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3.Paciente canino 1 ano de idade da raça Yorkshire terrier apresentando sinais neurológicos como "headpressing", ataxia, que nas ultimas 24h evoluiu para quadro de estorpor (Coma). Nos exames laboratoriais, não foram constatadas nenhuma alteração no hemograma, e nas bioquímicas sanguíneas os marcadores renais encontravam-se inalterados, ALT e fosfatase alcalina normais, Ureia baixa, e hipoglicemia. No EAS foi constatado presença de cristais de biurato de amônio. Sobre o caso clinico apresentando marque a alternativa correta a seguir. × A suspeita clinica principal, é tumor de encéfalo, e deve ser solicitado uma tomográfica de crânio e prescrito um anti- inflamatório estereoidal × A suspeita clínica é colangite linfocitica, e deve ser realizado biopsia hepática e prescrito anti-inflamatório esferoidal. A suspeita clinica é de encefalopatia hepática secundário a shunt portoshistêmico, deve ser realizado ultrassonografia abdominal e/ou tomografia abdominal, e deve ser prescrito lactulose, dieta hipoproteica e antibioticoterapia. × A suspeita clínica é de encefalopatia hepática secundaria a hepatite infecciosa por leptospirose, deve ser realizado ultrassonografia abdominal e prescrito doxiciclina ou penicilina 4.Com relação às enfermidades gástricas, um dos principais sinais clínicos é o vômito. Todavia, é preciso saber fazer o correto manejo terapêutico para o controle do vômito, com base nos seus conhecimentos assinale a alternativa correta a seguir: × Para pacientes com gastrite recomenda-se o uso de protetores de mucosa gástrica como a ondasetrona e citrato de maropitant Maropitant é antiemético Por se tratar de uma inflamação da mucosa gástrica, recomenda-se uso de antiinflamatórios não esteroidais como meloxican. × O uso do omeprazol, é indicado uma vez que ele inibe a liberação de íons H+, ajudando a controlar a acidez gástrica Atua na enzima adenosina trifosfatase × O uso de antieméticos de ação central como a bromoprida, devem ser evitados, pois não interferem na motilidade gástrica. Interfere na motilidade 5.Com relação às enfermidades esofágicas, um dos principais sinais clínicos é a regurgitação. Todavia, é preciso saber identificá-la, especialmente quando o veterinário precisa basear-se apenas no histórico trazido pelo tutor do paciente. Para permitir a diferenciação entre vômito e regurgitação, podemos considerar o que se segue: × É possível distinguir se um animal está apresentando vômito ou regurgitação porque a regurgitação ocorre sempre logo após a alimentação, enquanto os vômitos nunca ocorrem antes de transcorridos pelo menos 30 minutos da alimentação. ERRADA; ambos podem ocorrer a qualquer momento É possível distinguir se um animal está apresentando vômito ou regurgitação através da palpação esofágica. × A presença de bile no conteúdo expelido permite afirmar que trata-se de regurgitação, e ainda que trata-se de conteúdo duodenal. ERRADA; trata-se de vômito × Ao questionar o tutor do paciente para se tentar identificar o que ocorreu, é importante perguntar se houve algum tipo de movimentação abdominal antes da expulsão do conteúdo, o que frequentemente ocorre quando trata-se de vômito, e não de regurgitação. ERRADA; nem sempre haverá movimentação 6.Sobre constipação, assinale a alternativa correta referente as afirmativas abaixo: I) Fatores dolorosos, são uma causa frequente de constipação CERTA II) O uso de fleet enema, é recomendado em cães e gatos constipados, para facilitar a saída das fezes. ERRADA; não pode usar em animais porque pode causar deficiência de inúmeras vitaminas III) O aumento da ingestão de fibras na dieta de animais constipados, é um dos manejos que devem ser implementados no tratamento deles. CERTA IV) A hipertrofia prostática benigna é uma causa comum de constipação em fêmeas não castradas. ERRADA; fêmea não tem próstata × Apenas a alternativa I é verdadeira As alternativas II e IV são falsas × As alternativas I, III e IV são verdadeiras × As alternativas II e III são falsas 7.Pacientes com diarreias crônicas são comuns na rotina da clínica de pequenos animais. O primeiro passo é definir se a diarreia é de intestino delgado ou grosso. Essa distinção pode ser feita por meio do histórico. Assim, conforme o tipo da diarreia, segundo a localização anatômica é correto afirmar que: × Na diarreia de intestino delgado, o volume fecal é diminuído ERRADA; aumentado × Na diarreia de intestino grosso, é comum melena e ausência de esteatorréia ERRADA; melena e esteatorreia ausentes × Na diarreia de intestino delgado, normalmente encontra-se esteatorréia e muco ERRADA; muco ausente Todas as afirmativas estão erradas CERTA 8.Um cão Pastor Alemão de 3 meses de idade foi atendido com histórico de estar, vomitando logo após ingerir alimento, tem perda de peso, alerta, mas intolerante ao exercício, era o menor filhote da ninhada, fezes poucas, mas normais e na ultima semana começou a apresentar secreção nasal e tosse. No exame físico temperatura retal 39.4ºC, ausculta cardíaca sem alteração, e ausculta pulmonar discreta crepitação em lobos craniais. Com base nestes achados de anamnese iniciais assinale sua suspeita clinica e conduta para fins de elucidação diagnostica: × Gastrite crônica e pneumonia – solicitar radiografia torácica, hemograma, endoscopia digestiva × Gastrite aguda e tosse dos canis – solicitar hemograma, endoscopia digestiva e testes de função renal. Megaesôfago congênito e pneumonia - solicitar radiografia cervical e torácica, esofagograma contrastado e hemograma × Megaesôfago adquirido e sinusite– solicitar radiografia cervical e seios nasais, ultrassonografia abdominal, hemograma 9.Você atende um paciente felino de 2 anos de idade sem raça definida macho, castrado com histórico de vômitos, prostração, perda de apetite. No exame físico foi detectado desidratação de 7%, Pressão arterial sistêmica sistólica de 90 mmhg/dL, mucosas normocoradas, temperatura retal 37ºC, Frequência cardíaca 240 bpm, frequência respiratória 32 mrm. No histórico o proprietário refere que os primeiros episódios de vomito iniciaram três dias atrás. Na anamnese o proprietário relatou que tem um jardim na varanda onde o paciente costuma passar bastante tempo, nesse jardim tem lírios, orquídeas e suculentas. Qual a sua suspeita clínica? E que exames solicitaria para confirmar -la? Intoxicação pela ingestão de lírio, causando injúria renal aguda. Solicitaria hemograma completo, ureia, creatinina, sódio, potássio, gasometria e EAS. 10.Paciente canino, poodle, 12 anos de idade foi para atendimento clinico de rotina. Proprietário refere que animal bebe muita agua, faz muito xixi, nega episódios de tosse, desmaios, e vômitos esporádicos. Nega a presença de qualquer outra alteração clinica. Ao exame físico não foram detectados alterações a ausculta cardiopulmonar, pressão arterial estava 200 mmHg ( paciente calmo e tranquilo durante a aferição). Na palpação abdominal notou-se rins irregulares e diminuídos de tamanho. Foi então solicitado os seguintes exames: Hemograma, ureia, creatinina, ALT, Fosfatase alcalina, sódio, potássio, fosforo, EAS, relação proteína creatinina urinária, SDMA, ultrassonografia abdominal e foi solicitado que o paciente voltasse em sete dias com resultados para nova avaliação. No dia da revisão paciente mantinha-se estável, e nesse intervalo vomitou apenas uma vez, antes de tudo com paciente ainda calmo foi aferida a pressão arterial novamente com pressão arterial de 210 mmHg. Quando o tutor lhe entregou os resultados você observou os seguintes resultados: Hemograma apresentava anemia normocítica normocrômica arregenerativa (Hematrocrito :26%); Ureia aumentada (180 mg/dL), Creatinina aumentada (2,0 mg/dL); relação proteína creatinina urinária aumentada (0.8); ultrassonografia: rins diminuídos de tamanho,com superfície irregular e perda de definição da relação cortiço medular. Demais exames solicitados estavam dentro do valor de normalidade. Com base nesses exames e na história clinica do paciente, CITE o tratamento que deve ser instituído. Fluidoterapia com ringer lactato, inibidor de ECA, sulfato ferroso, dieta terapêutica para pacientes renais e, em caso de os vômitos persistirem, pode ser iniciado o uso de anti-histamínicos H2, inibidores de bomba de próton, agentes cicatrizantes e analgésicos e antagonistas de receptores de NK1k
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