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Difásica fixa (DF): corrente alternada, baixa frequência (100 Hz), senoidal retificada, onda completa, pulsos contínuos senoidais 10 ms, efeito polar (66% - galvânico). Efeitos - vasodilatação, sensorial (analgesia). Sensação - fibrilação (contração) e formigamento. Curtos períodos (CP): modulada em períodos de 1” em DF e 1” em MF. Alternada entre 50 a 100 Hz, efeito polar (49,5% - galvânico). Objetivo – efeito combinado da DF e MF juntas. Efeitos – analgesia, aumento do tônus. sensação - forte vibração, tetanismo, fasciculação. Longos períodos (LP): duas correntes (DF e MF) aplicadas de modo que uma ocupe o espaço de intervalo da outra. Composição de MF com duração de 10 ms. MF com intensidade constante e DF intensidade variável (0 ao max). Ocorre alteração lenta entre DF e MF. Objetivo – mesmo efeito da CP, porém com mais conforto. Efeitos - analgesia (duradoura), aumento do tônus. sensação - troca entre as correntes menos abrupta. Correntes elétricas para fortalecimento FES Simétrica, quadrática, equilibrada e com rampas. Correntes FES: baixa frequência, bifásica, assimétrica, balanceada. Sempre deve ser aplicada em músculos inervados. Eletrodos: transcutâneos (silicone/carbono; auto-adesivos) ou intramusculares (acupuntura). Aplicação: ponto motor, espasticidade. Parâmetros: frequência = 10 a 250 Hz; largura de pulso = 1 a 500 Us; intensidade = máxima possível, mas sem atingir limiar doloroso. Objetivo: 10’ por grupo muscular; 20’ a 30’ para hipertrofia (atletas). Indicações: plegia ou paresia de neurônios motores superiores, lesão medular, TCE, AVE, esclerose múltipla, paralisia cerebral, fortalecimento muscular, sobrecarga. Facilitação neuromuscular: contraçẽs mais leves, apenas como auxílio. Reaprender o movimento. Espasticidade e intensidade moderada para evitar fadiga. Corrente Galvânica: Efeitos físicos: 1. Eletrotérmico: micro vibração, leve aquecimento (sem efeito terapêutico). 2. eletroquímico: formação de ácidos ou bases (pode causar queimaduras). 3. eletrofísico: excitação de nervos periféricos; movimentação de fluidos. 4. efeitos polares: acúmulo de íons. No meio básico ocorre vasodilatação e excitação nervosa. 5. efeitos interpolares: ação vasomotora e trófica, ativação da circulação e aumento do metabolismo. 6. efeito motor: favorece ação/reação neuromuscular; diminui o limiar de ativação das fibras motoras. Corrente contínua de só uma fase, não tem ajuste de pulsos. Aplicação: de 10’ a 15’; eletrodos de placa metálica; métdo galvânica direto ou indireto. Dosimetria 0,15 a 0,2 mA/cm². Cuidados: eletrodos sempre tem que estar com a esponja umedecida para ter uma boa condução de eletricidade. Precaução: objetos metálicos. Correntes Diadinâmicas de Bernard Características:Correntes alternadas senoidais de baixa frequência, moduladas em composições duplas ou triplas, retificadas em semi-ondas ou ondas completas. Sempre associadas a uma corrente contínua de base, aumentando a saída das semi-ondas mono ou bifásicas Aplicação: eletrodos (metálicos ou silicone), sempre envoltos em esponja umedecida. Parâmetros: Intensidade = até 15 mA. Tempo de aplicação de até 12”. Cuidados: cobrir todo o eletrodo com a esponja, umidificar as esponjas constantemente, iniciar sempre com o modo DF, analgésico rápido. Contraindicações: marca-passo, implantes metálicos, hipersensibilidade a corrente (galvânica), gravidez, tumores, feridas ou pele em mal estado, alterações de sensibilidade. Monofásica física (MF): corrente alternada, baixa frequência (50 Hz), senoidal retificada, meia onda. Pulsada 10 ms ativos e 10 ms inativos, efeito polar (33% - galvânico). Efeitos – analgesia, aumento do metabolismo, aumento do tônus muscular. sensação - forte vibração, tetanismo, fasciculação. Ritmo sincopado (RS): corrente MF de 1” em 1”. Efeito polar (16,5% - galvânico). Efeitos - contrações rítmicas (auxilia no retorno venoso e linfático, melhora metabolismo e nutrição tecidual, aumento do tônus). sensação - contração muscular rítmica. Corrente Russa e Australiana Corrente russa: Corrente: alternada, senoidal ou quadrática. Aplicada em trens de “pulso” (50 trens por segundo). 10ms ativo e 10ms inativo. Parâmetros corrente russa: Forma de onda: quadrático ou senoidal. Intensidade: contração visível. Frequência: 2500 Hz Largura de pulso: 0-250 microssegundos Modo de ativação: sincrônico (todos os canais funcionam ao mesmo tempo) consegue contrair 4 músculos diferentes ao mesmo tempo. Recíproco: canais funcionam e parem e se alternam -> dá pra trabalhar musculatura agonista e antagonista juntos. Sequencial: canais são ativados em sequência -> utiliza-se quando quer um movimento completo, em cadeia, sequencial Frequência repetição de disparo: 50-100 trans por segundo Tempo terapia: Resistência: tempo maior de contração -> T on: 30" T off: 60”, 20 repetições ou mais, razão 1:2. Força: tempo menor de contração -> T on: 10" T off: 30”, 12 repetições, razão 1: 3. Corrente Australiana:É uma corrente patenteada. É uma corrente patenteada. Contração muscular: comportamento similar à corrente russa. Frequência: 1000-2500 Hz. Largura de pulso: 2 ms. Intensidade: tolerável, com o máximo de contração possível. Sensação: contração. Diferenças entre as correntes: Frequência: russa – 2500 Hz; aussie – 1000-4000 Hz. Duração de pulso: russa – 10 ms; aussie - 2-4 ms. Trens/segundo: russa – 50; aussie – 40-50. Utilidade: russa - contração; aussie – analgesia e contração. Corrente Interferencial Vetorial Sempre aplicada em duas correntes (em conjunto), resultando em uma corrente, que seria modulada. Corrente 1: portadora ou fixa (não é variável); 2000-4000 Hz. Corrente 2: moduladora (pode ser variável); 2001-2250 Hz ou 4001-4250 Hz. Corrente 3: resultante. Amplitude modulada. Geralmente com baixa frequência. Corrente moduladora + corrente fixa = corrente resultante. Características corrente: alternada, bifásica, assimétrica, equilibrada, modulada. permite aplicação por longos períodos. Indicações: analgesia, processo inflamatório, cicatrização, hipo ou hipertonia muscular. contra-indicações: gestantes, sensibilidade, alergia, nível de consciência, carótidas e jugulares, tumores, áreas isquêmicas e hemorragia. Tempo: depende da tolerância da corrente elétrica de cada paciente. cuidado -> na contração muscular, caso estenda-se muito a aplicação, pode surgir fadiga no paciente. Aplicação: correntes se unem fora do aparelho -> quanto mais próximo da AMF, maior o efeito terapêutico. Parâmetros: frequência portadora (2000 Hz - contração muscular), amplitude de média frequência (AMF), SWEEP e SLOPE. AMF: baixa frequência -> interior do tecido. <40 Hz - crônico, formigamento. 30’- 1 hora. 40-80 Hz - sub-agudo; formigamento. 30’-1h. 90-150 Hz - agudo, leve contração. 30’. SWEEP: corrente 2 - 4100 Hz -> 4050 Hz -> 4100 Hz. Evitar acomodação. SLOPE: quadrático -> entrega mais abrupta. 1” em formigamento e 1” em contração muscular. trapezoidal: 1” alternando entre AMFe outra mantém 5” a mesma frequência. triangular: sente-se pouco a alternância.
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