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PlanoDeAula_12

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Plano	de	Aula:
ORGANIZAÇÃO	ESTATAL	-	ARA0338
Tema
4.	PODER	EXECUTIVO	BRASILEIRO	NA	CONSTITUIÇÃO	FEDERAL	DE	1988
Objetivos
Apreciar	sentença	proferida	pelo	Senado	Federal,	associando	a	conduta	do
Presidente	da	República	à	legislação	pertinente	ao	processo	de	impeachment,
a	fim	de	apontar	acertos	ou	desvios	da	decisão.
Analisar	situação	concreta,	fundamentando	nas	regras	sobre	imunidades	do
Presidente	da	República,	para	verificar	a	compatibilidade	de	medida	adotada
com	a	Constituição	Federal.
Tópicos
4.1	PODER	EXECUTIVO	EM	ÂMBITO	FEDERAL,	ESTADUAL,	DISTRITAL,	MUNICIPAL	E
TERRITORIAL
4.2	ATRIBUIÇÕES,	IMUNIDADES	E	RESPONSABILIDADE	DO	PRESIDENTE	DA
REPÚBLICA	E	MINISTROS	DE	ESTADO
4.3	CONSELHO	DA	REPÚBLICA	E	CONSELHO	DA	DEFESA	NACIONAL
4.4	PODER	EXECUTIVO	E	A	PROMOÇÃO	E	EDUCAÇÃO	EM	DIREITOS	HUMANOS
Procedimentos	de	Ensino	-	Aprendizagem
O	professor	deve	iniciar	a	aula	apresentando	uma	situação	que	possa
despertar	o	interesse	na	temática	a	ser	desenvolvida	e	que	possa	refletir	em
sua	futura	atuação	profissional.	Recomenda-se	que	o	fato	envolva	um	evento
do	dia	a	dia,	para	que	os	alunos	possam,	em	seguida,	realizar	atividades	e
encontrar	a	forma	mais	adequada	de	solucionar	o	problema.	Como	sugestão,
segue	o	roteiro	abaixo:
Situação-problema:	no	início	de	janeiro	de	2021,	enquanto	congressistas
faziam	a	certificação	da	vitória	de	Joe	Biden	como	novo	presidente	dos	Estados
Unidos,	Donald	Trump	incitava	seus	apoiadores	a	não	aceitar	o	resultado	das
eleições	e	marchar	rumo	ao	Capitólio,	o	prédio	utilizado	pelo	legislativo
estadunidense.	
No	confronto	com	a	segurança	local,	cinco	pessoas	morreram	e,	a	partir	daí,
Trump,	acusado	de	"incitar	a	violência	contra	o	governo	dos	EUA",	respondeu
ao	processo	de	impeachment,	a	menos	de	uma	semana	para	o	término	de	seu
mandato.	
Fato	inusitado	na	história,	a	intenção	de	parte	dos	congressistas	não	era
retirá-lo	do	cargo,	mas	impedir	sua	candidatura	à	presidência	nas	próximas
eleições.	Além	disso,	a	abertura	do	processo	de	impeachment	serviria	para
criar	precedente	ao	possibilitar	a	condenação	de	governantes	após	a	saída	do
cargo.	
Ressalvados	os	momentos	e	contextos	políticos	distintos,	aqui	também
vivenciamos	processos	de	impeachment	de	Presidentes	da	República.	Dessa
forma,	pergunta	à	turma:	como	se	dá	tal	procedimento	no	Brasil?
Metodologia:	recomenda-se	que	o	professor	aborde	os	crimes	de
responsabilidade	que	podem	ser	praticados	pelo	Presidente	da	República.	Da
mesma	forma,	sugere-se	que	demonstre	como	o	processo	impeachment
ocorre	em	nosso	país.	Feito	isso,	o	professor	deve	solicitar	aos	alunos	a	busca
na	internet	dos	casos	no	Brasil	e,	divididos	em	grupos,	debatam	o	que
encontraram.	Em	seguida,	as	conclusões	devem	ser	socializadas	com	o
restante	da	turma.	Para	auxiliar	os	alunos	e	o	professor,	no	desenvolvimento
desta	atividade,	são	disponibilizados	acessos	a	materiais	no	campo	"Aprenda
+".
Atividade	verificadora	da	aprendizagem:	os	alunos	deverão	apreciar	a	sentença
proferida	pelo	Senado	Federal	no	âmbito	do	processo	de	do	impeachment	da
Ex-Presidente	Dilma	Rousseff	(sentença	disponível	em:
https://www12.senado.leg.br/noticias/arquivos/2016/08/31/veja-a-sentenca-de-
impeachment-contra-dilma-rousseff.),	listando	os	fundamentos	da	decisão.
Estudo	de	caso:	
João,	atual	Presidente	da	República,	praticou	diversas	condutas	consideradas
crimes	comuns	e	crimes	de	responsabilidade.	Apreensivo	com	a	repercussão
política	e	jurídica	de	sua	situação	pede	a	você	consulta	sobre	o	que	pode
acontecer	com	ele.	O	que	você	diria?	Responda	com	base	no	ordenamento
jurídico-constitucional	vigente.
Recursos	Didáticos
Sala	de	aula	equipada	com	quadro	branco,	projetor	multimídia,	caixa	de	som,
acervo	bibliográfico	no	ambiente	virtual.
Leitura	Específica
Leia	o	artigo	de:	OLIVEIRA,	Renata	Peixoto	de.	A	debacle	da	nova	república
brasileira:	da	desilusão	ao	encerramento	de	um	ciclo	democrático.	Revista
Espirales,	Foz	do	Iguaçu,	Universidade	Federal	da	Integração	Latino-americana,
v.	2,	n.	3,	p.	25-42,	dez.	2018.	Disponível	em:
https://revistas.unila.edu.br/espirales/article/view/1426/1483.	Acesso	em:	5	jan.
2021.	Leia	o	artigo	de:	SCHIER,	Paulo	Ricardo.	Presidencialismo	de	coalizão:
democracia	e	governabilidade	no	Brasil,	é	abordado	o	presidencialismo	de
coalizão.	Revista	de	Direitos	Fundamentais	e	Democracia,	v.	20,	n.	20,	p.	253-
299,	jul./dez.	2016	Disponível	em:
https://revistaeletronicardfd.unibrasil.com.br/index.php/rdfd/article/view/959/476.
Acesso	em:	5	jan.	2021.
Aprenda	Mais
Assista	aos	vídeos:
?Nexo	Jornal	-	O	que	é	o	presidencialismo	de	coalizão	no	Brasil	hoje??	1	vídeo
(22	min	48	seg).	Disponível	em:	https://www.youtube.com/watch?v=5Z73DIrXczA.
Acesso	em:	5	jan.	2021.
?AGU	 Explica	 -	 Voto	 Majoritário?.	 1	 vídeo	 (1min)	 Disponível	 em:
https://www.youtube.com/watch?v=yl4uD7S_dVo.	Acesso	em:	5	jan.	2021.
?TV	Justiça	Oficial:	Você	Sabe	Qual	é	o	Papel	do	Conselho	Nacional	de	Justiça??	1
vídeo	 (3	 min).	 Disponível	 em:	 https://www.youtube.com/watch?v=fGPIg5t7wtc.
Acesso	em:	5	jan.	2021.
Leia	mais	um	pouco:
Para	 conhecer	 o	 que	 é	 crime	 de	 responsabilidade,	 o	 artigo	 de:	 PRADO,	 Luiz
Regis;	 SANTOS,	 Diego	 Prezzi.	 Infração	 (crime)	 de	 responsabilidade	 e
impeachment.	 Revista	 de	 Direito	 Constitucional	 e	 Internacional.	 São
Paulo:	 RT,	 v.95,	 p.61-80,	 abr./jun.,	 2016.	 Disponível	 em:
http://www.regisprado.com/resources/Artigos/Crime%20de%20responsabilidade%20e%20impeachment.pdf
Acesso	em:	5	jan.2021.
Para	conhecer	o	que	é	presidencialismo	de	coalizão,	o	artigo	de:	ABRANCHES,
Sérgio	Henrique	Hudson	de.	Presidencialismo	de	coalizão:	o	dilema	institucional
brasileiro.	Revista	de	Ciências	Sociais,	Rio	 de	 Janeiro.	 vol.	 31,	 n.	 1,	 pp.	 5	 a
34,	 1988.	 Disponível	 em:
https://politica3unifesp.files.wordpress.com/2013/01/74783229-
presidencialismo-de-coalizao-sergio-abranches.pdf.	Acesso	em:	02/01/2021.
Para	 conhecer	 mais	 sobre	 a	 função	 representativa	 e	 majoritária	 das	 cortes
constitucionais,	 o	 artigo	 de:	 BARROSO,	 Luís	 Roberto.	 A	 razão	 sem	 votos:	 a
função	 representativa	 e	 majoritária	 das	 cortes	 constitucionais.	 Journal	 of
Institutional	 Studies	 -	 Revista	 Estudos	 Institucionais,	 Rio	 de	 Janeiro,
Universidade	 Federal	 do	 Rio	 de	 Janeiro,	 v.	 2,	 n.	 2,	 p.	 517-546,	 dez.	 2016.
Disponível	 em:	 https://www.estudosinstitucionais.com/REI/article/view/79/98.
Acesso	em:	2	jan.	2021.
Ouça	o	podcast:
JusFederal	 #21:	 Ministro	 do	 STF	 restringe	 operações	 policiais	 em
comunidades	do	RJ	durante	pandemia:	ADPF	635.	 jun.	 de	 2020.	 Podcast.
Disponível	 em:	 https://open.spotify.com/episode/6U7eAZr1iywV6OPL6LiQ1v.
Acesso	em:	5	jan.	2021.
Leia	as	seguintes	decisões:
BRASIL.	 Supremo	 Tribunal	 Federal.	 Arguição	 de	 Descumprimento	 de
Preceito	 Fundamental	 378/DF	 -	 Distrito	 Federal.	 Medida	 Cautelar	 em
Arguição	de	Descumprimento	de	Preceito	Fundamental.	A	aplicação	subsidiária
do	Regimento	Interno	da	Câmara	dos	Deputados	e	do	Senado	ao	processamento
e	 julgamento	do	 impeachment	não	viola	 a	 reserva	de	 lei	 especial	 imposta	pelo
art.	 85,	 parágrafo	 único,	 da	 Constituição,	 desde	 que	 as	 normas	 regimentais
sejam	 compatíveis	 com	 os	 preceitos	 legais	 e	 constitucionais	 pertinentes,
limitando-se	 a	 disciplinar	 questões	 interna	 corporis.	 Relator:	 Min.	 Roberto
Barroso,	 j.	 16-12-2015,	 P,	 DJE	 de	 8-3-2016.	 Disponível	 em:
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=10444582.
Acesso	em:	15	jan.	2021.
https://www.youtube.com/watch?v=5Z73DIrXczA
https://www.youtube.com/watch?v=yl4uD7S_dVo
https://www.youtube.com/channel/UC0qlZ5jxxueKNzUERcrllNw
https://www.youtube.com/watch?v=fGPIg5t7wtc
http://www.regisprado.com/resources/Artigos/Crime%20de%20responsabilidade%20e%20impeachment.pdf
https://politica3unifesp.files.wordpress.com/2013/01/74783229-presidencialismo-de-coalizao-sergio-abranches.pdf
https://www.estudosinstitucionais.com/REI/article/view/79/98
https://open.spotify.com/episode/6U7eAZr1iywV6OPL6LiQ1v
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=10444582BRASIL.	 Supremo	 Tribunal	 Federal.	 Ação	 Direta	 de	 Inconstitucionalidade
2.220/DF	-	Distrito	Federal.	A	definição	das	condutas	típicas	configuradoras	do
crime	 de	 responsabilidade	 e	 o	 estabelecimento	 de	 regras	 que	 disciplinem	 o
processo	 e	 julgamento	 dos	 agentes	 políticos	 federais,	 estaduais	 ou	municipais
envolvidos	 são	 da	 competência	 legislativa	 privativa	 da	 União	 e	 devem	 ser
tratados	em	lei	nacional	especial	(art.	85	da	Constituição	da	República).	Relator:
Min.	 Cármen	 Lúcia,	 j.	 16-11-2011,	 P,	 DJE	 de	 7-12-2011.	 Disponível	 em:
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=1609913.
Acesso	em:	15	jan.	2021.
BRASIL.	 Supremo	 Tribunal	 Federal.	 Ação	 Direta	 de	 Inconstitucionalidade
4.190/RJ	 -	 Rio	 de	 Janeiro.	 O	 Estado-membro	 não	 dispõe	 de	 competência	 para
instituir,	mesmo	em	sua	própria	Constituição,	cláusulas	tipificadoras	de	crimes
de	 responsabilidade,	 ainda	 mais	 se	 as	 normas	 estaduais	 definidoras	 de	 tais
ilícitos	 tiverem	 por	 finalidade	 viabilizar	 a	 responsabilização	 política	 dos
membros	integrantes	do	tribunal	de	contas.	A	competência	constitucional	para
legislar	 sobre	 crimes	 de	 responsabilidade	 (e,	 também,	 para	 definir-lhes	 a
respectiva	disciplina	ritual)	pertence,	exclusivamente,	à	União	Federal.	Relator:
Min.	 Celso	 de	 Mello,	 j.	 10-3-2010,	 P,	 DJE	 de	 11-6-2010.	 Disponível	 em:
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=612217.
Acesso	em:	15	jan.	2021.
BRASIL.	 Supremo	 Tribunal	 Federal.	 Mandado	 de	 Segurança	 21.623/DF	 -
Distrito	Federal.	O	 impeachment	na	Constituição	de	1988,	no	que	concerne	ao
presidente	 da	 República:	 autorizada	 pela	 Câmara	 dos	 Deputados,	 por	 2/3	 de
seus	membros,	a	instauração	do	processo	(CF,	art.	51,	I),	ou	admitida	a	acusação
(CF,	art.	86),	o	Senado	Federal	processará	e	 julgará	o	presidente	da	República
nos	 crimes	 de	 responsabilidade.	 É	 dizer:	 o	 impeachment	 do	 presidente	 da
República	será	processado	e	julgado	pelo	Senado	Federal.	O	Senado	e	não	mais	a
Câmara	dos	Deputados	formulará	a	acusação	(juízo	de	pronúncia)	e	proferirá	o
julgamento.	CF/1988,	art.	51,	I;	art.	52;	art.	86,	§	1º,	II,	§	2º	(MS	21.564/DF).	A
lei	 estabelecerá	 as	 normas	 de	 processo	 e	 julgamento.	 CF,	 art.	 85,	 parágrafo
único.	 Essas	 normas	 estão	 na	 Lei	 1.079,	 de	 1950,	 que	 foi	 recepcionada,	 em
grande	parte,	pela	CF/1988	(MS	21.564/DF).	O	impeachment	e	o	due	process	of
law:	 a	 aplicabilidade	 deste	 no	 processo	 de	 impeachment,	 observadas	 as
disposições	 específicas	 inscritas	 na	 Constituição	 e	 na	 lei	 e	 a	 natureza	 do
processo,	ou	o	cunho	político	do	 juízo.	CF,	art.	85,	parágrafo	único.	Lei	1.079,
de	1950,	recepcionada,	em	grande	parte,	pela	CF/1988	(MS	21.564/DF)	Relator:
Min.	 Carlos	 Velloso,	 j.	 17-12-1992,	 P,	 DJ	 de	 28-5-1993.	 Disponível	 em:
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=85565.
Acesso	em:	15	jan.	2021.
BRASIL.	 Supremo	 Tribunal	 Federal.	 Ação	 Direta	 de	 Inconstitucionalidade
5.004/AL	?	Alagoas.	Viola	a	cláusula	de	reserva	de	iniciativa	do	chefe	do	Poder
Executivo	(art.	61,	§	1º,	 II,	a,	extensível	aos	Estados-membros	por	 força	do	art.
25	 da	 CF)	 a	 concessão	 de	 gratificação	 a	 policiais	 militares	 integrantes	 de
assessoria	militar	 junto	 ao	 Tribunal	 de	 Contas	 estadual.	 O	 exercício	 funcional
junto	a	outros	órgãos	ou	Poderes	não	desnatura	o	vínculo	entre	esses	servidores
e	seu	cargo	e	órgão	de	origem.	Relator:	Min.	Alexandre	de	Moraes,	j.	12-4-2018,
P,	 DJE	 de	 25-4-2018.	 Disponível	 em:
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4430670.	Acesso	em:	2
jan.	2021.
BRASIL.	Supremo	Tribunal	Federal.	Ação	Direta	de	Inconstitucionalidade
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=1609913
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=612217
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=85565
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4430670
3.980/SP	?	São	Paulo.	Lei	estadual	de	iniciativa	parlamentar	que	veda	assédio
moral	na	administração	pública.	Interferência	indevida	no	estatuto	jurídico	dos
servidores	públicos	do	estadual.	Violação	da	competência	legislativa	reservada
do	chefe	do	poder	executivo.	Descumprimento	dos	arts.	2º	e	61,	§1º,	II,	c,	da
Constituição	Federal.	Relatora:	Min.	Rosa	Weber,	j.	29-11-2019,	P,	DJE	de	18-12-
2019.	Disponível	em:	http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?
incidente=2569537.	Acesso	em:	2	jan.	2021.
BRASIL.	 Supremo	 Tribunal	 Federal.	 Arguição	 de	 Descumprimento
Fundamental	509/DF	 ?	 Distrito	 Federal.	 Encerrando	 portaria,	 fundamentada
na	legislação	de	regência,	divulgação	de	cadastro	de	empregadores	que	tenham
submetido	trabalhadores	a	condição	análoga	à	de	escravo,	sem	extravasamento
das	atribuições	previstas	na	Lei	Maior,	tem-se	a	higidez	constitucional.	Relator:
Min.	 Marco	 Aurélio,	 j.	 16-9-2020,	 P,	 DJE	 de	 5-10-2020.	 Disponível	 em:
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5343222.	Acesso	em:	2
jan.	2021.
BRASIL.	 Supremo	 Tribunal	 Federal.	 Ação	 Direta	 de	 Inconstitucionalidade
4.729/DF	?	Distrito	Federal.	Programas	de	reinserção	de	presos	e	de	egressos	do
sistema	carcerário	são	medidas	que	dão	concretude	aos	direitos	 fundamentais.
O	Brasil	é	signatário	de	tratados	internacionais	sobre	direitos	humanos	como	o
Pacto	de	San	José,	a	Declaração	Americana	dos	Direitos	e	Deveres	do	Homem	e	a
Declaração	dos	Direitos	Humanos.	Todos	eles	proíbem	o	tratamento	degradante
do	preso	e	buscam	garantir	condições	para	a	reintegração	social	do	condenado.
Relator:	Min.	Gilmar	Mendes,	j.	29-5-2020,	P,	DJE	de	16-6-2020.	Disponível	em:
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4203217.	Acesso	em:	2
jan.	2021.
BRASIL.	 Supremo	 Tribunal	 Federal.	 Arguição	 de	 Descumprimento
Fundamental	 635/RJ	 ?	 Rio	 de	 Janeiro.	 Referendo	 em	 tutela	 provisória
incidental	 na	 medida	 cautelar	 na	 ADPF	 635.	 A	 mora	 no	 cumprimento	 de
determinação	 exarada	 pela	 Corte	 Interamericana	 de	 Direitos	 Humanos	 é
fundamento	que	empresta	plausibilidade	à	tese	segundo	a	qual	o	Estado	do	Rio
de	 Janeiro	 falha	 em	 promover	 políticas	 públicas	 de	 redução	 da	 letalidade
policial.	 Medida	 cautelar	 deferida	 para	 determinar	 que	 não	 se	 realizem
operações	 policiais	 em	 comunidades	 do	 Rio	 de	 Janeiro	 durante	 a	 epidemia	 do
COVID-19,	salvo	em	hipóteses	absolutamente	excepcionais.	Relator:	Min.	Edson
Fachin,	 j.	 5-8-2020,	 P,	 DJE	 de	 9-11-2020.	 Disponível	 em:
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5816502.	Acesso	em:	2
jan.	2021.
BRASIL.	 Supremo	 Tribunal	 Federal.	 Arguição	 de	 Descumprimento
Fundamental	 709/DF	 ?	 Distrito	 Federal.	 Referendo	 na	 medida	 cautelar	 na
ADPF	 709.	 Ação	 que	 tem	 por	 objeto	 falhas	 e	 omissões	 do	 Poder	 Público	 no
combate	à	pandemia	da	COVID-19	entre	os	Povos	 Indígenas,	 com	alto	 risco	de
contágio	 e	 mesmo	 de	 extermínio	 de	 etnias.	 (...)	 Os	 Povos	 Indígenas	 são
especialmente	 vulneráveis	 a	 doenças	 infectocontagiosas,	 para	 as	 quais
apresentam	baixa	 imunidade	e	 taxa	de	mortalidade	superior	à	média	nacional.
Relator:	Min.	Roberto	Barroso,	j.	5-8-2020,	P,	DJE	de	7-10-2020.	Disponível	em:
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5952986.	Acesso	em:	2
jan.	2021.
Leia	a	Súmula	Vinculante	46	A	definição	dos	crimes	de	responsabilidade	e	o
estabelecimento	 das	 respectivas	 normas	 de	 processo	 e	 julgamento	 são	 da
competência	legislativa	privativa	da	União.
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2569537
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5343222
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4203217
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5816502
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5952986
Assista	ao	TED:
GENDLER,	 Alex.	How	does	 impeachment	work?	 [Nova	 York]:	 TED,	 2017.	 1
vídeo	 (4	 min)	 Disponívelem:
https://www.ted.com/talks/alex_gendler_how_does_impeachment_work.	 Acesso
em:	6	jan.	2021.
Atividade	Autônoma	Aura:	Olá,	seja	bem-vindo/a!	Sabemos	que	você	quer
aprender	mais,	por	isso,	selecionamos	duas	questões	que	revisitam	o
tema/tópico	ministrado	nesta	aula.	Você	deve	resolvê-las,	completando,	assim,
sua	jornada	de	aprendizagem	do	dia.
01)	 Alguns	 Estados	 da	 federação	 estipularam	 em	 suas	 constituições
regras	sobre	o	processo	e	o	julgamento	do	governador	pela	prática	de
crimes	 de	 responsabilidade.	 De	 acordo	 com	 o	 entendimento	 do
Supremo	Tribunal	Federal,	tais	regras	são:
a)	 compatíveis	 com	 a	 Constituição	 Federal,	 uma	 vez	 que	 os	 crimes	 de
responsabilidade	 são	 infrações	 político-administrativas,	 despojadas	 de
implicação	penal.
b)	compatíveis	com	a	Constituição	Federal,	já	que	o	poder	constituinte	derivado
decorrente	não	encontra	limites	de	atuação.
c)	 incompatíveis	 com	 a	Constituição	 Federal,	 pois	 são	 normas	 que	 derivam	 da
competência	legislativa	privativa	da	União.
d)	 compatíveis	 com	 a	 Constituição	 Federal,	 pois	 são	 normas	 de	 conteúdo
procedimental,	inseridas	na	competência	legislativa	concorrente.
e)	 incompatíveis	com	a	Constituição	Federal,	uma	vez	que	apenas	o	Presidente
da	República	pode	 sobre	o	processo	 e	 o	 julgamento	pela	prática	de	 crimes	de
responsabilidade.
02)	O	Presidente	da	República	quer	ouvir	o	Conselho	da	República	para
pronunciar-se	 sobre	 possível	 intervenção	 federal.	 À	 luz	 da	 atual
Constituição	 Federal,	 além	 do	 Vice-Presidente	 da	 República,	 dos
Presidentes	da	Câmara	dos	Deputados	e	do	Senado	Federal;	do	Ministro
da	 Justiça,	 dos	 líderes	 da	 maioria	 e	 da	 minoria	 na	 Câmara	 dos
Deputados	e	do	Senado	Federal	quem	mais	deve	compor	esse	conselho?
a)	 três	 cidadãos	 brasileiros	 natos,	 com	mais	 de	 trinta	 e	 cinco	 anos	 de	 idade,
sendo	 dois	 nomeados	 pelo	 Presidente	 da	 República,	 dois	 eleitos	 pelo	 Senado
Federal	e	dois	eleitos	pela	Câmara	dos	Deputados,	 todos	com	mandato	de	dois
anos,	vedada	sua	recondução.
b)	três	cidadãos	brasileiros	natos,	com	mais	de	quarenta	e	cinco	anos	de	idade,
sendo	 dois	 nomeados	 pelo	 Presidente	 da	 República,	 dois	 eleitos	 pelo	 Senado
Federal	e	dois	eleitos	pela	Câmara	dos	Deputados,	 todos	com	mandato	de	dois
anos,	vedada	sua	recondução.
c)	quatro	cidadãos	brasileiros,	com	mais	de	trinta	e	cinco	anos	de	idade,	sendo
dois	nomeados	pelo	Presidente	da	República,	dois	eleitos	pelo	Senado	Federal	e
dois	 eleitos	 pela	 Câmara	 dos	 Deputados,	 todos	 com	 mandato	 de	 dois	 anos,
vedada	sua	recondução.
https://www.ted.com/talks/alex_gendler_how_does_impeachment_work
d)	três	cidadãos	brasileiros	natos	ou	naturalizados,	com	mais	de	 trinta	e	cinco
anos	de	 idade,	sendo	dois	nomeados	pelo	Presidente	da	República,	dois	eleitos
pelo	 Senado	 Federal	 e	 dois	 eleitos	 pela	 Câmara	 dos	 Deputados,	 todos	 com
mandato	de	um	ano,	vedada	sua	recondução.
e)	 seis	 cidadãos	 brasileiros	 natos,	 com	mais	 de	 trinta	 e	 cinco	 anos	 de	 idade,
sendo	 dois	 nomeados	 pelo	 Presidente	 da	 República,	 dois	 eleitos	 pelo	 Senado
Federal	 e	dois	 eleitos	pela	Câmara	dos	Deputados,	 todos	 com	mandato	de	 três
anos,	vedada	sua	recondução.

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