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RECEPTORES E FORMAÇÃO DA IMAGEM - RADIOLOGIA 1

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RECEPTORES E FORMAÇÃO DA IMAGEMRADIOGRÁFICA 
Isabela Ribeiro Maia de Oliveira 
 O Receptor Digital tem que ser uma 
superfície que se modifique pela 
passagem do feixe de radiação e 
registre toda a informação do objeto. 
 
 
 
Feixe de radiação atinge o objeto, 
fazendo-o sofrer uma atenuação e vai 
sensibilizar o receptor de imagem 
(filme radiográfico). 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS FILMES RADIOGRÁFICOS 
 QUANTO À UTILIZAÇÃO: 
 Filmes intrabucais: periapicais, 
oclusais e interproximais. 
 
BA 
Esse filme de maior dimensão é o 
oclusal, utilizado para obtenção de 
radiografias 
 Filmes extrabucais: 
comercializados em diversos 
tamanhos. Deve ser utilizado um 
equipamento de auxilio, o 
conjunto de PLACAS 
INTENSIFICADORAS, que são 
responsáveis por intensificar a 
informação do raio X. 
 
 A Placa Intensificadora emite luz numa 
determinada faixa de comprimento de onda, e 
a luz, nessa coloração, contribui para a 
formação da imagem radiográfica. 
Essa placa apresenta uma camada de 
revestimento plástico, uma camada de fósforo 
(cristais fluorescentes) e a base (suporte 
mecânico de espessura fina, feita de poliéster). 
OBS: A limpeza desse objeto é de extrema 
importância, pois qualquer sujeira/objeto que 
fique em contato com a placa durante a 
radiografia vai barrar a luz, promovendo a 
visualização de artefatos e confundindo o 
diagnóstico. 
CONSTITUIÇÃO DO FILME INTRABUCAL 
BASE (de poliéster; espessura de 0,2 mm para 
permitir que a luz passe; translúcida para 
facilitar a passagem da luz e não interferir na 
qualidade; flexibilidade para que o filme seja 
adaptado à cavidade bucal); 
CAMADA ADESIVA (duas camadas, sendo uma 
em cada lado da superfície, e serve para 
manter a emulsão firme ligada à base do 
filme); 
EMULSÃO (dupla, feita de uma gelatina de alta 
qualidade; presença de cristais de iodeto ou 
brometo de prata dentro dessa gelatina, 
responsáveis pela formação da imagem); 
OBS: Formação de duas imagens radiográficas 
que ficam sobrepostas, uma emulsão de um 
lado e a outra do outro. 
 
 
2 
Isabela Ribeiro Maia de Oliveira 
CAMADA PROTETORA (camada adicional da 
gelatina da emulsão) 
EMBALAGEM (PAPEL PRETO, que é opaco a 
luz e protege o filme da exposição acidental; 
LÂMINA DE CHUMBO, barra a radiação 
secundária –aquela produzida pelos tecidos do 
paciente em todas as direções -, diminui o 
velamento -grau de radiolucidez adicional-, 
aumenta a dureza - permite a manipulação do 
filme sem que ele dobre na boca do paciente-, 
e possui um decalque – elevações de desenhos 
geométricos que permitem a identificação 
quando o filme é exposto ao contrário; 
ENVELOPE, a prova d’água e evita a 
contaminação do filme pela saliva do 
paciente). 
 
FILMES EXTRABUCAIS 
 Durante muito tempo, apresentavam os 
cristais em formato arredondado. No 
entanto, para aumentar a sensibilidade, 
sem interferir na qualidade, foram 
produzidos cristais achatados. 
 CHASSIS OU CASSETES: caixa ou 
recipiente, onde são colocados o filme e 
as placas intensificadoras. 
 
 QUANTO AO TAMANHO: 
 
 Filmes periapicais; 
1.0 – Infantil 22,22 x 34,90 mm; 
1.1 – 23,80 x 39,20 mm 
1.2 – Padrão 31,00 x 40,90 mm 
 Filmes interproximais; 
2.0 – 22,20 x 34,90 mm 
2.1 – Longo eixo vertical 23,80 x 
39,70 mm 
2.1 – Longo eixo horizontal 
23,80 x 39,70 mm 
2.2 – 31,00 x 40,90 mm 
2.3 – 26,60 x 53,60 mm 
 Filmes oclusais: 
3.4 – 57, 20 x 76,20 mm 
OBS: O número à frente é o tipo de radiografia 
e o número seguinte é o tamanho. 
 QUANTO À QUANTIDADE: 
 Filmes simples: apenas uma 
película dentro; 
 Filmes duplos: duas películas. 
 
 QUANTO À SENSIBILIDADE (R*): 
 D: 12 – 24 menos sensível, por 
isso precisa de uma quantidade 
maior de radiação; 
 E: 24 – 48 precisa da metade da 
dose do filme D para formar uma 
imagem com qualidade; 
 F: 48 – 96 aumento da superfície 
dos cristais, através do 
achatamento, garantindo a 
manutenção da qualidade da 
imagem. 
 
ARMAZENAMENTO DOS FILMES 
 Mantidos com controle de calor e 
umidade, longe de produtos químicos e 
de fontes de radiação. 
 IMAGEM LATENTE: imagem invisível, 
formada no receptor de imagem e que 
 
 
3 
Isabela Ribeiro Maia de Oliveira 
vai aparecer no filme depois do 
processamento radiográfico. 
Imagem formada após a interação do 
feixe com o objeto que está sendo 
radiografado (o paciente), ou seja, 
interação de áreas onde o feixe foi 
absorvido e a radiação não atinge o 
filme e regiões onde a radiação atinge 
em intensidades diferentes. 
 IMAGEM INVISÍVEL – 
PROCESSAMENTO – IMAGEM 
VISÍVEL: quando o feixe de raio 
x atinge os cristais de prata, ele 
libera elétrons, ocasionando a 
deposição de prata. Os cristais 
que foram atingidos pela 
radiação vão apresentar, em sua 
superfície, uma área maior. Essa 
área maior que tem prata 
depositada (CENTRO DE 
DESENVOLVIMENTO) é 
importante para a etapa de 
revelação, sendo a porta de 
entrada para a solução 
reveladora. 
 IMAGEM DIGITAL: não há continuidade 
da deposição de prata, pequenos 
pedacinhos vão compor a imagem 
radiográfica. Quadradinhos que 
apresentam variação de cor (branco, 
cinza ou preto) correspondentes a um 
digito, chamados de PIXEL, sendo então 
a menor unidade de informação da 
imagem. 
 Cada pixel tem uma combinação 
de 0 a 1. 0 é quando não passa 
corrente e 1 (Bit) é quando 
passa. 
EX: se um sistema digital tem 8 
Bits para quantificação de cinza, 
ele pode ter 28, totalizando 256 
possibilidades de combinação 
para cada pixel, ou seja, 256 
possibilidades de cinza. 
OBS: os pixels estão organizados 
em colunas e fileiras que são 
fixas. Cada pixel vai ter seu lugar 
na MATRIZ e, quanto maior seu 
lugar nela, maior a quantidade 
de pixels. 
 
TIPOS DE AQUISIÇÃO DE IMAGEM DIGITAL 
 Aquisição indireta: filme 
digitalizado (processo “normal” 
- exposição do paciente, 
sensibilizar o filme, formação da 
imagem latente, que passará 
pelo processamento e pela 
revelação e secagem); 
OBS: a desvantagem desse 
processo é o número de etapas. 
 Aquisição semi-indireta: 
sistemas de placa de 
armazenamento de fósforo 
(substituição do filme 
radiográfico por placas de 
armazenamento de fósforo; 
placas com tamanho semelhante 
às do filme convencional, 
flexibilidade que promove 
conforto ao paciente, scanner 
apropriado e ampla escala 
dinâmica); 
 Aquisição direta: sistemas 
CCD/CMOS (receptores de 
imagem diretos) – o receptor de 
imagem do filme radiográfico é 
substituído por sensores-
sólidos, que são conectados ao 
computador por cabo, portanto, 
a imagem aparece de forma 
quase instantânea. 
OBS: os sensores são mais 
espessos e rígidos, então o 
conforto do paciente é uma 
desvantagem nessa técnica. 
 
	Classificação dos filmes radiográficos
	CONSTITUIÇÃO DO FILME INTRABUCAL
	filmes extrabucais
	armazenamento dos filmes
	tipos de aquisição de imagem digital

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