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Fermentação Lática e a Produção de Lactato

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Monitora: Erica Marques 
 
FERMENTAÇÃO 
 
Em condições aeróbicas, o piruvato formado na etapa final da glicólise é oxidado a acetato 
(acetil-CoA), que entra no ciclo do ácido cítrico e é oxidado a CO2 e H2O. No entanto, em 
condições de pouco oxigênio (como acontece no músculo esquelético muito ativo, por 
exemplo) o NADH gerado pela glicólise não pode ser reoxidado pelo O2. 
 
Sem oxigênio o transporte de elétrons é cessado, logo a cadeia respiratória é interrompida. 
Porém com essa interrupção os NADs e FADs param de ser produzidos e paralisam a 
glicólise e o ciclo de krebs, pela falta destes. 
 
No entanto, se as três etapas da respiração celular param, a célula morre por falta de ATP. 
Por esse motivo a fermentação é de extrema importância, pois restaura o estoque de NAD+, 
para que a glicólise continue e não o pare. 
 
Fermentação lática → músculos 
Glicólise → 2 ATPs, 2 piruvatos 
 
Como pela falta de oxigênio não ocorre o ciclo do ácido cítrico, os piruvatos vão para a 
fermentação lática para gerarem o lactato. Para o piruvato se converter em lactato ele 
precisa de uma fonte de hidrogênio e elétrons que será o NADH. A redução do piruvato por 
essa via é catalisada pela lactato-desidrogenase, que forma o isômero L do lactato em pH 
7. 
 
OBS: O piruvato não entra na mitocôndria, permanece no citosol. 
 
OBS: Nesses processos anaeróbios (fermentações), não ocorre oxidação ou redução 
líquida dos carbonos da glicose. 
 
Fermentação lática 
 
 
 
Essa reação ocorre em dobro, pois são 2 piruvatos, logo 2 NADH, 2 NAD+ e 2 lactatos. O 
NAD+ vai para a glicólise. 
 
 
 
O lactato formado pelo músculo esquelético em atividade (ou pelos eritrócitos) pode ser 
reciclado; ele é transportado pelo sangue até o fígado, onde é convertido em glicose 
durante a recuperação da atividade muscular exaustiva. Quando o lactato é produzido em 
grande quantidade durante a contração muscular vigorosa (p. ex., durante uma arrancada), 
a acidificação resultante da ionização do ácido láctico nos músculos e no sangue limita o 
período de atividade vigorosa. Os atletas mais bem condicionados só podem correr por um 
minuto em velocidade máxima.

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