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Aula 10 - Imunidade pt 2

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APEC – ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA 
 CESVALE – CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO VALE DO PARNAIBA 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO (9ºP) 
Prof.ª Lara Neiva - laraneivaadv@gmail.com - @prof.laraneiva 
 
ROTEIRO Nº 10 
 
DA IMUNIDADE À JURISDIÇÃO ESTATAL 
 
4. Imunidades dos Estados no processo de conhecimento 
 
 
 
5. Imunidades das Organizações Internacionais no processo de 
conhecimento 
 
 
VISÃO CLÁSSICA
IMUNIDADE 
ABSOLUTA
Par in parem non 
habet judicium/ 
imperium
VISÃO MODERNA
ATOS DE IMPÉRIO
à há imunidade
ATOS DE GESTÃO
à NÃO há 
imunidade
Convenção sobre 
Privilégios e Imunidades 
das Nações Unidas
Convenção sobre 
Privilégios e Imunidades 
das Agências 
Especializadas das 
Nações Unidas 
Acordo sobre Privilégios 
e Imunidades da OEA
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 CESVALE – CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO VALE DO PARNAIBA 
 
 
 
 
 
 
 
6. Imunidade dos Estados e OI no processo de execução 
 
 
 
6. O Estado estrangeiro como autor no Judiciário de outro Estado 
 
 
 
ESTADOS
IMUNIDADE RELATIVA
à atos de império e fase 
de conhecimento
ORGANIZAÇÕES 
INTERNACIONAIS
IMUNIDADE ABSOLUTA
Satisfação do débito do Estado estrangeiro
•a) Pagamento voluntário pelo Estado estrangeiro;
•b) Negociações conduzidas pelo MRE do Brasil e, correlata a esta
possibilidade, a solicitação de pagamento pelas vias diplomáticas;
•c) Expedição de carta rogatória ao Estado estrangeiro;
•d) Execução de bens não afetos aos serviços diplomáticos e consulares do
Estado estrangeiro, como recursos financeiros vinculados a atividades
empresariais disponíveis em contas bancárias;
•e) Renúncia à imunidade de execução pelo Estado estrangeiro.
Estado estrangeiro 
aciona o Judiciário 
de outro Estado
Submissão voluntária 
à jurisdição desse 
Estado
Afastada a 
imunidade de 
jurisdição
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 7. Competência para o exame de litígio envolvendo pessoas jurídicas 
de direito público externo no Brasil 
 
 
 
 
8. Caso para discussão 
 
Imagine a seguinte situação: O Chile possui um prédio no Município do 
Rio de Janeiro onde funciona a sede do consulado. O Município notificou 
este para pagar o valor relativo ao IPTU e à taxa de coleta domiciliar de 
lixo, o que não foi atendido pelo consulado estrangeiro. A Procuradoria 
do Município ajuizou ação de execução fiscal contra o Chile. O juiz, sem 
determinar a citação do Chile, extinguiu a execução de plano afirmando 
que ela possui imunidade de execução. 
 
1) Onde foi proposta essa execução fiscal? 
2) O Chile goza de imunidade tributária? 
3) O Chile goza de imunidade de jurisdição? 
4) O Chile goza de imunidade de execução? 
5) A decisão do magistrado foi acertada? 
 
 
•Causas envolvendo Estado estrangeiro 
ou OI x União, Estado, DF ou Território
STF
•Causas envolvendo Estado estrangeiro 
ou OI x Município ou pessoa residente 
ou domiciliada no Brasil
Justiça Federal
(ROC para o STJ)
•Causas que envolvam relações de 
trabalho
Justiça do Trabalho

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