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Diagnóstico por Imagens Avançado FÍSICA DA FORMAÇÃO DAS IMAGENS NA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Diagnóstico por Imagens Avançado Vídeo do Professor Clóvis de Barros Filho: https://www.youtube.com/watch?v=ivm53lNLndw Texto indicado no vídeo do Professor Clóvis de Barros Filho: https://faculdadeplus.edu.br/wp-content/uploads/2020/04/KANT-Fundamenta%C3%A7%C3%A3o- da-Metaf%C3%ADsica-dos-Costumes.pdf https://faculdadeplus.edu.br/wp-content/uploads/2020/04/KANT-Fundamenta%C3%A7%C3%A3o-da-Metaf%C3%ADsica-dos-Costumes.pdf Diagnóstico por Imagens Avançado Godfrey Hounsfield Allan Cormack 1979 ➢ O QUE É TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA? ➢ TOMOS = fatia ➢ GRAFIA = escrever ➢ Então, Tomografia nada mais é do que a obtenção de imagens de um objeto ou matéria, de modo fatiado. ➢ O princípio matemático da TC foi baseado em teoria de J. H. Radson (1917) no qual um objeto pode ser perfeitamente reconstruído a partir de um conjunto infinito de projeções obtidas de um número infinito de ângulos; Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ O tomógrafo é, em última instância, um aparelho de raios x que percorre o paciente de forma helicoidal, capturando as imagens em receptores. ➢ Assim, o único parâmetro a ser avaliado na TC é a atenuação de raios X, que atua determinando a aparência dos tecidos nas imagens. Diagnóstico por Imagens Avançado VANTAGENS DA TC ➢ As imagens apresentam, então, natureza tomográfica, ou seja, fatiada, o que diminui e, às vezes, elimina o problema da perda de profundidade da radiologia ➔ fornece uma maior precisão anatômica da lesão; ➢ Confere uma maior resolução de contraste; ➢ Elimina sobreposições, o que facilita a análise das imagens. Diagnóstico por Imagens Avançado DESVANTAGENS DA TC ➢ A resolução espacial na TC é maior do que em outros meios de disgnósticos por imagens, ou seja, o limite da resolução espacial, que é o tamanho do menor objeto que um sistema consegue demonstrar, é maior na TC. Como comparação: ➢ Radiografia convencional com tela e filme→ 0,08 mm ➢ Radiografia digital→ 0,17 mm ➢ TC→ 0,40 mm ➢ RM → 1,00 mm ➢ Artefatos lineares em próteses metálicas; ➢ Custo elevado do equipamento e exames. Diagnóstico por Imagens Avançado Diagnóstico por Imagens Avançado Formação da Imagem ➢ A intensidade inicial de raios X é conhecida (fótons) ➔ É atenuada ao passar pelo paciente ➔ É reconhecida pelos receptores de sinais (canais) ➔ O sinal é convertido em pulsos eletrônicos ➔ São convertidos em imagem pelo software. Diagnóstico por Imagens Avançado Formação da Imagem Diagnóstico por Imagens Avançado Formação da Imagem ➢ Quanto maior o número de receptores de sinais (canais), maior será a definição do aparelho. ➢ Os aparelhos mais antigos possuíam 16 canais. ➢ Mas existem aparelhos com 32, 64, 128, 256 e até com 320 canais. ➢ Quanto maior o número de canais, menor será a fatia de corte. ➢ Os aparelhos mais antigos possuem fatia de corte de 5 mm e os mais modernos de 1,0 - 1,5 a 2,0 mm. Diagnóstico por Imagens Avançado Formação da Imagem Diagnóstico por Imagens Avançado Formação da Imagem ➢ Na radiologia são necessárias pelo menos 2 projeções ortogonais, para que se consiga produzir uma imagem em 3 dimensões, pelo cérebro do observador. ➢ Na tomografia, mesmo que não se consigam infinitas imagens de infinitos ângulos diferentes, a realização de repetidas e finas projeções ao redor do paciente, se torna muito mais fiel à realidade do que apenas 2 projeções ortogonais. Diagnóstico por Imagens Avançado Formação da Imagem ?? ??? Texturas Radiográficas Diagnóstico por Imagens Avançado Aérea Água Metal Mineral Gordura Diagnóstico por Imagens Avançado Substância Unidades Hounsfield (UH) Ar -1000 Pulmão -845 (média) Gordura -100 (aproximadamente) Água 0 Cérebro 30 a 40 Rim 30 Fígado, baço, músculo 50 a 70 Sangue coagulado 60 a 100 Mineral De 100 a 1000 Osso De 100 a 1000 Metal (p.ex. Iodo) 100 a 3000 (dep. diluição) Medidas das Unidades Hounsfield - UH Formação da Imagem Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ A terminologia utilizada na TC baseia-se nas diferentes densidades entre os tecidos → ➢ Hipodensa → imagem escura; ➢ Isodensa → estruturas com a mesma densidade (em escalas de cinza); ➢ Hiperdensa → imagem clara. ➢ Com relação ás associações: ➢ Hipodensas → edema, malácia, fluidos e gordura; ➢ Hiperdensas → inflamações, neoplasias, hemorragia aguda e calcificações. Formação da Imagem Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ A densidade na tomografia é expressa em Unidades de Hounsfield (U.H.) ➢ O aparelho é calibrado de modo que a ÁGUA tenha 0 U.H. e o AR tenha – 1.000 U. H. (menos 1.000 U.H.). ➢ Os valores típicos são: ➢ Pulmão → - 800 U.H. ➢ Gordura → -120 U.H. ➢ Líquido → 0 U.H. ➢ Músculo → 40 U.H. ➢ Osso → entre 350 a 1.000 U.H. ➢ Metal→ por exemplo Contraste Iodado após a diluição → entre 1.000 a 3.000 U.H. Formação da Imagem Diagnóstico por Imagens AvançadoFormação da Imagem Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Então, se a TC a imagem é formada a partir de múltiplas fatias, é muito mais fácil identificar os órgãos e lesões, não é??? ➢ NÃO!! ➢ Então, qual a maior dificuldade no reconhecimento das imagens na TC??? ➢ A enorme quantidade de detalhes anatômicos que, numa radiografia simples, não apareciam. Diagnóstico por Imagens Avançado A C D B A – Canino Superior B – Seio Frontal C – Ramo Mandibular D – Bulha Timpânica Diagnóstico por Imagens Avançado 05 mm Diagnóstico por Imagens Avançado 15 mm Diagnóstico por Imagens Avançado 25 mm Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ E se na TC, mesmo que tenhamos um maior número de estruturas anatômicas a serem examinadas, tem-se a quase totalidade de eliminação de sobreposição de imagens, para que se utiliza contraste? Já que as estruturas anatômicas e as lesões são mais fáceis de serem distinguidas umas das outras? Diagnóstico por Imagens Avançado Embora a TC tenha uma melhor discriminação de contrastes, o Coração, vasos mediastinais, e estruturas do mediastino tem quase que a mesma densidade tomográfica, ou seja, Densidade de Partes Moles. Diagnóstico por Imagens Avançado O contraste administrado pela via endovenosa aumenta consideravelmente a radiodensidade, aumentando a densidade tomográfica. Diagnóstico por Imagens Avançado FÍSICA DA FORMAÇÃO DAS IMAGENS NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Diagnóstico por Imagens Avançado Link do vídeo sobre a Ponte de Tacoma https://www.youtube.com/watch? v=dvRHK4yA8rc Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ História ➔ Felix Bloch Edward Purcell Nobel de Física em 1952 pelas pesquisas realizadas independentemente, sobre a medição de precisão com magnética nuclear. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ A RM é um método de diagnóstico por imagens que é estabelecido na clínica médica, em constante desenvolvimento e que tende a ser cada vez mais utilizado porque não utiliza RADIAÇÃO IONIZANTE. Observem que são utilizadas radiações, porém NÃO IONIZANTE, como o caso da Radiologia e da TC. ➢ Para cada região do corpo serão necessários protocolos e posicionamentos, eixos de planejamento, etc. ➢ A diferença entre TC e RM é que, na TC são avaliadas os coeficientes de ATENUAÇÃO LINEAR dos raios x (DENSIDADE TOMOGRÁFICA) em na RM o que se avalia são as intensidades dos sinais, ou seja, para a avaliação da RM melhoram-se as janelas de contraste e brilho das imagens. ➢ As intensidades dos sinais são provenientes dos prótons de Hidrogênio. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ O Aparelho ➔ Basicamente constituído de: - MAGNETO - BOBINAS DE RADIO FREQUÊNCIA - BOBINAS GRADIENTE - SCANNER - COMPUTADOR. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ MAGNETO➔ Responsável por alinhar e orientar os núcleos dos átomos de Hidrogênio. É o gerador do forte campo magnético. Quanto maior a forca do campo magnético, melhor será a relação sinal – ruído, o que dará imagens em melhor qualidade. ➢ Aparelhos mais utilizados possuem1,5 T➔ 15.000 Gauss ➢ Como comparação o Campo Magnético da Terra é da ordem de 0,5 Gauss Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ BOBINAS GRADIENTE ➔ mapeiam os sinais de ressonância codificado. As três bobinas separadas são necessárias para produzir uma variação linear do campo magnético ao longo de cada uma das três direções cartesianas. São as bobinas gradientes X, Y e Z. Bobinas X selecionam os cortes SAGITAIS, as Y o corte CORONAL e as Z, os cortes AXIAIS. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ BOBINAS DE RADIOFREQUÊNCIA ➔ transmitem e recebem o sinal do tecido através dos pulsos de Radiofrequência (RF). Ao sair da etapa de excitação, cada SPIN produz uma onda sinusoidal com uma frequência dependente do campo magnético. As bobinas de RF detectam e transmitem esse sinal. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ SCANNER (Sistema Receptor das Imagens) ➔ Converte o sinal RF em pulsos binários que serão processados por computador e montarão as imagens da RM. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ O HIDROGÊNIO ➔ ➢ Menor Massa Atômica (1 u) e Menor Número Atômico (Z=1), ou seja possui apenas 1 próton girando ao redor do seu núcleo. CONCEITO FUNDAMENTAL➔ ➢ SPIN é o movimento produzido pelo Próton de Hidrogênio sobre o seu próprio eixo Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ O HIDROGÊNIO ➔ CONCEITO FUNDAMENTAL ➔ ➢ SPIN é o movimento produzido pelo Próton de Hidrogênio sobre o seu próprio eixo CONCEITO CLÁSSICO DAS LEIS DE MAGNETISMO ➔ ➢ Toda carga em movimento gera magnetismo. Diagnóstico por Imagens Avançado Como o planeta, cada um dos átomos de Hidrogênio são pequenos imãs, porque são cargas em movimento produzindo magnetismo. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ O HIDROGÊNIO ➔ ➢ O corpo é composto por cerca de 70% de água, onde cada molécula carrega dois átomos de Hidrogênio. Além disso, o Hidrogênio está presente na composição de carboidratos, gorduras, proteínas, etc. ➢ Assim, são bilhões de átomos de hidrogênio em nosso corpo, cada um deles possuindo um próton que giram sobre os seus próprios eixos (SPIN), cada um produzindo magnetismo!! Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ O HIDROGÊNIO ➔ ➢ NÃO!!!! Não somos imãs ambulantes, infelizmente!!! Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ O HIDROGÊNIO ➔ ➢ 1 átomo de H com 1 próton girando em torno de seu próprio eixo (SPIN) ➔ Magnetismo Vetor de Magnetização Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ O HIDROGÊNIO ➔ ➢ Átomos de Hidrogênio Magnetizados com vetores de magnetização em várias direções. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ O HIDROGÊNIO ➔ ➢ O campo magnético da terra não tem fluxo suficiente para alinhar os vetores de magnetização dos átomos de Hidrogênio. SOMA VETORIAL➔ FORÇAS SE ANULAM!!! C Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ O HIDROGÊNIO ➔ ➢ Bo ➔ aplicação do Magneto da RM ➔ alinhamento vetorial NMV = VME = Vetor de Magnetização Efetiva = Soma vetorial VME Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ O HIDROGÊNIO ➔ ➢ Bo ➔ aplicação do Magneto da RM ➔ alinhamento vetorial Pulso de Excitação Pulso de Relaxamento VME C Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Toda e qualquer matéria vibra em uma determinada frequência. Então, é aqui se explica o nome da técnica ➔ RESSONÂNCIA é o fenômeno físico é aplicada sobre um sistema com frequência igual, ou muito próxima, da frequência fundamental deste sistema. ➢PONTE DE TACOMA ➢ E qual é a frequência dos hidrogênios? Ou a frequência do VME? ➢ A constante giromagnética dos prótons de Hidrogênio em um aparelho de 1 T é 42,57 MHz/T. ➢ Os aparelhos comumente utilizados são de 1,5 T. ➢ A constante giromagnética dos prótons de Hidrogênio em um aparelho de 1,5 T é 63,85 MHz/1,5T ➢ Ou seja: só entrará em ressonância se aplicada essa frequência!!! ➢ O VME seguirá no mesmo sentido do fluxo magnético principal, porém PARALELO a esse campo. ➢ De acordo com o que for determinado de tempo de repetição e tempo de eco, bem como do ângulo de inclinação da Radio Frequência, teremos as ponderações T1, T2, DP, etc. Diagnóstico por Imagens AvançadoPulso de Excitação Pulso de Relaxamento Declínio de indução livre ➔ perde a magnetização transversa muito rapidamente ➔ T2*➔ Característico das sequências Gradiente Eco Representa a magnetização no eixo transversal em relação ao tempo ➔ a gordura perde a magnetização transversal mais rapidamente que a água. Diagnóstico por Imagens AvançadoPulso de Excitação Pulso de Relaxamento T2➔Característico das sequências SPIN ECO As curvas são mais alongadas porque existe o auxílio do pulso de refazamento de 180º ➔ reestabelece a magnetização transversa e permanece por mais tempo. Diagnóstico por Imagens AvançadoPulso de Excitação Pulso de Relaxamento T1 Representa a magnetização do eixo longitudinal. Diagnóstico por Imagens Avançado Tempo de Eco Tempo de Eco Tempo de Repetição ➢ Tanto o tempo de Repetição, quanto o Tempo de Eco são ajustáveis. ➢ A gordura tanto decai, quanto recupera mais rapidamente, por causa da molécula. Na água, como é composta por duas moléculas de Hidrogênio, consegue manter a frequência elétrica por mais tempo. Diagnóstico por Imagens Avançado Tempo de Eco Tempo de Eco Tempo de Repetição Transformada de Fourier Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Em T1 o líquido fica Escuro. ➢ Em T2 o líquido fica Branco. ➢ Em DP o sinal varia de acordo com a quantidade de prótons no tecido. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ A imagem é obtida (enviada para o Espaço K) no ECO. Toda a sequência deverá conter um sinal de RF, a profundidade que se quer avaliar (SLICE) a Fase (Defasagem ou Refazamento) e a janela de leitura que deverá coincidir com o o Eco final. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ SEQUÊNCIAS DE PULSO → ➢ Gradiente-eco → sequências de pulso de RF para distanciar o vetor magnético da direção Z nunca é de 90º, podendo chegar a isso. ➢ Utilizada para detecção de hemorragias iniciais por detectar substâncias como desoxiemoglobina e metaemoglobina paramagnéticas; ➢ Ponderação de suscetibilidade ou Ponderação em T2* ou DP. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ SEQUÊNCIAS DE PULSO → ➢ Sequência de Recuperação Inversa: utilização de um RF de 180º antes do de 90º. Tempo entre os dois determinado pelo tempo de intervalo (TI); ➢ TI adequado → contraste tecidual pode ser alterado → supressão tecidual (por exemplo: gordura em TI curto); ➢ Sequências que suprimem tecido adiposo usando técnicas de recuperação inversa ➔ STIR (do inglês: short tau inversion recovery→ recuperação por inversão de tau curto). Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ SEQUÊNCIAS DE PULSO → ➢ Sequências que anulam o sinal dos fluidos livres são chamadas de FLAIR (do inglês: fluid attenuated inversion recovery→ recuperação por inversão de fluido atenuado). ➢ Pulso por Saturação de Gordura→ ➢ Supressão do tecido adiposo. Imagens geradas apenas pelos prótons de H+ da água; Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Planos: Transverso Dorsal ou Coronal Axial Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ PARADIGMAS DA INTERPRETAÇÃO DAS IMAGENS DE RM➔ 1. Substâncias com poucos prótons de H2 (ou ausentes) não possuem sinal → são “invisíveis” à RM. Exemplos: gás, osso de cortical denso, calcificações, tecido fibroso, materiais implantados e sangue em fluxo rápido; 2. Fluidos e tecidos sólidos mais ricos em água (edema, necrose, inflamação, muitos tumores) → intensidades opostas em imagens ponderadas em T1 em relação às imagens ponderadas em T2. Diagnóstico por Imagens Avançado T1W T2W Diagnóstico por Imagens Avançado T1W +C T2-Flair Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ PARADIGMAS DA INTERPRETAÇÃO DAS IMAGENS DE RM➔ 3. Depósitos de gordura possuem bastante brilho em T1, embora possam não parecer muito escura em T2, em vez disso possuem tons de cinza intermediários. A explicação para isso é que a gordura nos depósitos adiposos, possui TR em T1 e T2, respectivamente baixas e intermediárias; Diagnóstico por Imagens Avançado Imagem ponderada em T2 – Gordura periorbital com densidade média e seio frontal com densidade nula – Não existem prótons de H no ar. Diagnóstico por Imagens Avançado Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ PARADIGMAS DA INTERPRETAÇÃO DAS IMAGENS DE RM➔ 4. Muitos tecidos sólidos ricos em água possuem longos TR. Sendo hiperintensos contra um fundo de tecidos normais mais escuros em imagens ponderadas em T2 → são muito óbvios nessas tomadas→ “Patognomônicos”. Em T1 são chamados “Anatômicos”; Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ PARADIGMAS DA INTERPRETAÇÃO DAS IMAGENS DE RM➔ 5. Muitos tumores de tecidos moles são ricos em água (decorrente de água livre nos espaços intra e extracelulares + células tumorais maiores e mais desorganizadas + membranas celulares liberam água ligadas a elas + má drenagem linfática + maior quantidade de fluidos nos espaços extracelulares e intersticiais + aumento da vascularização pela angiogênese tumoral→ transudação + hipóxia celular prejudica regulação osmótica➔ ➔ maiores TRs fazem que as anomalias pareçam mais hiperintesas em imagens ponderadas em T2 e hipointensas em imagens ponderadas em T1. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ PARADIGMAS DA INTERPRETAÇÃO DAS IMAGENS DE RM➔ 6. Uma lesão realçada por contraste apresenta bastante brilho na RM em imagens ponderadas em T1 → vascularidade alterada permite acúmulo de contraste após a administração IV. ➢ Na TC→ maior atenuação dos RX pelo contraste iodado; ➢ Na RM ➔ GADOLÍNIO → aumenta a eficiência de relaxação dos prótons em solução → TR em T1 e T2. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ PARADIGMAS DA INTERPRETAÇÃO DAS IMAGENS DE RM➔ 7. Se uma substância for hiperintensa em uma imagem ponderada em T1 → gordura ou Gadolínio ou coágulos sanguíneos ou hematoma com metemoglobina ou melanina ou está ligada a proteínas; 8. Fluidos proteicos ou mucinosos → geralmente hiperintensos em imagens ponderadas em T1 devido ao aumento da TR em T1. Não são completamente atenuados em FLAIR. Geralmente encontrados em seios nasais e paranasais, bem como em bulha timpânica. Diagnóstico por Imagens Avançado Ponderada em T2 FLAIR – Fluidos proteináceos ou mucinosos → cavidades e seios nasais e bulhas timpânicas. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ PARADIGMAS DA INTERPRETAÇÃO DAS IMAGENS DE RM➔ 9. Hemorragia cerebral pode ser detectada precocemente em imagens ponderadas em T2* decorrente da desoxiemoglobina depositada poucas horas após o início do sangramento; 10. As sequências de pulso de recuperação inversa suprimem fluidos livres (via FLAIR) e gordura (via STIR) com vantagem de mostrar lesões sólidas ricas em água como hiperintensas. FLAIR→ tecidos císticos (sinal baixo) e sólidos ricos em água (sinal alto). STIR → suprimem gordura → lesões ricas em água → hipointensas. STIR➔ DETECÇÃO DE TUMORES. Diagnóstico por Imagens Avançado Ponderada em T1 sem contraste e STIR – Úmero cão – Osteossarcoma: T1 → gordura medular hiperintensa substituída pelo tumor → menor sinal. STIR → gordura medular e de subcutâneo suprimida → tumor heterogêneo hiperintenso. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ PARADIGMAS DA INTERPRETAÇÃO DAS IMAGENS DE RM➔ 11. Pulsos de saturação de gordura química → lesões realçadas por gadolínio tornem-se mais óbvias. Ao suprimir um sinal de gordura, qualquer tecido que mantenha sinal intenso contém gadolínio (por exemplo: tumores). Diagnóstico por Imagens Avançado Princípios do diagnóstico por Endoscopia Diagnóstico por Imagens Avançado Links dos vídeos da aula https://www.youtube.com/watch?v=S2h97XEzYHE https://www.youtube.com/watch?v=Rx-dUN4uQo8 https://www.youtube.com/watch?v=320dSVcprB4 https://www.youtube.com/watch?v=WdT-y7ZXmJk https://www.youtube.com/watch?v=S2h97XEzYHE https://www.youtube.com/watch?v=Rx-dUN4uQo8 https://www.youtube.com/watch?v=320dSVcprB4 ➢ Endoscopia veterinária➔ ➢ Esofagogastroduodenoscopia; ➢ Retocolonoscopia; ➢ Rinolaringotraqueobroncoscopia; ➢ Uretrocistocopia e ➢ Vaginohisteroscopia. ➢ Em veterinária as maiores aplicações são em esôfago, estômago, duodeno, cólon e reto; Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Endoscopia veterinária➔ ➢ A utilização mais comum da endoscopia veterinária ainda encerra na pesquisa e retirada de corpos estranhos dos órgãos cavitários; ➢ Na oncologia é utilizado para biopsias e extirpações nodulares de esôfago, estômago, cólon e reto; Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Endoscopia veterinária➔ ➢ Evolução→ → 1932 → 1975 1990 → → 2000 Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Endoscopia veterinária➔ ➢ Usos→ ➢ Coleta de biopsias→ Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Endoscopia veterinária➔ ➢ Usos→ ➢ Nodulectomias→ Amostras de nódulos esofágicos e gástricos de cães e gatos Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Endoscopia veterinária➔ ➢ Usos→ ➢ Nodulectomias→ Amostras de nódulos esofágicos e gástricos de cães e gatos Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Endoscopia veterinária➔ ➢ Usos→ ➢ Nodulectomias→ Adenoma Colônico em Shih – Tzu Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Endoscopia veterinária➔ ➢ Usos→ ➢ Nodulectomias→ Fibroma ossificante submucoso retal - cão Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Endoscopia veterinária➔ ➢ Usos→ ➢ Nodulectomias→ Neoplasia em antro pilórico- cão Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Endoscopia veterinária➔ ➢ Usos→ ➢ Tratamento de pólipo inflamatório retal de cão → nodulectomia e cauterização com gás argônio. A: Pólipo Inflamatório Retal – B: Após nodulectomia – C: Cauterização com gás Argônio. A B C Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Endoscopia veterinária➔ ➢ Usos→ A: logo após a aplicação do gás argônio – B: 2 semanas após procedimento – C: 10 meses após o procedimento. A B C Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Endoscopia veterinária➔ ➢ Usos→ ➢ Adenocarcinoma Gástrico em Shih-Tzu→ A: Adenocarcinoma em piloro – B: Coleta de biopsia – C: 5 meses após a cirurgia (oclusão pilórica completamente resolvida) – D: 19 meses após a cirurgia (piloro aberto sem recidiva tumoral) Diagnóstico por Imagens Avançado Broncoscopia veterinária➔ ➢ Usos→ ➢ Diagnóstico de colapso traqueal→ Diagnóstico por Imagens Avançado Broncoscopia veterinária➔ ➢ Usos→ ➢ Correção de colapso traqueal com stent→ Diagnóstico por Imagens Avançado Broncoscopia veterinária➔ ➢ Usos→ ➢ Correção de colapso traqueal com stent→ FLUOROSCOPIA Diagnóstico por Imagens Avançado Colonoscopia veterinária➔ ➢ Usos→ ➢ Ressecção endoscópica de pólipo retal→ Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Endoscopia veterinária➔ ➢ Rinoscopia diagnóstica→ Área pálida no centro da imagem → Esteziocarcinoma em cone nasal. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Endoscopia veterinária➔ ➢ Rinoscopia diagnóstica→ Adenocarcinoma Alto Grau - Cão Diagnóstico por Imagens Avançado AFAST3 – Abdominal Focused Assesement with Sonography for Trauma – {(T3 = Trauma, Triage and Tracking (Monitoring)} - Acesso Abdominal Ultrassonográfico Focado para Trauma (T3 = Trauma, Triagem e Rastreamento (Monitoramento) Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ AFAST3 ➔ ➢ Técnica de manejo ultrassonográfico desenvolvida por Gregory Lisciandro, colocando para a realidade veterinária, a técnica FAST (Focused Abdominal with Sonography for Trauma) já bem utilizada na medicina humana, desde a década de 1990. ➢ É, atualmente, o padrão de cuidado ouro para pacientes traumatizados e para aqueles que apresentem, sem lesão específica, hipotensão. ➢ A técnica é muito efetiva se associada à classificação de Escore do Fluido Abdominal (AFS). Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ O que o AFAST3 e o AFS podem fazer➔ ➢ Detectar líquido livre abdominal em quantidade superior ao exame físico e à radiografia abdominal, comparável ao exame padrão ouro para os casos, que é a TC. ➢ Antecipar o grau de anemia em cães traumatizados com hemorragia, sem anemia preexistente, aplicando o conceito do Escore (pontuação) do Fluido Abdominal➔ ➢ AFS 0→ Sem líquido livre abdominal ou Sem Hemorragia. ➢ AFS 1 a 2→ Denominados “Pequenossangramentoes” ou “Pequena Hemorragia”. ➢ AFS 3 a 4→ Denominados “Grandes sangramentoes” ou “Grande Hemorragia”. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ O que o AFAST3 e o AFS podem fazer➔ ➢ Antecipar o grau de anemia em cães com hemoabdomen não traumático (por exemplo: massa tumoral rompida, ou coagulopatias), usando os mesmos princípios de Pequenos x Grandes sangramentoes (AFS 0 a 4), uma vez que esse conceito consegue, como nos cães traumatizados, predizer o grau de anemia nessas categorias patológicas. ➢ Prever o AFS (mesmo conceito de pequeno x grande sangramento) nos casos pós procedimentos (biópsia percutânea, laparoscopia) e/ou pós cirúrgicos (histerectomia, esplenomegalia, lobectomia hepática, etc.), ajudando na tomada de decisão de como proceder com esse grupo de pacientes. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ O que o AFAST3 e o AFS podem fazer➔ ➢ Do mesmo modo, nesse grupo de pacientes, pode ser usada de forma seriada, naqueles casos onde haja risco de peritonite e/ou de aparecimento de condições efusivas. ➢ Ser usado de forma seriada para monitorar uma hemorragia oculta (AFS passando de 0 a 1 ou mais), uma piora da hemorragia (aumento do AFS) ou uma melhora da hemorragia (diminuição do AFS) nos animais com risco hemorrágico; ➢ Detectar efusões pleural e pericárdica clinicamente significantes, através da via HD (Hepatodiafragmática) do AFAST33 . Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ O que o AFAST3 e o AFS podem fazer➔ ➢ Detectar efusão retroperitoneal através das vias ER (Esplenorenal) e HR (Hepatorenal) da técnica. ➢ Rastrear anafilaxia em cães, pela observação da borda dupla da vesícula biliar (Sinal de Halo). ➢ Avaliar o status do volume cardíaco direito, pela avaliação subjetiva do tamanho da veia cava caudal, quando da presença de distensão venosa, pela via HD da técnica. ➢ Melhorar a sensibilidade da técnica, ao examinar todos os pacientes internados, pelo menos após as primeiras 4 horas após a internação, nos casos indicados. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ O que o AFAST3 e o AFS não podem fazer➔ ➢ Não consegue caracterizar, ultrassonograficamente, o tipo de fluido abdominal, sendo a abdominocentese e o lavado peritoneal aplicáveis, quando apropriados. ➢ Possui baixa sensibilidade nos traumas perfurantes (em comparação aos traumas contusos onde é alta), porém é bem específica para a detecção de lesões retroperitoneais e intra-abdominais. ➢ Potencialmente pode ser difícil para detectar peritonite em animais desidratados ou em pacientes hipotensos, sendo recomendado a utilização seriada da técnica, à medida que o animal se recupera. ➢ Pode ser ineficaz na detecção de anemia em gatos traumatizados por contusão sendo que, nesses pacientes, um grande volume de líquido abdominal é mais facilmente atribuído a uroabdome. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Indicações para o AFAST3 ➔ ➢ Todos os casos de trauma ➔ padrão de atendimento para triagem de lesão intra- abdominal; ➢ Todos os casos em choque (os recuperados e os em recuperação) que apresentem hipotensão inexplicada, taquicardia e/ou confusão mental; ➢ Todos os casos de anemia aguda; ➢ Todos os casos pós intervenções e pós cirúrgicos, com risco de hemorragia; ➢ Todos os casos pós intervenções e pós cirúrgicos, com risco de peritonite e/ou outras efusões; ➢ Todos os casos suspeitos de peritonite, para diagnóstico rápido (via líquido livre abdominal), com ou sem coleta do líquido para exames; Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Indicações para o AFAST3 ➔ ➢ Como auxiliar ao exame ultrassonográfico completo da cavidade abdominal, sempre à procura de líquido livre que possa ser peritonite, hemorragia e/ou efusões, que possam passar desapercebidos no exame tradicional. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Objetivos a serem alcançados no exame AFAST3 ➔ ➢ Executar as visualizações clássicas da técnica e aplicar o esquema de pontuação do AFS; ➢ Aplicar o conceito de “pequeno” e “grande sangramento” para casos de hemoabdome traumáticos ou não, para melhor direcionar o tratamento (médico ou cirúrgico); ➢ Reconhecer o sinal de Halo da vesícula biliar e saber reconhecer os falsos positivos; ➢ Reconhecer efusão pleural e pericárdica, através da via HD da técnica; ➢ Reconhecer líquido livre retroperitoneal; ➢ Reconhecer o calibre da veia cava caudal e veias hepáticas distendidas na via HD da técnica; ➢ Estar familiarizado com os falsos positivos e negativos em cada uma das vias da técnica. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Esquema de pontuação AFS➔ Diagnóstico por Imagens Avançado AFS 1 AFS 2 AFS 3 AFS 4 ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ Ajuste do aparelho de US e escolha da probe ➔ padrão habitual abdominal e probe linear ou microconvexa; ➢ O pelo não precisa, necessariamente, ser raspado. Mas deve haver uma repartição de modo a se visualizar a pele e deve-se usar o gel de ultrassom ou o álcool para melhor cobertura de imagem. Deve-se lembrar que, o álcool pode ser nocivo para alguns paciente, nunca deve ser usado caso haja a intenção de utilizar desfibrilador elétrico (risco de incêndio) e que estraga a probe. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ Posicionamento do paciente➔ ➢ O decúbito lateral direito é o melhor pois➔ ➢ é o posicionamento ideal para as avaliações do eletro e ecocardiógrafo; ➢ O rim esquerdo (uma janela para o espaço retroperitoneal na via ER) e a vesícula biliar (na via HD ao se direcionar ligeiramente a probe no sentido da mesa de exames) são bem fotografados na maioria dos exames; ➢ É a via de preferência para abdominocentese, devido ao posicionamento natural do baço em cães e gatos; Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ Posicionamento do paciente➔ ➢ O DECÚBITO DORSAL NUNCA DEVERÁ SER USADO➔ ➢ Porque não há validação de AFS para esse decúbito. ➢ Alto risco de piora nos pacientes traumatizados por atropelamento (prevalência de lesão torácica (de 50% a 60%) e de hemoabdome (de 27% a 45%); ➢ Estresse respiratório em pacientes traumatizados e hemodinamicamente frágeis. Diagnóstico por Imagens Avançado Diagnóstico por Imagens Avançado 1) HD = Hepaticodiafragmático 2) SR = Esplenorenal 3) CC = Cistocólico 4) HR = Hepatorenal A técnica do AFAST3 ➔ Diagnóstico por Imagens Avançado 1) HD = Hepaticodiafragmático 2) SR = Esplenorenal 3) CC = Cistocólico 4) HR = Hepatorenal A técnica do AFAST3 ➔ Diagnóstico por Imagens Avançado O Objetivo do AFAST33 é encontrar áreas ANECÓICAS (NEGRAS) em formatos triangulares ou formas semelhantes. A técnica do AFAST3 ➔ ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ A anatomia topográfica normal de cada um dos órgãos deve ser a busca do ultrassonografista, ou seja, a técnica de busca de órgão-alvo, deve ser o objetivo inicial do ultrassonografista e, a partir daí, a procura pelas áreas triangulares ou afins, anecóicas. ➢ Para os iniciantes, deve-se buscar a visualização longitudinal dos órgãos, por ser mais fácil de se visualizar➔ ➢ Botão marcador da probe voltada para a porção cranial do corpo!! (longitudinal) ➢ Botão marcador da probe voltada para a esquerda (transversal). Diagnóstico por Imagens Avançado Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ VISTA HD (Hepatodiafragmática)➔ ➢ Apelidada de vista “Rebatedora” pois serve tanto à técnica AFAST3, quanto à técnica TFAST, é usada tanto para a visualização abdominal, quanto para a visualização torácica, inicia com a colocação da probe em sentido longitudinal (marcador direcionado para a cabeça do animal), imediatamente caudal à cartilagem xifoide. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ VISTA HD (Hepatodiafragmática)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado A probe é direcionada no sentido cranial do animal, em sentido longitudinal, imediatamente caudal à cartilagem xifoide. ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ VISTA HD (Hepatodiafragmática)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Direcionando-se a probe no sentido do tampoda mesa, será observada a vesícula biliar “beijando” o diafragma. A parede da vesícula deve ser visualizada e o GAIN do aparelho deve ser ajustado para o restante do exame, de acordo com o conteúdo da vesícula biliar. ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ VISTA HD (Hepatodiafragmática)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Caso não se observe a vesícula biliar, deve-se considerar ruptura biliar ou herniação diafragmática pode ser considerados, à luz do histórico do paciente e principais queixas. ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ VISTA HD (Hepatodiafragmática)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Caso não se observe a vesícula biliar, deve-se considerar ruptura biliar ou herniação diafragmática pode ser considerados, à luz do histórico do paciente e principais queixas. ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ VISTA HD (Hepatodiafragmática)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Todas essas imagens são AFAST3 positivas, uma vez que se pode observar a presença de líquido livre abdominal (LLA). Na imagem ao lado ocorre a visualização de margem hepática entre o fígado e diafragma pela presença de LLA. ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ VISTA HD (Hepatodiafragmática)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Típico LLA representado por grande triângulo anecoico entre diafragma e lobos hepáticos, ligamento e gordura falciformes. ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ VISTA HD (Hepatodiafragmática)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Sempre olhe através do diafragma à procura de efusão pleural, através da via HD, como observado nas figuras acima. ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ FALSOS POSITIVOS NA VISTA HD (Hepatodiafragmática)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado O corte longitudinal do ducto biliar e início da vesícula biliar, podem dar a impressão de LLA. ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ FALSOS POSITIVOS NA VISTA HD (Hepatodiafragmática)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado O conjunto de veias portais e hepáticas, podem dar a impressão de LLA. ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ FALSOS POSITIVOS NA VISTA HD (Hepatodiafragmática)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado As margens e conteúdo gástrico podem estar anecóicas, dando a impressão de LLA. ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ VISTA ER (Esplenorenal)➔ ➢ A clássica via ER inclui a visualização de rim esquerdo (no espaço retroperitoneal) e baço (na cavidade peritoneal). Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ Via ER (Esplenorenal)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado A probe é colocada em sentido longitudinal porque o rim é mais facilmente reconhecível nesse sentido. O ponto exato da colocação da probe (marcador em sentido cranial) é justamente atrás do arco costal e, varrendo no sentido do tampo da mesa, tanto o baço, quanto o rim esquerdo aparecerão na imagem. Após isso, varra no sentido contrário (longe do tampo da mesa) de modo a visualizar o espaço retroperitoneal, à procura dos grandes vasos (Artéria Aorta Abdominal e Veia Cava Caudal). ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ Via ER (Esplenorenal)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado A cauda do baço quase sempre termina no rim esquerdo. Use isso para encontrar o rim esquerdo, percorrendo o baço caudolateralmente. Na imagem se percebem o baço (mais cranial), o rim esquerdo (LK) e uma área triangular anecóica, característica de LLA (AFAST3 positivo). ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ Via ER (Esplenorenal)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Uma outra imagem AFAST3 positivo é encontrada na figura, com a formação de triângulo anecóico entre rim esquerdo (LK) e cólon. ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ Via ER (Esplenorenal)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Duas imagens ER positivos com a observância de áreas de LLA (anecóicas) sem que se consiga reconhecer com facilidade, tanto o baço, quanto o rim esquerdo. ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ Via CC (Cistocólca)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Na via CC a probe é colocada sobre a região da bexiga urinária direcionada para a bolsa formada por gravidade, chamada de “Bolsa de Greg”. ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ Via CC (Cistocólca)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado A visão clássica da via CC é observar a bexiga “beijando” a parede abdominal, direcionando a probe para baixo, em direção ao topo da mesa. ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ Via CC (Cistocólca)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Presença de LLA na via CC, pela observação de áreas triangulares anecóicas . ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ VISTA CC (Cistocólica)➔ ➢ Na maior parte das vezes o Cólon não é visualizado, por conter ar, que criará o artefato de reverberação, o que irá obscurecer a imagem. Além disso, a proximidade do ar, provocará o aparecimento de imagens da bexiga com aparências estranhas. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ VISTA HR (Hepatorenal)➔ ➢ Nesta vista a probe deve ser colocada logo abaixo do umbigo, sempre no sentido longitudinal (sentido cranial) onde se poderá observar alças do ID e, ocasionalmente, o baço (na nossa região é achado comum, devido à elevada casuística de hemoparaditoses). A probe deve ser direcionada no sentido ao tampo da mesa e, em sentido contrário, arrastando no sentido original, sempre à procura de bolsa gravidade dependente (lembrar sempre que essa vista é a de maior ocorrência da formação de bolsas gravidade dependentes). ➢ O fígado (a menos que esteja aumentado) geralmente não é observado e o rim direito não é procurado ostensivamente. ➢ Nessa via se aconselha a utilização, maior que nas demais, do sentido TRANSVERSAL, por ser mais fácil identificar as bolsas. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ Via HR (Hepatorenal)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado A probe não é movida sob o paciente, mas colocada ventralmente ao umbigo, à procura das bolsas de LLA. Os órgãos alvo (HR) geralmente não são observados, podendo ser encontrado Baço e, comumente, ID. ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ Via HR (Hepatorenal)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado A figura demonstra o Baço (SP) e cortes transversais e longitudinais do ID. Negativo AFAST3. ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ Via HR (Hepatorenal)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Triângulos anecóicos com pequena quantidade de LLA. Positivo HR – Positivo AFAST3. ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ Via HR (Hepatorenal)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado HR positivo clássico com LLA (Free Fluid), ID e omento. ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ Via HR (Hepatorenal)➔ Diagnóstico por Imagens Avançado HR positivo clássico com LLA (Free Fluid), ID e omento. ➢ Como executar o AFAST3 ➔ ➢ VISTA HR➔ ➢ Falsos positivos➔ ➢ Incluem➔ ➢ Piometra; ➢ Massas esplênicas com necrose (cistos); Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Utilizando o AFAST3 para identificação de Anafilaxia➔ ➢ Quadros de anafilaxia sem ocorrência de angioedema e urticária podem ser diagnosticados via US, utilizando a via HD da técnica AFAST3. ➢ Observar o sinal de halo duplo na vesícula biliar, comprovadamente sinal de anafilaxia em cães. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Utilizando o AFAST3 para identificação de Anafilaxia➔ ➢ Porém, nem sempre a formação de sinal de halo duplo é sinal apenas de anafilaxia➔ ➢ Pode ocorrer na evidência de tamponamento cardíaco e secundário à congestão venosa decorrente de tamponamento cardíaco. Diagnóstico por Imagens Avançado TFAST3 – Thoracic Focused Assesement with Sonography for Trauma – {(T3 = Trauma, Triage and Tracking (Monitoring)} - Acesso Torácico Ultrassonográfico Focado para Trauma {(T3 = Trauma, Triagem e Rastreamento (Monitoramento)} Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ A utilidade clínica da varredura ultrassonográfica torácica em cães e gatos baseia-se em uma acurácia da técnica, superior à 95%, se comparado ao exame padrão-ouro para detecção de Pneumotórax (PTX), que é a radiografia torácica. O PTX é considerada a causa mais evitável de mortes em animais traumatizados. ➢ Objetivo principal➔ detecçãode PTX. ➢ Objetivos secundários➔ ➢ Detecção de lesões nos espaços pleurais, pericárdicos, paredes torácicas e pulmões. ➢ Como o AFAST3 a técnica é estendida para outras situações clínicas e não especificamente para animais traumatizados, como uma extensão do exame clínico. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Causas de Problemas Pulmonares detectáveis pelas técnicas TFAST3, AFAST3 e Vet BLUE AFAST3 ➔ • Hemoabdomem • Hemoretroperitônio • Peritonite Séptica • Anafilaxia TFAST3 ➔ • PTX • Hemotórax • Piotórax • Efusão Pericárdica • Hérnia Diafragmática • Hérnia Peritônio-Pericárdica Vet BLUE ➔ • Edema Pulmonar Cardiogênico • Edema Pulmonar Não Cardiogênico • Contusão Pulmonar • Pneumonia aguda por aspiração • Pneumonia por outras formas • Trombo-embolismo pulmonar • Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica • Lesões neoplásicas, incluindo metástases. ➢ TFAST3 ➔ ➢ O que o TFAST3 pode fazer➔ ➢ Detectar rapidamente PTX em cães e gatos traumatizados, com alta especificidade e sensibilidade. ➢ Determinar o grau do PTX (parcial ou total); ➢ Detectar e monitorar derrame pleural; ➢ Detectar e monitorar contusão pulmonar; ➢ Detectar e monitorar derrame pericárdico; ➢ Avaliar o volume e contratilidade cardíaca pelo acesso PCS (janela pericardial direita); Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ O que o TFAST3 não pode fazer➔ ➢ Caracterizar o fluido pleural (será necessário uma toracocentese); ➢ Caracterizar o fluido pericárdico (será necessária uma pericardiocentese); ➢ Não substitui completamente a radiografia torácica; ➢ Não consegue diagnosticar causas não torácicas de angústia respiratória como, por exemplo, hemoabdomem, anafilaxia e outras causas de abdome agudo e condições retroperitonial, como por exemplo hemorragias de aorta, veia cava caudal e de glândula adrenal. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Indicações para o TFAST3 ➔ ➢ Trauma contuso ou penetrante; ➢ Todas as formas de angústia respiratória (se estiver associado ao protocolo Vet BLUE, por ser mais ampla a avaliação); ➢ Monitoração de PTX, efusão pleural e pericárdica; ➢ Monitoração de agravamento ou resoluções de contusões pulmonares, pneumonias, condições neoplásicas (resposta à terapia, recidivas), e de edema pulmonar cardiogênico e não cardiogênico (quando combinado ao Vet BLUE); Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Indicações para o TFAST3 ➔ ➢ Quando combinado com o Vet BLUE, monitoração do uso de diuréticos nos casos de insuficiência cardíaca esquerda, edema pulmonar não cardiogênico e sobrecarga de volume cardíaco, utilizando dos princípios de avaliação de pulmão seco x pulmão úmido, detectando presença e grau de resolução das causas de edema intersticial; ➢ Levantamento do risco de pacientes para desenvolvimento de PTX e efusão pleural e pericárdica, incluindo procedimentos pós-intervenção (cirurgia torácica, toracoscopia, aspiração de lobo pulmonar), etc. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Configurações do US e preferências de probes➔ ➢ É melhor utilizar probe curvilínea com alcance entre 5 e 10 MHz, podendo-se utilizar probe linear para avaliação do parênquima pulmonar. Dependendo do aparelho de US, pode-se utilizar tanto a configuração padrão pulmonar, quanto a configuração abdominal, sendo que essa última é, muitas vezes, melhor que a configuração padrão pulmonar do aparelho. ➢ A profundidade é, geralmente, configurada entre 6 e 10 cm. ➢ Ajustar a profundidade para cães muito pequenos, gatos e filhotes. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Configurações do US e preferências de probes➔ ➢ É melhor utilizar probe curvilínea com alcance entre 5 e 10 MHz, podendo-se utilizar probe linear para avaliação do parênquima pulmonar. Dependendo do aparelho de US, pode-se utilizar tanto a configuração padrão pulmonar, quanto a configuração abdominal, sendo que essa última é, muitas vezes, melhor que a configuração padrão pulmonar do aparelho. ➢ A profundidade é, geralmente, configurada entre 6 e 10 cm. ➢ Ajustar a profundidade para cães muito pequenos, gatos e filhotes. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Posicionamento do paciente→ ➢ Em pacientes sem angústia pulmonar, o decúbito lateral direito é preferível porque é, também, o decúbito de preferência para a obtenção de EEC e Ecocardiograma, bem como para a avaliação de plexo venoso da Cava caudal e circulação hepática, bem como para a vesícula biliar. Esse posicionamento consegue visualizar 4, dos 5 pontos da técnica TFAST3. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Posicionamento do paciente→ ➢ O paciente é, então posicionado em decúbito esternal, ou em pé, para a avaliação do local de inserção de tubo torácico (CTS). Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Posicionamento do paciente→ Diagnóstico por Imagens Avançado PONTOS DO TFAST3 ➔ 5 pontos! • CTS → Bilateralmente (DLD e DLE) • PCS → no decúbito lateral direito • HD → no DLD Glossário ➔ CTS → local da colocação do tubo torácico. DLD→ Decúbito Lateral Direito DLE → Decúbito Lateral Esquerdo PCS→ Local de avaliação do Pericárdio HD → Janela Hepatodiafragmática (da técnica AFAST3 ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Posicionamento do paciente→ para pacientes sem angústia respiratória. Diagnóstico por Imagens Avançado Observar o posicionamento do “botão” da probe ➔ sempre voltado no sentido cranial do animal, de modo a se conseguir uma visão longitudinal dos órgãos e regiões examinadas. ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Posicionamento do paciente→ para pacientes sem angústia respiratória. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Preparação do paciente➔ ➢ Como no AFAST3 não é necessário raspar o animal, utilizando-se de álcool ou gel transdutor, para a avaliação. ➢ Na eminência de se usar desfribilador, NUNCA se deve utilizar álcool, sob o risco de se provocar fogo! Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ ➢ A janela CTS (Chest Tube Site) (local da colocação do tubo torácico para drenagem de PTX) é definida como o local diretamente dorsal à cartilagem Xifóide, entre o 8º e 9º espaços intercostais. ➢ Deve-se avaliar bilateralmente essa janela, à procura de PTX (como se observa numa radiografia de tórax com PTX, o ar fica alojado dorsalmente na cavidade torácica e, portanto, essa é a melhor janela para observação de PTX no exame). ➢ Em animais com tórax em barril (pugs, buldogues, etc.) ou em animais com abdome comprometido (ascite, prenhez, massas abdominais, etc.), passa-se a examinar entre o 7º e 8º espaços intercostais. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ ➢ Uma vez encontrada a janela CTS, o “Sinal de Crocodilo” é observado. ➢ A imagem lembra um crocodilo vendo pela lâmina d’água. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ Diagnóstico por Imagens Avançado 1 1 1 1 ➔ A linha PROXIMAL mais brilhante representa o espaço Pulmonar-Pleural (PPL (PP-Line) – Linha Pulmonar Pleural) que deslizará, à medida que o pulmão infla e desinfla, no processo respiratório. A linha vai traçar um vai e vem, deslizando durante o processo respiratório. Esse SINAL DE DESLIZAMENTO é o NORMAL para um paciente sadio. ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ ➢ Muitas vezes o “Sinal de Deslizamento” não é facilmente observado, principalmente quando a probe forma um ângulo de 90ºcom a superfície do pulmão. O segredo, então, é angular um pouco a probe, dorsalmente ou ventralmente obliquamente, de modo a se observar esse sinal de deslizamento Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Observar que a janela CTS é dorsalmente perpendicular ao processo xifóideo. Para uma melhor visualização do “Sinal de Deslizamento” deve-se angular a probe levemente. O botão deve ser direcionado cranialmente(círculo vermelho). ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ ➢ Achados da Janela CTS➔ ➢ Linhas A (A Lines) ➔ Uma vez que o pulmão esteja inflado, linhas de reverberação serão observadas (chamadas de Linhas A (A de AR). Não devem ser confundidas com a PPL pois as Linhas A não formam sinal de deslizamento, como ocorre na PPL. ➢ A ocorrência de SINAL DE DESLIZAMENTO exclui a presença de PTX. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Aqui se observa a probe colocada sobre a janela CTS, comparado com a radiografia normal de um tórax. Notem que observa-se na imagem ultrassonográfica a presença de PPL e as Linhas A, demonstrando normalidade torácica pois não se observam-se sinais de deslizamento na PPL. 1 → Sinal de Deslizamento → vai e vem observado na PPL. 1 ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ ➢ Achados da Janela CTS➔ ➢ Foguetes Ultrassonográficos Pulmonares (ULR → Ultrasound Lung Rockets)➔ ➢ Esse termo ULR é um novo termo para os classicamente reconhecidos como Cauda de Cometa. Não é a mesma coisa, porque as ULR são formadas de maneira diferente do que as caudas de cometa. ➢ As ULRs são formadas ao longo da periferia pulmonar onde se encontre líquido (edema, sangue, etc) justamente adjacente ao ar. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ ➢ Achados da Janela CTS➔ ➢ Foguetes Ultrassonográficos Pulmonares (ULR → Ultrasound Lung Rockets)➔ ➢ A cauda de cometa é uma reflexão forte próximo ao tecido mole, provocada por metal, osso ou pelo ar. ➢ Apesar das ULRs preencherem toda a tela do US, elas representam apenas uma justaposição de 1 a 3 mm, da superfície do pulmão. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ ➢ Achados da Janela CTS➔ ➢ Foguetes Ultrassonográficos Pulmonares (ULR → Ultrasound Lung Rockets)➔ ➢ São vantagens do reconhecimento das ULRs→ ➢ São mais reconhecíveis que o Sinal de Deslizamento; ➢ As ULRs descartam PTX neste ponto de visualização ao longo da parede torácica; ➢ A distribuição regional de padrões de ULRs podem ser usados para diagnosticar condições pulmonares intersticiais como edema, ou processos úmidos pulmonares. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ ➢ Achados da Janela CTS➔ ➢ Foguetes Ultrassonográficos Pulmonares (ULR → Ultrasound Lung Rockets)➔ ➢ A maioria dos cães e gatos sem sinais de angústia pulmonar não apresentam ULRs. ➢ Uma vez observadas ULRs nesses casos, podem representar CONTUSÃO PULMONAR (nos traumas), ou síndrome intersticial (nas outras formas de formação de edemas pulmonares). Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Aqui se observa a probe colocada sobre a janela CTS, comparado com a radiografia torácica do mesmo animal. Note que existem áreas “úmidas” no parênquima pulmonar (pode ser edema, hemorragia, contusão pulmonar, etc.). Ocorre a formação das ULRs que, na dinâmica do exame, terão uma movimentação em “pêndulo”. As ULRs descartam PTX naquele ponto e são características de contusão pulmonar. ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ ➢ Achados da Janela CTS➔ ➢ Sinal de Passo (Step Sign)➔ ➢ O sinal de passo é a característica de que algum evento importante está acontecendo na parede torácica, uma vez que se observa uma interrupção (passo) abrupta da continuidade normal da parede torácica. ➢ Tais eventos incluem: derrame pleural, ruptura de musculatura intercostal, fratura de costela, hematoma subcostal, hérnia diafragmática, massa mediastinal anterior e hipertrofia severa atrial esquerda. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ ➢ Achados da Janela CTS➔ ➢ Sinal de Passo (Step Sign)➔ ➢ A observação do Sinal de Passo deve levantar suspeita de que exista uma anormalidade ao longo da parede torácica ou espaço pleural, podendo ser necessárias outras imagens (por exemplo, radiografia torácica) para a confirmação da anormalidade. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Aqui se observa a probe colocada sobre a janela CTS, comparado com a radiografia torácica do mesmo animal. Note que existe o sinal de passo, justamente onde se observa uma ruptura da musculatura intercostal e fratura da costela. Note que, quanto mais caudal na Janela CTS, maior a chance de se visualizar o sinal de passo falso positivo, pela interação dinâmica de pulmão, diafragma e fígado. ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ ➢ Achados da Janela CTS➔ ➢ Sinal de Passo (Step Sign)➔ ➢ É comum o aparecimento de FALSO POSITIVO quando se observa o Sinal de Passo na região caudal da Janela CTS, devido à interação dinâmica e próxima do diafragma, pulmão e fígado, durante o processo de inspiração e expiração. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ ➢ Diagnosticando o PTX➔ ➢ O Pneumotórax é diagnosticado ultrassonograficamente, pela presença de Linhas A, sem a formação de sinal de deslizamento. De forma inversa, onde se encontra sinal de deslizamento e ULRs, se descarta PTX. ➢ IMPORTANTE ➔ Sempre procure por PTX após os 5 primeiros movimentos respiratórios do seu paciente, após tê-lo mudado de posição (DLD para Esterna, por exemplo), pois o ar necessita ser redistribuído pela caixa torácica. ➢ Dispneia taquipnêica dificulta a observação de sinal de deslizamento, o que pode levar a falso positivo de PTX. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ ➢ Diagnosticando o PTX➔ ➢ A opção para isso é, ou definir o exame como inconclusivo (e enviar o animal para o exame radiográfico), perfazendo toracocentese baseado nos achados clínicos, ou realizar o exame pós analgesia, ou esperar o animal se acalmar (diminuir a dispneia taquipnêica), para fazer o exame. ➢ Pode parecer óbvio, mas na observação descontinuada de sinal de deslizamento, pode ser que você esteja diagnosticando PTX no hemitórax oposto ao daquele que você esteja examinando. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ Diagnóstico por Imagens Avançado PTX ➔ Na janela CTS observação de Linha A sem a formação de sinal de deslizamento. ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ ➢ Encontrando o “PONTO DE PULMÃO” (Lung Point)➔ ➢ O “Ponto de Pulmão” é o ponto onde se primeiro observa parênquima pulmonar num paciente com PTX. OU SEJA ➔ O ponto de pulmão servirá como base para se diagnosticar se esse PTX é FOCAL (localizado), ou MASSIVO (acentuado, intenso, generalizado). Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Notem que, para o diagnóstico de PTX generalizado, saímos da avaliação apenas na janela CTS, ao varrermos toda a extensão da cavidade torácica. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela CTS ➔ PRESENÇA DE ENFISEMA SUBCUTÂNEO Diagnóstico por Imagens Avançado A presença de Enfisema subcutâneo pode inviabilizar a utilização da técnica TFAST3. Pode-se pressionar mais a probe contra a parede torácica, de modo a observar o “sinal de crocodilo”, que quase sempre é observado e, daí, os demais sinais da técnica. ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela PCS ➔ ➢ O FOCO PERICÁRDICO (PCS) é aplicado BILATERALMENTE nos espaços intercostais 3º, 4º e 5º, das junções costocondrais, similar à via paraesternal da ecocardiografia. ➢ As visões do PCS são dinâmicas e o “mantra” que se deve repetir é “botão marcador virado para o cotovelo, então botão marcador virado para a coluna”, de modo a se observar tanto o eixo longo, quanto o eixo curto da silhueta cardíaca, à procura de efusão pleural e pericárdica. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela PCS ➔ ➢ A forma mais fácil de se encontrar a janela PCS é colocar a mão lateralmente ao esterno, no DLD, ou sobre a parede torácica ventral,no Decúbito Esternal (ou em pé), e procurar pelo frêmito cardíaco (batimento cardíaco). Caso não reconheça o batimento cardíaco a outra maneira mais fácil de se observar o batimento cardíaco é, no DLD, colocar sobre a face direita (a mais próxima da mesa), pois é a posição de maior ação da gravidade, fazendo com que o coração desloque o ar e fique mais próximo à parede torácica. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela PCS ➔ ➢ O DLD é o preferível porque é a mesma via de acesso para os exames de ECG e Ecocardiografia, além de promover uma janela acústica melhor do que o DLE. ➢ A outra via fácil de se encontrar a janela PCS é mover o cotovelo para a junção costocondral e colocar aí, a probe. Diagnóstico por Imagens Avançado Diagnóstico por Imagens Avançado Vistas longitudinal e transversal da silhueta cardíaca na janela PCS. Diagnóstico por Imagens Avançado A vista DLD é a melhor para a observação da janela PCS devido ao fato da interferência da gravidade sobre o tecido cardíaco, empurrando-o em direção à parede torácica, diminuindo a influência do ar pulmonar sobre a imagem do coração. ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela PCS ➔ ➢ Devemos lembrar que a janela PCS na técnica TFAST3 é a que irá determinar a presença de efusões pleural e pericárdica, ou seja, essa janela nos dará a visão da presença de líquido (independente de qual natureza), nos espaços pleural e pericárdico. ➢ Deve-se observar ambas as vistas da janela PCS, tentando caracterizar as câmaras cardíacas e, depois, ao final do exame, diminuir o zoom da máquina de US, de modo a se conseguir uma imagem global da silhueta cardíaca. Isso, dependendo do tamanho do animal, nem sempre é conseguido. Diagnóstico por Imagens Avançado Diagnóstico por Imagens Avançado Vistas longitudinal da silhueta cardíaca na janela PCS→ Observe a utilização do mantra “marcador para o cotovelo”, na figura da esquerda e, arrastando a probe levemente dorsalmente, a visão da direita, com a demonstração da Artéria Aorta: RV: Ventrículo Direito RA: Átrio Direito LV: Ventrículo Esquerdo LA: Átrio Esquerdo MV: Válvula Mitral TV: Válvula Tricúspide Ao: Artéria Aorta Diagnóstico por Imagens Avançado Vista Transversal da silhueta cardíaca na janela PCS, utilizando o cotovelo como marcador do local de colocação da probe → Observe a utilização do mantra “marcador para a coluna”, (A) e, arrastando a probe levemente ventralmente, (B), com a demonstração do “Cogumelo” no Ventrículo Esquerdo (LV) e do Septo Intraventricular (IVS): RV: Ventrículo Direito RA: Átrio Direito LV: Ventrículo Esquerdo LA: Átrio Esquerdo IVS: Septo Intraventricular Ao: Artéria Aorta Diagnóstico por Imagens Avançado A imagem global do coração é importante para que não se incorra no erro de se achar que exista um derrame pericárdico quando se tem, na verdade, a anatomia normal. Na figura ao lado se observa o “cogumelo” formado no ventrículo esquerdo (LV) e uma “lua crescente” no ventrículo direito (RV), bem como um entalhe sobre o ventrículo direito (RVP). É importante salientar que somente as visões focais poderiam confundir o observador produzindo um erro ao se achar que o RV pudesse ser uma efusão pericárdica, enquanto na verdade é apenas tecido normal. ➢ TFAST3 ➔ ➢ Técnica➔ ➢ Janela PCS ➔ ➢ Conjuntamente à janela PCS, ainda dentro da técnica TFAST3, a janela HD da técnica AFAST3 deve ser realizada (como a 5ª vista da técnica TFAST3), a fim de se procurar a ocorrência de efusões pleurais e diafragmáticas. ➢ Observem que, na técnica TFAST3, se utiliza as janelas PCS e HD (da AFAST3) como forma de encontrar efusões e a janela PCS para a observação de PTX. Diagnóstico por Imagens Avançado TERMOGRAFIA EM MEDICINA VETERINÁRIA Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Termografia➔ ➢ Estudo da temperatura corpórea através da radiação infravermelha. ➢ A temperatura é captada por uma câmera com capacidade de varrer a temperatura corporal com variações de um décimo de grau Celcius. ➢ Hipócrates, na Grécia antiga, já utilizava as mãos para detectar alterações de calor corporal de modo a emitir parecer sobre a existência de doenças. ➢ Durante a segunda guerra mundial a tecnologia foi aplicada para a observação de tropas e equipamentos, durante a noite (visão noturna) e, durante a guerra fria, aparelhos começaram a ser vendidos no mercado civil. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Termografia➔ ➢ Aparelhos➔ Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Termografia➔ ➢ Equipamento e lógica da técnica➔ ➢ A câmera deve ser capaz de capturar luz infravermelha em um ambiente ou região corpórea, deixando-a visível. ➢ Essa representação gráfica é convertida em um mapa de cores. ➢ As imagens fazem uso do fato de que o calor é um dos sinais cardinais da inflamação. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Termografia➔ ➢ Fisiologia da Inflamação➔ Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Termografia➔ ➢ Fisiologia da Inflamação➔ 5 sinais cardinais da inflamação. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Termografia➔ ➢ A técnica➔ ➢ O exame é NÃO INVASIVO; ➢ NÃO EMITE RADIAÇÕES; ➢ É INDOLOR; ➢ PODE SER REALIZADO À DISTÂNCIA. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Termografia➔ ➢ A técnica➔ ➢ Ocorre uma conversão da energia térmica do espectro eletromagnético, emitida pela superfície do corpo, em impulsos elétricos que serão visualizados em forma de um mapa colorido. ➢ Essa detecção das ondas infravermelhas, que são naturalmente não visíveis ao olho humano, é feita pelas câmeras térmicas infravermelhas e essas características da emissão de calor infravermelho, indicam o estado microcirculatório do paciente. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Termografia➔ ➢ A técnica➔ ➢ O software mapeia a temperatura e avalia a temperatura absoluta, máxima, média e mínima da região a ser examinada. ➢ Essa avaliação térmica permite a localização de focos específicos de anormalidades teciduais, dando o quanto esse tecido está acometido. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Termografia➔ ➢ A técnica➔ ➢ Uma vez alcançado o processo de cura, a temperatura voltará ao normal. ➢ O Exame➔ ➢ Em pequenos animais a sala de exame deverá estar aclimatada em 21ºC ou 22ºC, deixando o animal ambientar-se e acalmar-se, de modo que a temperatura corporal se estabilize. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Termografia➔ ➢ O Exame➔ ➢ Em grandes animais a campo, o exame deve ser realizado nas primeiras horas do dia, de modo que a temperatura ambiente não influencie negativamente. ➢ Deve-se evitar o exame sob o sol. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Termografia➔ ➢ Aplicações na Clínica de Pequenos Animais➔ ➢ Identificação de Câncer de Mamas; ➢ Doenças do Disco Intervertebral; ➢ Distúrbios vasculares (embolias); ➢ Ferimentos por queimaduras químicas; ➢ Identificação de focos dolorosos; ➢ Neuropatia diabética; ➢ Detecção de olho seco; ➢ Varicocele escrotal ➢ Artrite reumatoide, etc. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Termografia➔ ➢ Aplicações na Clínica de Grandes Animais➔ ➢ Lesões ligamentares; ➢ Lesões musculares; ➢ Lesões ósseas superficiais; ➢ Lesões neurológicas; ➢ Processos inflamatórios gerais (tendinites, desmites, artrites, miosites, discopatias, etc.) ➢ Laminites podem ser detectadas antes mesmo do aparecimento de sinais clínicos, radiológicos e/ou ultrassonográficos (aumento da performance de animais atletas). Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Termografia➔ ➢ Estudo de caso➔ ➢ Impressão termográfica na detecção de claudicação em cães➔ ➢ Os animais foram colocados em sala preparada para o exame previamente, aguardando cerca de 10 minutos antes de iniciar o exame propriamente dito, para que pudessem se acalmar e estabilizar a tempetatura corporal média. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Termografia➔ ➢ Estudo de caso➔ ➢ Impressão termográfica na detecção de claudicação em cães➔ ➢ Imagem da impressão termográfica dos membros pélvicos do cão, após terpermanecido por 30 segundos sobre o tapete. Isso serviu para a detecção das temperaturas mínimas´, médias e máximas e ajuste na escala de cores. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Termografia➔ ➢ Estudo de caso➔ ➢ Impressão termográfica na detecção de claudicação em cães➔ ➢ O estudo demonstrou 80% de sucesso na diferenciação da temperatura média do membro claudicante, em comparação ao membro que suporta o peso do animal. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Termografia➔ ➢ Estudo de caso➔ ➢ Aplicabilidade da termografia em detecção de grau de doença periodontal em cães. ➢ Os retângulos foram as áreas avaliadas no estudo. ➢ Mesmo ocorrendo alteração da temperatura focal, a técnica não demonstrou aplicabilidade estatística e não foi demonstrado a viabilidade da técnica. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Termografia➔ ➢ Estudo de caso➔ ➢ Mesmo não existindo correlação direta entre o padrão de cores e a definição de benignidade ou malignidade de neoplasias mamárias das cadelas, a técnica é útil na sugestão precoce de protocolo terapêutico ao câncer de mama (Reis et al., 2010). Diagnóstico por Imagens Avançado ECOCARDIOGRAFIA ECODOPPLERCARDIOGRAFIA Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Segundo Moura (2019) a ecocardiografia é o exame mais completo no que tange a cardiologia, uma vez que aborda desde dados mais comuns como o tamanho das câmaras cardíacas, até quantificar a deformação de segmentos e entender melhor a dinâmica de funcionamento do músculo cardíaco. ➢ Para Abduch (2004) a ecocardiografia é o estudo de diversas estruturas cardíacas por meio de feixes de ultrassom. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Quando solicitar➔ ➢ Informações da anatomia ➢ Morfologia ➢ Fisiologia e ➢ Hemodinâmica cardíaca. ➢ Nas avaliações diagnósticas e manejo adequado de cães e gatos com suspeita de doença cardíaca congênita ou adquirida, sopros cardíacos com policitemia ou cianose; ➢ Com suspeita de doença cardíaca congestiva esquerda (Edema Pulmonar); ➢ Com suspeita de doença cardíaca congestiva direita (Efusão Pleural, Ascite ou distensão da veia jugular); Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Quando solicitar➔ ➢ Nos animais portadores de arritmias cardíacas sem causas clínicas definidas; ➢ Animais com suspeita de doenças pericárdicas; ➢ Animais com suspeita de neoplasias cardíacas; ➢ Animais com suspeita de endocardite bacteriana; ➢ Em raças de cães de grande porte com sopros adquirido (sintomático ou não); ➢ Em gatos com cardiomiopatia hipertrófica e com sopro adquirido que sofram de hipertensão ou hiperparatireoidismo. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Qual a lógica do exame➔ ➢ O exame se baseia na avaliação ultrassonográfica das cavidades torácicas, através do uso de transdutores setoriais multifrequenciais de 2,5 a 3,5 MHz para cães adultos e de transdutores de 4,0 a8,0 MHz para cães de pequeno porte, filhotes de qualquer porte e gatos Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Janelas acústicas, planos ou eixos dos cortes ecocardiográficos➔ ➢ São os locais da colocação do transdutor para a observação ultrassonográfica do coração➔ ➢ 3º e 4º espaços intercostais, bilateralmente, a cerca de 1 a 2 centímetros do bordo esternal, e; ➢ 5º espaço intercostal (ictus) onde pode-se sentir o frêmito cardíaco; ➢ Em todas as posições o botão marcador do transdutor (índex) deve estar posicionado➔ ➢ No sentido das vértebras → Posição Paraesternal Longitudinal (Eixo Longo); ➢ Cranialmente→ Posição Paraesternal Transversal (Eixo Curto) Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Posicionamento do paciente➔ ➢ Inicialmente o paciente deve ser posicionado em DLD e, após a visualização dos planos longitudinal e transversal, o paciente deve ser posicionado em DLE, de modo a se observar toda a extensão cardíaca. ➢ Como o exame é mais aprofundado do que o FAST Tórax, é recomendado que o animal tenha todo o pelame tricotomizado e que seja utilizado gel transdutor; ➢ Os membros torácicos deverão ser fletidos cranialmente, de modo a se poder examinar adequadamente o paciente; Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Posicionamento do paciente➔ ➢ A sedação para o exame ecocardiográfico não é rotina no Brasi, mas caso seja necessário, abaixo seguem os protocolos indicados para a técnica. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Protocolos Anestésicos➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Pacientes Protocolos Contraindicações Animais jovens ativos, sem sinais clínicos e sem sintomas clínicos Dose única de 0,1 a 0,2 mg/Kg de Butorfanol e 0,0005 a 0,001 mg/Kg de Acepromazina IV. Hipotensão, obstrução de saída do ventrículo esquerdo ou contraindicações da Acepromazina. Animais adultos e idosos Dose única de Butorfanol (0,1 a 0,3 mg/Kg IV) Gatos compensados onde a miocardiopatia hipertrófica obstrutiva esteja entre os diagnósticos diferenciais Dose única de Medetomidina a 20 mcg/Kg IM (0,02 mg/Kg) Hipertensão sistêmica e bradicardia preexistente. Gatos irracíveis – sem sinais clínicos atribuídos à hipertensão sistêmica Quetamina na dose de 0,02 mg/Kg; Medetomidina na dose de 0,1 mg/Kg ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Modalidades das imagens do estudo ecocacardiográfico➔ ➢ ECOCARDIOGRAFIA MODO M➔ M de MOVIMENTO ➢ O movimento das estruturas cardíacas e suas profundidades são representadas em um gráfico (figura) onde o tempo situa-se no eixo X e os pontos de intensidade ou brilho, resultantes da reflexão dos tecidos, está representado no eixo Y. ➢ A importância do modo M é a mensuração dos diâmetros das câmaras cardíacas, da movimentação e espessura das paredes das câmaras cardíacas, além das dimensões dos grandes vasos e da movimentação valvar. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Modalidades das imagens do estudo ecocacardiográfico➔ ➢ ECOCARDIOGRAFIA MODO M➔ M de MOVIMENTO Diagnóstico por Imagens Avançado Na figura observa-se o diâmetro do ÁTRIO ESQUERDO (AE → Sinal x) e da AORTA (Ao→ Sinal +). A razão entre AE ÷ Ao indica a presença de HIPERTROFIA VENTRICULAR, tanto em cães , quanto em gatos. A razão superior a 1,6 é indicativa da presença da patologia. AE/Ao = 1,25 cm ➔ coração clinicamente sadio ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Modalidades das imagens do estudo ecocacardiográfico➔ ➢ ECOCARDIOGRAFIA BIDIMENSIONAL➔ ➢ É o estudo do coração em duas dimensões. Refere-se ao estudo morfológico e às interrelações entre as câmaras cardíacas, avaliando-se como um todo o coração. ➢ A visão mais anatômica permite um estudo mais acurado da morfologia cardíaca, sendo útil no estudo das anomalias cardíacas. ➢ Além disso, é útil na identificação de trombos e massas intracardíacas, bem como a avaliação de regiões de difícil acesso com o ecocardiograma unidimensional. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Modalidades das imagens do estudo ecocacardiográfico➔ ➢ ECOCARDIOGRAFIA BIDIMENSIONAL➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Na ecocardiografia bidimensional em um corte longitudinal Paraesternal Esquerdo de um cão, consegue-se observar a Aorta (Ao), o Átrio Esquerdo (AE) e os ventrículos Direito (VD) e Esquerdo (VE). ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Modalidades das imagens do estudo ecocacardiográfico➔ ➢ ECOCARDIOGRAFIA MODO DOPPLER ➔ ➢ Essa modalidade utiliza a mudança na frequência de um feixe de ultrassom, que ocorre quando se mantém um ponto fixo (probe) em relação aos elementos celulares em movimento (células sanguíneas), para medir a velocidade e direção do fluxo sanguíneo. ➢ É das últimas modalidades a ser realizada e, quando da sua utilização, deve-se já ter estabelecido um diagnóstico, bem como o conhecimento da repercussão hemodinâmica da doença envolvida, para não correr o risco de as informações serem apenas um acúmulo de informações coletadas pelos modo M e modo Bidimensional. Diagnóstico por ImagensAvançado ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Modalidades das imagens do estudo ecocacardiográfico➔ ➢ ECOCARDIOGRAFIA MODO DOPPLER ➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Na ecodopplercardiografia pode-se avaliar fluxos sanguíneos de alta velocidade e aferir a pressão interna em diferentes locus do coração, como os apresentados dentro do ventrículo direito, como na figura, onde de consegue avaliar a Pressão de Saída do Ventrículo Direito (PSVD) (seta amarela). ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Modalidades das imagens do estudo ecocacardiográfico➔ ➢ ECOCARDIOGRAFIA MODO DOPPLER PULSADO OU ESPECTRAL➔ ➢ Nesta modalidade o transdutor emite pulsos de US em intervalos regulares e recebe o sinal refletido no restante do tempo. Após a aquisição dos ecos, o software processa esses sinais de várias ondas de frequências diferentes, em um espectro de frequências. Ao mesmo tempo o software distribui essas frequências de deslocamento Doppler em um gráfico, o espectro de velocidade. A onda pulsada pode medir uma região específica dentro de um campo de imagem, possibilitando a medida do fluxo sanguíneo em uma região específica do coração. Se a velocidade ultrapassar o limite de detecção do aparelho é formado o sinal chamado de Aliasing, que são colunas na imagem. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Modalidades das imagens do estudo ecocacardiográfico➔ ➢ ECOCARDIOGRAFIA MODO DOPPLER PULSADO OU ESPECTRAL➔ ➢ Uma vez que as diferenças das frequências emitidas e recebidas atinjam a faixa audível do ouvido humano, o exame pode ser comparado com o que se está vendo e o que se está ouvindo. ➢ O Doppler pulsado permite a avaliação de uma região específica do coração, avaliando a velocidade e a pressão dos fluxos, o que é útil na identificação e quantificação das regurgitações valvares, na análise da função diastólica dos ventrículos e na identificação de shunts presentes em comunicações interarteriais, interventriculares e interatriais. ➢ Para que isso faça sentido, é necessário que se saiba os valores normais dos fluxos sanguíneos de cães e gatos clinicamente sadios. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Modalidades das imagens do estudo ecocacardiográfico➔ ➢ ECOCARDIOGRAFIA MODO DOPPLER PULSADO OU ESPECTRAL➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Na ecodopplercardiografia Pulsada consegue-se registrar as velocidades do fluxo sanguíneo em regiões específicas do coração. Aqui se pode notar o sinal de Aliasing, quando a velocidade do fluxo ultrapassa o limite de detecção do aparelho, dentro do intervalo de tempo estabelecido. ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Modalidades das imagens do estudo ecocacardiográfico➔ ➢ ECOCARDIOGRAFIA MODO DOPPLER COLORIDO➔ ➢ Essa modalidade constrói imagens codificadas da velocidade do fluxo sanguíneo em cores, de vários locais do coração ou ao longo de múltiplas linhas de varredura, montadas sobre as imagens anatômicas dos modos Bidimensional ou modo M. Cada volume avaliado tem sua direção, qualidade (variância) e velocidades médias avaliadas e são designadas cores para representar essas propriedades. ➢ Tradicionalmente o movimento do fluxo que se desloca em direção ao transdutor é representado pela cor vermelha e, o movimento do fluxo que se desloca distancia do transdutor é representado pela cor azul. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Modalidades das imagens do estudo ecocacardiográfico➔ ➢ ECOCARDIOGRAFIA MODO DOPPLER COLORIDO➔ ➢ A variância é demonstrada em verde e significa, na maioria das vezes, turbulência, ou seja, velocidades e direções múltiplas do fluxo sanguíneo. ➢ Cor mais acentuada significa fluxo mais rápido e cor escura mais lento. ➢ Como é derivado do Doppler Pulsado, há risco da ocorrência de sinal de ambiguidade (Aliasing), demonstrado pela inversão das cores (vermelho/azul) em determinado corte. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Modalidades das imagens do estudo ecocacardiográfico➔ ➢ ECOCARDIOGRAFIA MODO DOPPLER COLORIDO➔ Diagnóstico por Imagens Avançado A imagem Doppler colorido sobreposta ao modo Bidimensional demonstra um refluxo sanguíneo para o átrio direito, caracterizando uma insuficiência Mitral de alto grau. ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Principais cortes e medida ecocardiográficas➔ ➢ A análise pelo ecocardiograma devem ser caracterizadas pelos seguintes critérios: ➢ Tamanho ➢ Função ➢ Bem como medições em cortes seccionais e análise com Doppler em suas diferentes modalidades. Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Principais cortes e medida ecocardiográficas➔ ➢ PLANO PARAESTERNAL TRANSVERSO – PLANO DA VALVA MITRAL➔ Diagnóstico por Imagens Avançado A imagem representa a valva Mitral e os seus dois folhetos, o anterior e o posterior, sendo o anterior o de maior excursão. Na modalidade M, durante a diástole, o folheto anterior tem uma excursão em formato de M e, o posterior, em formato de W. Os pontos máximos de excursão da valva Mitral são descritos como: C – Ponto de fechamento sistólico inicial da valva Mitral, D – fim do fechamento sistólico, E- Máxima abertura diastólica inicial dos folhetos (CONTINUA) ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Principais cortes e medida ecocardiográficas➔ ➢ PLANO PARAESTERNAL TRANSVERSO – PLANO DA VALVA MITRAL➔ Diagnóstico por Imagens Avançado F – fechamento parcial no fim da diástole e A – abertura no final da diástole, durante a sístole atrial. Esse plano avalia a função diastólica do ventrículo esquerdo, que é a capacidade do coração em se encher suficientemente por pressões regulares de enchimento. A INSUFICIÊNCIA DIASTÓLICA é o resultado do aumento da resistência para o enchimento do VE. ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Principais cortes e medida ecocardiográficas➔ ➢ PLANO PARAESTERNAL TRANSVERSO – PLANO DA VALVA MITRAL➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Em condições normais a onda E deve ter velocidade maior que a onda A. Razão E/A menor do que 1 é característico de doença diastólica recente. O aumento da pressão arterial leva A a uma velocidade muito maior que E e a razões muito maiores que 1. ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Principais cortes e medida ecocardiográficas➔ ➢ PLANO PARAESTERNAL TRANSVERSO – CORTE APICAL 4 CÂMARAS➔ Diagnóstico por Imagens Avançado O transdutor é colocado na região de Ictus (frêmito cardíaco) onde se consegue a imagem das 4 câmaras cardíacas. Os ventrículos aparecem na parte de cima da imagem, conectados aos átrios na parte de baixo. À esquerda se observa a valva Tricúspide e, à direita, a Mitral (em vermelho). ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Principais cortes e medida ecocardiográficas➔ ➢ PLANO PARAESTERNAL TRANSVERSO – CORTE APICAL 4 CÂMARAS➔ Diagnóstico por Imagens Avançado Se avalia qualitativamente o tamanho das câmaras, a espessura das paredes dos ventrículos e do septo interventricular, da contração dos ventrículos e pode-se avaliar as valvas atrioventriculares. ➢ Ecocardiografia➔ ➢ Principais cortes e medida ecocardiográficas➔ ➢ PLANO PARAESTERNAL TRANSVERSO – Plano dos Músculos Papilares➔ Diagnóstico por Imagens Avançado A partir da mensuração dos ventrículos direito e esquerdo em diástole e sístole, pode-se mensurar e calcular o volume do ventrículo esquerdo e os cofatores da função sistólica do ventrículo esquerdo. DVDd – Diâmetro do VD em Diástole; SIVd – Diâmetro do VD em Sístole; DIVEd – Diâmetro do VE em Diástole; PPVEd – Perímetro do VE. F.enc - % do encurtamento da fibra miocárdia FE – Fração de ejeção VSF – Volume do VE DIVEs – Diâmetro do VE. CINTILOGRAFIA Diagnóstico por Imagens Avançado ➢ Cintilografia➔ ➢ Técnica de medicina nuclear não invasiva que oferece abordagem simples para investigar processos biológicos in vivo. ➢ Tem como vantagem a possibilidade de visualizar e quantificar a distribuição de rádiofármacos (radionuclídeos – radioisótopos – radiomarcadores + composto químico – fármaco➔ RADIOFÁRMACO). ➢ A radiação gama que é emitida pelo organismo tratado com o radiofármaco é detectada e