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D Hiato esofágico: Onde o esófago sai do abdome, é o seu final. Ponto importante na DRGE. OBS: Hérnia de hiato é diferente de hérnia diafragmática. A hérnia diafragmática é a passagem de parte do conteúdo abdominal para o interior da cavidade torácica através de um defeito no diafragma. Já a hérnia de hiato é o avanço de parte do estômago em direção ao esôfago, o que pode provocar refluxo e dor semelhante à da angina. OBS: Pólipo = massa crescendo para dentro do órgão. Divertículo = massa crescendo para fora do órgão. D Aspectos clínicos da patologia esofágica: Disfagia, odinofagia, pirose, regurgitação, dor retroesternal, halitose e tosse. D Doença do refluxo gastroesofágico e esofagite de refluxo: M Os principais mecanismos anatômicos anti-refluxo são os músculos, os esfíncteres esofágicos superior e inferior, e o hiato esofágico. M Hérnia de hiato pode ocorrer por deslizamento ou por rolamento. M A DRGE é um evento fisiológico que ocorre pelo menos uma vez por hora. Pode ser sintomática ou assintomática, com ou sem lesão histológica. Em geral, alimentos condimentados, refrigerantes, café, chocolates, álcool medicamentos anti-depressivos, tabagismo e hiperacidez ácida predispõem e causam complicações (sua principal complicação é a esofagite de refluxo). J Esofagite de refluxo: Inflamação aguda recorrente (se torna crônica) relacionada a DRGE, devido a incompetência contráctil do EEI, hérnias de hiato, obesidade, dentre outros. - Suas manifestações clínicas são as clássicas da patologia esofágica e também manifestações pulmonares. - Na morfologia vemos mucosa hiperêmica, por vezes ulcerada e erodida. Acantose (espessamento epitelial) e papilomatose (presença de papilas). Figura 1 Esofagite de refluxo Hiperplasia da camada basal (espessamento da camada basal). Espongiose e balonização epitelial. Exocitose de linfócitos e eosinófilo. J Esôfago de barret: Complicação da esofagite de refluxo. - Suas manifestações clínicas são o barrett curto (até 3cm da JEG) e o barrett longo (mais de 3cm da JEG). - A hiperexpressão de genes SOX9 e FOXA2, COX1 e COX2 aumentam a diferenciação intestinal nesse epitélio. - Na morfologia temos uma mucosa alaranjada, aveludada, irregular, substituindo o aspecto esbranquiçado. Temos epitélio escamoso e células caliciformes. Há metaplasia intestinal do epitélio escamoso do esôfago. M Esofagites infecciosas: J Monilíase esofágica: Placas algodonosas no esôfago de fungos (candidíase). - Macroscopia com aparência algodonada. - Microscopia com “caninhos”, que são as hifas do fungo. - Comum em indivíduos imunossuprimidos. J Esofagite herpética: São úlceras superficiais. - Causada pelo vírus da herpes. - Microscopia com núcleos grandes e amoldamento deles. - Comum em indivíduos imunossuprimidos. D Anomalias anatômicas do esôfago: M Desordens congênitas: J Artresia: Interrupção do tubo esofágico, sem fechamento. J Fístulas: São comunicações patológicas. Podem ser congênitas ou adquiridas. Figura 2 Esôfago de barrett Figura 4 Monilíase esofágica. Figura 3 Esofagite herpética J Estenoses: É quando o trato respiratório embrionário não se separa adequadamente do intestino primitivo, causando o sequestro de células precursoras do trato respiratório dentro da parede do esôfago. M Divertículos esofágicos: São saculações da mucosa para fora da luz esofágica. J Podem ser te pulsão e de tração. J Cervical – divertículo de Zenker. J Torácico – tração. J Abdominais – epifrênicos (raros). D Distúrbios da motilidade: São extremamente raros. M Acalásia: Dilatação esofágica por perda da inervação do EEI e por estreitamento da parede esofágica. A perda da inervação causa aperistase, aumento do tônus do EEI e relaxamento incompleto do EEI, impedindo a passagem de tudo o que tenta passar. J Primária: Denervação intrínseca do EEI (agente bloqueando a transmissão nervosa), lesão vagal direita e reação cruzada (anticorpos contra antígenos atingindo, por azar, outras partes do corpo. J Secundária: Lesão de plexos mioentéricos do esôfago. Advindo da doença de chagas e neuropatia diabética. D Hemorragias de origem esofágica: M Varizes esofágicas: Refluxo de sangue do sistema porta para o plexo esofágico inferior (veia ázigo para a cava). J Relacionada a hipertensão portal. J Dilatação e tortuosidade das veias do plexo esofágico. Varizes com trombose e ectasia (dilatação do órgão esofágico). Ruptura = hemorragia, hematêmese. J É difícil conter a hemorragia, pois a primeira cauterização vai bem. Mas o ambiente já sobrecarregado, não é totalmente reestabelecido numa segunda cauterização. Além disso, há também chance de haver varizes esofágicas juntamente com varizes no estômago por exemplo, causando choque hemorrágico e morte. M Lacerações da Mallory-Weiss: Lesões pépticas, de vômitos repetitivos. Comum em alcoólatras, gravidas, doentes psiquiátricos (bulimia).
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