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Abdome agudo vascular Professora: Dra Carolina Dorgam Abril, 2021 1. Introdução Definição: Dor abdominal aguda causada por isquemia mesentérica. Fisiopatologia resumida: Dor que resulta de um fornecimento inadequado de O² para o intestino. 2. ETIOLOGIA ISQUEMIA MESENTÉRICA AGUDA: Oclusão arterial Oclusão venosa Vasoespasmo arterial Embolia e Trombose Trombose 3. EPIDEMIOLOGIA Mais comum em idosos, associado a aterosclerose. Tempo de Diagnóstico é relacionado a Prognóstico!! Mortalidade alta com cerca de 30% em trombose venosa e 75-80% em obstrução arterial atribuído ao diagnóstico tardio. As regiões mais propensas à isquemia são as áreas pobres em circulação colateral, como a flexura esplênica e junção retossigmoide. 5 As regiões mais propensas à isquemia são as áreas pobres em circulação colateral, como a flexura esplênica e junção retossigmoide. 6 As regiões mais propensas à isquemia são as áreas pobres em circulação colateral, como a flexura esplênica e junção retossigmoide. 7 As regiões mais propensas à isquemia são as áreas pobres em circulação colateral, como a flexura esplênica e junção retossigmoide. 8 Vias de circulação colateral: 9 3. EPIDEMIOLOGIA Frequência: 1. Oclusão da Artéria Mesentérica Superior (AMS) por êmbolo (50%) ou trombo (15-25%) ; 2. Trombose da Veia Mesentérica Superior (VMS) (5%); 3. Isquemia mesentérica não-oclusiva (20-30%) 4. FISIOPATOLOGIA A lesão intestinal se dá por dois mecanismos: Hipoperfusão com hipóxia: o comprometimento da oferta de oxigênio se dá com uma redução do fluxo intestinal maior que 50%. 2. Reperfusão: devido à ação de espécie reativas do oxigênio. 5. FATORES DE RISCO HAS Tabagismo Doença Vascular periférica Coronariopatia 5. FATORES DE RISCO História Recente de evento cardíaco; História prévia de embolismo; Aterosclerose; Distúrbio de coagulação; Uso de anticoncepcional (estrogênio) 6. QUADRO CLÍNICO Principal característica • Início: -Súbito Êmbolos ou trombos em território arterial ou -Insidioso Trombose da VMS. dor abdominal referida é desproporcional ao exame físico! 6. Quadro clínico • Intensidade: *Branda Isquemia mesentérica não oclusiva ou *Intensa Êmbolos ou trombos • Localização: o Epigástrica ou mesogástrica: território da AMS o Quadrantes inferiores: território da AMI. o Isquemia colônica: geralmente no lado esquerdo. 6. QUADRO CLÍNICO Exame físico: • Inicialmente o abdome pode estar normal • Peristalse normal ou aumentada inicialmente (a primeira reação à hipóxia é o peristaltismo) • Com a progressão da isquemia, temos: Distensão abdominal Timpanismo aumentado Diminuição dos ruídos hidroaéreos Fezes sanguinolentas se necrose Sinais de choque e peritonite generalizada são achados tardios e indicam mau prognóstico. 7. Diagnóstico Exames laboratoriais: leucocitose, hemoconcentração, acidose metabólica, elevação do lactato. Exames de imagem: Tomografia; Angiografia (padrão ouro); USG com doppler; 9. Tratamento Clínico: Controle da dor Antibiótico venoso; Anticoagulantes; Reposição hidroeletrolítica Tratamento específico Cirúrgico Se infarto ou perfuração 5. Isquemia mesentérica crônica Relacionada a Aterosclerose. Há formação de vasos colaterais; Sintomático quando duas ou mais artérias comprometidas; Angina mesentérica ou intestinal. (“Comeu, doeu”)
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