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BIANCA DE SOUZA TRIBUTÁRIO

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FOLHA DE RESPOSTAS:
01) Uma instituição de educação sem fins lucrativos é proprietária de diversas casas e apartamentos que aluga para terceiros. O Município do X enviou à instituição o carnê de cobrança do IPTU de 2021, alegando que tais imóveis, por estarem alugados a terceiros, não estariam sendo usados na atividade-fim da entidade (educação). Esta cobrança é legítima? Por quê? Fundamente.
RESPOSTA: As instituições sem fins lucrativos são passiveis de cobrança sobre a propriedade territorial urbana (IPTU),mesmo aplicando se ao imóveis alugado quando os recursos sejam destinados a manutenção das finalidades da instituição.(artigo 150 ,VI,’’b’’CF)
02) b) Francisco Buarque possui uma extensa propriedade dentro do Município do Y, na qual cultiva frutas, verduras e legumes, bem como cria alguns animais para consumo próprio. A Municipalidade vem cobrando do cantor o IPTU de 2015 relativo ao imóvel, já que este se encontra em área considerada urbana pelo plano diretor. Segundo o entendimento majoritário do STJ, como deve ocorrer a tributação deste imóvel?
RESPOSTA: O STJ tem entendido que o critério da localização do imóvel não é suficiente para que se decida sobre a incidência do IPTU ou ITR, sendo necessário observar-se, também, a destinação econômica, conforme já decidiu a Egrégia 2ª Turma, com base em posicionamento do STF sobre a vigência do Decreto-Lei 57/66. (AgRg no Ag 993224 / SP, Ministro José Delgado, DJ 04-06-2008).
03) Instituição financeira Bling Bling S.A insurge-se por meio de ação anulatória de débito fiscal em face de auto de infração lavrado por agente do fisco municipal, que fora expedido em decorrência da ausência do recolhimento do Imposto Sobre Serviço sobre as tarifas cobradas pelo banco pela atividade de análise, cadastro, controle e processamento, prestada na elaboração de contrato de adiantamento de crédito para clientes que se encontram sem fundos em suas contas bancárias. A empresa alega, em síntese, que não procede a cobrança, tendo em vista que o aludido serviço não configura hipótese de incidência de nenhuma forma de tributo, em especial o ISS, por não constar expressamente previsto na lista de serviços anexa à Lei Complementar 116/03. Responda se o pleito da demandante deve ser acolhido, empregando os fundamentos legais cabíveis.
RESPOSTA: Não. Vide Súmula 424 do STJ “É legítima a incidência de ISS sobre os serviços bancários congêneres da lista anexa ao DL 406/68 e à LC 56/87.”
A lista da LC 116/03 é taxativa, mas admite interpretação extensiva, de acordo com o sentido do termo “congênere” contido na LC 116/03, devendo prevalecer não  a  literalidade da denominação utilizada pelo banco, mas a efetiva natureza do serviço prestado por ele.
04) A empresa Vídeo Locadora, estabelecida no Município Y, tem como atividade principal a locação de fitas de vídeo, dvd ́s e congêneres, estando tal atividade prevista em item específico da Lista de Serviços anexa à Lei Complementar do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, desta Municipalidade. Todavia a empresa, por meio de seu representante legal, entende que a sua atividade estaria fora do campo de incidência do ISS, razão pela qual pretende suspender o seu pagamento. A empresa ainda não foi notificada pelo Fisco e também nunca pagou o tributo. O entendimento da empresa está correto? Em caso afirmativo, qual(is) demanda(s) a ser(em) proposta (s)? Justifique. 
RESPOSTA: O entendimento da Empresa está correto, pois o Supremo Tribunal Federal entende que a locação de bens móveis não é serviço e por essa razão não deve incidir ISS. Nesse sentido, tem-se a Súmula Vinculante n 31 � É inconstitucional a incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ISS sobre operações de locação de bens móveis dissociadas da prestação de serviços.
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