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Maria Eduarda de Alencar – Odontologia 2019.2 Receptores e Formações de Imagem Radiográfica Introdução - Para obtenção de uma imagem radiográfica é necessário que o feixe de raios X passe pelo objeto – paciente – e leve todas as informações deste a fim de incidir num receptor de imagem, formando uma imagem latente; - Quatorze dias após a descoberta dos raios X por Wilhelm Conrad, em 1895, realizou-se a 1° radiografia intrabucal. O que se usava como receptor nesse tempo era o mesmo filme usado em fotografias com uma base de vidro; - Anos depois, em 1913, a Kodak fez o primeiro filme de raios X – emulsionado em uma só face com uma base de nitrato de celulose; - Em 1919, introduziu-se a folha de chumbo, que melhorava a qualidade da radiografia, uma vez que, reduzia a quantidade de radiação secundária que atingia o filme. Em 1924, trocou-se a base de nitrato de celulose por uma de acetato de celulose, pois a 1° sofria combustão espontânea; - Em 1925, introduziu-se o filme Radia Tized, muito mais sensível aos raios X do que os anteriores. Nas décadas seguintes, outros filmes melhores foram surgindo – de qualidade D, E e F. De todos os filmes disponíveis atualmente, o F é o que apresenta uma qualidade melhor, pois é mais sensível a radiação, consequentemente, necessita de uma quantidade baixa de radiação para formar uma imagem de qualidade; - A base foi trocada por uma de poliéster – usada até hoje. Atualmente, existem muitas marcas comerciais no mercado e filmes apresentando diversas variações – filmes que já vem com a região a ser radiografada identificada e filmes que não necessitam de líquidos para o processamento, pois já vem com as soluções; - Além dos filmes, atualmente já se tem receptores digitais, sendo estes cada vez mais vistos no mercado e utilizados pelos Cirurgiões- Dentistas. Filme Radiográfico - Para formação de imagem radiográfica é necessário um material sensível que se modifique pela passagem dos raios X – isso vale tanto para os filmes radiográficos quanto para os receptores digitais; - Atualmente, o principal receptor utilizado ainda são os filmes radiográficos, embora os digitais estejam sendo cada vez mais utilizados; → Classificação dos Filmes Radiográficos - Quanto à utilização: Podem ser intrabucais ou extrabucais; • Filmes Intrabucais - São levados até a cavidade oral para obtenção da radiografia; - Os filmes periapicais são usados para visualização de coroas, raízes e osso circundante. São caracterizados por fornecer mais detalhes do objeto radiografado; - O filme interproximal é usado para visualização de coroas dos dentes superiores e inferiores e das cristas alveolares, sendo úteis na avaliação de cáries interproximais e da altura óssea alveolar; - O filme oclusal é usado para mostrar áreas maiores dos maxilares e nos permitir obter imagens perpendiculares às obtidas pelos filmes periapicais; • Filmes Extrabucais - Ficam posicionados fora da cavidade oral e são utilizados para radiografias maiores, do crânio ou panorâmica; - Há dois tipos de filmes extrabucais: de exposição direta – no screen – e de exposição indireta – screen; - Os mais utilizados são os filmes de exposição indireta. Para utilizar eles, utilizam-se também placas intensificadoras; - Os filmes e placas intensificadoras ficam acondicionados em chassis ou porta-filmes – podem ser planos curvos, rígidos ou flexíveis, feitos de metal ou plástico. Esse acessório atua intensificando a informação do raio X – ao incidir, os feixes de raios X irão colidir com a placa intensificadora que emitirá luz, o filme então receberá não só os raios X, mas também a luz emitida pela placa intensificadora (normalmente azulada/esverdeada); OBS.: É muito importante se atentar a limpeza das placas intensificadoras, pois qualquer resquício pode gerar a formação de artefatos, levando a uma repetição desnecessária da radiografia – expondo o paciente a radiação novamente – ou podendo gerar um erro de diagnóstico. Isso vale para os filmes também. OBS.: As placas intensificadoras diminuem a dose de exposição do paciente aos raios X, reduzindo a quantidade de radiação. - Quanto ao tamanho: Intrabucais – periapicais, interproximais e oclusais – e extrabucais; - Intrabucais: O 1° número se refere a técnica e o 2° ao tamanho; - Periapicais: 1.0 – tamanho infantil 22,20 x 34,90 mm – 1.1 – pouco utilizado 23,80 x 39,20 mm – e 1.2 – tamanho padrão 31,00 x 40,90 mm; - Interproximais: 2.0 – 22,20 x 34,90 mm – 2.1 vertical – 23,80 x 39,20 mm – 2.1 horizontal – 23,80 x 39,20 mm – 2.2 – 31,00 x 40,90 mm – 2.3 – 26,60 x 53,60 mm; - Oclusal: 3.4 – 57,20 X 76,20 mm; OBS.: Os tamanhos 0 e 2 são os mais usados no Brasil. - Extrabucais: Os filmes de exposição direta possuem apenas o tamanho 18 x 24 cm. Já os filmes de exposição indireta são fornecidos em diversos tamanhos. O tamanho vai depender do aparelho utilizado; - A: 13 x 18 cm; - B: 18 x 24 cm; - C: 24 x 30 cm; - D: 30 x 40 cm; - E (panorâmico): 15 x 30 cm; - Quanto a quantidade: Filme simples e filme duplo; - Simples: Vem com apenas uma película por embalagem; - Duplo: Vem com duas películas por embalagem. Esse tipo de filme, possibilita ao profissional a obtenção de duas radiografias idênticas do mesmo caso. Além disso, com apenas uma exposição, pode-se obter duas radiografias com densidades diferentes pela variação do tempo de revelação ou ainda, pode-se manter uma cópia do arquivo para comparação futura; - Quanto a sensibilidade: Vai de A a F. Porém, no mercado atualmente só existem filmes de sensibilidade D ao F; - Nessa classificação, o filme D é o menos sensível – precisando de mais radiação – e o F é o mais sensível; - Normalmente o filme de sensibilidade D requer o dobro da quantidade de radiação de um filme E, e este necessita em torno de 20% de dose a mais em relação ao filme de sensibilidade F. Constituição do Filme Radiográfico → Filmes Intrabucais - Atualmente, o filme é composto por base, camada adesiva, emulsão, camada protetora e embalagem; - Base: Feita de poliéster, com 0,2 mm de espessura – espessura que não impede a penetração dos raios X – é translúcida – para não impedir a passagem da luz, alguns tem coloração esverdeada/azulada – e flexível – o que permite a adaptação durante a aquisição radiográfica; - Camada adesiva: São duas. Elas servem para manter a emulsão firme e ligada a base do filme; - Emulsão: É dupla, estando dos dois lados do filme. Ela é composta por uma matriz, que nada mais é do que uma gelatina de alta qualidade, com cristais de iodeto de prata e de brometo de prata – são sensíveis aos feixes de raio X, quando os raios X incidem, são esses cristais os responsáveis pela formação da imagem. Os cristais de brometo ficam na periferia e os de iodeto no centro, existindo ainda um de sulfeto que é neutro; - Camada protetora: Trata-se de uma camada adicional de gelatina, a mesma da emulsão. Ela permite o processamento do filme e serve para proteger o filme de arranhões; - Embalagem: Formada por três partes, o papel preto – opaco a luz e protege o filme do velamento, ou seja, da exposição a luz – a lâmina de chumbo – diminui a ação da radiação secundária (radiação produzida pelos tecidos do paciente no momento da exposição), diminui as chances de velamento, aumenta a dureza e tem um decalque de espinha do peixe que serve para mostrar se o filme foi ou não utilizado do lado correto – e o envelope – a prova d’água, importante para impedir a contaminação do filme com a saliva do paciente; → Filmes Extrabucais - Filme T-MAT e filme convencional. Durante muito tempo, esses filmes tinham os cristais arredondados, mas para aumentar a sensibilidade, sem interferir na qualidade, começou-se a produzir um filme com cristais tabulares – achatados, presentes no filme T-MAT; - Chassis - As placas intensificadorassão formadas por um revestimento plástico + camada de fósforo + base; - Revestimento plástico: Externo, coloração branca; - Camada de fósforo: Parte que reage aos raios X, formando luz – 18% dos raios X são convertidos em luz e 60% deles são absorvidos. Cristais fluorescentes – os elementos de terras raras são os mais utilizados - Base: Suporte mecânico. As mais antigas eram feitas de papel cartão, atualmente elas são feitas de poliéster. Elas apresentam uma espessura fina – 0,25 mm – para não interferir na produção da imagem, podem ainda ser refletoras – vão refletir a imagem; Armazenamento do Filme Radiográfico - Os filmes radiográficos devem ser mantidos com controle de calor, umidade, longe de produtos químicos e raios X; - Normalmente, utiliza-se dispensadores de filmes para mantê-los íntegros, sem prejudicar a qualidade da imagem. Imagem Latente - É uma imagem formada no receptor de imagem após a interação do feixe com o objeto – paciente – que existe, porém não é visível e nem permanece; - Para que seja visualizada o filme deve ser processado; - Nem toda radiação que penetra no objeto o atravessa. Alguns feixes são absorvidos, nesses casos não há formação da imagem, e alguns conseguem ultrapassá-lo, formando a imagem radiográfica; → Formação da Imagem - Quando os raios X atingem os cristais de iodeto e brometo de prata, presentes na superfície do filme, faz com que eles liberem elétrons que percorrem a superfície do cristal; OBS.: Toda superfície do cristal é negativa, graças a presença dos íons de bromo e iodo, no centro do cristal, encontra-se a prata, um íon positivo. - Em busca de estabilidade, esses elétrons migram para a região neutra, com sulfeto. Essa região é chamada área de sensibilidade, funciona como uma espécie de porta de entrada para que o elétron chegue até o átomo de prata, que é positivo (+); - Durante esse percurso na superfície do cristal, os elétrons acabam deslocando mais elétrons, ocorrendo maior deposição de prata; - Depois de certo tempo, os cristais atingidos pelo feixe de radiação, apresentam na sua superfície uma área maior, localizada na área de sensibilidade, sendo essa área chamada de centro de desenvolvimento – muito importante na etapa de revelação, servindo de porta de entrada para os agentes reveladores; OBS.: Os cristais que não foram atingidos só serão modificados quando o filme for colocado no fixador. Imagem Digital - Nesse tipo, não se tem grãos de prata, e sim vários pedaços com valores numéricos que quando combinados, se convertem em vários tons de cinza. Esses pedaços são os pixels – menor unidade da formação de imagem digital – os números são os bits – o 0 está relacionado com o preto, nesse caso não há passagem de corrente, e o 1 com o branco, quando há passagem de corrente; - Quando os pixels e os bits se unem, formam os bytes – os tons de cinza; - 8 bits = 28 = 256 tons – preto 0, branco 255, cinza 254; - 10 bits = 210 = 1024 tons – preto 0, branco 1023, cinza 1022; - 12 bits = 212 = 4096 tons – preto 0, branco 4095, cinza 4094; - 16 bits = 216 = 65536 tons – preto 0, branco 65535, cinza 65534; - O olho humano é capaz de distinguir até 100 tons de cinza – essa quantidade varia entre os estudos. Num diagnóstico geral, um sistema com 8 bits satisfaz bastante a necessidade; → Matriz Digital - Os pixels contidos nas imagens digitais estão organizados em fileiras – colunas e linhas – fixas, ou seja, cada pixel vai ter seu lugar na matriz; - Quanto maior a matriz, mais pixels ela irá possuir, sendo esses pixels num tamanho menor – quadradinhos menores – dando uma resolução melhor a imagem. Em contrapartida, haverá também uma maior necessidade de espaço na memória do computador; - Os sistemas trabalham com vários tamanhos de matriz, por exemplo, 512 x 512 = 262.144, 1024 x 1024 = 1.048.576, 2048 x 2048 = 4.194.304; Aquisição da Imagem Digital - Existem três formas, de aquisição da imagem digita: - A aquisição indireta – filme digitalizado – a semi- direta – sistemas de placa de armazenamento de fósforo – e a direta – sistemas de receptores de imagens diretos do tipo CCD/ CMOS; → Aquisição Digital Indireta - Faz-se todo o processo de aquisição convencional – exposição do paciente aos raios X, que irá sensibilizar o filme, formando a imagem latente, processamento radiográfico (revelador, banho intermediário, fixador, banho final e secagem) – seguido da digitalização da imagem; - Essa digitalização pode ser feita por três meios: scanner com leitor de transparência – emite uma luz, durante o scaneamento, permitindo a visualização dos reparos anatômicos – filmagem – entrou em desuso, mas era bem comum na década de 80 – e a fotografia. Só a partir da digitalização é que se tem a imagem digital disponível; - Vantagens: Possibilidade de manipulação digital da imagem – brilho e contraste, zoom, correção do tamanho da imagem – e de recuperação das radiografias sub-expostas – melhorar imagens com baixa qualidade sem ter que expor o paciente a radiação novamente; - Desvantagens: Aumento das etapas de trabalho para obtenção da imagem, não há possibilidade de recuperar radiografias superexpostas – limitação – e o alto custo do scanner e das câmeras digitais; → Aquisição Digital Direta - O filme convencional é substituído por sensores- sólidos que apresentam um chip de silício, podendo ser do tipo CCD – Charge Coupled Device – ou CMOS – Complementary Metal Oxide Semiconductor; - Os sensores são espessos e rígidos – sendo isso uma desvantagem, levando em consideração o conforto do paciente – não apresentam um tamanho equivalente ao do filme radiográfico convencional – menor face ativa – além de apresentarem escala dinâmica reduzida – se o tempo for para mais ou para menos será necessária a reexposição do paciente; OBS.: A escala dinâmica é semelhante a latitude do filme que nada mais é do que a faixa de tempo de exposição necessária que precisa utilizar no filme para obter uma imagem de qualidade. - Para obtenção de imagem, inicialmente se faz a exposição do paciente, o feixe de radiação é atenuado e colide com a face ativa do sensor, dentro do sensor existem fileiras de pixels, que liberam uma carga ao serem atingidos pelos feixes, essa carga então é transferida para o computador; - CCD: A carga é passada de um pixel para outro, até chegar no amplificador, durante esse processo, parte do sinal pode ser perdido; - CMOS: A carga de cada pixel é transferida de forma individual diretamente para o amplificador de sinal, onde ocorrerá o processamento do sinal; - Do sensor a informação é levada para um conversor analógico-digital, por meio de um cabo, que transforma os dados analógicos em digitais. A imagem então é formada e visualizada no computador; OBS.: Como os sensores são ligados ao computador, geralmente por meio de um cabo, a imagem aparece então no computador, quase que de forma instantânea, após a exposição aos raios X. - Sensores sem Cabo - O 1° sensor sem cabo do tipo CMOS foi lançado em 2003 – sistema digital CDR Wireless; - Essa criação mudou até mesmo o conceito de sensor direto, atualmente diz-se que, um sensor do tipo direto é aquele ligado diretamente ao computador, por meio de cabo, ou não; - Sistema digital CDR Wireless: Bateria na parte posterior, o que o torna mais expeço que o sensor com cabo, presença de antena receptora na estação base, responsável por captar o sinal do sensor na forma de ondas de radiofrequência – transmissor de ondas de radiofrequência e visualização da imagem em poucos segundos após a exposição; - Além do sistema digital CDR Wireless, existe no mercado o Wireless Digital System Myray (CMOS APS); - Esse sistema utiliza a tecnologia Bluetooth. O sensor é ligado, por meio de um cabo, a uma estação que converte a informação da radiografia em ondas do tipo Bluetooth;- Antena Receptora Bluetooth – USB, formato de pendrive, conectado no computador; - Transmissão confiável e segura; - Conexão identificada (sistema – USB); - O System Myray lançou depois um novo aparelho, o X-Pod Wireless Digital System Myray, que junto da base, possui um monitor de LCD que dava duas opções ao profissional, a de utilizar o sensor emitindo ondas Bluetooth diretamente para o computador, ou utilizar um cartão de memória conectado no monitor, que arquiva até 200 imagens, podendo transferir depois para o computador; OBS.: Algo importante a se observar é se o aparelho de raio X é compatível com o sistema digital, pois para utilização de sistemas diretos, às vezes é necessário diminuir bastante o tempo de exposição. Se o aparelho que o profissional possui não cumprir com o necessário, será necessário a compra de outro aparelho. - Controle de Infecção - O sensor não pode ser autoclavado, nem mergulhado em substância desinfetante, portanto, para realizar esse controle, tanto o sensor quanto o cabo devem ser protegidos com uma barreira plástica; OBS.: O cabo de fibra ótica não pode dobrar, por isso, os posicionadores permitem a adaptação do receptor – sensor – e do cabo; → Aquisição Digital Semi-direta - Para obtenção da imagem radiográfica, é feita a substituição do filme radiográfico por placas de armazenamento de fósforo – PSP – que ao serem expostas aos raios X, armazenam uma imagem latente. Para se visualizar a imagem, é necessário o escaneamento da placa – introduz-se a placa dento do scanner, a forma que se faz depende do modelo do scanner – e leitura – ao ser colocada dentro do scanner a placa é varrida por um feixe no espectro de onda vermelho, que estimula a liberação da imagem, na forma de luz, no espectro de onda verde, o sistema capta a luz, faz uma filtragem, para que só o sinal da imagem seja lido e transforma a informação da luz em voltagem e, em seguida, em dados digitais, permitindo a visualização da imagem no monitor do computador; OBS.: A 1° placa a ser utilizada era rígida, com base de ferro. Atualmente, existe no mercado placas mais flexíveis, com base de poliéster, sendo estas comparadas ao filme radiográfico no quesito conforto. - Dessensibilização: Para que se possa reutilizar a placa de fósforo é necessário eliminar a imagem residual que ainda está armazenada na placa, isso é feito por meio da exposição da placa a uma luz intensa. Após essa exposição, a placa de fósforo pode ser reutilizada; - Sistema DenOptix: Esse sistema, mais antigo, possui placas intrabucais e extrabucais. Nele, a dessensibilização é realizada após uso da placa, o próprio fabricante indica a quantidade de tempo e a intensidade necessária; Os sistemas mais atuais possuem a capacidade de realizar a dessensibilização interna: - Sistema Digora Optime: Lançado depois, como uma melhoria do sistema antigo, com placa mais flexível, com papel cartão na sua composição, para evitar arranhões, e embalagem para proteção contra fluídos. Seu scanner, bem compacto, seguindo os mais atuais, já realiza a dessensibilização no momento em que está realizando a leitura; - Express Digital Plate System: Sistema utilizado hoje em dia, com dimensões semelhantes às do filme convencional, placas intraorais em tamanhos que variam de 0 a 3, com flexibilidade e scanner apropriado, com uma tela de LCD que permite a visualização da imagem nele em alguns segundos, conseguindo fazer também a dessensibilização interna; - Por ter placas de tamanho semelhante ao filme radiográfico, que apresentam flexibilidade, com scanner apropriado e ampla escala dinâmica – uma faixa de tempo de exposição grande – esse sistema é bem usado. Sistemas Digitais x Radiografia Convencional - Atualmente, os estudos mostram que a eficácia da imagem digital é equivalente à do filme radiográfico convencional; - Não existe, até hoje, um sistema digital que apresente resultados superiores ao sistema convencional. O que se tem são as vantagens do digital em relação ao convencional, como a eliminação da necessidade de produtos químicos – lâmina de chumbo, reveladores, fixadores – possibilidade de utilizar ferramentas digitais para aprimoração da imagem e redução no tempo de trabalho. Armazenamento da Imagem Digital - Memória da CPU; - CD/DVD – alguns sistemas ainda disponibilizam dessa forma; - Pendrive/HD externo; - Forma impressa – amplamente utilizada no Brasil.
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