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Lucro Presumido-lucro real

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LUCRO PRESUMIDO
O Lucro Presumido é um Regime de Tributação que determina a Base de Cálculo dos principais Impostos Federais, sendo o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Ambas sendo incidentes sobre a parcela que a legislação considera como Lucro. Em outras palavras, trata-se de um lucro fixado a partir de percentuais padrões aplicados sobre a Receita Operacional Bruta. Dessa forma, por tratar-se de uma Aproximação Fiscal e não de um Lucro Contábil Efetivo, denomina-se Lucro Presumido.
Os requisitos para aderir ao Lucro Presumido são:
· Faturamente Anual deve ser INFERIOR a R$ 78 Milhões.
· Não sejam Bancos ou Empresas Públicas. 
As alíquotas de presunção, são:
· 1,6% do faturamento para revenda de Combustíveis e Gás Natural.
· 8% do faturamento para vendas em geral, transporte de cargas, atividades imobiliárias, serviços hospitalares, industrialização para terceiros com recebimento do material e demais atividades não especificadas que não sejam prestação de serviços.
· 16% do faturamento para transporte que não seja de cargas e serviços em geral.
· 32% do faturamento para serviços profissionais que exijam formação técnica ou acadêmica – como advocacia, engenharia – intermediação de negócios, consultoria, administração de bens móveis ou imóveis, locação ou cessão desses mesmos bens, construção civil e serviços em geral.
Na possibilidade de uma empresa atuar em atividades com percentuais de presunção diferentes, cada uma delas terá seus ganhos tributados pelas respectivas faixas de presunção.
Embora não seja um regime obrigatório, o Lucro Presumido é altamente divulgado devido sua simplicidade, e em especial, como forma de estratégia tributária, tendo em vista que pode representar economia tributária, sobretudo, para as empresas altamente lucatrivas. Portanto, se não houver impedimento, essa pode ser uma boa ferramenta de planejamento tributário.
Impostos sobre o Lucro
O IRPJ e a CSLL são apurados e pagos trimestralmente utilizando a receita desse período como base de cálculo bruta. Os trimestres seguem o ano-calendário, com o primeiro período sendo de Janeiro a Março, e assim sucessivamente.
Para o IRPJ, a alíquota é de 15% sobre a parcela de presunção. Para a CSLL, a porcentagem aplicada é de 9% para as atividades das três primeiras faixas e 32% para os segmentos cujo lucro presumido é de também 32%.
Impostos sobre o Faturamento
Além dos tributos federais mencionados, também incidem mensalmente, o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição ao Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e o Imposto Sobre Serviços (ISS). Todos são aplicados sobre a receita bruta mensal de forma direta. O vencimento desses impostos se dá todo dia 25, após o período de apuração. 
Os percentuais são:
· PIS: 0,65%
· COFINS: 3%
· ISS: de 2% a 5%
Dessa forma, esses são os valores de Impostos a serem retidos ao Tomador Pessoa Jurídica:
· PIS: 0,65%
· COFINS: 3%
· CSLL: 1%
· IRPJ: 1,50%
· ISS: de 2% a 5%
Importante: Para que ocorra a retenção dos impostos discriminados acima, é imprencindivel que a somatória do PIS, da COFINS e da CSLL seja IGUAL ou SUPERIOR a R$ 10,00.
O mesmo é válido para o percentual do IRPJ. Esse imposto só deverá ser tributado se o valor do IRPJ for IGUAL ou SUPERIOR a R$ 10,00.
O ISSQN possui alíquota variável de acordo com cada município. Portanto, uma empresa pode ser BITRIBUTADA, ou seja, cobrada de dois ISSQN. Isso corre quando a empresa está localizada em um Município (X), porém presta serviço em outro Município (Y). Por exemplo, se a empresa está localizada em Campinas-SP, onde a alíquota do ISSQN é 5%, e presta serviços em Valinhos-SP, onde a alíquota é 3%, ela pagará 8% de ISSQN.
O desenquadramento do sistema de tributação do Lucro Presumido pode ocorrer anualmente por opção ou por obrigatoriedade, ou seja, quando a pessoa jurídica deixa de se enquadrar nas condições para permanecer no sistema.
LUCRO REAL
O Lucro Real é o regime tributário em que o cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e do Lucro Líquido da Contribuição para a Previdência Social (CSLL) é efetuado com base no lucro real da empresa - receitas menos despesas - com previsão de ajustes legais. Tanto o IRPJ quanto a CSLL são tributos sobre o lucro, diferentemente dos tributos sobre o faturamento (como PIS e Cofins) e sobre o consumo (como ICMS, IPI e ISS).
Para os empreendedores que optam por este regime, é essencial ter um controle preciso sobre as rendas e as despesas do negócio. Dessa forma, é possível calcular com precisão o lucro e os tributos a serem pagos.
Outro ponto importante do Lucro Real é que os encargos aumentam ou diminuem de acordo com o lucro registrado. Além disso, caso a empresa apresente prejuízo fiscal ao longo do período tributável, ela não precisa pagar os tributos sobre o lucro.
Quem pode se enquadrar no Lucro Real?
Segundo a legislação, empresas de alguns setores específicos são obrigadas a se enquadrar no regime de Lucro Real – independentemente da receita bruta. São elas:
Empresas do mercado financeiro, como bancos, instituições financeiras, cooperativas de crédito, empresas de seguro privado, entidades de previdência aberta e sociedades de crédito imobiliário;
Empresas que tiveram lucro, rendimentos ou ganhos de capital oriundos de fora do país;
Empresas que explorem as atividades de compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);
Empresas que têm benefícios fiscais em relação à redução ou isenção de impostos.
Além disso, qualquer empresa com receita bruta acima de R$78 milhões deve, obrigatoriamente, adotar o Lucro Real como regime de tributação.
Quais são as vantagens do Lucro Real?
Quem opta pelo regime do Lucro Real encontra algumas vantagens:
Tributação mais justa de acordo com o lucro real do negócio;
Compensação de prejuízos fiscais;
Possibilidade de aproveitar créditos do PIS e do Cofins;
Opção de apurar os lucros em diferentes períodos fiscais, seja trimestral ou anualmente;
Desobrigação de pagar os tributos sobre o lucro quando a empresa apresenta prejuízo fiscal.
Para usufruir dessas vantagens, é essencial que o empreendedor tenha um bom controle das finanças do negócio. Dessa forma, é possível apurar com exatidão o lucro líquido e pagar somente o necessário.
Quais as alíquotas do Lucro Real?
Como dissemos, o Lucro Real é um regime de tributação no qual o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) é calculado com base no lucro líquido da empresa – assim como a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL).
No caso do IRPJ, a alíquota sobre o lucro real é de 15% para empresas que apresentam até R$20 mil de lucro mensal. Já para os negócios que excedem esse valor, a alíquota é 15% sobre o lucro mais 10% sobre o valor que excede R$20 mil.
Uma empresa que registra R$30 mil de lucro líquido por mês, por exemplo, deverá pagar:
· 15% sobre R$30.000 = R$4.500;
· 10% sobre o excedente (no caso, R$10.000) = R$1.000
· Totalizando R$5.500 de IRPJ.
· Já a alíquota da CSLL é de 9% a 12% sobre o lucro líquido.
Além do IRPJ e da CSLL, também é importante levar em consideração o cálculo do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), ambos tributos sobre o faturamento.
Para o PIS, a alíquota geralmente é de 1,65%. Já para o Cofins, é de 7,6%. Dependendo da atividade do negócio, entretanto, essas alíquotas podem ser menores: 0,65% no PIS e 3% para Cofins.

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