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Prof. Esp. Rosana M. de Barros Disciplina: Lingua Portuguesa e Literatura E-mail: rosanamenezes211@gmail.com ESTILÍSTICA II : ESTUDO DA VERSIFICAÇÃO ESTUDO DA VERSIFICAÇÃO: CONCEITO CONSOADA Quando a Indesejada das gentes chegar (Não sei se dura ou caroável), Talvez eu tenha medo. Talvez sorria, ou diga: -Alô, iniludível! O meu dia foi bom, pode a noite descer. (A noite com seus sortilégios.) Encontrará lavrado o campo, a casa limpa, A mesa posta, Com cada coisa em seu lugar. (Manuel Bandeira) ESTUDO DA VERSIFICAÇÃO: CONCEITO Após ler o texto anterior de “Consoada”, não teríamos dúvidas em classificá- lo como um poema. Preste atenção nas imagens, na linguagem especial, com a qual, por exemplo, Manuel Bandeira fala da morte como “a Indesejada das gentes” e da vida como o dia que passou e que espera a chegada da noite. Além disso, a disposição das frases orienta o leitor para uma leitura distinta da que está acostumado a fazer, com pausas diferentes. Isso se dá porque as frases estão dispostas em versos, com um ritmo que difere daquele que empregamos na linguagem oral ou na leitura de textos em prosa. MAS, O QUE É A VERSIFICAÇÃO ? Versificação: é a técnica ou arte de se fazer versos. Pode também ser o estudo dos recursos que constituem o poema. O que caracteriza o verso é seu ritmo melódico. Além das entoações e pausas da prosa, há, nos versos recursos sonoros que lhes dão unidade rítmica. Sendo assim, é preciso que tenhamos em mente alguns conceitos básicos de elementos da versificação como o verso, o ritmo, o metro, a estrofe e a rima. ELEMENTOS DA VERSIFICAÇÃO 5 VERSIFICAÇÃO ELEMENTOS DA VERSIFICAÇÃO VERSO; RITMO; METRO; ESTROFE; RIMA. ELEMENTOS DA VERSIFICAÇÃO: VERSO VERSOS Em suma, é uma palavra ou conjunto de palavras com unidade rítmica. Apre senta um número determinado de sílabas e harmoniosa movimentação entre as sílabas átonas e tônicas. No poema de Manuel Bandeira, por exemplo, ide ntificamos dez versos. Exemplo: “Quem é esse viajante Quem é esse menestrel Que espalha esperança E transforma sal em mel?” (Milton Nascimento e Fernando Brant) Verso CLASSIFICAÇÃO DOS VERSOS Os versos podem ser classificados em TRADICIONAIS ou LIVRES. Quando possuem o mesmo número de sílabas e quando o espaço entre as sílabas tônicas ocorre na mesma frequência ou ritmo, dizemos que os versos são TRADICIONAIS . São LIVRES quando um verso, em comparação com o seguinte ou com o anterior, não possui o mesmo número de sílabas ou quando as pausas entre as sílabas tônicas não têm regularidade. Estes versos não obedecem a qualquer exigência métrica, apesar de ter o seu ritmo. CLASSIFICAÇÃO DOS VERSOS Observe: “Tu choraste em presença da morte? Na presença da morte choraste? Não descende o cobarde do forte; Pois choraste, meu filho não és!” (Gonçalves Dias) Esses quatro versos são TRADICIONAIS: possuem o mesmo número de sílabas (nove), e as pausas que dão ritmo a eles são regulares. CLASSIFICAÇÃO DOS VERSOS Observe agora um exemplo de versos LIVRES, que não possuem essas caracte- rísticas: “Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração. Tempo em que não se diz mais: meu amor. Por que o amor resultou inútil. E os olhos não choram. E as mãos tecem apenas o rude trabalho. E o coração está seco.” (Carlos Drummond de Andrade) OUTRAS CLASSIFICAÇÕES PARA O VERSO Os versos também podem ser classificados de acordo com o número de sílabas poéticas que possuem. Monossílabo Dissílabo Trissílabo Tetrassílabo Pentassílabo (ou redondilha menor) Hexassílabo Heptassílabo (ou redondilha maior) Octossílabo Eneassílabo Decassílabo Hendecassílabo Dodecassílabo (ou verso alexandrino) Verso bárbaro OBSERVAÇÕES Ainda existem também os versos brancos ou soltos, que são aque- les que não possuem rimas. “A menina tonta passa metade do dia a namorar quem passa pela rua, que a outra metade fica pra namorar-se no espelho. A menina tonta tem olhos de retrós preto, cabelos de linha de bordar, e a boca é um pedaço de qualquer tecido vermelho.” (Manuel da Fonseca) OBSERVAÇÕES 1. O verso Decassílabo pode ser heroico ou sáfiro. Decassílabo heroico possui acentuação principal na sexta e décima sílabas. Decassílabo sáfiro, na quarta, oitava e décima sílabas. 2. O verso Alexandrino pode ser clássico ou moderno. O Alexandrino clássico possui acentuação principal na sexta e na décima segunda sílabas. O Alexandrino Moderno na quarta, oitava e décima segunda sílabas ou na terceira, sexta, nona e décima segunda sílabas. 3. Há certos tipos de poesia, como a balada, o rondó, que apresentam versos que se repetem no fim das estrofes. Esses versos são chamados de ou . ELEMENTOS DA VERSIFICAÇÃO: RITMO RITMO Quando se fala ou se escreve em prosa, procura-se fazer pausas através de sinais de pontuação. As pausas revelam o ritmo do texto, aceleram-no ou não, e são usadas em função do significado que se quer atribuir às palavras ou ao texto. Observe: Os cães dos soldados reagiram ao barulho. Os cães, dos soldados, reagiram ao barulho. Ritmo é a sucessão de sons fortes (sílabas tônicas) e sons fracos (sílabas átonas), repetidos com intervalos regulares ou variados. RITMO No poema, as pausas existem não necessariamente através dos sinais de pontuação; as pausas provocam melodia e o ritmo é determinado por elas e pela sequência de sons. Observe: “Muito amor nem mais estranho existe Que o meu, que não sossega a coisa amada E quando a sente alegre, fica triste E se a vê descontente, dá risada.” (Vinícius de Moraes) A distribuição das sílabas átonas e tônicas e o tamanho do verso determinam o seu ritmo. E para medí-lo é necessário observar a quantidade e a intensidade das sílabas. ELEMENTOS DA VERSIFICAÇÃO: METRO (OU MÉTRICA) METRO (OU MÉTRICA) É a medida dos versos, isto é, o número de sílabas poéticas que apresentam. Metrificação é o estudo da medida dos versos, é a contagem das sílabas poéticas ou sílabas dos versos. As sílabas dos versos são sonoras e sua contagem é feita de maneira auditiva, diferente, portanto, da contagem gramatical que considera o número de sílabas gráficas. Compare os exemplos: - Sílabas gramaticais 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Vou / -me/ em /bo / ra / pra / Pa / sár / ga / da. (Manuel Bandeira) = 10 sílabas gramaticais - Sílabas poéticas 1 2 3 4 5 6 7 Vou / -me em /bo / ra / pra / Pa / sár / ga / da. = 07 sílabas poéticas METRO (OU MÉTRICA) - Sílabas gramaticais 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 “Ah! / quem/ há /de / ex / pri / mir, / al / ma / im / po / ten / te / e / es / cra / va.” (Olavo Bilac) = 17 sílabas gramaticais - Sílabas poéticas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 “Ah! / quem/ há /de ex / pri / mir, / al / ma im / po / ten / te e es / cra / va.” = 12 sílabas poéticas METRO (OU MÉTRICA) Nas contagem das sílabas poéticas, as palavras estão ligadas umas às outras mais intimamente, o que confere ao texto o ritmo e a melodia próprios do verso. - OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Se ocorrer na prosa essa ligaçãomais íntima entre palavras, tem-se a prosa poética. Em função do ritmo, muitas vezes o poeta reduz ou alonga as sílabas poéticas. METRO (OU MÉTRICA) E A ESCANSÃO Já que a metrificação é utilizada na Poética para medição de versos (metro), ou seja, o estudo dessa medida, ela é feita mediante a ESCANSÃO - consis- te na contagem dos sons e dos versos a partir da elevação de ritmo ou tonicidade das palavras - e, uma vez que a poesia teria originalmente a fun- ção de ser cantada, esses fatores desempenhavam particular importância, visto que os efeitos desejados eram obtidos através da regularidade dos versos, bem como das rimas. Assim, Metro = medida do verso. Metrificação = estudo do metro. A medição de versos obedece às seguintes particularidades: Sinalefa: Junção de duas sílabas numa só, por elisão, crase ou sinérese. Elisão: Supressão da vogal final átona quando esta estiver diante da vogal que inicia a palavra que se segue. Crase: Fusão de vogais iguais. Sinérese: Contração de duas vogais contíguas em um ditongo. Diésere: Separação de vogais numa mesma palavra, constituindo duas sílabas distintas. Hiato: Encontro de duas vogais átonas, constituindo uma única sílaba. METRO (OU MÉTRICA) E A ESCANSÃO- RECURSOS UTILIZADOS METRO (OU MÉTRICA) Por isso, para se medir um verso e processar a contagem das suas sílabas é necessário alguns cuidados como: - Contar até última sílaba tônica do verso. Exemplo: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 “És / a / cla / ve / do / sol, / és / a / cha / ve / da / som / bra 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 és / a / pom / ba e o / cor / vo. / És / a / ca / pa / na / fu / ga.” (David Mourão Ferreira) METRO (OU MÉTRICA) - Observar encontros vocálicos. Exemplo 1: “À / mi / nha / ca / be / cei / ra o / Cris / to / mo / rre (Sebastião da Gama) Exemplo 2: Ve / jo / cam / pos / e / lí / seos / de / ver / du / ra / fu / ga.” Se / rras / a / zuis / de in / fin / da / sua / vi / da / de.” (Teixeira de Pascoaes) ENCADEAMENTO Quando o verso não finaliza juntamente com um segmento sintático, ocorre o encadeamento ou enjambement, que é a continuação do sentido de um vers o no verso seguinte: “E entra a Saudade...Fiquei Como assombrado e sem voz!” (Teixeira de Pascoaes) ELEMENTOS DA VERSIFICAÇÃO: ESTROFE ESTROFE São agrupamentos de versos. Elas podem ser classificadas quanto ao número de versos. Monóstico Dístico Terceto Quadra ou quarteto Quintilha Sextilha Septilha Oitava Nona Décima OBSERVAÇÕES 1. O verso Decassílabo pode ser heroico ou sáfiro. Decassílabo heroico possui acentuação principal na sexta e décima sílabas. Decassílabo sáfiro, na quarta, oitava e décima sílabas. 2. O verso Alexandrino pode ser clássico ou moderno. O Alexandrino clássico possui acentuação principal na sexta e na décima segunda sílabas. O Alexandrino Moderno na quarta, oitava e décima segunda sílabas ou na terceira, sexta, nona e décima segunda sílabas. 3. Há certos tipos de poesia, como a balada, o rondó, que apresentam versos que se repetem no fim das estrofes. Esses versos são chamados de ou . ELEMENTOS DA VERSIFICAÇÃO: RIMA RIMA É identidade ou semelhança de sons que ocorre no fim dos versos, embora possa ocorrer também no meio do verso (rima interna). O que importa na rima é que haja coincidência de sons (total ou par- cial) e não das letras que a formam. A rima acentua o ritmo melódico do texto poético. Há vários tipos de rima e especificá-los, no poema, convencionou-se usar as letras do alfabeto: os versos que estão ligados entre si pela rima recebem le- tras iguais. CLASSIFICAÇÃO DAS RIMAS As rimas classificam-se: CLASSIFICAÇÃO DAS RIMAS 1)Quanto às combinações ou disposições a)Rimas emparelhadas ou paralelas: sucedem-se de duas a duas (AABB). “Vagueio campos noturnos A Muros soturnos A paredes de solidão B sufocam minha canção.” B (Ferreira Gullar) CLASSIFICAÇÃO DAS RIMAS 1)Quanto às combinações ou disposições b)Rimas alternadas ou cruzadas: alternam-se (ABAB). “Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar, A Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo; B E apesar disso, crê! Nunca pensei num lar A Onde fosses feliz, e eu feliz contigo.” B (Camilo Pessanha) CLASSIFICAÇÃO DAS RIMAS 1)Quanto às combinações ou disposições c)Rimas interpoladas ou opostas: opõem-se (ABBA). “Uma cobra obra um ovo A bem menor que o da ema B mas cada um tem a gema B que começa a ser de novo.” A (Abel Silva) CLASSIFICAÇÃO DAS RIMAS 1)Quanto às combinações ou disposições d)Rimas mistas ou misturadas: são aquelas que apresentam outros tipos de combinações. “Meninas de bicicleta A que fagueiras pedalais B quero ser vosso poeta! A Ó transitórias estátuas C Esfuziantes de azul D Louras com peles mulatas C Princesas da zona sul.” D (Vinícius de Mores) CLASSIFICAÇÃO DAS RIMAS 1)Quanto às combinações ou disposições e)Rimas encadeadas: são aquelas que apresentam as rimas no fim de um verso e no interior do verso seguinte. “Quando a alta noite n’amplidão flutua Pálida a lua com fatal palor, Não sabes, virgem, que eu por ti suspiro E que deliro a suspirar de amor.” (Castro Alves) CLASSIFICAÇÃO DAS RIMAS 2)Quanto à posição do acento tônico a)Rimas agudas ou masculinas: rimam-se palavras oxítonas ou monossílabos tônicos. “Tinhas um pente espanhol No cabelo português Mas quando te olhava o sol, Era só quem Deus te fez.” (Fernando Pessoa) CLASSIFICAÇÃO DAS RIMAS 2)Quanto à posição do acento tônico b)Rimas graves ou femininas: rimam-se palavras paroxítonas. “Por que me enterneces tanto Alegre e festivo bando Na minha rua passando, A cantar, não sei que canto?” (Carlos Queirós) CLASSIFICAÇÃO DAS RIMAS 2)Quanto à posição do acento tônico c)Rimas esdrúxulas: rimam-se palavras proparoxítonas. “Ah! Quanto custo, ó Deus, ver as crianças pálidas! Pobres botões em flor! Pobres gentes crisálidas!” (Guerra Junqueiro) "No ar lento fumam gomas aromáticas, brilham as navetas, brilham as dalmáticas“. (Eugênio de Andrade) CLASSIFICAÇÃO DAS RIMAS 3)Quanto à coincidência de sons a)Rimas perfeitas, soantes ou consoantes: há correspondência completa de sons. “Tinha um berço pequenino E uma criada velha com seu terço Cresci de mais, como o destino! Cresci de mais para o meu berço.” (José Régio) CLASSIFICAÇÃO DAS RIMAS 3)Quanto à coincidência de sons b)Rimas imperfeitas, toantes ou assonantes: não há correspon- dência completa de sons. “Ó meu ódio, meu ódio majestoso meu ódio santo e puro e benfazejo unge-me a fronte com teu grande beijo, torna-me humilde e torna-me orgulhoso.” (Cruz e Sousa) CLASSIFICAÇÃO DAS RIMAS 4)Quanto ao valor a)Rimas pobres: são muito frequentes e ocorrem geralmente com palavras de mesma classe gramatical. “Eu venho da minha terra, da casa branca da serra e do luar do sertão; venho da minha Maria cujo nome principia na palma da minha mão.” (Guilherme de Almeida) CLASSIFICAÇÃO DAS RIMAS 4)Quanto ao valor b)Rimas ricas: ocorrem com palavras de classes gramaticais diferentes. “Não sei se amei o que era em mim desejo de ver no outro refletido. Sei que amei sempre amei e vejo que de amar tenho hoje o coração endurecido.” (Carlos Felipe Moisés) CLASSIFICAÇÃO DAS RIMAS 4)Quanto ao valor c)Rimas raras: são obtidas entre palavras de muito poucas rimas possíveis.“Eu que era branca e linda, eis-me medonha e escura Inspiro horror...Ó tu que espias urdidura Da minha teia, atenta ao que o meu palpo fia.” (Manuel Bandeira) CLASSIFICAÇÃO DAS RIMAS 4)Quanto ao valor d)Rimas preciosas: são rimas artificiais, construídas com palavras combinadas; aparecem com pouquíssima frequência. “Oh vem, de branco – do imo da folhagem! Os ramos, leve, a tua mão aparte Oh vem! Meus olhos querem desposar-te Refletir-se virgem e serena imagem.” (Camilo Pessanha) ESQUEMA-RESUMO DA CLASSIFICAÇÃO DE RIMAS Rimas emparelhadas Rimas agudas ou masculinas Rima perfeita, soante ou consoante Rimas pobres Rimas alternadas ou cruzadas rimas graves ou femininas Rima imperfeita, toante ou assonante Rimas ricas Rimas interpoladas ou opostas Rimas esdrúxulas Rimas raras Rimas mistas Rimas preciosas Rimas encadeadas OBSERVAÇÕES AS FORMAS FIXAS Há vários poemas que têm forma fixa: obedecem a regras que determinam a combinação dos versos, das rimas ou das estrofes. A balada, o rondó, a qua dra popular, a sextilha e o soneto são alguns exemplos de poemas de forma fixa. O mais importante de todos, porque sobrevive a todas as épocas e em literaturas de vários países, é o soneto: poema composto de duas quadras e dois tercetos. OBSERVAÇÕES Um outro tipo curioso de forma fixa é o haicai, um poema de origem japonesa. O haicai é construído por uma estrofe de três versos, e deve ter 17 sílabas, distribuídas do seguinte modo: 1º verso: 5 sílabas; 2º verso: 7 sílabas; 3º verso: 5 sílabas. Veja este haicai de Guilherme de Almeida: Uma folha morta. Um galho no céu, grisalho. Fecho a minha porta. CONSTRUÇÕES POÉTICAS NA FORMA FIXA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Cereja, William Roberto. Magalhães, Thereza Cochar. GRAMÁTICA REFLEXIVA: texto, semântica e interação. São Paulo, Atual, 1999. FARACO & MOURA. GRAMÁTICA. São Paulo: Ática, 19 ed. , 6 impr. 2003. MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Saraiva, 1999. 8. ed. reformulada e atualizada Paschoalin& Spadoto. GRAMÁTICA: TEORIA E EXERCÍCIOS. ENSINO MÉDIO; Volume único, Editora FTD, 1989. __________________. GRAMÁTICA: TEORIA E EXERCÍCIOS. ENSINO MÉDIO; Nova Edição. Volume único, 1. ed. , São Paulo , Editora FTD, 2014 Tufano, Douglas. Gramática e Literatura Brasileira: Curso Completo. 1. edição. São Paulo, 1995. 52
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