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O historiador inglês Eric Hobsbawm (1917-2012) afirmava que, com a globalização, surgiu uma espécie de dissolidarização de classes, constituída pelo que classificou como “valores de um individualismo associal absoluto”.
Considerando a linha de raciocínio acima sobre individualismo e a globalização, leia com atenção as afirmativas a seguir:
I Há um novo ciclo sistêmico do capitalismo, caracterizado pelo fenômeno da circulação global de capital, de modo a lançar luzes em seus sintomas sociais, na forma de indivíduos egocentrados.
II As novas necessidades de manutenção do frágil e já consolidado modo de produção moldaram inéditas relações sociais, em uma espécie de isolamento em que os indivíduos se alienam da condição de classe, ou seja, de pertencerem a grupos de interesses comuns.
III A ideologia vigente é a da solidariedade e irmandade social e cultural, de modo que a globalização foi um meio de produzir a formação de redes sociais – de maior interação social.
I, II e III.
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
II e III, apenas.

Para tratarmos da dimensão econômica da globalização, segundo Fredric Jameson (2001), temos que retomar o princípio de que não houve o desaparecimento dos Estados-nações diante das corporações transnacionais, afinal:
É VERDADEIRO o que se afirma em
I Sobre a dimensão econômica no atual processo de globalização, predominam as pequenas empresas e agricultura familiar.
II O autor nos mostra que há uma notória cumplicidade entre ambos e os discursos em torno de sua inexistência mascaram seus interesses individuais, com o uso da fantasia criada pela ideia da globalização que, grosso modo, pode ser definida como um novo ciclo sistêmico no modo de produção vigente, no qual há necessidades de circulação global de capital, cuja acumulação primitiva tem novo lugar nas megacorporações.
III O Estado tem o papel de garantir a quebra de barreiras para seu livre fluxo. Não se trata de um movimento natural: há um grande interesse das corporações em se estabelecer em países pobres, alimentando-se de miseráveis e desesperados como mão de obra barata e semiescrava, de isenções fiscais e concessões de governos corruptos e de multidões de desempregados nos locais de onde migraram.
IV O mesmo ciclo se desencadearia novamente quando as mesmas corporações abandonassem esses novos locais, já não mais tão pobres com a criação de um mercado consumidor a partir da instituição de mão de obra assalariada, seguindo em busca de novos miseráveis que aceitassem uma espécie de “escravidão voluntária”.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
I, apenas.
I, II e IV, apenas.
III, apenas.

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Questões resolvidas

O historiador inglês Eric Hobsbawm (1917-2012) afirmava que, com a globalização, surgiu uma espécie de dissolidarização de classes, constituída pelo que classificou como “valores de um individualismo associal absoluto”.
Considerando a linha de raciocínio acima sobre individualismo e a globalização, leia com atenção as afirmativas a seguir:
I Há um novo ciclo sistêmico do capitalismo, caracterizado pelo fenômeno da circulação global de capital, de modo a lançar luzes em seus sintomas sociais, na forma de indivíduos egocentrados.
II As novas necessidades de manutenção do frágil e já consolidado modo de produção moldaram inéditas relações sociais, em uma espécie de isolamento em que os indivíduos se alienam da condição de classe, ou seja, de pertencerem a grupos de interesses comuns.
III A ideologia vigente é a da solidariedade e irmandade social e cultural, de modo que a globalização foi um meio de produzir a formação de redes sociais – de maior interação social.
I, II e III.
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
II e III, apenas.

Para tratarmos da dimensão econômica da globalização, segundo Fredric Jameson (2001), temos que retomar o princípio de que não houve o desaparecimento dos Estados-nações diante das corporações transnacionais, afinal:
É VERDADEIRO o que se afirma em
I Sobre a dimensão econômica no atual processo de globalização, predominam as pequenas empresas e agricultura familiar.
II O autor nos mostra que há uma notória cumplicidade entre ambos e os discursos em torno de sua inexistência mascaram seus interesses individuais, com o uso da fantasia criada pela ideia da globalização que, grosso modo, pode ser definida como um novo ciclo sistêmico no modo de produção vigente, no qual há necessidades de circulação global de capital, cuja acumulação primitiva tem novo lugar nas megacorporações.
III O Estado tem o papel de garantir a quebra de barreiras para seu livre fluxo. Não se trata de um movimento natural: há um grande interesse das corporações em se estabelecer em países pobres, alimentando-se de miseráveis e desesperados como mão de obra barata e semiescrava, de isenções fiscais e concessões de governos corruptos e de multidões de desempregados nos locais de onde migraram.
IV O mesmo ciclo se desencadearia novamente quando as mesmas corporações abandonassem esses novos locais, já não mais tão pobres com a criação de um mercado consumidor a partir da instituição de mão de obra assalariada, seguindo em busca de novos miseráveis que aceitassem uma espécie de “escravidão voluntária”.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
I, apenas.
I, II e IV, apenas.
III, apenas.

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Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário da
resposta:
John Peter Berger (1926-), crítico de arte, romancista, pintor e escritor inglês, prefaciando a obra
Fahrenheit 11 de setembro, do cineasta estadunidense Michael Francis Moore (1954-), caracterizou o
papel dos Estados Unidos sob o governo George W. Bush (1946-), em relação à globalização e às
megacorporações, como uma “quadrilha” que teria tomado de assalto – pela fraude eleitoral
denunciada no filme – a Casa Branca e o Pentágono “[...] para que o poder dos Estados Unidos dali
em diante estivesse a serviço, prioritariamente, dos interesses globais das grandes empresas”
(MOORE, 2004).
Considerando a linha de raciocínio acima, assinale a alternativa INCORRETA:
  Na prática, o que vemos é o fortalecimento desses governos, os quais alimentando a
hegemonia de Estados centrais nessa nova ordem econômica, estabelecida por meio
de comércios agressivos. O imperativo do discurso é a construção de uma sociedade
tolerante é, portanto, a aceitação do outro, do diverso.
 
  Na prática, o que vemos é o fortalecimento desses governos, os quais alimentando a
hegemonia de Estados centrais nessa nova ordem econômica, estabelecida por meio
de comércios agressivos. O imperativo do discurso é a construção de uma sociedade
tolerante é, portanto, a aceitação do outro, do diverso.
 
  Sua percepção é a de que a globalização se caracterizaria como um embuste que
mascararia uma nova fase do capital, no interesse das megacorporações aliadas aos
Estados-nações mais ricos e industrializados do sistema capitalista, subordinados aos
Estados Unidos.
  Pretender-se-ia a “polícia do mundo”, nos dizeres de Jameson, dando o tom de uma
globalização extremadamente violenta, na defesa de um modelo de mundo, o que
possibilitaria dizer de uma espécie de “globalitarismo”.
A afirmação parece dura pelas adjetivações que traz; porém, sintetiza os interesses
que levaram à formação de um grupo político a serviço das megacorporações, que
teria conduzido o poder da nação economicamente mais desenvolvida. 
De forma predatória, alimentar-se-ia das economias dos países pobres, da mão de
obra semiescrava, aculturando povos inteiros no escopo de aliciar o consentimento
unânime a todo e qualquer intervencionismo para o estabelecimento e manutenção de
um modelo de hegemonia político-econômica, que prescindiria da dominação cultural.
Justificativa (comentário da resposta)  
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a
resposta.                                                 
Segundo o Material teórico e autor citado no enunciado desta questão, o discurso
atual não é de tolerância.
Pergunta 2
Enquanto o discurso neoliberal, na periferia do sistema capitalista, defende a abertura de suas
fronteiras fiscais e de seus mercados para a penetração de seus produtos e tecnologias, no centro do
sistema vigora o nacionalismo econômico.
Considerando o fragmento de texto acima apresentado, analise as asserções abaixo quanto à
veracidade das proposições para, em seguida, assinalar a alternativa CORRETA:
0,175 em 0,175 pontos
0,175 em 0,175 pontos
Resposta Selecionada:
c. 
Respostas:
a. 
b.
c. 
d. 
e.
Comentário
da
resposta:
A hegemonia política de Estados centrais no sistema capitalista caminha ao passo do chamado
imperialismo cultural, ascendente principalmente após o término da Segunda Guerra Mundial, com os
tratados de concessão para emissoras televisivas norte-americanas e de garantia de mercado para
produções cinematográficas hollywoodianas, em acordos firmados com diversos países.
PORQUE
A globalização cultural, lê-se no discurso de Jameson (2001), atua como tentativa de tornar o mundo
mais diversificado, ou seja, com maior pluralidade cultural, respeito às diversas etnias e grupos.
Sobre estas duas asserções, é CORRETO afirmar que
 a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
  as duas são falsas.
 
 as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
 a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
  a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
 
 as duas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
Justificativa (comentário da resposta)  
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a
resposta.                                                 
A globalização cultural, lê-se no discurso de Jameson (2001), atua como tentativa de
uniformizar o mundo a um modelo de cultura de massa, no campo televisivo, musical,
comportamental, gastronômico, da indumentária e em todos os outros.
Pergunta 3
Resposta Selecionada:
b. 
Respostas:
a. 
b. 
c. 
O historiador inglês Eric Hobsbawm (1917-2012) afirmava que, com a globalização, surgiu uma
espécie de dissolidarização de classes, constituída pelo que classificou como “valores de um
individualismo associal absoluto”.
Considerando a linha de raciocínio acima sobre individualismo e a globalização, leia com atenção as
afirmativas a seguir:
I    Há um novo ciclo sistêmico do capitalismo, caracterizado pelo fenômeno da circulação global de
capital, de modo a lançar luzes em seus sintomas sociais, na forma de indivíduos egocentrados. 
II    As novas necessidades de manutenção do frágil e já consolidado modo de produção moldaram
inéditas relações sociais, em uma espécie de isolamento em que os indivíduos se alienam da condição
de classe, ou seja, de pertencerem a grupos de interesses comuns. 
III    A ideologia vigente é a da solidariedade e irmandade social e cultural, de modo que a globalização
foi um meio de produzir a formação de redes sociais – de maior interação social. 
É FALSO o que se afirma em
III, apenas.
 
  II, apenas.
 
III, apenas.
 
 II e III, apenas.
0,175 em 0,175 pontos
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
  I, II e III.
 
 
  I, apenas.
 
Justificativa (comentário da resposta)  
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a
resposta.                                                 
Este período não é caracterizado como de solidariedade – e sim de maior
individualismo.
Pergunta 4
Resposta Selecionada:
d. 
Respostas:
a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
  Para tratarmos da dimensão econômica da globalização, segundo Fredric Jameson (2001), temos
que retomar o princípio de que não houve o desaparecimento dos Estados-nações diante das
corporações transnacionais, afinal:
I    Sobre a dimensão econômica no atual processo de globalização, predominam as pequenas
empresas e agricultura familiar. 
II    O autor nos mostra que há uma notória cumplicidade entre ambos e os discursos em torno de sua
inexistência mascaram seus interesses individuais, com o uso da fantasia criada pela ideia da
globalização que, grosso modo, pode ser definida como um novo ciclo sistêmico no modo de produção
vigente, no qual há necessidades de circulação global de capital, cuja acumulação primitiva tem novo
lugar nas megacorporações. 
III    O Estado tem o papel de garantir a quebra de barreiras para seu livre fluxo. Não se trata de um
movimento natural: há um grande interesse das corporações em se estabelecer em países pobres,
alimentando-se de miseráveis e desesperados como mão de obra barata e semiescrava, de isenções
fiscais e concessões de governos corruptos e de multidões de desempregados nos locais de onde
migraram. 
IV    O mesmo ciclo se desencadearia novamente quando as mesmas corporações abandonassem
esses novos locais, já não mais tão pobres com a criação de um mercado consumidor a partir da
instituição de mão de obra assalariada, seguindo em busca de novos miseráveis que aceitassem uma
espécie de “escravidão voluntária”.
É VERDADEIRO o que se afirma em
  II, III e IV, apenas.
 
  I, II, III e IV.
 
 
  I, apenas.
 
 I, II e IV, apenas.
  II, III e IV, apenas.
 
  III, apenas.
 
Justificativa (comentário da resposta)  
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a
resposta.                                                 
São as megacorporações que têm predominadono contexto atual.
0,175 em 0,175 pontos

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