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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Sílvio Coura Xavier
Descoberta do RX
 Wilhelm Conrad Roentgen
 Físico Alemão
 Descoberto em 08/11/1895
 Prêmio Nobel de Física 1901
Formação do RX
Formação do RX
 Produzidos quando elétrons em alta velocidade atingem 
metais. (Tubo de RX)
 Tubo de RX:
 Alvo carregado positivamente – ANODO
 Filamento carregado negativamente – CATODO
◼ Corrente elétrica no filamento – calor – nuvem de elétrons
 Número de elétrons na nuvem = quantidade de corrente elétrica 
no filamento – Miliamperagem.
 Elétrons (negativos) são atraídos pela carga positiva do anodo
 KVp = aumenta a diferença de voltagem entre filamento e alvo 
= maior aceleração dos elétrons = RX de maior energia.
 > Tempo = > quantidade de RX produzidos
 MAS = MA x Tempo (segundos)
Formação do RX
Formação do RX
 Raio-X característicos
 São aqueles produzidos por interações de colisão
 Representam apenas uma pequena fração do número total 
de RX produzidos.
 Raio-X bremsstrahlung (Radiação de frenagem)
 O elétron passa próximo ao núcleo do átomo de tungstênio
 Não ejeta elétrons, ele desacelera atraído pela carga do 
núcleo e curva-se em torno do núcleo. 
 Esta frenagem libera energia na forma de Raio-X
 A maioria dos Raios-X surgem deste tipo de interação
 Um mesmo elétron pode sofrer reação de colisão após ter 
sido freado
Formação do RX
RX são produzidos por interações colisionais e 
radioativas.
Radiativas Colisionais
Ampola RX
Obtendo uma radiografia
Raio-X
Paciente
Filme
Painel RX
Algumas observações importantes...
 Radiação dispersa:
 Parte do Raio-x que atinge o paciente interage com a camada periférica do 
tecido do paciente
 O fóton de RX original é disperso com um ângulo diferente e uma energia 
reduzida. 
 Este evento é chamado “DISPERSÃO DE COMPTON”
 Filtro:
 Colocado no tubo de RX para eliminar os raios de baixa energia (seriam 
absorvidos pelo paciente e não contribuem para formação da imagem)
 Colimador:
 Permite regular que o Raio-X atinja somente a área desejada.
Distância Foco-Filme (DFF)
 A distância entre o tubo de Raio-X e o filme também afeta o escurecimento do filme.
 Quanto maior a DFF, menor escurecimento do filme.
 Isto ocorre devido a menor quantidade de RX/área
 Importante em grandes animais – aparelhos portáteis.
Distância Foco-Filme (DFF)
Distância Foco-Filme (DFF)
 Como ajustar a regulagem de mA em função da distância?
 Se para uma distância de 40 polegadas necessito de 100 mA e onde estou 
realizando o exame consigo apenas uma distância de 30 polegadas, como 
calcular a mA a ser utilizada?
100mA (40)²
X (30)²
=
Distância Foco-Filme (DFF)
 100 / mA2 = (40)
2 / (30)2
 100 / mA2 = 1600 / 900
 100 / mA2 = 1,77
 mA2 = 100 / 1,77
 mA2 = 56 mAs (56,25)
Fatores que afetam a imagem
 Movimento:
 Desafio na veterinária
 Maior mA e menor tempo 
 100mA x 0,5s = 50mAs
 300mA x 0,17s = 50 mAs
Fatores que afetam a imagem
 Telas intensificadoras:
 Filmes são mais sensíveis à luz visível
 Só RX = 100 mAs Tela intensificadora = 2mAs
 Telas intensificadoras emitem luz quando expostas ao RX
 Filmes são prensados entre duas telas intensificadoras.
 Grades:
 Fótons dispersos (Compton) atingindo o filme produzem “frog” (sombra ou 
borramento) que reduz contraste e detalhamento.
 Deve-se aumentar o KVp para compensar a porção do feixe primário absorvida 
pela grade.
 Bucky = dispositivo que promove oscilação da grade.
Fatores que afetam a imagem
 Distorção
 Causada quando parte do objeto está mais próxima do tubo de RX que o 
restante do objeto.
 Os padrões de posicionamento visam minimizar este efeito – Padrão normal 
de distorção.
Distorção
Distorção
Fatores que afetam o contraste
 Técnica Radiográfica:
 Seleção correta do KVp
◼ KVp baixo = poucos RX penetrarão o paciente e ficará subexposta (mais clara)
◼ KVp alto = muitos RX penetrarão o paciente e ficará superexposta (muito escura)
 Contraste dependerá da correta relação KVp e mAs escolhida.
 Baixo KVp e alto mAs – maior contraste, mais escalas de cinza
 Alto KVp e baixo mAs – menor contraste, mais preto ou branco. 
Fatores que afetam o contraste
 Embaçamento do filme
 Produzido por radiação dispersa
 Diminui o contraste
 Exposição acidental à luz também causa embaçamento
 Pode ser prevenida pelo uso da grade.
Processamento do filme
 Câmara escura:
 Limpa
 Seca
 À prova de luz
 Organizada
 Processadoras automáticas
 RX digital
Processadora Automática
RADIOLOGIA DIGITAL
Radiologia Digital
 O que é o sistema digital?
 Medição eletrônica do padrão de transmissão de RX através do paciente
 Conversão da medição eletrônica para um arquivo digital
 Visualização do arquivo digital em um monitor de computador
Radiologia Digital
 DICOM
 Digital Imaging and Communications in Medicine
 Além da imagem o arquivo contém:
◼ Fabricante do dispositivo que gerou imagem
◼ Data e hora da aquisição da imagem
◼ Identificação do paciente
◼ Identificação do solicitante
◼ Identificação de quem realizou o exame
◼ Outros parâmetros
 Assegura a interconectividade entre os diversos dispositivos de imagem.
Imagem Digital
 Pixels
 Cada pixel tem um tom de cinza específico
 O tamanho de cada pixel determina a resolução espacial
◼ A manipulação pelo software da imagem bruta é mais importante que a 
densidade do pixel.
 O número de tonalidades de cinza disponível para cada pixel influenciará 
no contraste da imagem
 Bit depth (profundidade de bits) = quanto maior, mais tons de cinza
Bit Depth
Profundidade de Bits Valores possíveis de pixel Número de tonalidades de 
cinza
1 0,1 2
2 00,01,10,11 4
4 0000,0001,0010,0011,
0100,0101,0110,0111,
1000,1001,1010,1011,
1100,1101,1110,1111
16
8 00000000,
00000001,etc
256
12 000000000000,
000000000001,etc
4096
Digital X Analógico
 Resolução Espacial: semelhante em ambas as técnicas (analógica ou digital)
 Resolução espacial: quão pequena uma estrutura pode ser discriminada na 
imagem
 Otimização do Contraste:
 Relacionada a profundidade de bits.
 Analógico: rigidamente relacionado ao KVp x mAs
 Latitude de Exposição:
 Independência da qualidade de imagem digital sobre a magnitude de exposição 
aos raios-x.
 Analógico: uma estreita faixa de combinação KVp e mAs resultará numa imagem 
adequada.
Otimização de Contraste
Otimização de Contraste
Latitude de Exposição
Latitute de Exposição
Subexposição
Superexposição
Pós-processamento
 Permite modificar o brilho e contraste da imagem depois de 
processada
 Magnificação de regiões
 Ampliação de uma determinada região
Pós-processamento
Pós-processamento
Qualidade do Monitor
 Monitores CRT x LCD
 CRT amplamente substituídos
 Monitores LCD
 Monocromáticos e Coloridos
 Especificações técnicas altamente variáveis
 Monitores de LCD monocromáticos de uso médico
◼ Resolução > que 3megapixels
◼ Caros
◼ Evitam a necessidade de constante ampliação da imagem
◼ Ângulo de visualização é importante no LCD!
Outros Benefícios
 Eliminação da câmara escura e produtos químicos
 Portabilidade aprimorada
 Realce do profissionalismo aos olhos do consumidor
 Existem artefatos de imagem digital também!
Hardware de Aquisição
 Radiografia Computadorizada (CR)
 Radiografia Digital Direta (DDR)
 Detectores de tela plana indiretos
 Detectores de tela plana diretos
 Dispositivos de Carga Acoplada
CR
 Primeiro a surgir no mercado
 Composto por:
 Cassete
 Placa de imagem flexível coberta com fósforo foto 
estimulável (PSP)
 Imagem é criada por alterações nas bandas de 
energia de elétrons (RX + PSP)
 Imagem é lida opticamente por laser
 Vantagem:
 Cassetes danificados podem ser substituídos
 Cassete não é preso por um cabo à um PC
Hardware de Aquisição
Hardware de Aquisição
Hardware de Aquisição
Hardware de AquisiçãoDDR
 3 tipos:
 Sistema Detector de Tela Plana Indireto
 Sistema Detector de Tela plana Direto
 Sistema CCD
 DDR
 Detector substitui o cassete de imagem
 Conectados a um computador (cabo ou Wireless)
Detectores Indiretos
 São indiretos porque produzem luz como passo intermediário à 
formação da imagem.
 Tela intensificadora (como no RX analógico) + fotodiodos
 Uma placa de 43x43 cm = 6 a 7 milhões de fotodiodos!
 Custo mais elevado que sistema CR
 Profundidade de Bits = 14
 16.384 tons de cinza
Detectores Diretos
 Não existe produção de luz intermediária
 Raios-X atingem um fotocondutor (selênio amorfo) 
 alta eficiência na absorção de RX
 liberação de elétrons da camada de selênio
 gera uma carga que é lida e convertida em imagem
 Profundidade de Bits = 14
 Não há difusão de luz da tela intensificadora 
 Difusão de luz = embaçamento da imagem
 Na prática não existe diferença detectável!
Detectores CCD
 Utiliza um chip CCD para aquisição da imagem
 Semelhante as câmeras e filmadoras digitais
 Necessita de luz intermediária
 Chip é sensível à luz e não aos RX
 Qualidade da imagem
 Depende mais da qualidade da luz coletada e 
convergida
 Existe algum grau de degradação da imagem
 Humanos: dental e mamografia (partes pequenas)
DDR
DDR
RADIOPROTEÇÃO
Silvio Coura Xavier
Radioproteção
 Radiologia Diagnóstica
 Obter o máximo de informações com mínima exposição do paciente, 
funcionários e público em geral. 
 “Longe da vista, longe do coração”
 Postura arrogante frente a radioproteção
Exposição x Absorção
 Alguns tecidos absorvem mais radiação do que outros.
 A mesma dose de exposição pode representar diferentes doses 
absorvidas
 Exposição:
 Quantidade de carga elétrica resultante da ionização do ar produzido 
pelo fluxo de radiação
 Absorção:
 Ossos absorvem RX mais eficiente que tecidos moles
Segurança da Radiação
 Estabelecer diretrizes para evitar exposição desnecessária:
 Informar os riscos da radiação
 Uso adequado dos equipamentos de proteção
 Minimizar repetições:
◼ Posicionamento do paciente
◼ Operação do aparelho
Considerações Práticas
 Distância
 Maximizar a distância do tubo de raios-x é uma das formas mais eficazes 
de diminuir a dose de radiação.
 Não segurar cassetes com a mão para radiografias equinas
 Segurar animais da companhia com a mão é permitido, mas não pode 
haver partes do corpo perto do feixe primário. 
Considerações Práticas
 Blindagem
 Blindagem estrutural
 Blindagem pessoal
◼ Avental
◼ Luvas
◼ Protetores de tireoide
◼ Óculos
Luvas
Dosímetro
Considerações Práticas
 Tempo
 Diretamente relacionado com o número de projeções repetidas necessárias
 Familiarização dos colaboradores com o equipamento
 Revezamento da equipe, evitando exposição repetida nas mesmas pessoas. 
Regras Básicas de Segurança
 Apenas o pessoal envolvido no procedimento deve ficar na sala de RX
 Menores de 18 anos e mulheres grávidas não devem permanecer na sala 
durante o exame
 Auxiliares devem trabalhar em esquema de rodízio para minimizar exposição
 Sacos de areia, fitas adesivas, esponjas devem ser usados no posicionamento ao 
invés da contenção manual
 Anestésicos ou tranquilizantes devem ser usados sempre que possível para 
facilitar a contenção.
 Nenhuma parte do corpo do tecnólogo deve ficar exposto ao feixe primário.
 Aventais de proteção sempre devem ser utilizados.
Regras Básicas de Segurança
 Luvas de proteção devem ser usadas se as mãos estiverem próximas do 
feixe primário
 Óculos devem ser usados se a carga de trabalho for muito grande ou ao 
radiografar grandes animais
 Protetores de tireoide devem ser utilizados
 O feixe primário deve ser colimado, preferencialmente deixando parte do 
cassete sem exposição.
 Todo pessoal envolvido com a radiologia deve usar um dosímetro durante o 
horário de trabalho. 
 O procedimento radiográfico deve ser planejado e os ajustes do aparelho 
checados duas vezes.
FÍSICA DO ULTRA-SOM
Silvio Coura Xavier
Definição
 Ultra-som é uma forma de energia mecânica que consiste de 
vibrações de alta frequência
 20 a 20.000 Hz – Audição humana
 1 a 3 MHz – ultra-som terapêutico
 3 a 20 MHz – Diagnóstico por imagem
Ultrassonografia
 Como funciona um aparelho de ultra-som?
Impedância Acústica
Z = v x p
Z = Impedância acústica
V = velocidade
P = densidade do material
 Quando houver uma boa diferença de impedância acústica entre os 
tecidos adjacentes, haverá maior reflexão das ondas sonoras
 Tecido mole x ossos (50%)
 Tecido mole e gás (99%)
Impedância
 Artefato de costela
Ultra-som e Tecidos
 Ondas sonoras passam através dos tecidos:
 Refletidas
 Refratadas
 Absorvidas
 As ondas que retornar (eco) são responsáveis por produzir imagem
 Quanto maior o eco = mais brilhante a imagem
Reflexão
 São as ondas responsáveis pela formação da 
imagem ao retornarem ao transdutor
 Depende:
 Tamanho da estrutura refletora
 Comprimento de onda utilizado (frequência)
 Frequência:
 Mais altas
◼ Refletidas e atenuadas mais rapidamente
◼ Identifica estruturas menores
◼ Identificam estruturas mais superficiais (Medicina x 
Veterinária)
Refração
 Mudança na direção das ondas sonoras à medida que passam de um 
meio para o outro onda a velocidade de propagação é ligeiramente 
diferente.
 Ocorrerá nas ondas sonoras oblíquas.
 Ex. Bordas da vesícula biliar
Refração
Refração
Refração
Refração
Absorção
 Atenuação
 Redução da intensidade do feixe ultrassônico a medida que ele passa 
através dos tecidos.
 Ocorre devido dispersão e absorção
 Maior atenuação em gordura
 Absorção
 As forças de atrito geram calor (ultra-som terapêutico)
 Efeito maior em estruturas densas
 Líquido: menor absorção
Produção de Ultra-som
 Efeito piezoeléctrico
 Cristais piezoeléctricos
 Energia elétrica Energia sonora
 Ecos (sonoros) Energia elétrica
 Resolução axial
 Resolução lateral
Transdutor
Modos de Ultra-som
 Modo A (amplitude):
 Pouco utilizado hoje com evolução do modo B
 Modo B (brilho):
 Cada eco devolvido é exibido na tela como um ponto
 Quanto mais brilhante, maior a intensidade do eco devolvido
 São utilizados muitos feixes
 Modo B em tempo real é hoje o mais utilizado no diagnóstico
Modos de Ultra-som
 Modo M (movimento)
 Usa um único feixe em uma posição fixa que registra como as dimensões da 
seção examinada se alteram com o tempo.
 Utilizado predominantemente na ecocardiografia
 Avalia dimensão das câmaras cardíacas e das paredes do coração em 
relação ao ciclo cardíaco. 
Modo M
Aparelhos de Ultra-som
 Potência
 Ganho
 Composição do ganho com a profundidade
 Exibição repartida
 ECG
 Medidas e Cálculos
 Freeze
 Clip e Gravar
Aparelhos de Ultra-som
Aparelhos de Ultra-som
Aparelhos Ultra-som
Aparelhos Ultra-som
Aparelhos Ultra-som
Aparelhos Ultra-som
Transdutores
 Lineares
 Convexos
 Setoriais
 Endocavitários
 Endoscópicos
 Retais (veterinária)
Lineares
Linear
Convexos
Micro convexos
Setorial
Setorial
Endocavitário
Retal (veterinário)
Endoscópico
Endoscópico
Artefatos
 Sombra Acústica
 Reforço Acústico
 Reverberação
 Cauda de cometa
 Imagem em Espelho
 Sombreamento de borda
Sombra Acústica
 Regiões de ecogenicidade diminuídas distais às estruturas de alta 
refletividade.
 É um artefato valioso
 Fornece informações sobre a composição da estrutura que o causa
 Podem ocorrer naturalmente:
 Interface tecido/osso
 Interface tecido/gás
Reforço Acústico
 Região de maior ecogenicidade localizada além de estruturas de 
baixa atenuação
 Locais mais comuns:
 Bexiga
 Vesícula biliar
Reverberação
 Ocorre quando as ondas sonoras refletem várias vezes sobre dois 
refletores fortes
 Múltiplos focos hiperecogênicos queocorrem em intervalos regulares
Cauda de Cometa
 Um tipo de reverberação
 Causada por duas superfícies altamente reflexivas e estreitamente 
espaçadas
 Bolhas de gás
 Pequenos objetos metálicos
Imagem em Espelho
 É a duplicação de uma estrutura normal do lado oposto de um forte 
refletor
 Fígado – interface diafragma/pulmão
Sombreamento de Borda
 Artefatos de refração criados quando as ondas sonoras sofrem 
inclinação ao encontrarem tangencialmente uma superfície curva
 Rins
 Vesícula Biliar
 Bexiga
INTRODUÇÃO À INTERPRETAÇÃO 
RADIOGRÁFICA
Silvio Coura Xavier
Formação da Imagem e Absorção
 Imagens Radiográficas:
 Raio-X atravessam a matéria
 Absorção dos raios X é uma relação do tipo de tecido e sua espessura
 Pode-se criar uma imagem padrão de raios X que sai de um paciente
 Radiografia`:
 É uma imagem do número e da distribuição dos raios X que atravessam o 
paciente e atingem o chassi.
Formação da Imagem e Absorção
 Radiografia Analógica:
 Quantidade de luz emitida pela tela de intensificação (écran) 
 Radiografia Digital:
 É dependente do número de raios X que interagem com a placa de imagem
Formação da Imagem e Absorção
 Radiografia (analógica ou digital)
 Áreas de Imagens Pretas: 
◼ Regiões onde muitos raios X atravessaram o paciente e atingiram o receptor
 Áreas de Imagens Brancas:
◼ Regiões onde muitos raios X foram absorvidos e poucos ou nenhum atingiram o 
receptor
 Entre estes dois extremos estão muitos tons de cinza!
Formação da Imagem e Absorção
 Absorção diferencial:
 Permite a utilização médica dos raios X
 Radiopacidade: Ossos > Tecidos moles
Formação da Imagem e Absorção
 Prego e Microchip
 Totalmente radiopacos
 Raios x não foram capazes de atravessá-los
 Densidade?
 Prego e Microchip
◼ Densidade óptica baixa
◼ Densidade radiográfica alta
◼ Densidade física alta
◼ Confuso!!
 Radioluscência e Radiopacidade!
 Prego e microchip são mais radiopacos que os tecidos.
Opacidades Radiográficas
 Resolução de Contraste:
 Permite estruturas adjacentes serem discriminadas uma das outras em uma 
imagem radiográfica
 É menor que da TC e RM
◼ Por isso algumas alterações não podem ser visualizadas radiograficamente!
Opacidades Radiográficas
 Faixas de Opacidades Radiográficas:
 Radiopacidade Ar (ou gás)
 Radiopacidade Gordura
 Radiopacidade Água (tecidos moles)
 Radiopacidade Osso (mineral)
 Radiopacidade Metal
Opacidades Radiográficas
 Espessura:
 > espessura = >radiopacidade
Geometria Radiográfica
 Paciente: Tridimensional
 Radiografia: Bidimensional
 Ampliação e Distorção
 Imagem de uma região familiar parecendo desconhecida
 Perda de percepção de profundidade
 Sobreposição
Ampliação e Distorção
 Ampliação:
 Aumento da estrutura na imagem em relação ao seu tamanho real.
 Depende da distância entre o objeto e o receptor
 Aumento da distância > ampliação
 Sempre haverá alguma parte do paciente mais afastada do receptor e 
portanto sofrerá ampliação
 Ampliação reduz detalhes
 Área de interesse sempre deve estar mais próxima do receptor
Ampliação e Distorção
 Distorção:
 É uma ampliação inadequada quando o plano do objeto e do receptor não 
estão paralelos
 Origina imagem deturpada da forma ou da posição verdadeira do objeto.
 Algum grau de distorção é encontrado nas radiografias normalmente
 A distorção fora do padrão de posicionamento pode limitar a qualidade 
diagnóstica da radiografia.
Ampliação e Distorção
Imagem Não Familiar
 O paciente inteiro não está posicionado de forma padrão.
 O correto posicionamento do animal que gera uma imagem familiar
 A repetição desta imagem familiar gera um padrão de normalidade 
e facilita a identificação de alterações. 
Perda da Percepção de Profundidade
 Radiografia – bidimensional
 É necessário a realização de duas radiografias, uma a um ângulo de 
90° com a outra.
 Projeções realizadas a 90° uma da outra são chamadas projeções 
ortogonais.
Sobreposição
 Podem criar radiopacidades que podem erroneamente serem 
interpretadas como doença.
 Exemplos:
 Mamilos
 Prepúcio
 Sobreposição dos rins
 Vaso pulmonar e costela
 Gerados por posicionamento / rotações
Supressão de Borda
 Supressão de borda:
 Duas estruturas de mesma radiopacidade estão em contato, 
impossibilitando distinguir suas margens.
 Sinal de Silhueta:
 Se duas estruturas de uma mesma radiopacidade são separadas por uma 
substância de radiopacidade diferente, suas bordas podem ser distinguidas 
radiograficamente. 
O Papel da Percepção
 Percepção
 Olhos 
 Cérebro
Nomeando Projeções
 São nomeadas de acordo com a direção que o raio X penetra na 
parte de interesse, do ponto de entrada para o ponto de saída.
 São utilizados os termos direcionais listados na Nômina Anatômica 
Veterinária.
 Projeções Perpendiculares e Oblíquas
Ventro Dorsal
Dorso Ventral
Latero-lateral Direita
Termos Direcionais
Dorsolateral-palmaromedial
Avaliação Radiográfica
 Padrão de avaliação:
 Projeções latero-lateral – porção cranial para a esquerda do observador
 Cabeça, pescoço ou tronco: parte cranial para cima e o lado esquerdo do 
animal à direita do observador. 
 Extremidades lateromediais ou mediolaterais: parte proximal do membro 
para cima e o aspecto cranial ou dorsal à esquerda do observador.
Avaliação Radiográfica
 Projeções caudocranial (plantarodorsal, palmarodorsal) ou 
craniocaudal (dorsoplantar ou dorsopalmar)
 Parte proximal do membro para cima
 Lateral do membro à esquerda do observador (uma sugestão, não há 
convenção)
Interpretação Radiográfica
 Não podem ser interpretadas no vazio
 É necessária informações clínicas para uma ótima interpretação.
 Informar a idade do paciente
 Não substituem o exame físico
 Posicionamento correto
 Técnica radiográfica correta
Interpretação Radiográfica
 “Na melhor das hipóteses, as radiografias ruins são totalmente inúteis 
e, na pior, elas são totalmente enganosas.”
Peter Suter (1930-2011)
Interpretação Radiográfica
 Radiografias apropriadas!
 Ambiente calmo e isolado
 Concentração!!
 Negatoscópio + Luz quente intensa (filmes)
 Qualidade do monitor (digital)
 Cuidado com ampliações e reduções
 Avaliar o filme a 1,80m e a 15 cm, além da avaliação típica.
Interpretação Radiográfica
 A imagem é normal?
 Esta é a questão mais difícil a ser respondida!
 Identificar e classificar as alterações
 Iniciantes – checklist
 As alterações devem ser anotadas, nem que seja no prontuário do paciente.
 Sinais de Roentgen
 Tamanho, forma, localização, número, contorno e radiopacidade
Sinais de Roentgen
 Tamanho
 Mudança no tamanho com a forma permanecendo normal
◼ Hepatomegalia generalizada
◼ Esplenomegalia generalizada
◼ Cardiomegalia generalizada
◼ Aumento simétrico da glândula prostática
◼ Atrofia renal
Sinais de Roentgen
 Forma:
 Mudança morfológica da estrutura com mudança da forma geral
◼ Aumento do átrio direito
◼ Aumento do átrio esquerdo
◼ Tumor hepático no lobo lateral esquerdo
◼ Hemangiossarcoma na extremidade distal do baço
◼ Compartimentalização gástrica em uma torção
Sinais de Roentgen
 Localização:
 Alteração da topografia de uma estrutura
◼ Deslocamento do fêmur devido luxação coxofemoral
◼ Deslocamento do jejuno para cavidade pleural devido hérnia diafragmática
◼ Deslocamento caudal do rim direito devido hepatomegalia
Sinais de Roentgen
 Número
 Mudança no número esperado de estruturas
◼ Falanges distais ausentes em felino submetido a oniectomia
◼ Lise de uma falange distal devido a um tumor
◼ Polidactilia
Sinais de Roentgen
 Contorno
 Alteração de um contorno esperado de uma estrutura
◼ Reação periosteal sobre um osso
◼ Massa saliente na superfície hepática
◼ Infarto renal com reentrância cortical
Sinais deRoentgen
 Radiopacidade
 Alteração da radiopacidade esperada de uma estrutura
◼ Substituição de ar nos pulmões por exsudato
◼ Osteogênese endosteal em resposta ao estresse de remodelamento
◼ Destruição da cortical em decorrência de um tumor
◼ Atrofia óssea por desuso
Interpretação Radiográfica
 Histórico Clínico + Sinais de Roentgen:
 Lista de possibilidades
 Definição da necessidade de novos procedimentos
 Erros:
 Tendência
◼ Expectativa de encontrar alguma coisa
 Satisfação de Pesquisa
◼ Encontrar uma alteração radiográfica óbvia e então 
procurar mais alterações (mesmo não compatíveis com 
clinica)
Zeca
 Bulldog Inglês
 3 meses
 Aumento de volume em região lateral toraco-lombar direita.
Zeca
Zeca
 Cirurgia
 Pós Operatório
 Febre intermitente
 Evolução Clínica
Zeca
CRÂNIO E CAVIDADES NASAIS
Silvio Coura Xavier
Crânio
 Posicionamento:
 Sedação ou Anestesia
 Lateral e Dorsoventral
 VD: superfície da cabeça não é plana!
 Laterais: pode-se usar uma espuma para elevar o nariz 
ou mandíbula e obter imagem simétrica.
 Boca aberta e Boca fechada
◼ Alterações mandibulares/maxilares – boca aberta – menor 
sobreposição.
 Atenção com a marcação D e E!!
Crânio
 Projeções auxiliares – oblíquas
 Seios frontais
 Cavidade Nasal
 Bula timpânica
Técnica Radiográfica
 Sistema analógico:
 Baixo kVp e Alto MAS
◼ Maior contraste
◼ Melhor avaliação de alterações ósseas
◼ Pior visualização de tecidos moles
 Alto kVp e baixo MAS
◼ Melhor detalhamento de tecidos moles
 Sistema Digital:
 Fatores de exposição menos críticos – maior resolução de contraste
 Espessuras maiores que 10 cm
 Usar grade para remover raios-x dispersos.
Anatomia Normal
 Crânio:
 Raças dolicocefálicas
◼ Cabeças estreitas e extensa cavidade nasal de rostral a caudal
◼ Collie
 Raças mesaticefálicas
◼ Cabeças de proporção média
◼ Pastor Alemão, Beagle
 Raças braquicefálicas
◼ Cabeças largas e curtas
◼ Boxer, Boston Terrier, Pug, Pequinês
Dolicocefálicos
Mesaticefálicas
Braquicefálicas
Crânio
 Passagens nasais e Seios paranasais
 Passagem nasal
◼ Estende-se caudalmente das narinas externas até a placa cribriforme e a 
nasofaringe
◼ Dividida ao meio pelo septo nasal
◼ Repleta de conchas finamente enroladas
◼ Ósseo caudalmente e torna-se cartilaginoso a medida que avança rostralmente
 Seios paranasais
◼ Seios frontais, recessos maxilares laterais e pequenos seios esfenodais. 
Seios Paranasais
Seios Frontais
Fonte: Dr. Oscar J. Benavides
Bulhas Timpânicas
 Bulhas timpânicas
 Parte ventral do osso temporal
 Cavidades cheias de ar do ouvido médio
 Comunicam-se com a nasofaringe (tuba auditiva)
Dentes
 Fórmula Dentária
 Gato
◼ Decíduos – 2x (I 3/3, C 1/1, P 3/2) = 26
◼ Permanentes – 2x (I 3/3, C 1/1, P 3/2, M 1/1) = 30
 Cães
◼ Decíduos: 2x (I 3/3, C 1/1, P 3/3) = 28
◼ Permanentes: 2x (I 3/3, C1/1, P4/4, M 2/3) = 42
Dentes
Abcesso Periapical
 Aspecto:
 Halo radiotransparente ao redor da raiz dentária afetada (destruição do osso alveolar)
 Alargamento do espaço periodontal
 Lise ou esclerose óssea adjacente ao vértice
 Perda da lâmina dura
 Reabsorção da raiz do dente
 Comum em animais mais velhos
 Importância Clínica:
 Fistula infraorbitária
 Endocardite de valva mitral
 Lesões renais
Otite
 RX
 Parte integrante da avaliação diagnóstica de um cão ou gato (otite média)
 Otite média
 Secundária a otite externa
 Unilateral ou bilateral (unilateral diagnóstico mais fácil)
 Otite externa
 RX VD: estenose do canal auditivo e/ou mineralização.
Lesões Traumáticas
 Luxação ATM
 Traumática ou não traumática
 Fraturas de Mandíbula
 Trauma Craniano
Fraturas
Distúrbios Infecciosos
 Aspergilose Nasal
 Rinite destrutiva – cão / gato
 Cães até 4 anos
 Blastomicose nasal
 Áreas endêmicas
 Lise das conchas
 Criptococcose
 Felinos
 Rinite hiperplásica não destrutiva
Aspergilose Nasal
Aspergilose
Blastomicose
Criptococcose
Anomalias Congênitas
 Hidrocefalia:
 Acúmulo excessivo de líquor no sistema ventricular
 Congênita: defeitos estruturais que impedem a drenagem no LCE ou 
impedem absorção
 Raças: maltês, Yorkshire, buldogue inglês, chihuahua, lhasa apso, pug chinês, 
poodle toy, spitz alemão, pequinês, Boston terrier.
 TC ou RM são as melhores técnicas!
Fonte: Dr. Oscar J. Benavides
Anomalias Metabólicas
 Hiperparatireoidismo 
 Primário
◼ Adenoma ou carcinoma paratireoide
◼ Hiperplasia adenomatosa
 Secundário
◼ Renal
◼ Nutricional
 Excesso de paratormônio – hipercalcemia e desmineralização óssea
Hiperparatireoidismo
 RX:
 Perda da lâmina dura
 Desmineralização total dos ossos do crânio
 Ultra-som:
 Ultra-som cervical
 130 cães com HPTP submetidos a ultra-som, em 129 foram identificadas 
massas variando de 3 a 23 mm.
Feldman, E.C. et al. Pretreatment clinical and laboratory findings in dogs with primary hyperparathyroidism: 210 cases (1987-2004), J Am. Vet. 
Med. Assoc. 227:756-761, 2005.
Neoplasias
 Tumores Nasais
 1 a 2% de todas as neoplasias
 2/3 epiteliais
◼ adenocarcinoma, carcinoma de céls. Epiteliais, carcinoma indiferenciado
 1/3 mesenquimal
◼ Fibrossarcoma, condrossarcoma, osteossarcoma, sarcoma indiferenciado
 Normalmente invasivos e pouco metastáticos
 Tempo diagnóstico x prognóstico
◼ Normalmente tardio
Neoplasias
 Tumores Nasais
 RX:
◼ Aparência agressiva – invasão óssea
◼ Perda de detalhes dos cornetos
◼ Aumento da opacidade do seio frontal
◼ Tumor?
◼ Acúmulo de muco?
◼ RM pode diferenciar!!
◼ Posicionamentos
◼ Intraoral dorsoventral ou ventrodorsal
◼ Ventrodorsal de boca aberta
◼ Seio frontal rostrocaudal
Neoplasias
 Tumores Mandibulares e Maxilares
 CA céls. Escamosas – mandíbula e maxila (cão e gato)
 Fibrossarcoma, melanoma maligno e tumores do ligamento periodontal 
(epúlide) – raro gatos!
 Normalmente tumores agressivos
 Melanoma Maligno
◼ Tende ocorrer raças pequenas
◼ Metástase nos linfonodos regionais e pulmões
◼ Lise óssea variável radiograficamente
Neoplasias
 Tumores Mandibulares e Maxilares
 Epúlide:
◼ Epúlide fibromatoso
◼ Epúlide ossificante
◼ Ambos benignos e curados por excisão cirúrgica
◼ Epúlide acantomatoso
◼ Ameloblastoma acantomatoso
◼ Tendem a recorrer, ainda que não apresentem comportamento metastatico
 São radiossensíveis!
Neoplasias
 Tumores Nasais
 Excisão cirúrgica
 Radioterapia
 Cirurgia + radioterapia
 Terapia fotodinâmica
Outros Tumores de crânio
 Osteocondrossarcoma multilobar
 Osteossarcoma
 Osteoma
 Osteocondroma
Rinite Nasal
 Aparência variável ao RX
 Depende da cronicidade e gravidade da rinite
 Felinos
 Sequela comum de doença do trato respiratório superior viral
 TC e RM
 Melhor delimitação da doença
 Ajuda a diferenciar entre rinite e neoplasia
Corpos Estranhos
 Intranasais
 Mais comum: matéria vegetal
 Sinais Clínicos:
 Início agudo de espirros
 Arranham o nariz
 Corrimento nasal unilateral
 TC:
 Mais sensível, nem todos corpos estranhos são radiopacos.
VÉRTEBRAS
Silvio Coura Xavier
Vértebras
 “Muitas condições, incluindo a doença do disco intervertebral, várias
mielopatias, tumor da medula espinhal, das meninges e da coluna
vertebral, não podem ser completamente caracterizadas com o uso
das radiografias”
Vértebra
CORPO VERTEBRAL
A
R
C
O
 V
E
R
T
E
B
R
A
L
Lâmina D e E
Pedículo
Fórmulas Vertebrais
 Cão:
 C7 T13 L7 S3 Cd6 – Cd23
 Gato:
 C7 T13 L7 S3 Cd18 – Cd21
 C1-C2
 Não têm disco intervertebral
Alterações Congênitas e de Desenvolvimento
 Vértebras em Bloco
 Resultado da fusão de dois ou mais corpos vertebrais
 Comuns na região cervical, mas podem ocorrer no segmento lombar
 Podem gerar sobrecarga imediatamente adjacente à fusão – aumento do 
risco de doença dodisco intervertebral 
 Implicado na subluxação atlantoaxial
Hemivértebras
 Falha do desenvolvimento e eventual ossificação de parte de uma 
vértebra, geralmente o corpo.
 A forma da hemivértebra depende da área onde houve falha do 
desenvolvimento (normalmente o corpo)
 Vértebra em forma de cunha
 Configuração cifótica
 Compressão da medula espinhal
 Nem todas são clinicamente significativas (RM/TC)
 Raças de cauda em parafuso (Buldogue e Boston Terrier)
Espinha Bífida
 Falta de desenvolvimento do arco vertebral
 Pode estar associada a defeitos do tubo neural (meningocele ou 
mielomeningocele)
 Fenda na parte dorsal do arco vertebral
 Ausência ou divisão do processo espinhoso
 Raramente há defeito do tubo neural no segmento torácico, diferente da 
lombossacra
 Alteração Radiológica
 Divisão do processo espinhoso
 Raças mais comuns:
 Buldogues e Gatos Manx
Buldogue
Buldogue Frances
Gato Manx
Subluxação Atlantoaxial
 Axis (C2) é deslocado dorsalmente em relação ao atlas (C1)
 Compressão da medula espinhal
 Congênito ou trauma
 Congênito:
◼ Processo odontoide ausente
◼ Deficiência dos ligamentos que sustentam a articulação atlantoaxial
◼ Raças Toys (Yorkshire)
Sinais Clínicos
Espondilomielopatia cervical
 Síndrome:
 Malformação do corpo vertebral
 Mal formação dos processos articulares
 Má articulação vertebral
 Instabilidade
 Mal alinhamento
 Estenose do canal vertebral
 Protusão e/ou hérnia de disco
 Raças: 
 Dogue alemão (jovem) Dobermann Pincher (adulto)
Espondilomielopatia Cervical
Fratura e Luxação
 Causas:
 Atropelamentos
 Quedas
 Ferimentos por arma de fogo
 Fraturas
 Compressão da medula espinhal
 Incompletas podem ser difíceis de serem visualizadas
 Cuidado no posicionamento. Começar com LL.
Doença do Disco Intervertebral
 Sinais Clínicos;
 Extensão do disco intervertebral intacto ou do material nuclear do disco 
para dentro do canal vertebral.
 Dachshund, Pequinês, Beagle, Lhasa Apso, Shih-Tzu (raças 
condrodistróficas)
 Locais mais comuns:
 C2-C3, C3-C4, T12-T13, T13-L1
Doença do Disco Intervertebral
 Protrusão Tipo 1
 Degeneração condroide do núcleo pulposo
 Expulsão do material desidratado para o canal vertebral
 Sinais neurológicos agudos
 Protusão Tipo 2:
 Degeneração fibroide do núcleo e metaplasia fibrosa do núcleo pulposo
 Ânulo fibroso pode se estender, hipertrofiar ou romper parcialmente
 Sinais neurológicos crônicos e progressivos
Tipo 1 e Tipo 2
Doença do Disco Intervertebral
 Radiografia Simples
 Pobre sensibilidade e especificidade
 Não podem ser utilizados para determinar o local e a gravidade das 
lesões
 Indicação é para exclusão de outras condições:
◼ Fratura
◼ Luxações
◼ Lesões ósseas agressivas
Doença do Disco Intervertebral
 Sinais Radiográficos
 Diminuição do espaço intervertebral
 Forame intervertebral pequeno
 Aumento da radiopacidade dentro do forame interno
 Material de disco mineralizado dentro do canal vertebral
 TC ou RM indisponível:
 Mielografia
Mielografia
Condições Inflamatórias
 Discoespondilite
 Inflamação de um disco intervertebral e das suas epífises adjacentes
 Inflamação dos tecidos moles adjacentes – não detectada 
radiograficamente
 Etiologia:
 Disseminação hematógena de microrganismos 
 Migração de corpo estranho
Discoespondilite
 Radiologia:
 Lise irregular da epífise com extensão para o corpo vertebral
 Colapso do disco intervertebral
 Produções de osteófitos ventrais
 Alguns casos subluxação
 Diagnóstico em alguns casos pode exigir RM!
 Sinais Clínicos:
 Febre, leucocitose, parestesia, paresia e raramente paralisia
 Meningite é possível se processo estender-se para dentro do canal 
vertebral
Discoespondilite
Discoespondilite
Condições Degenerativas
 Espondilose Deformante
 Boxers e raças grandes
 Regiões toracolombar e lombossacra
 Etiologia
 Desconhecida
◼ Trauma repetitivo
◼ Instabilidade
◼ Desgaste pelo envelhecimento
◼ Predisposição hereditária?? (Estudo com Boxers não confirmou!!)
Espondilose Deformante
 Radiologia:
 Entesopatia das margens das epífises
 Entesófitos x Osteófitos
 Ocasionalmente entesófitos podem ocupar espaço intervertebral – fusão
 Predisposição de protusão tipo II
 Clínica:
 Não é inflamação!
 Clinicamente insignificante
 Alterações clínicas relacionadas a protusão ou projeções ósseas 
comprimindo a medula
Síndrome da Cauda Equina
 Região lombossacra
 Numerosas alterações:
 Degenerativas
◼ Doença disco intervertebral
◼ Instabilidade
◼ Estenose associada a espondilose deformante
◼ Capsulite por osteoartrose dos processos articulares
 Inflamatórias
 Traumáticas
 Neoplásicas
 Dor, disfunção neural e restrição ao exercício
 Mielografia
 O saco dural pode não se estender até à articulação 
lombossacra!!
Neoplasias
 Primárias ou Metastáticas
 Dor e neuropatia dependem da extensão do tumor
 Raças de médio e grande porte mais acometidas
 Acima de 7 anos de idade
Neoplasias
 Primárias
 Sarcomas
◼ Osteossarcomas
◼ Condrossarcomas
◼ Fibrossarcomas
◼ Hemangiossarcomas
 Meiloma múltiplo e linfoma
 Localização mais frequente:
 Estudo de 61 casos
◼ Primárias – região torácica
◼ Metastáticas – região lombar
Neoplasias
 Radiologia:
 Lise óssea
 Proliferação óssea
 Fraturas patológicas
 Primárias
 Geralmente somente em uma vértebra
 Metastáticas
 Geralmente poliostóticas
 Mieloma múltiplo e linfoma
 Múltiplas lesões osteolíticas focais
Neoplasias
DOENÇAS DE CÃES E GATOS 
JOVENS E EM CRESCIMENTO
Silvio Coura Xavier
Distúrbios primários articulares
 Osteocondrose e Osteochondritis Dissecans
 Displasia de Cotovelo
 Não União do Processo Ancôneo
 Fragmentação do Processo Coronoide Medial
 Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur
(Doença de Legg-Calvé-Perthes)
Osteocondrose 
 Claudicação em cães jovens de raças grandes e de crescimento 
rápido
 Sinais Clínicos: 6 a 9 meses de idade
 Osteocondrose:
 Ocorre quando a cartilagem epifisária necrosa
 Resulta em falha da ossificação endocondral
 Desprendimento de fragmento condral ou osteocondral – osteocondrite 
dissecante
Osteocondrose
 Cães – localizações específicas
 Superfícies articulares que carregam peso!
 Cabeça proximal do úmero
 Côndilos femorais lateral e medial
 Tróclea femoral
 Crista troclear lateral e medial do talus 
 Lesões normalmente bilaterais, mas o sinal clínico pode ser unilateral
Osteocondrose
 Radiologia:
 Aplainamento ou concavidade da superfície do osso subcondral afetado.
 Esclerose do osso subcondral circundante
 Flap cartilaginoso
◼ Aderir ao revestimento sinovial
◼ Efusão articular 
◼ Espessamento da cápsula articular
 Flaps não mineralizados
◼ Artroscopia – não aparecem no RX!!
OCD
OCD
OCD
Displasia de Cotovelo
 Tríade de lesões:
 Não união do processo ancôneo
 Fragmentação do processo coronóide medial da ulna
 Osteocondrose da parte distomedial da tróclea umeral
 Tomografia é mais sensível para detecção das alterações
 Uma, duas ou as três lesões podem ocorrer em um mesmo animal
 Normalmente ambas as articulações são afetadas
Não União do Processo Ancôneo
 Fusão ao olecrano e à ulna = 150 dias idade
 Raças maior probabilidade:
 Bernese Mountain Dog
 Mastiff
 Rottweiller
 São Bernardo
 Radiografia:
 Lateral
 Craniocaudal
 Lateral Flexionada
Fragmentação do Processo Coronóide Medial
 Mais comum na articulação do cotovelo
 Cães de raças médias e grandes
 Maior incidência em machos
 Sinais clínicos – 4 a 6 meses de idade
 Lesão de difícil visualização ao RX
 Diagnóstico indireto
 Reconhecimento de mudanças degenerativas que acompanham a lesão 
primária
 Tomografia é mais sensível
Fragmentação do Processo CoronóideMedial
 Radiologia
 Primários
◼ Contornos anormais ou de pobre definição da margem cranial na incidência lateral
◼ Incidência craniocaudal: margem medial arredondada no processo coronóide 
medial
◼ Incongruência articular na imagem lateral
 Secundários
◼ Osteófitos na margem proximal do processo ancôneo
◼ Esclerose do osso subcondral
◼ Grande osteófito na margem coronóide medial (craniocaudal)
FPC
FPC
Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur
 Doença de Legg-Calvé-Perthes
 Raças pequenas e Toys
 Radiologia
 Diminuição da radiopacidade 
 Achatamento e irregularidade da cabeça e colo do fêmur
 Subluxação
 Pode ser bilateral
Colocefalectomia Femural
Distúrbios Metabólicos
 Hiperparatireoidismo Secundário Nutricional
 Dieta deficiente em Ca
 Desequilíbrio Ca x P
 Osteomalácia generalizada (reabsorção Ca ósseo)
 Radiologia
◼ Diminuição da radiopacidade óssea
◼ Fraturas patológicas casos graves
FRATURAS E COMPLICAÇÕES
Silvio Coura Xavier
Tecido Ósseo
Tecido Ósseo
 Osteoblastos
 Sintetizam matriz óssea osteoide
 Osteócitos
 Após mineralização do osteóide, osteoblastos tornam-se 
osteócitos. 
 Osteoclastos
 Removem tanto minerais quanto matriz, por secreção de 
ácidos e enzimas.
 Osso normal
 Atividade dos osteoblastos e osteoclastos são coordenadas 
e ocorrem em resposta ao estresse sobre o osso.
 Padrão e formato do osso se adaptam ao estresse que 
recebe.
Tecido Ósseo
 Regulação dos íons minerais séricos:
 Paratormônio
◼ Aumenta atividade de osteoclastos - ↑ Ca sérico
 Calcitonina
◼ Inibe atividade dos osteoclastos.
◼ Inibe absorção intestinal e renal de Ca
 Vitamina D
◼ Aumento de absorção de Ca e P no intestino
◼ Mobilização de Ca e P ósseo e também deposição óssea.
Tecido Ósseo
 Cresce por ossificação intramembranosa, ossificação endocondral ou 
ambas
 Intramembranosa
 Calota craniana e mandíbula
 Endocondral
 Ossos longos
Consolidação Óssea
 Fraturas
 Processos que interferem com o metabolismo ósseo
 Trauma físico além da capacidade de suportar estresse do osso
 Osso
 Capacidade de regenerar e restaurar as propriedades iniciais ao invés de 
tecido de cicatrização de qualidade inferior.
Consolidação Óssea
 Indireta
 Mais comum em animais
 Ocorre em fraturas em que algum movimento é possível
 Reparação óssea:
◼ Calo por ossificação intramembranosa e endocondral
◼ Inicia-se com formação de hematoma e inflamação
◼ Formação de calo ósseo
Consolidação Óssea
 Direta
 Reparação sem etapa cartilaginosa e sem calo ósseo
 Necessita:
◼ Redução anatômica excelente
◼ Alinhamento dos fragmentos da fratura com fixação rígida
Consolidação Óssea
 Fatores que afetam consolidação:
 Redução anatômica
 Estabilidade
 Viabilidade dos tecidos moles circundantes
 Osso específico envolvido na fratura
 Infecção óssea
 Seleção e aplicação adequada do dispositivo de fixação
 Diversos
◼ Nutricional, idade, doenças concomitantes
Identificação da fratura
 Exame Físico
 Fratura é emergência?
 Diagnóstico por imagem
 Local
 Tipo 
 Complexidade
 Potenciais complicações
 Planejamento do reparo
Identificação da Fratura
 Radiografia
 Mais comumente utilizada
 Controle da dor – menor movimentação
 Duas projeções ortogonais 
 Em alguns casos oblíquas são necessárias
 Fraturas em extremidades
◼ Incluir articulação proximal e distal
 TC
 Útil em regiões anatômicas complexas
 Focinho, crânio, pélvis...
Classificação das Fraturas
 Padronizar linguagem e comunicação
 Organizar em grupos clínicos para direcionamento do tratamento e 
prognóstico
 Classificação:
 Local
 Direção
 Completas ou incompletas
 Número de linhas de fratura
 Deslocamento
 Fechadas ou abertas
Classificação das Fraturas
 Localização
 Osso envolvido
 Localização da fratura
◼ Diafisária
◼ Proximal, distal ou média
◼ Metafisárias
◼ Proximal ou distal
◼ Epifisárias
◼ Envolve articulação e linha fisária
◼ Fisárias
◼ Sistema Salter-Harris
Classificação da Fratura
 Direção
 Transversas
 Oblíquas
◼ Oblíquas longas (< 45°)
◼ Oblíquas curtas (> 45°)
 Espirais
◼ Trauma de torção
 Completas
 Incompletas
Classificação da Fratura
 Número de linhas
 Simples
◼ Apenas uma linha de fratura
 Cominutivas
◼ Mais de uma linha de fratura
 Aberta
 Fechada
Avaliação Radiográfica da Consolidação Óssea
 Imagem Pós-operatória
 Permite avaliar redução e alinhamento da fratura
 Avaliar colocação de implantes
 Base para futuras avaliações
 Ao menos duas projeções ortogonais
 Repetidas a cada 4 a 6 semanas ou se houver mudanças agudas na 
condição clínica
Avaliação Radiográfica da Consolidação Óssea
 5 a 10 dias após redução
 Fragmentos perdem margem pontiaguda
 Desmineralização das extremidades e alargamento da linha de fratura
 10 a 20 dias após redução
 Formação de calo endosteal e periosteal
 Diminuição do tamanho do foco de fratura
 >30 dias após redução
 Linhas de fratura desaparecem gradualmente
 Calo externo aumenta radiopacidade e se remodela
 >3 meses
 Remodelamento contínuo
 Padrão trabecular dentro do calo
 Sombra cortical visível através do calo
 Continuidade da cavidade medular
Avaliação Radiográfica da Consolidação Óssea
Sistema ABCDS
 Acompanhamento da evolução radiográfica
 A – alignment (alinhamento)
 B – Bone (osso)
 C – Cartilage (cartilagem)
 D – Device (aparelho)
 S – Soft Tissues (tecidos moles)
“Embora sejam raros, sarcomas associados a implantes podem ocorrer após 
anos!
Complicações
 Alinhamento anatômico anormal
 Redução inicial ruim
 Deslocamento dos fragmentos
 Remoção precoce dos aparelhos de fixação
 Quadros moderados a graves necessitam correção
 Classificação:
 Valgus, varus, antecurvatum, recurvatum, torsional ou translacional
Complicações
 União Retardada
 Classificação subjetiva
 Não união
 Não está consolidando
 Passou por momento de união retardada
 Pseudoartrose
 Pode-se formar em fraturas não unidas em longo prazo
Não-União
 Viáveis
 Não-união hipertrófica
◼ Calo exuberante
◼ Movimento excessivo no foco da fratura
◼ Movimentação excessiva do paciente
◼ Retirada precoce do aparelho de fixação
 Não-união moderadamente hipertróficas
 Não-união oligotrófica
◼ Difícil diferenciação de não viável
Não-União
 Não-viáveis
 Distróficas
◼ Fornecimento sanguíneo escasso
 Necróticas
◼ Perda completa do fornecimento sanguíneo
◼ Sequestro no local da fratura
◼ Pode haver ou não infecção
 Defeituosas
◼ Grande espaço de fratura
◼ Original ou sequestro
 Atróficas
◼ Evolução dos tipos acima
◼ Perda de vascularização e arredondamento das extremidades
DOENÇA ARTICULAR
Silvio Coura Xavier
Sinais Radiográficos
 Sinais Radiográficos da Doença Articular
 Aumento de volume sinovial
 Alteração na espessura do espaço articular
 Diminuição da opacidade do osso subcondral e cisto ósseo
 Diminuição da opacidade do osso subcondral
◼ Artrite inflamatória – perda óssea
 Aumento da radiopacidade do osso subcondral
◼ Doença articular benigna – remodelação por estresse
 Alteração da radiopacidade do osso pericondral
 Mineralização do tecido mole articular
Sinais Radiográficos
 Sinais Radiográficos da Doença Articular
 Corpos intra-articulares calcificados
 Deslocamento ou incongruência da articulação
 Osteófitos
 Êntese e enteseófitos
 Gás intra-articular
Êntese e Enteseófitos
Doença Articular Degenerativa
 Doença lentamente progressiva
 Principais componentes:
 Derrame sinovial
 Degradação da cartilagem
 Alteração articular mais frequente em pequenos animais
 Articulações de suporte de peso de raças médias e grandes
 Ex.: Displasia coxofemoral, ombro e joelho
Displasia Coxofemoral (DCF)
 Alteração do desenvolvimento
 Aumento da lassitude articular e alterações biomecânicas
 Subluxaçãoarticulação coxofemoral
 Osteoartrose em animais mais velhos
 Lassitude articular
 Instabilidade
 Incongruência
 Má formação da cabeça do fêmur
 Remodelamento acetabular
 Doença articular degenerativa
Displasia Coxofemoral (DCF)
 Manifestação Dolorosa
 Cães jovens
◼ Exposição dos receptores de dor por desgaste e erosão articular
 Cães mais velhos
◼ Osteoartrose secundária
 Doença articular mais frequente
 Maior causadora de osteoartrose em cães
 Também relatada em felinos (Maine Coon)
Displasia Coxofemoral (DCF)
 Diagnóstico
 Histórico clínico
 Exame físico completo
◼ Ortopédico x neurológico
 Exame radiográfico
◼ Diminuição da interlinha radiográfica
◼ Subluxação da cabeça femoral
◼ Remodelamento articular
 Alterações radiográficas x sinais clínicos!!!
Displasia Coxofemoral (DCF)
 Ocorrência:
 Raças de porte grande e gigante
◼ Rottweiller
◼ Pastor alemão
◼ Labrador
◼ Golden retriever
 Lista OFA (Orthopedic Foundation for Animals)
◼ Buldogue inglês – 72% (1° colocado)
◼ Rottweiller – 20%
◼ Golden retriever – 19,4%
◼ Pastor alemão – 19%
◼ Labradores – 18,5%
Displasia Coxofemoral (DCF)
 Ocorrência
 Também acomete:
◼ Cães de pequeno porte
◼ Felinos
 Ocorrência rara:
◼ Greyhound
◼ Borzoi
 Sem predisposição sexual
 Relacionada não só ao porte mas também ao índice de massa 
corpórea
Borzoi e Greyhound
Displasia Coxofemoral (DCF)
 Manifestações Clínicas
 Bimodal
◼ 8° mês de vida
◼ Após 7 anos
 Mais frequentes:
◼ Intolerância ao exercício
◼ Claudicação intermitente ou contínua
◼ Dificuldade em levantar após repouso
◼ Dificuldade em subir escadas
◼ Uso de ambos os membros pélvicos na corrida
Displasia Coxofemoral (DCF)
 Manifestações Clínicas
 Mais intensos em pacientes mais velhos
◼ Cronicidade da dor
◼ Degeneração articular
 Fatores de risco
 Multifatorial
◼ Hereditários + Ambientais
◼ Lassitude (frouxidão articular)
◼ Nutrição
◼ Taxa de crescimento
◼ Tamanho e peso
◼ Influência hormonal
Displasia Coxofemoral (DCF)
 Fatores de risco
 Lassitude articular
◼ Hereditariedade
◼ Uma das principais características relacionadas a DCF
 Alimentação
◼ Fator não genético mais importante
◼ Sobrepeso e alta taxa de crescimento – fatores de risco
◼ Importante nos primeiros 6 meses de vida
◼ IMC x DCF – forte correlação
◼ IMC > 100 kg/m2 (15% mais incidência de DCF)
Displasia Coxofemoral (DCF)
JAVMA, Vol 229, No. 5, September 1, 2006
• Labradores
• Sem restrição dieta – sinais osteoartrose em média aos 6 anos
• Com restrição de 25% da dieta – sinais osteoartrose em média 
aos 12 anos
Displasia Coxofemoral (DCF)
 Fisiopatogenia
 Nascimento – articulação normal
 Primeiras semanas de vida
◼ Sinovite, edema do ligamento da cabeça do fêmur, efusão 
intra-articular
 7° semana
◼ Primeiro achado radiográfico
◼ Subluxação da cabeça do fêmur
◼ Desenvolvimento incompleto da borda acetabular craniodorsal
 8° semana
◼ Aumento da lassitude – Tomografia Computadorizada!
Displasia Coxofemoral (DCF)
 Fisiopatogenia
 12° semana
◼ Fissuras na cartilagem articular
◼ Injúria superfície articular efusão articular
 Frouxidão articular = subluxação da cabeça femoral ao 
suportar o peso do animal
Distensão da cápsula 
articular e do 
ligamento da cabeça 
do fêmur
Aumento da Lassitude 
articular
Displasia Coxofemoral (DCF)
Displasia Coxofemoral (DCF)
 Fisiopatogenia
 Remodelamento
◼ Arrasamento acetabular
◼ Achatamento da cabeça do fêmur
◼ Comprometem estabilidade e geram incongruência
 8° mês
◼ Claudicação e dor intensa
◼ Esclerose de osso subcondral, osteófitos periarticulares
◼ Pode estabilizar neste ponto ou progredir – doença articular degenerativa
Displasia Coxofemoral (DCF)
 Diagnóstico
 6° mês de vida
◼ Possível identificar alterações radiográficas
 Idade média para diagnóstico
◼ 12 a 18 meses
 Diagnóstico Definitivo
◼ 24 meses
Displasia Coxofemoral (DCF)
 Diagnóstico
 Radiograficamente:
◼ Arrasamento acetabular
◼ Remodelamento da cabeça e colo femorais
◼ Aumento da radiopacidade do osso subcondral
◼ Diminuição da interlinha radiográfica
◼ Osteófitos periarticulares (animais mais velhos)
 Sinal de Ortolani
◼ Teste realizado no exame físico
◼ Manobra de Bardens (melhor em filhotes até 4 meses)
Teste de Ortolani
Displasia Coxofemoral (DCF)
 Diagnóstico
 Radiografia ventrodorsal com membros estendidos
◼ Ângulo de Norberg + osteoartrose + incongruência
◼ Importante realizar exame sob anestesia!
◼ Valores subestimados sem anestesia
 PennHip
◼ Índice de Distração
Classificação CBRV
HD- (Articulação normal)
Ângulo de Norberg > 105°
Acetábulo e cabeça femoral congruentes, centro da cabeça femoral 
medial à borda acetabular craniolateral, borda acetabular 
pontiaguda e levemente arredondada
Classificação CBRV
HD +/- (articulação próxima do normal)
Ângulo de Norberg próximo de 105°
Acetábulo e cabeça femorais ligeralmente incongruentes, centro 
da cabeça femoral medial à borda acetabular craniolateral
Classificação CBRV
HD+ (DCF leve)
Ângulo de Norberg próximo de 100°
Incongruência articular, ligeiro achatamento da borda acetabular 
craniolateral, pequenos sinais de osteoartrose
Classificação CBRV
HD++ (DCF moderada)
Ângulo de Norberg entre 90° e 100°
Evidente incongruência articular, subluxação da cabeça do fêmur, 
achatamento da margem acetabular craniolateral e sinais de 
osteoartrose
Classificação CBRV
HD+++ (DCF grave)
Ângulo de Norberg < 90°
Evidente incongruência articular, subluxação ou luxação da cabeça 
femoral, achatamento da borda acetabular craniolateral, deformação 
da cabeça e colo femorais, importante osteoartrose
Método PennHip
 Universidade da Pensilvânia
 Índice de Distração (DI)
 Utiliza um aparelho distrator
 3 projeções:
 Membros pélvicos em extensão
 Fêmures paralelos entre si sem o aparelho
 Fêmures paralelos entre si com o aparelho
PennHip
PennHip
 Índice de Distração:
Distância entre o centro do acetábulo e o 
centro da cabeça do fêmur
Raio da cabeça femoral
 Valor 0: articulação perfeitamente congruente
 Valor 1: articulação completamente luxada
PennHip
Outros métodos
 Escore de subluxação 
dorsolateral
 Tomografia computadorizada
 Diagnóstico em filhotes
 Sinfisiodese púbica juvenil
 Ângulo de inclinação do colo 
femoral
 Relação inversa com Norberg
 Raio-X ventrodorsal
Tudury EA, Nogueira SR. A sinfisiodese púbica juvenil como alternativa no tratamento da displasia coxofemoral canina. 
Medvep – Rev Cientif Med Vet Pequenos Anim Estim 2003, Curitiba, out/dez; 1(4):289-94.
Displasia Coxofemoral (DCF)
 Controle
 Prevenção nas novas gerações
◼ Seleção de reprodutores livres de DCF
 Controle da expressão fenotípica em animais acometidos
◼ Controle de peso
◼ Dieta restritiva
 Tratamento clínico x cirúrgico
◼ A longo prazo ambos tem evolução clínica desfavorável
Ruptura do Ligamento Cruzado Cranial (RLCCr)
 Principal elemento de estabilização do joelho
 Evita deslocamento cranial da tíbia
 Limita a hiperextensão do joelho
 Limita rotação interna da tíbia
 RLCCr:
 Causa mais comum de claudicação de MP
 Causa comum de desenvolvimento de doença articular degenerativa do 
joelho
Ruptura do Ligamento Cruzado Cranial (RLCCr)
 Causas:
 Traumáticas (agudas)
 Degenerativas (crônicas)
 Cães de grande porte – mais predispostos
 Maior angulação do platô tibial
 Chow-Chow
 Labrador
 Rottweiller
 Boxer
Ruptura do Ligamento Cruzado Cranial (RLCCr)
 Perda de estabilidade
 Sinovite
 Lesões menisco
 Doença articular degenerativa
 Diagnóstico
 Clínico
◼ Teste de gaveta e de compressão tibial
 Complementares
◼ Raio-X, Ultrassonografia, Artroscopia, TC e RM
Ruptura do Ligamento Cruzado Cranial (RLCCr)
 Degenerativas
 Enfraquecimento Ligamentar
◼ Idade (> 5 anos)
◼ Excesso de peso
◼ Anormalidades conformativas (fraturas antigas)
◼Anormalidades congênitas (Valgo/varo, luxação patela)
◼ Artropatias imunomediadas
 Maior incidência em fêmeas
 Comum ocorrer no outro membro após alguns meses do tratamento!
Ruptura do Ligamento Cruzado Cranial (RLCCr)
 História Clínica
 Claudicação de aparição súbita que melhora com o 
tempo entretanto não chega a cura.
 Exame Físico
 Apoiam depois de 2 a 3 semanas 
◼ Final da inflamação
 Melhora aparente durante vários meses
 Diminuição repentina da utilização do membro
◼ Lesão secundária do menisco
◼ Osteoartrose
Ruptura do Ligamento Cruzado Cranial (RLCCr)
 Exame Físico:
 Posição ortostática
◼ Apoia-se sobre as pontas dos dígitos
 Sentado
◼ Mantém extremidade estendida
Ruptura do Ligamento Cruzado Cranial (RLCCr)
 Devem ser feitos com animal sedado ou anestesiado
 Teste de gaveta cranial
 Deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur
 Teste de compressão tibial
 Pressão cranial da tíbia
Teste de Gaveta Cranial
Torres, B.B.J.; et al, 2012 
Teste de Compressão Tibial
Torres, B.B.J.; et al, 2012 
Ruptura do Ligamento Cruzado Cranial (RLCCr)
 Diagnóstico
 Radiografia simples
◼ Auxiliar na confirmação
◼ Projeção mediolateral em 90°
◼ Visualização do deslocamento cranial da tíbia 
◼ Tarso deve estar flexionado
◼ Podemos visualizar:
◼ Deslocamento cranial tibial
◼ Aumento da radiopacidade do espaço articular
Ruptura do Ligamento Cruzado Cranial (RLCCr)
Torres, B.B.J.; et al, 2012 
Ruptura do Ligamento Cruzado Cranial (RLCCr)
 Artroscopia
 Alto índice de sucesso no diagnóstico
 Possibilita a realização de procedimentos cirúrgicos corretivos
 TC
◼ Boas imagens
◼ Necessita contraste
 RM
◼ Altamente sensível para tecidos moles
◼ Detecta mínimas lesões
Ruptura do Ligamento Cruzado Cranial (RLCCr)
Torres, B.B.J.; et al, 2012 
Ruptura do Ligamento Cruzado Cranial (RLCCr)
 Tratamento
 Conservador x Cirúrgico
◼ Cirúrgico – Favoráveis em 90% dos casos
◼ Não impede desenvolvimento de DAD
 Cirúrgico
◼ Extracapsular
◼ Intracapsular
◼ Nivelamento do platô tibial
◼ Avanço da tuberosidade tibial
◼ Artroplastia total de joelho
 Terapia complementar
◼ Plasma rico em plaquetas
◼ Células tronco mesenquimais
Ruptura do Ligamento Cruzado Cranial (RLCCr)
 Desafio:
 Controlar a Doença Articular Degenerativa
◼ Estabilização + Células tronco??
◼ Originar condrócitos
◼ Modular a resposta inflamatória 
RADIOLOGIA DO TÓRAX
Silvio Coura Xavier
Traqueia
 Projeção lateral:
 Estende-se da laringe a carina
 Os anéis traqueais podem se calcificar
Traqueia
 Tamanho:
 Na entrada do tórax
◼ 20% da profundidade do tórax
◼ Relação; 0,20
◼ Bulldogue: até 0,14
Traqueia
 Projeção lateral
 Posição Variável
◼ Posição da cabeça
◼ Conformação tórax
◼ Alterações cardíacas
Traqueia 
 Ventro-dorsal
 Cervical – linha média
 Torácica – Desviada a direita
◼ Desvio é mais acentuado em raças 
braquiocefálicas
Traqueia
 Patologias:
 Colapso de traqueia
 Hipoplasia traqueal
 Estreitamento do lúmen traqueal
 Massas – Raro
 Miscelânea
◼ Corpo estranho
◼ Perfuração / ruptura
◼ Deslocamentos
Colapso de Traqueia
 Cães raças “Toy”
 Frequentemente obesos
 Tosse crônica – “ronco”
 Pode aumentar com o “stress”
Colapso de Traqueia
 Visualização direção dorso-ventral
 Grau I – 25% redução
 Grau II – 50%
 Grau III - 75%
 Grau IV – 100%
Colapso Traqueia
 Diagnóstico
 RX
 Expiração – cervical
 Inspiração – torácica
 Fluoroscopia
 Avaliação dinâmica
 Melhor técnica
Hipoplasia de Traqueia
 Congênita
 Bulldog Inglês e Bull Mastiff
◼ Ocasionalmente em outras raças
 Sinais clínicos
◼ Dispneia do exercício
◼ Intolerância ao exercício
◼ Infecções respiratórias recorrentes
Hipoplasia Traqueia
 Sinais radiográficos
 Melhor método – relação – Diâmetro x entrada do tórax
◼ Raças não braquiocefálicas ≥ 0.20
◼ Raças Braquicefálicas exceto Bulldogs ≥ 0.15
◼ Bulldog Inglês ≥ 0.10
Outras Alterações
 Corpo estranho
 Perfuração ou ruptura
 Pneumomediastino
 Enfisema de subcutâneo
 Deslocamento ou compressão
 Extraluminal
Espaço Pleural
 Anatomia espaço pleural
 Espaço entre 02 pleuras – visceral e parietal
 Contem discreta quantidade de fluido
 Não visível ao Raio X
Espaço Pleural
 Anormalidades
 Pneumotórax
 Efusão pleural
Pneumotórax
Pneumotórax
Pneumotórax
 Ar livre na cavidade torácica
 Causas
◼ Trauma
◼ Perfuração – pulmão e pleura visceral
◼ Perfuração – parede torácica e pleura parietal – ferida 
perfurante
◼ Pneumotórax espontâneo
◼ Perfurações
◼ Esôfago, traqueia, brônquio, massa cavitária
◼ Iatrogênico
◼ Toracotomia
◼ Toracocentese
◼ Cirurgia do pescoço
◼ Massagem cardíaca vigorosa
Pneumotórax
 Aproximadamente 80% - bilateral
 Fenestrações no mediastino
 Projeções DV x VD
 DV melhor para pequena quantidade
 Técnica – diminuir 10-15% Kvp
Pneumotórax
 VD ou DV
 Aumento da separação entre lobos pulmonares, parede torácica e 
diafragma
Pneumotórax
 Lateral
 Aumento da RO pulmonar
◼ Atelectasia
 Silhueta cardíaca elevada
Pneumotórax
 Deslocamento dorsal do coração
 Aumento da distância com o externo
 Retração dos lobos pulmonares
 Aumento da opacidade dos lobos pulmonares
 atelectasia
 Achatamento e deslocamento caudal do diafragma
Pneumotórax de Tensão
 Atelectasia severa
 Unilateral ou bilateral
 Desvio mediastinal
 se unilateral
Efusão Pleural
 Causas – tipo de conteúdo
 Transudato ou transudato modificado
◼ Insuficiência cardíaca – Especialmente em gatos
◼ Neoplasia
◼ Idiopática
◼ Pneumonia
◼ Ruptura diafragmática – torção hepática
◼ Hipoproteinemia
◼ Torção de lobo hepático
Efusão Pleural
 Causas
 Exsudato
◼ Piotórax
◼ Corpo estranho
◼ Pneumonia
◼ PIF
◼ Quilotórax
PIF
Piotórax
Linfoma mediastinico - FeLV
Efusão Pleural
 Pelo menos 50 ml gato/100 ml cão
 Pequenas quantidade de fluido –Lateral
◼ Fissuras interlobares
◼ Retração de borda pulmonar do esterno
◼ Perda de visibilização da borda ventral do coração
◼ Perda de visibilização de borda ventral do diafragma
Efusão Pleural
 Projeção VD
 Fissuras interlobares
 Retração pulmonar
 Perda de visibilização parcial da silhueta cardíaca e do diafragma
 Silhueta cardíaca mais visível na VD do que na DV
Efusão Pleural
 Moderada quantidade de fluido – Lateral
 Margens dos lobos pulmonares- arredondadas
 Não visibilização da silhueta cardíaca e do diafragma
 Fissuras pleurais proeminentes
Cuidado!!!!
 Se grande dificuldade respiratória:
Você pode matar o paciente no posicionamento!!
Efusão Pleural
 Fluido encapsulado
 Mais comum em gatos
 Difícil diferenciar de massas – pulmonar ou intratorácica
 Sequela de Quilotórax ou piotórax
Mediastino
 Anatomia
 2 pleuras mediastinais
 Separa o tórax em duas cavidades pleurais
 Acomoda
◼ Coração e grandes vasos
◼ Esôfago
◼ Linfonodos
◼ Gordura mediastinal – raças condrodistróficas 
(menor RO)
Mediastino
 Regiões
 Cranial
 Médio
 Caudal
 Dorsal/ventral
Mediastino Cranial
 Aparência radiográfica normal
 Projeção lateral – conteúdo
 Projeção VD
◼ Comprimento normal
◼ Cão ≤ 2x comprimento de vértebra torácica
◼ Gato ≤ 1x comprimento de vértebra torácica
Mediastino
 Alterações Radiográficas
 Aumentado espessura e +/- opacidade
◼ Massa
◼ Fluido
◼ Hemorragia e edema
◼ Pneumomediastino
Mediastino
 Pneunomediastino
 Causas
 Iatrogênico
 Extensão ao ar do pescoço
◼ Perfuração de tecidos moles
◼ Perfuração de traqueia
◼ Perfuração faringe
◼ Perfuração de esôfago
 Extensão pulmão/brônquios
 Ruptura de brônquios ou pulmão (compressão/trauma)
Mediastino
 Pneumomediastino
 Características radiográficas
◼ Maior observação das estruturas torácicas como Aorta, traqueia, esôfago, Veia 
cava cranial
Mediastino
 Massas mediastinais – origem – qualquer estruturado mediastino
 Mais frequentes massa mediastinais craniais
◼ Linfonodos
◼ Traqueobronquiais
◼ Linfonodo esternal
◼ Timo
◼ Abscesso e cistos
Massas Mediastinais Craniais
 Projeção lateral
 Aumento da opacidade cranial ao coração
 Elevação e compressão da traqueia
 Projeção VD
 Aumento do mediastino
 Desvio da traqueia
Falsa Massa Mediastinal
 Variação da posição da traqueia
 Usualmente posicionamento da cabeça
 Obesidade
 Sobreposição da musculatura dos membros torácicos
 Timo normal
Massa Mediastino Médio
 Linfonodos peri-hilar
 Coração/ pericárdio
 Massa base do coração
 Esôfago
Hérnia Diafragmática
 Traumática
 Congênita
 Peritôneo-pericardica
 Hiatal (pode ser adquirida também)
Ruptura Diafragmática
 Sinais radiográficos
 Órgãos abdominais – cavidade torácica
 Deslocamento cranial das estruturas abdominais
 Perda da visualização da superfície diafragmática
 Efusão pleural
Ruptura Diafragmática
 Outros métodos diagnósticos
 Ultrassonografia
 Exames contrastados
◼ TGI
◼ Peritoneografia positiva 2ml/ kg - iodado
Hérnia Peritôneo-Pericárdia
 Silhueta cardíaca globoide
 Deslocamento dos órgãos abdominais
 Podem estar visíveis ao redor do coração
CORAÇÃO E PULMÃO
Silvio Coura Xavier
Introdução
 Realizadas no pico da pausa inspiratória
 Acentuar o contraste das estruturas radiopacas
 Exceção: suspeita pneumotórax
 Pelo menos duas incidências
 Latero-lateral D/E ou E/D
◼ Silhueta mais ovalada em LLD
◼ Maior contato com esterno na LLD
◼ Silhueta maior no LLD (distância filme)
◼ Imagem mais fidedigna no LLD
◼ Ligamento frenicopericárdico inibe o movimento do ápice cardíaco para o lado pendente
Introdução
 Dorsoventral / Ventrodorsal
 Coração assume posição mais próxima do real na DV
 VD o coração se desloca para um dos lados
 VD ocorre ampliação (maior distância do coração do filme)
 DV diafragma é deslocado cranialmente, deslocando o coração 
cranialmente mais para o lado esquerdo (cães médios e grandes)
 Silhueta mais ovalada na DV, posição mais vertical
Posicionamento
Fonte: 
Posicionamento
Posicionamento
Parâmetros Cardíacos
 Projeção lateral
 Craniocaudal e dorsoventral do tórax
 Detalhamento lado esquerdo e direito do coração
◼ Ligeira rotação eixo ápice-base
 Cavidades cardíacas direitas
◼ Cranialmente
 Cavidades cardíacas esquerdas
◼ Caudalmente
 Formato normal
 Ovoide, ápice mais afilado que a base
Formato
 Formato normal
 Ovoide, ápice mais afilado que a base
 Raças Tórax em barril (Teckel, Lhasa e buldogue)
 Coração mais globoso
 Maior contato esternal da margem cranial do coração
Achados Radiográficos 
 Aumento de átrio esquerdo
 Mais frequente encontrado
 Normalmente dilatação – doença da valva mitral
 Latero-lateral
◼ Alteração dorsocaudal
◼ Concavidade da margem caudal do coração
◼ Elevação da bifurcação traqueal
◼ Dilatações acentuadas
◼ Elevação/compressão do brônquio principal esquerdo
◼ Tosse!
Achados Radiográficos
 Aumento de átrio esquerdo
 Ventro-dorsal / Dorso-ventral
◼ Região de radiopacidade aumentada sobreposta à silhueta cardíaca
◼ Aumento da aurícula esquerda – abaulamento focal ao longo da borda cardíaca 
esquerda.
Achados Radiográficos
 Ventrículo Esquerdo
 Hipertrofia ou dilatação
 Hipertrofia concêntrica
◼ Pode não haver nenhum sinal radiográfico
 Hipertrofia excêntrica
◼ Aumento visível do ventrículo esquerdo
◼ Desvio dorsal de toda traqueia (Latero-lateral)
◼ Ápice cardíaco mais rombo (DV ou VD)
◼ Borda cardíaca esquerda mais arredondada
 Dilatação
◼ Aparência de cardiomegalia generalizada
◼ Ecocardiograma – diferenciação!
Achados Radiográficos
 Átrio Direito
 Ocorrência incomum
 Aumento atrial isolado – visualizado em displasia de tricúspide
 Latero-Lateral
◼ Abaulamento craniodorsal
◼ Dilatação do arco aórtico e do tronco da artéria pulmonar – podem causar mesma 
aparência ao RX
 VD ou DV
◼ Borda direita do coração mais saliente (9 a 11 horas)
Achados Radiográficos
 Ventrículo Direito
 Hipertrofia ou dilatação
 Hipertrofia
◼ Dirofilariose e estenose pulmonar
◼ Alteração no lúmen, pode não resultar em alterações ao RX
◼ Maior chance de diagnóstico que a hipertrofia esquerda – coração maior contato 
com esterno (LL)
Achados Radiográficos
 Ventrículo Direito
 LL
◼ Contato cardíaco com esterno
◼ 2,5 a 3 espaços intercostais
◼ Tórax profundo: 1,5 a 2 espaços
◼ Tórax em barril: 3 a 3,5 espaços
 VD ou DV
◼ Ventrículo direito mais arredondado
◼ Projeta-se no hemitórax direito
◼ Aspecto de D invertido
Método VHS
 Vertebral Heart Size
 Buchanan e Bücheler (1995)
 método compara as dimensões cardíacas com o comprimento das vértebras 
torácicas (VHS).
 número que representa o tamanho do coração em relação ao tamanho do 
animal.
 Como 98% das radiografias laterais apresentaram VHS menor ou igual a 
10,5 vértebras, este valor foi sugerido como limite superior para um 
tamanho normal de silhueta cardíaca na maioria das raças.
 Variações conforme conformação do tórax podem ocorrer!
Método VHS
 Raças tórax curto (Schnauzer)
 VHS = 11v
 Raças do tórax (Teckel)
 VHS = 9,5v
 Felinos
 VHS = 7,5v +/- 0,3v
Doenças Cardiovasculares Adquiridas
 Insuficiência de Mitral
 Causa mais comum de IC adquirida
 Cães de pequeno porte
 Sinais Radiográficos:
◼ Aumento atrial esquerdo (sobrecarga de volume)
◼ Aumento ventricular esquerdo (dilatação – sobrecarga de volume)
◼ Distensão de veias pulmonares
◼ Edema Pulmonar (ICCE)
Padrão alveolar 
(edema)
Doenças Cardiovasculares Adquiridas
 Dirofilariose
 Apesar dos medicamentos preventivos, ainda é problema!
 Alterações Radiográficas:
◼ Dependem: duração da infecção, número de parasitas, localização (lado direito 
e/ou artérias pulmonares), grau de compensação cardíaca, morte de vermes 
adultos
◼ Alterações variam de ausência de achados ate um grave acometimento do sistema 
cardiovascular
Doenças Cardiovasculares Adquiridas
 Dirofilariose:
 Hipertrofia ventricular direita (hipertensão pulmonar)
 Dilatação do tronco da artéria pulmonar (fluxo turbulento e presença de 
dirofilárias)
 Aumento e/ou tortuosidade da artéria do parênquima pulmonar 
(hipertensão pulmonar)
 Padrão alveolar focal ou multifocal periférico (tromboembolismo pulmonar 
parasitário)
 Hepatomegalia, ascite, efusão pleural (ICCD)
Doenças Cardiovasculares Adquiridas
 Cardiomiopatia Dilatada
 Franqueza e disfunção da contratilidade
 Raças grandes - cães
 Sinais Radiográficos
◼ Podem ser normais (fase silenciosa)
◼ Cardiomegalia generalizada
◼ Dilatação atrial esquerda e da veia pulmonar (regurgitação mitral)
◼ Efusão pleural, hepatomegalia, ascite (ICCD)
◼ Padrão pulmonar misto (intersticial e bronquial) causado por edema pulmonar 
atípico
Padrão Intersticial não-estruturado
Padrão Intersticial não-estruturado
Doenças Cardiovasculares Adquiridas
 Cardiomiopatia Hipertrófica
 Mais comum em felinos
 Ventrículo esquerdo hipertrofiado
 Sinais radiográficos:
◼ Dilatação atrial esquerda (moderada a acentuada)
◼ Projeção DV ou VD – “valentine shape”
◼ Ventrículo esquerdo não aparece aumentado (hipertrofia concêntrica)
◼ Edema pulmonar – progressão da doença 
◼ Efusão pleural – fases tardias
Valentine Shape
Defeito côncavo focal pelo 
aum. AE
Pulmão
 Cães e Gatos = mesma lobulação
 Direito
◼ Cranial
◼ Médio
◼ Caudal
◼ Acessório
 Esquerdo
◼ Cranial
◼ Caudal
Pulmão Normal
Pulmão
 Padrão da Radiografia Pulmonar
 Padrão alveolar
 Padrão brônquico
 Padrão intersticial
◼ Padrão intersticial estruturado
◼ Padrão intersticial não estruturado
Padrão Alveolar
 Ocorre quando o ar no alvéolo for substituído por 
material de maior densidade física
 Maior radiopacidade pulmonar
 Substituição do ar por materiallíquido
 Exsudatos
 Hemorragias
 Fluido de edema
 Caracterizado por:
 Broncograma aéreo
 Sinal lobar
 Área de opacidade sem margens definidas
Broncograma aéreo
Sinal Lobar
Padrão Brônquico
 Aumento da espessura da parede bronquica
 Infiltração de fluidos ou células
 Maior identificação radiográfica da árvore brônquica
 Sombras em anéis (transversal)
 Maior número de linhas paralelas – “linhas de trem” (longitudinal)
 Paredes espessadas – infiltrado de fluido ou células
Padrão Brônquico
 Gatos asmáticos
 Colapso lobar após obstrução bronquial crônica
 Lobo médio direito é o mais afetado
Padrão Intersticial
 Estruturado e não estruturado
 Estruturado
 Lesões nodulares ou formações no pulmão
 Tende-se a interpretar como maligno, mas pode ser inflamatório
 Diagnóstico não pode ser baseado em RX
 Limiar radiográfico para detecção de nódulos – diâmetro de 7 a 9 mm.
 Nódulos x vasos pulmonares
 Nódulos mineralizados são visualizados com diâmetros pequenos
 LLE, LLD, VD e DV
VP
VP
Padrão Intersticial
 Não Estruturado
 Resultante de elevada atenuação de RX por:
◼ Excesso de fluido
◼ Crescimento celular
◼ Infiltração em uma estrutura intersticial
 Fluido ou tecido anormal não é organizado como em uma lesão solitária
 Envolve o interstício de maneira mais uniforme
◼ Transudação de fluidos capilares 
◼ Resposta inflamatória de baixo grau
◼ Crescimento celular neoplásico difuso
Padrão Intersticial 
 Não Estruturado
 É o padrão mais diagnosticado de modo incorreto
◼ Base do erro: situações onde a opacidade está supostamente aumentada e é 
interpretada como anormal
◼ Subexposição radiográfica
◼ Revelação insuficiente
◼ Conformação corporal
◼ Atelectasia resultante de ventilação anormal (sedação ou gravidade)
Padrão Intersticial
 Não Estruturado
 Pode ter curta duração devido a dinâmica do processo patológico
◼ ICCE – Edema intersticial (padrão não estruturado) – Edema alveolar (padrão 
alveolar)
 Diagnóstico desafiador
◼ Ampla margem de normalidade
◼ Casos leves podem não ser diagnosticados
◼ Fundamental além de fazer LL confirmar com VD ou DV (projeções laterais tem 
maior atelectasia)
Metástase de 
hemangiossarcoma
Blastomicose
Edema Pulmonar Cardiogênico
 Alta prevalência
 Características radiográficas:
 Distribuição desigual
 Menos intenso que processo pneumônico
 Além do padrão alveolar, pode apresentar padrão brônquico
◼ Gatos com cardiomiopatia hipertrófica
◼ Cães de grande porte com cardiomiopatia dilatada
 Momento de radiografar!!!
• Felino
• Cardiomiopatia 
Hipertrófica
• Edema pulmonar 
cardiogênico
• Padrão brônquico + 
intersticial
Alguns Exames....
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CAVIDADE ABDOMINAL
Silvio Coura Xavier
Princípios Gerais
 Posicionamento
 LLE, LLD e VD
 Técnica
 Baixo kVp – alto mAs
 Contraste de curta escala 
 Poucos tons de cinza
Abdome VD
Abdome LL
Espaço Peritoneal
 Perda de contraste por opacidade líquida aumentada
 Efusão peritoneal
 Peritonite
 Neoplasia peritoneal
 Material externo sobreposto
◼ Pelos molhados, gel de ultrassom
Ascite
Fígado e Baço
 RX e Ultra-som
 Hepatomegalia
 Congestão hepática
 Hepatopatia esteroidal
 Lipidose hepática
 Doenças inflamatórias ou infiltrativas
 Neoplasias ou metástases
Hepatomegalia
Fígado
 Radio-opacidade
 Opacidades Minerais
◼ Colelitíase
◼ Mineralização do parênquima
◼ Mineralização da árvore biliar
 Áreas radiolucentes
◼ Gás na vesícula biliar
◼ Colecistite enfisematosa
◼ Abcessos Hepáticos
◼ Bactérias formadoras de gás
Fígado
 Procedimentos Especiais
 Portografia Mesentérica Intraoperatória
◼ Diagnóstico de Shunt Porto-Sistêmico
◼ Técnica substituída pela TC contrastada
 Ultra-som
 Avaliação detalhada da arquitetura hepática
 Avaliação da vasculatura hepática
 Avaliação do sistema biliar
Fígado – Ultra-som
 Indicações:
 Alterações bioquimicas associadas a doenças hepáticas
 Ascite
 Icterícia
 Aspecto normal:
 4 lobos: esquerdo, direito, caudado e quadrado
 Vasos: veia porta, veia cava caudal e veias hepáticas
 Parênquima: ecogenicidade normal pode variar.
 Compara-se: fígado x baço e fígado x rim direito
Fígado
 Fígado x Baço
 Fígado com ecogenicidade reduzida em relação ao baço
 Textura granular ligeiramente mais grosseira e difusa.
 Fígado x Rim Direito
 Fígado mais ecogênico que o rim direito, em alguns animais pode apresentar-se 
isoecóico ou mesmo hipoecóico.
 Comparação com o baço mais confiável!
Fígado
 Vasos
 Veia porta – paredes ecogênicas
 Vesícula Biliar
 Anecóica
 Formato oval
 Colo afunilado
Fígado
 Doenças do parênquima
 Difusas
◼ Esteatose
◼ Hepatopatia por esteroide
◼ Hepatopatia diabética
◼ Hiperadrenocorticismo
◼ Hepatite
◼ Lipidose Hepática Felina
◼ Cirrose
Fígado
 Doenças do parênquima
 Focal / Multifocal
◼ Neoplasia Hepática
◼ Nódulos hiperplásicos benignos
◼ Cistos hepáticos
◼ Abcesso hepático
Vesícula Biliar
 Doença obstrutiva
 Hipertrofia mucoide
 Colangite e colelitíase
 Sedimento
 Mucocele
 Neoplasias
Baço
 Radiologia
 Órgão dinâmico – tamanho e localização variam muito em cães
 Divisão
◼ Cabeça do baço – proximal
◼ Corpo
◼ Cauda do baço - distal
 Tamanho
◼ Avaliação subjetiva
◼ Generalizada: margens espessas, arredondadas e abauladas
Baço
 Esplenomegalia difusa
 Inflamação
◼ Toxoplasmose, Fungos, Mycoplasma haemofelis, erliquiose
 Hiperplasia
◼ Distúrbios hemolíticos, lúpus, bacteremia crônica)
 Congestão
◼ Hipertenção porta, ICCD, torção esplênica, sedação, barbitúricos
 Doença infiltrativa
◼ Neoplasia, metástase, hematopoiese extramedular
Esplenomegalia
Esplenomegalia
Contornos irregulares
Baço – Ultra-som
 Indicações:
 Esplenomegalia
 Anemias sem origem definida
 Distensão abdominal
 Ascite
 Aspecto Normal:
 Em forma de fita
 Lado esquerdo, junto ao rim esquerdo
 Comparar: Baço x Fígado e Baço x Rim Esquerdo
 Textura granular delicada
 Cápsula esplênica – margem hiperecóica
Baço
 Alterações difusas
 Podem ser difíceis de serem identificadas
 Congestão esplênica (ICCD)
 Alterações focais / multifocais
 Neoplasias (hemangioma / hemangiossarcoma)
 Abcesso esplênico
 Hematoma esplênico
Pâncreas
 Pancreatite
 Causa peritonite localizada
 Ultra-som é exame de escolha para avaliação
 Pâncreas normal é difícil de visualizar
◼ Pequeno tamanho
◼ Ecogenicidade semelhante a gordura mesentérica
Pâncreas
 Órgão de difícil visualização (Preparo)
 Ecogenicidade similar ao mesentério
 Não tem marginação capsular
 Alterações
 Pancreatite
 Abcesso Pancreático
 Neoplasias
Glândulas Adrenais
 Radiologia
 Não são visualizadas se normais
 Ultra-som
 Exame de escolha para visualização
Adrenal
Adrenal
CAVIDADE ABDOMINAL 2ª PARTE
Silvio Coura Xavier
Rins e Ureteres
 Radiografia
 Alterações tamanho e forma
 Nefrólitos
 Cálculos ureterais radiopacos
 Urografia Excretora
 Diminuiu com a ultrassonografia
 Indicações:
◼ Hematúrias
◼ Suspeita de uretéres ectópicos
Rins - Ultra-som
 Aspecto normal
 Gatos são mais arredondados que em cães
 Três áreas distintas
◼ Cortical
◼ Ecogenicidade maio que a medular
◼ Menos ecogênico que o baço
◼ Medular
◼ Divertículos
◼ Crista renal
◼ Seio renal
◼ Gordura perirenal
 Ureteres normais não são identificados
CORTICAL
MEDULAR
SEIO RENAL
Rins
 Tamanho
 Felinos – 3,8 a 4,4 cm
 Cão
Peso Corporal (kg) Comprimento (cm)
0 - 4 3,2 – 3,3
5 - 9 3,2 – 5,2
10 - 19 4,8 – 6,7
20 -29 5,2 – 7,8
30 - 39 6,1 – 9,3
40 - 49 6,3 – 9,1
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