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desenvolvimento embrionário 1 a 8 semana

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Embriologia - 
 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO HUMANO 
PRIMEIRA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO 
1. Ovulação. 
2. Fertilização. 
3. Fusão do pronúcleo feminino com o pronúcleo masculino → zigoto. 
4. 30 horas após a fecundação: zigoto começa a se dividir, dando início ao processo de clivagem (mitoses sucessivas) 
5. As células resultantes das divisões são chamadas de blastômeros. 
6. Os blastômeros sofrem diversas divisões até chegarem ao nível de 16 a 32 células, o qual chamamos de mórula (por 
volta do 3° dia após a fecundação) 
7. A mórula, por volta do 4° dia sofre um processo de compactação mediado por glicoproteínas compactadoras. 
8. Entre o 5° e o 6° dia após a fecundação, a mórula chega ao útero, local onde sofrerá diferenciação e formará o 
blastocisto. 
9. A formação do blastocisto ocorre devido a uma abertura de uma cavidade no meio da mórula, o qual dividirá os 
blastômeros em dois tipos: trofoblasto e embrioblastos. 
a. Essa abertura passa a ser chamada de cavidade blastocística. 
10. Após formado, o blastocisto adere na parede do endométrio, processo chamado de nidação. Por volta do 7° dia ocorre 
a diferenciação do trofoblasto em outros dois tipos celulares: Citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto. 
 
 
11. No fim da primeira semana o blastocisto já está aderido ao endométrio graças a entrada do sinciciotrofoblasto no 
interior do tecido. 
a. Vale lembrar que o Hipoblasto surge também por vota do 7° dia após a fecundação. No processo da nidação é 
comum que haja um pequeno sangramento (sinal de Hartman). 
b. Por volta do 10° dia, a implantação do blastocisto já está feita e o processo de desenvolvimento embrionário 
continua. 
12. O sinciciotrofoblasto terá importante função para a continuidade da gravidez, haja vista que irá produzir o bHCG (Beta 
gonadotrofina coriônica humana). 
13. O bHCG mantém o corpo lúteo funcional produzindo progesterona. 
a. Nesse estágio do desenvolvimento a zona pelúcida já não é mais necessária, por isso, será degenerada. 
 Embriologia - 
 
SEGUNDA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO 
1. O sinciciotrofoblasto invade o endométrio de modo que o blastocisto fica totalmente dentro do tecido. 
2. Essa entrada é intermediada por enzimas que são produzidas no sinciciotrofoblasto. Várias células endometriais entram 
em apoptose e são englobadas pelo sinciciotrofoblasto, haja vista que formam uma importante fonte de nutrientes. 
3. Após o fim da implantação uma rede de fibrina é formada para fechar o epitélio do endométrio 
 
4. Por volta do 8° dia após a fecundação o concepto passa por um processo de diferenciação nas células do embrioblastos, 
surgindo, então, o epiblasto que, junto com o hipoblasto forma o disco bilaminar. 
5. Concomitante a esse processo, surge uma pequena cavidade nas células do embrioblastos que vai passar a se chamar 
de cavidade amniótica, sendo revestida por células chamadas de amnioblastos que juntos formam o âmnio. 
6. Por volta do 9/10° dia do blastocisto é completamente implantado e o tecido endometrial é fechado por meio de uma 
rede de fibrinas. 
7. O que antes era a cavidade blastocística passa a se chamar, agora, de cavidade exocelômica ou saco vitelínico primitivo. 
8. Nesse estágio formam-se diversas lacunas do sinciciotrofoblasto, essas lacunas darão origem, mais tarde, aos 
sinusoides que serão responsáveis por nutrir as células em desenvolvimento. 
9. Por volta do 11/12° dia o sinciciotrofoblasto rompe capilares do tecido endometrial fazendo com que esse sangue 
adentre na rede lacunar formando os sinusoides. Esses sinusoides serão responsáveis pela circulação uteroplacentária. 
 Embriologia - 
 
10. Entre o citotrofoblasto e a membrana de cavidade exocelômica, surge o mesoderma extraembrionário. Esse 
mesoderma vai ser dividido em dois: somático (citotrofoblasto + âmnio) e o esplâncnico (citotrofoblasto + saco 
vitelínico). 
a. Durante o processo de entrada do blastocisto no endométrio várias células ficam pálidas e aumentam de 
volume (acumulam glicogênio e lipídios), dar-se a essa reação o nome de reação decidual. 
11. Por volta do 13° dia as células da membrana exocelômica (saco vitelínico primitivo) começam a se diferenciar no que 
virá a ser o saco vitelínico secundário. 
12. O córion é formado da associação do sinciciotrofoblasto + citotrofoblasto + mesoderma extraembrionário somático. 
a. Nessa fase já se percebe a formação das vilosidades coriônicas primárias. 
13. Por volta do 14° dia a diferenciação que ocorreu na membrana do saco vitelínico primário termina, dando origem ao 
saco vitelínico secundário e um resquício que será degenerado. 
14. Forma-se o pedículo do embrião, estrutura que sustenta o saco coriônico e que se comunica diretamente com o 
embrião. 
15. O disco germinativo ainda é bilaminar, porém surge uma protuberância de células no hipoblasto, essa protuberância 
chama-se de placa precordial. 
16. Com a formação da placa precordial já podemos afirmar que aquela região será a parte superior do embrião onde 
surgirá a cabeça. 
 
TERCEIRA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO 
Nesse estágio o concepto será chamado de gástrula 
1. Diferenciação dos folhetos embrionários por volta do 15/16° dia. 
2. Formação da linha primitiva por volta do 15/16° dia. Surge na parte medial do epiblasto em direção a placa pre-coral. A 
origem da linha é na parte caudal do embrião. Concomitante a isso, surge o nó primitivo e, logo em seguida, forma-se o 
sulco primitivo e a fosseta primitiva (por intermédio da invaginação). 
a. Marca o início da gastrulação, porém depois de um certo tempo ela tende a degenerar. 
3. Na parte inferior do sulco primitivo as células do epiblasto se diferenciam em células mesenquimais que migram para a 
região entre o epiblasto e o hipoblasto, afastando o hipoblasto e dando origem ao disco trilaminar. 
4. Formação da notocorda. Ela é formada pela projeção de células na fosseta primitiva. Essa projeção acaba formando um 
canal, chamado de canal neuroentérico (ou notocordal). O começo de tudo é chamado de “processo notocordal” 
Rapidamente surge uma luz (cavidade) nesse processo, dando origem ao canal notocordal. 
a. As células adjacentes ao canal notocordal (células mesodérmicas) se fundem com o endoderma e se 
degeneram. A partir daí, o endoderma é diferenciado em uma camada de células que vai se fechar para 
dentro. 
b. Forma-se então a notocorda, um canal cilíndrico que vai da fosseta primitiva até a placa pré-cordal. 
c. Esse processo se entendo do 17° dia até 21° dia, onde a notocorda já vai estar formada e é possível distinguir a 
placa neural. 
5. Formação do alantoide. O alantoide nada mais é do que uma protuberância de células do saco vitelínico em direção ao 
pedículo do embrião. Essa protuberância acaba sendo vascularizada e vai formar, futuramente, o cordão umbilical. 
a. Não possui função bem específica. Graças a essa vascularização, é possível que cistos sejam formados no 
alantoide. Tais cistos são assintomáticos durante a infância e parte da adolescência, sendo prejudicial em casos 
de infecção, quando precisam ser removidos por meio de cirurgia. 
6. Formação da placa e do tubo neural. A placa neural surge concomitante ao surgimento da notocorda. Ela surge 
cefalicamente ao nó primitivo e se estende em direção a região cefálica. O conjunto das células ectodérmicas daquela 
região passam a formar o conjunto chamado de neuroectoderma. 
a. A placa neural é fundamental, pois a partir dela surgirá o tubo neural. 
b. No centro da placa neural surge um sulco chamado de sulco neural. Com a formação do sulco neural é possível 
identificar nas laterais da placa neural as chamadas pregas neurais. 
c. As pregas neurais se projetam uma em direção da outra invaginando para dentro do mesoderma 
intraembrionário. 
d. Após isso, as células neuroectodérmicas se desprendem e o ectoderma fecha. Nesse estágio o tubo neural já 
pode ser diferenciado 
e. Algumas células neuroectodérmicas darão origem as cristas neurais, que se projetarão lateralmente ao tubo 
neural.7. Formação dos somitos. A partir do mesoderma paraxial surgirão os somitos. Surgem primordialmente na região 
cefálica e se projetam ao longo do tubo neural até a região caudal do embrião em desenvolvimento. 
a. Os somitos mais próximos da região cefálica são sempre mais velhos, enquanto os mais próximos da região 
caudal são mais jovens. 
b. Servem, entre outros fatores, para estimar a idade gestacional do concepto. Do 20° dia ao 30° dia é possível 
identificar 38 pares de somitos. 
8. Formação do celoma intraembrionário. 
 Embriologia - 
 
9. Formação do sistema cardiovascular primitivo. 
 
 
 
QUARTA À OITAVA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO 
1. Organogênese: fase em que as principais estruturas internas e externas do embrião se desenvolvem, porém possuem 
atividade mínima, com exceção do sistema cardiovascular. 
2. Dobramentos do embrião: cefálico, lateral e caudal. 
3. Prega cefálica: o encéfalo anterior cresce em direção cefálica. 
4. Septo transverso, coração primitivo, celoma, pericárdio e embrana buco/orofaríngea: se deslocam ventralmente 
sobre o embrião. 
a. Parte do endoderma do saco vitelínico é incorporado no dobramento dando origem ao intestino anterior. 
b. O dobramento da membrana orofaríngea separa o intestino anterior do estomodeu. 
c. O septo transverso se situa caudalmente ao coração. Nesse estágio há uma comunicação entre celoma extra e 
intraembrionário. 
5. Prega caudal: resulta do crescimento do tubo neural. A membrana caudal se projeta sobre a membrana cloacal. Parte 
do endoderma do saco vitelínico é incorporado e forma o intestino posterior. Logo, esse intestino, em sua porção 
terminal, sofre uma dilatação e forma a cloaca (futuro ânus). 
a. O pedículo do embrião é praticamente englobado nessa fase. 
6. Dobramento lateral se dá em função do crescimento rápido da medula espinhal e dos somitos. 
a. Esse dobramento ocasiona a formação de duas pregas laterais, uma direita e uma esquerda. 
b. Grande parte do mesoderma do saco vitelínico é incorporado e forma o intestino médio 
 
PRINCIPAIS EVENTOS DA QUARTA SEMANA: 
 
1. O embrião é reto e tem de 4 a 12 somitos em sua constituição; 
2. O tubo neural é aberto nas extremidades, formando o que se conhece por neuróporo rostral (superior) e neuróporo 
caudal (inferior). 
 Embriologia - 
 
3. Com 24 dias os dois primeiros arcos faríngeos são visíveis, são eles o 1° (mandibular) – vai dar origem a mandíbula e o 
2° (hioideo) – vai dar origem ao maxilar. 
4. O coração já bombeia sangue. 
5. Aos 26 dias o neuróporo rostral se fecha e são visíveis 3 arcos faríngeos. 
6. Os brotos dos membros superiores já são visíveis entre o 26° e o 27° dia. 
7. Já se vê as fossetas óticas e os placoides do cristalino no 28° dia. 
8. O 4° par de arcos faríngeos também é visível no 28° dia. 
9. Perto do fim da 4° semana uma larga cauda é característica típica. 
10. No fim da 4° semana o neuróporo caudal é fechado. 
 
 
PRINCIPAIS EVENTOS DA QUINTA SEMANA 
 
1. A cabeça é quem mais cresce devido ao rápido crescimento do encéfalo. 
2. A face logo encosta na proeminência cardíaca. 
3. O 2° arco faríngeo cresce sobre o 3° formando o seio cervical. 
4. Forma-se também as cristas mesonéfricas (um rim provisório). 
 
 
 Embriologia - 
 
PRINCIPAIS EVENTOS DA SEXTA SEMANA: 
 
1. Os embriões possuem resposta reflexa ao toque e se movimentam de forma espontânea. 
2. Os membros superiores já podem ser diferenciados. 
3. Os primórdios dos dedos (raios digitais) começam a se desenvolver na placa das mãos. 
4. O desenvolvimento dos membros inferiores ocorre de 4 a 5 dias após o desenvolvimento dos membros superiores. 
5. Formam-se saliências auriculares ao redor dos dois primeiros arcos faríngeos. 
6. Entre esses arcos se forma um sulco que dará origem ao meato acústico externo. 
7. As saliências auriculares se juntam e formam o pavilhão auricular. 
8. O olho já é visível e se forma uma herniação umbilical. 
 
 
 
PRINCIPAIS EVENTOS DA SÉTIMA SEMANA: 
 
 
1. Os membros sofrem modificações consideráveis. 
2. Os futuros dedos já podem ser evidenciados. 
3. O pedículo vitelino torna-se ducto onfaloentérico. 
4. No fim dessa semana a ossificação dos membros superiores já se iniciou. 
 
 
 
 
 
 
 Embriologia - 
 
PRINCIPAIS EVENTOS DA OITAVA SEMANA: 
 
1. Dedos das mãos já separados. 
2. O couro cabeludo começa a se desenvolver; 
3. Primeiros movimentos voluntários dos membros. 
4. Ossificação começa nos membros inferiores (começa pelo fêmur). 
5. A eminência caudal some no fim dessa semana e a cabeça do embrião ainda é muito grande. 
6. A região do pescoço e pálpebras são evidentes e os pavilhões auditivos começam a assumir sua forma normal.

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