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DESENVOLVIMENTO DE SAUROPSÍDEOS

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DESENVOLVIMENTO DE SAUROPSÍDEOS
As aves e os répteis são descritos juntos por causa das semelhanças no
começo do desenvolvimento e dos anexos embrionários. O ovócito das aves
e répteis, quando são ovulados, com a meiose em metáfase, vai até a porção
do oviduto chamado de infundíbulo, onde acontece a fecundação, assim, a
meiose só volta a acontecer quando há a fecundação. Contudo, mesmo se
houver fecundação ou não, o ovócito continua seu caminho, descendo até ser
expelido pela cloaca, e durante o trajeto pelo oviduto, o ovócito é envolto pela
clara, membrana da casca e casca calcária. No ovócito telolécito, tem uma
grande sobrecarga de vitelo (gema) e uma área restrita de citoplasma ativo
(cicatrícula), no polo animal. A gema e a cicatrícula são envolvidas pela
membrana vitelínica.
Na fecundação, ocorre a penetração de mais de um espermatozóide no
ovócito, isso se chama polispermia, característica encontrada nos ovos com
grande quantidade de vitelo, mas somente um espermatozóide vai entrar.
★ SEGMENTAÇÃO
Depois da fecundação, inicia-se a segmentação do tipo meroblástica
discoidal. Começando no oviduto, antes dos ovos serem expulsos pela fêmea
para o ninho. Dessa maneira, as clivagens alcançam apenas a cicatrícula,
que passa a ser chamada de blastoderma ou disco germinativo, o número de
célula varia de 32 a 64 blastômeros, retratando a fase de mórula.
Na primeira clivagem, o sulco atenua-se à medida que se aproxima do
limite citoplasma-vitelo, então, o sulco de divisão da segunda clivagem é
perpendicular à primeira. Esses dois planos são meridionais ou verticais,
embora atinjam pequenas proporções do ovo. A terceira segmentação
acontece por meio de dois planos verticais, não tendo sincronia. A quarta
clivagem é vertical e assíncrona. Mas esses quartos planos de clivagem
acontecem de modo que isolam oito blastômeros no centro da blastoderme e
oito periféricos, porém o limite com o vitelo não é distinto. Ao redor das
clivagens, encontram-se os blastômeros que têm limites radiais e que não
apresentam limites periféricos.
A partir do momento que a blastoderme alcança entre 32 e 64 células, as
clivagens são citoplasmáticas, dando um limite inferior da blastoderme, pois
separa os blastômeros do vitelo, formando a cavidade subgerminal. Essa
separação vai do centro da blastoderme para a periferia. Quando se tem 64
blastômeros, o blastoderma dá origem a uma cavidade cujo teto é a própria
blastoderme, e o assoalho é composto pela membrana que envolve a massa
vitelínica. Essa cavidade é uma blastocele primária, mas as células da
periferia seguem aderidas ao vitelo.
A região central passa a ter várias camadas de células acima da cavidade
subgerminal. Já na região periférica, são observadas clivagens horizontais
que separam tais células em camadas superiores e inferiores, às que são
sem limites com o vitelo formam um sincício marginal que contorna a
blastoderme.
Nesta fase, o disco germinativo expõe duas áreas nítidas: uma central
(área pelúcida) e outra periférica (área opaca). A área pelúcida diz respeito
aos blastômeros centrais, que dão aparência transparente. A área opaca
corresponde aos blastômeros periféricos, que apresentam aspecto denso,
nessa fase, as camadas periféricas compreendem três partes: a de
blastômeros tipicamente periféricos, que se localizam entre a área pelúcida e
opaca, possuem citoplasma rico em vitelo, são grandes e formam a chamada
parede germinativa.
A partir deste momento, tem-se a blástula primária, formada por diversas
camadas celulares, mas sem diferenciação em folhetos germinativos. A
blástula secundária se forma pouco antes da postura do ovo, quando a
blastoderme se transforma num embrião diblástico. As células superficiais
representam o epiblasto, e as da camada profunda, o hipoblasto. A
blastoderme de duas camadas (epiblasto e hipoblasto) tem as camadas
unidas na margem da área opaca, e o espaço entre as camadas é uma
blastocele secundária. Assim, a estrutura do blastodisco das aves não é
diferente da blástula de anfíbios ou equinodermos. Após a formação da
blástula secundária, entre o hipoblasto e a membrana que separa o vitelo do
disco germinativo, aparece uma pequena cavidade que constitui o
arquêntero.
★ GASTRULAÇÃO, NEURULAÇÃO E ANEXOS
EMBRIONÁRIOS:
No começo da gastrulação, surge a porção média da região caudal da
área pelúcida, de um espessamento do epiblasto, chamada de linha primitiva.
Esse espessamento é causado pelas células precursoras da mesoderme e
pela migração da região do epiblasto posterior. A linha primitiva é
característica da gastrulação de aves, répteis e mamíferos, ela forma o nó de
Hansen, que tem a mesma função do lábio dorsal do blastóporo dos anfíbios.
Com o aparecimento da notocorda, é possível notar a porção média dorsal
da ectoderme, que apresenta um espessamento, a placa neural. A
invaginação da parte central origina o sulco neural, com isso, depois da
separação da ectoderme, dará forma ao tubo neural. E, com a neurulação, a
linha primitiva desaparece, terminando a gastrulação. Desse modo, na
neurulação, há a diferenciação da mesoderme em mesoderme para-axial,
originando a mesoderme intermediária e lateral.
O embrião passa por profundos modelamentos em sua forma, esse
processo se chama delimitação do corpo do embrião. Ao mesmo tempo, está
ocorrendo a formação dos anexos embrionários (saco vitelínico, âmnio e
alantóide).
O Saco vitelínico é elaborado pela esplanconpleura que envolve o vitelo,
formando um saco que permanece ligado ao intestino médio do embrião pelo
pedículo vitelino até este material nutritivo ser todo absorvido pelo embrião.
O âmnio é um saco membranoso, preenchido pelo líquido amniótico, que
se forma pelo dobramento da ectoderme adiante da região cefálica do
embrião, que é acompanhada pela mesoderme somática.
A parede do alantóide é decorrente de um divertículo da parede ventral do
intestino posterior e forma-se como consequência do dobramento caudal.
Apresenta-se inicialmente como um saco e depois acaba por intrometer-se
entre as paredes do âmnio, separando-o da serosa

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