o ápice do pulmão. Doenças relacionadas: Derrame ou efusão pleural: o líquido produzido em excesso e acumulando entre as pleuras e comprime o pulmão fazendo que não tenha forças para inspirar (muito comum em gatos) - pode SISTEMAS VITAIS DOS ANIMAIS - USJT - THAINÁ ZERBINATTI RAMOS se acumular por infecção, problemas cardíacos e etc. Pneumotórax: Colapso pulmonar. Esta condição ocorre quando o ar escoa para o espaço entre os pulmões e a parede torácica (o acúmulo de ar nas pleuras, rompe a pleura visceral, os brônquios e etc, e desce para as pleuras causando um colapso). Pulmões ● Órgãos parenquimatosos ● “Fixam-se” à parede torácica e ao diafragma pela pleura ● Os movimentos respiratórios dependem do diafragma e dos músculos da parede torácica. ● Textura macia e esponjosa ● Direito sempre maior (posição do coração) ● Depressões na face mediastinal – Impressão cardíaca ● Lobos são definidos pela ramificação da árvore bronquial Friável: tem um volume residual - parece esponja por causa do ar Lobos pulmonares: cada animal tem uma quantidade diferente.
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